Teoria
Descompressiva
Análise ao modelo de cálculo ZH-L8 - ADT
Índice
1. Gradiante 2
2. Modelo de cálculo 3
5. Tabela de tecidos 7
6. Exemplo de cálculo 8
9. Tecidos directores 14
Pág. 1
MERGULHO
Teoria Descompressiva
Se todos os livros e artigos escritos para o comum dos mortais sobre teoria da relatividade
fossem dispostos lado a lado, formariam uma cadeia que provavelmente teria comprimento
suficiente para atingir a Lua. "Toda a gente sabe" que a teoria da relatividade de Einstein é a maior
criação da Ciência deste século, e toda a gente se engana. Mas se todos os livros e artigos escritos
para o comum dos mortais sobre teoria descompressiva fossem dispostos lado a lado, mal dariam
para cobrir o tampo de uma secretária. Este texto, foi escrito para alterar essa actitude.
Diversas foram as discussões para definir os modelos de cálculo para tabelas "boas" e "más".
Mais tabelas apareciam no mercado, mais obscuro se tornava o assunto.
Novos conceitos foram aplicados ao modelo inicial, que introduziam de forma clara a
segurança necessária para a prática do mergulho. O conceito de gradiante, tensão, meios tempos,
dissolução, saturação, entre um leque diverso de factores, aparecem associados a qualquer recente
modelo de cálculo.
Nas próximas linhas apresenta-se uma breve descrição, referente a estes conceitos para que
possamos entender sem misticismos, este assunto.
1. Gradiante
Esta equalização de pressões, segue uma progressão exponencial tanto na absorção como
na eliminação. Se a diferença de pressões e a duração da exposição são conhecidas, a equalização
das pressões pode ser calculada com base nos meios tempos de saturação (período).
Pág. 2
MERGULHO
Teoria Descompressiva
2. Modelo de cálculo
O modelo de cálculo que se explana, acenta num modelo matemático estático, sem
incluir factores de cálculo de consumos ou variações de temperatura.
Tensão: entende-se pela pressão que um gás dissolvido exerce num determinado líquido.
A tensão do azoto, num determinado tecido (PN2) aumenta, perante um determinado período
de duração de exposição, dada pela seguinte expressão:
P = Pressão
–k*tE
Os parâmetros que influenciam o índice de saturação (1-e ), na expressão em cima
descrita são:
α
α
Pág. 3
MERGULHO
Teoria Descompressiva
- tipo de tecido
O ar alvéolar contém humidade sob a forma de vapor de água, incompressível. Para uma
temperatura corporal de 37°C, este vapor exerce uma pressão de 0,063 bar. É necessário ter em
linha de conta com esta pressão no modelo de cálculo da pressão de azoto alvéolar (PIN2).
Assim, ao nível médio das águas do mar (Pambiente = 1.013 bar), a pressão de azoto alvéolar
(PIN2) é igual a 0.75 bar.
Pág. 4
MERGULHO
Teoria Descompressiva
A tensão de azoto inicial PN2 (t0), que entra no modelo de cálculo, correspondente á saturação
da PIN2, que é de 0.75 bar, ao nível médio das águas do mar. Ela baixa á medida que aumenta a
altitude, em consequência da diminuição da pressão atmosférica. Nesta sequência, o organismo
necessita de um tempo de adaptação, aos mergulhos em altitude.
Definimos período (T), o tempo necessário que um tecido leve a saturar-se até á metade
da sua capacidade.
100
90
80
70
Percentagem
60
50
40
30
20
10
0
0 1 2 3 4 5 6
Período
Figura 1
Pág. 5
MERGULHO
Teoria Descompressiva
100
90
80
70
Percentagem
60
50
40
30
20
10
0
0 1 2 3 4 5 6
Período
Figura 2
Se ao nível dos pulmões o equilíbrio das pressões entre o ar inspirado e o sangue é rápido,
este equilíbrio é mais lento entre o sangue e os diferentes tecidos. A rapidez do equilíbrio de um
tecido, é principalmente definido pela vascularidade e é expressa pelo seu período. Mais o tecido é
irrigado, e mais rapidamente o equilíbrio é restabelecido e o seu período mais pequeno.
