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Atlântida

Em “Os Exilados da Capela”, Edgar Armond desenvolveu uma ideia já presente em A Gênese: a
Raça Adâmica