A vascularidade nos tecidos do nosso corpo, não é uma constante, ela é alterada por
factores como: actividade corporal e factores externos. Em consequência, poder-se-á usar ou
associar, vários períodos, a um mesmo tecido. Este ponto é particularmente importante para os
músculos, pele e tecidos subcutâneos, assim como para as articulações e ossos.
Com efeito, em caso de actividade física, os tecidos são mais irrigados e como consequência
permitem um equilíbrio mais rápido.
As várias tabelas existentes, têm na sua análise, um conjunto definido de tecidos. A título de
exemplo, as tabelas Buhlmann são caracterizadas por possuírem 16 tecidos diferentes.
Pág. 6
MERGULHO
Teoria Descompressiva
Período Tecidos
- sangue
Rápido - cérebro
- espinal medula
Período Tecidos
- cartilagens
lento
- articulações
5. Tabela de tecidos
A seguinte tabela descrita, mostra a correspondência entre certos tecidos de nosso corpo e
os 16 tecidos utilizados como base de cálculo. Indica-se, também seus respectivos períodos relativos
ao azoto e ao hélio.
Número do tecido Período para Azoto (N2) Período para Hélio (H2) Tecido do corpo
1 4.0 minutos 1.51 minutos Sangue
2 8.0 minutos 3.02 minutos Cérebro
3 12.5 minutos 4.72 minutos Medula
4 18.5 minutos 6.99 minutos
5 27.0 minutos 10.21 minutos
6 38.3 minutos 14.48 minutos Pele
7 54.3 minutos 20.53 minutos Músculos
8 77.0 minutos 29.11 minutos
9 109.0 minutos 4 1.20 minutos
10 146.0 minutos 55.19 minutos Orelha
11 187.0 minutos 70.69 minutos
12 23 9.0 minutos 90.34 minutos
13 305.0 minutos ] 15.29 minutos Articulações
14 390.0 minutos 147.42 minutos Ossos
15 498.0 minutos 188.24 minutos Cartilagens
16 635.0 minutos 240.03 minutos
Pág. 7
MERGULHO
Teoria Descompressiva
6. Exemplo de cálculo
Qual é a tensão dissolvida de azoto atingida num tecido com um período (T) = 18.5 minuto,
onde a profundidade é de 35 metro exposto durante 25 minuto? (O mergulhador é totalmente
adaptado á pressão de superfície de l bar e a descida é calculada como tempo de mergulho, como se
fosse instantânea).
Conclusão: Significa que, após passar 25 minutos, o tecido possui 60,8% do gradiante
Pág. 8
MERGULHO
Teoria Descompressiva
PN2(tE) = !
+"
Pode-se transformar esta fórmula, de forma a traduzir o cálculo da tensão de azoto tolerada:
Pág. 9
MERGULHO
Teoria Descompressiva
Meio-tempo = 27 minutos
4
3.5
Pambiente tolerada 3
2.5
2
1.5
1
0.5
0
0 1 2 3 4 5 6
PN2t
Pág. 10
MERGULHO
Teoria Descompressiva
Um tecido com período (T) de 27 minutos tem uma tensão de azoto de 3.32 bar. Qual a
profundidade (pressão ambiente tolerada) que o mergulhador pode subir sem danificar os
tecidos?
PN2(tE) = +"
!
3.32 = #$%&'(
+ $) ⇔ Pambiente tolerada = 2,15 bar
Esta pressão representa, por arredondamento (2.2 bar), a uma profundidade de 12 metros.
Um tecido com período (T) de 12,5 minutos vem de terminar um patamar aos 6 metros.
Pretende-se saber, quanto tempo tem de permanecer aos 3 metros, antes de regressar à
superfície (pressão atmosférica é de 1 bar)?
Antes de resolver este problema, teremos que recorrer à equação já conhecida da tensão
de azoto dissolvida no fim da exposição:
*'
+,*'
#
(1-e –k*tE) =
-
*',*'
#
Pág. 11
MERGULHO
Teoria Descompressiva
PN2(tE) = 2,226
PN2(t0) = 2,662
*'
+,*'
#
(1-e –k*tE) =
-
*',*'
#
'''(,'(('
(1-e –k*tE) =
Isto é, após passar um determinado tempo (valor a calcular) a 3 metros, o tecido em causa
tem um gradiante de 25,8%. Como cálculo do tempo de permanência aos 3 metros passamos a
executar:
,#'1%2#(
0,258n = 1-e –0,69315/12,5*tE ⇔ 0,258 – 1 = -e –0,69315/12,5*tE ⇔ tE = ,##3323' ⇔
tE = 5,38 minutos
Pág. 12
MERGULHO
Teoria Descompressiva
Como se compota um tecido durante a subida, onde o seu período (T) é de 27 minutos,
estando a 45 metros de profundidade e possuindo uma tensão de azoto (PN2) de 2,72 bar?
23456789:'3456789
i) Profundidade média = '
= 35 metros = 4,5 bar
PN2(tE) = 2,72 + ((4,5 – 0,063) * 0,79 – 2,72) * 0,05 ⇔ PN2(tE) = 2,759 bar
Pág. 13
MERGULHO
Teoria Descompressiva
Em conclusão, durante a subida dos 45 metros para os 25 metros, ainda consegue dissolver
0,039 bar de azoto (2,72 para 2,759 bar).
9. Tecidos directores
O ideal, seria uma descompressão contínua, sem patamares de descompressão, mas para
tal, seria necessário um computador muito preciso para garantir um método eficiente e seguro.
Pág. 14
MERGULHO
Teoria Descompressiva
O seguinte exemplo, retracta um mergulho simples com descompressão. Pretende-se elaborar uma tabela de descompressão para um mergulho de 45
metro com uma duração de 30 minutos.
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S
12 m 9m 6m 3m
1 4.0 7.5 0.994 4.274 44.7 9 0 4.27 9 0.56 3.71 - 3.11 - 2.857 -
2 8.0 3.75 0.926 4.033 41.7 10.7 0.004 4.03 10.7 0.26 3.77 - 3.40 - 2.951 -
3 12.5 2.4 0.811 3.625 36.5 10.8 0.015 3.64 10.9 0.12 3.51 2 min 3.3 4 min 2.802 4 min
4 18.5 1.62 0.675 3.143 30.4 8.7 0.031 3.17 8.9 0.05 3.12 - 3.02 4 min 2.802 7 min 2.348 6 min
5 27.0 1.11 0.537 2.654 24.2 6.4 0.043 2.69 6.7 0.01 2.68 - 2.631 1 min 2.515 9 min 2.247 13 min
6 38.3 0.78 0.418 2.232 18.9 4.3 0.047 2.27 4.7 0 2.27 - 2.25 2.199 7 min 2.051 19 min
7 54.3 0.55 0.317 1.874 14.4 2.2 0.046 1.92 2.6 1.90 - 1.9 1.891 - 1.818 21 min
8 77.0 0.39 0.237 1.590 10.8 0.4 0.041 1.63 0.7 1.63 - 1.6 1.626 - 1.593 9 min
9 109.0 0.28 0.176 1.374 8
10 146.0 0.21 0.136 1.232 6.2
11 187.0 0.16 0.105 1.122 4.8
12 239.0 0.13 0.086 1.055 4
13 305.0 0.10 0.067 0.988 3.1
14 390.0 0.08 0.054 0.941 2.5
15 498.0 0.06 0.041 0.895 2
16 635.0 0.05 0.034 0.871 1.7
Legenda:
K tE
A- Tecidos B- Período C- t/T D- 1-e- * E- PN2 no início da subida F- Profundidade no início da dessaturação G- Profundidade da tensão crítica de
azoto H- Dissolução durante a subida I- PN2 no início da dessaturação J- Profundidade da tensão crítica de azoto K- Dessaturação até ao 1° patamar
L- Tensão de azoto no início do 1° patamar M- Patamar de dessaturação (12 metros) N- Tensão de azoto no final do 1° patamar O- Patamar de dessaturação (9 metros)
P- Tensão de azoto no final do 2° patamar Q- Patamar de dessaturação (6 metros) R- Tensão de azoto no final do 3° patamar S - Patamar de dessaturação
Pág. 15
MERGULHO
Teoria Descompressiva
As estatísticas, porém, não mostram tal facto. A prova, é que as diferenças de mergulhos
por tabelas e por computadores não diferem na prática. Uma parte significativa das estatísticas,
prova que, os incidentes de descompressão são ocorrência de mergulhos onde as paragens de
descompressão foram respeitadas.
Algumas hipóteses estão na base deste facto que provêm de factores de diversas ordens,
como por exemplo, a permeabilidade da parede cardíaca (Foramen Ovale Perméable), mergulhos
sucessivos em excesso, mergulhos "ió-ió", subidas rápidas, esforços, etc.
"Foramen Ovale" Permeável - O feto tem uma ligação entre a aurícula esquerda e a direita
do coração. Esta abertura (Foramen Ovale), fecha-se, em princípio, após a nascença.
Normalmente, um conjunto de efeitos evita a passagem de sangue venoso para a circulação arterial.
A respiração forçada, uma forte compensação (valsalva), fazem aumentar a pressão na aurícula
esquerda. Assim o sangue venoso pode "passar" para a circulação arterial sem passar pelos pulmões.
Este facto faz com que a entrada de micro-bolhas sejam canalizadas no sangue arterial e levadas
para os tecidos, criando uma sobrecarga adicional de micro-bolhas. As pesquisas mostram que 30%
da população vivem, com o Foramen Ovale mais ou menos permeável.
Para evitar este incidente, é necessário possuir um perfil de descompressão capaz de evitar a
formação de micro-bolhas. Porém com o recurso ao Doppler, mostra-se que este objectivo não é
satisfatório mesmo recorrendo a subidas lentas. Para garantir segurança, seriam necessários tempos
de descompressão irrealistas e velocidades de subida extremamente lentas.
Pág. 16
MERGULHO
Teoria Descompressiva
13.2. ZH-L8ADT
Pág. 17
MERGULHO
Teoria Descompressiva
O esquema à frente descrito, mostra os tecidos em análise, fluxos sanguíneos e litros por
minuto por kg de peso ponderal.
Valores (l/min/kg)
Repouso Trabalho
0,05 S.N.C
0,04 0,40
Músculos
Área Superior
0,04 0,10
Pele e Gordura
0,03 0,06
Óssos e Articulações
Pág. 18
MERGULHO
Teoria Descompressiva
ABC=DEFBGC=BFEH">I=EFBJK"HHKBLDM>=?B
;<=>?@
B?"CBC=DEH">I=N>EBKBLDM>=?B
As tabelas são desenhadas, admitindo um trabalho que dispensa uma energia média de 50
watt. Mas é pouco provável que o esforço durante um mergulho seja constante. À medida que o
trabalho se desenrola, a saturação é mais difundida. Em situações de trabalho, são necessários
tempos de descompressão maiores, afim de poderem os tecidos dessaturar da sobrecarga adicional.
A temperatura superficial não pode ser medida com precisão. Assim é tomado como valor
estatístico uma amostra populacional, a diversas profundidades. Assim estabeleceu-se um
modelo de cálculo para o arrefecimento do corpo durante o mergulho. Este modelo é de todas as
formas aproximado, e naturalmente, não exacto.
A análise desta aproximação é baseada para fatos húmidos, mas como é sabido, também
existe arrefecimento nos portadores de fatos secos.
Em conclusão, tanto o esforço como o arrefecimento, são factores que influenciam os tecidos
afectos, e podem, no modelo de cálculo ter períodos variáveis, consoante variações (ver ponto 15.2
e 15.3).
Pág. 19
MERGULHO
Teoria Descompressiva
13.6. Micro-bolhas
Surgem durante e após cada mergulho. Estas micro-bolhas podem ser medidas pelo
método Doppler. Regra geral, são eliminadas nos pulmões.
Surgem perante uma subida rápida (embolia gasosa arterial). Estas micro-bolhas podem
ser perigosas, caso sejam canalizadas para o sistema nervoso central. Uma vez chegadas aos
tecidos, provocam sintomas de doença descompressiva.
Os algoritmos para o cálculo da formação das micro-bolhas são tão complexos que mesmo
os computadores mais modernos ainda não contemplam tais cálculos de forma completamente
aceitável. A forma de contemplar tais aparecimentos, foi, estabelecer padrões de extrapolação (este
algoritmo depende principalmente da pressão parcial do azoto, da pressão ambiente e pressão
sanguínea).
Pág. 20
MERGULHO
Teoria Descompressiva
Em tais casos a coloração é azulada, com prurido e confluentes com grande rapidez, e que,
em alguns minutos podem abranger uma grande área superficial (com incidência no tórax). É
preciso definir e identificar as lesões puntiformes, pois estas indicam a existência de transtornos
de coagulação.
A presença de micro-bolhas de azoto, retidas nos músculos, podem provocar uma dor
variável e não localizada. Os bends têm uma intensidade moderada, e não é provável a ocorrência
de dores fortes. Este tipo de sintomas tende a desaparecer nos primeiros minutos de recompressão
hiperbárica.
À rede alvéolar, como se sabe, é um filtro eficaz na eliminação de micro-bolhas, mas a sua
capacidade é limitada. Uma agressão disbárica pode uma massiva afluência de micro-bolhas
provocando o colapso momentâneo do filtro pulmonar. Se esta situação é fugaz, o problema é
restabelecido rapidamente. Se, pelo contrário, a situação se mantém, o colapso alvéolar traduz-se
numa sensação de opressão precordial, com dispneia ou insuficiência respiratória transitória. Este
fenómeno tem o nome de chookes.
Pág. 21
MERGULHO
Teoria Descompressiva
14.4. Diagnóstico
Existem uns geradores ultra-sónicos que aplicados sobre as zonas dos grandes vasos,
permitem detectar por efeito de Doppler a presença de micro-bolhas na corrente sanguínea. O
momento máximo de detecção normalmente está entre os 30 e 150 minuto contados após o final do
mergulho.
Actualmente, existem alguns sistemas em fase experimental que pretendem aplicar técnicas
de ultrasonoscopia para detectar a presença de micro-bolhas in loco. Mas infelizmente é muito
difícil que este sofisticado procedimento possa estar á disposição dos centros de medicina
associados ao mergulho.
Pág. 22
MERGULHO
Teoria Descompressiva
Regras: a diferença entre o tempo indicado pela tabela e o tempo real da subida, deve ser
adicionado ao tempo de fundo.
Importante
Para evitar tempos adicionais de fundo penalizantes, deve-se aumentar a velocidade de subida para
valores altos (para profundidades superiores a 40 metro).
Efeito: pressão crítica tolerada dos tecidos pode ter sido excedida causando formação de
micro-bolhas.
Consequência: podem ocorrer sintomas do tipo II. Quanto mais profundo for o patamar
omitido, maior é a afectação nos sintomas.
Pág. 23
MERGULHO
Teoria Descompressiva
Efeito: pressão crítica tolerada dos tecidos pode ter sido excedida causando formação de
micro-bolhas. Possibilidade de sobrepressão.
Regras: executar uma pausa, de Vz dia após 3 dias de mergulho, ou 1 dia por cada semana de
mergulho.
Pág. 24
MERGULHO
Teoria Descompressiva
Regras: a actividade do mergulho não deve ser praticada senão perante boas condições
físicas e mentais.
Pág. 25
MERGULHO
Teoria Descompressiva
P
QR/S/QTUVUWPO
,
Pressão ambiente de superfície = Pp0 * O XYZ/[\]
Ppo = pressão ambiente ao nível médio das águas do mar (1.013 bar)
dH2O = densidade da água (água doce = 1000 kg/m3 água salgada = 1020 kg/m3)
g = gravidade (9.81 m/seg2) cf2 = coeficiente de conversão: N/m2 —> bar (cf2 = 1/100.000)
Pág. 26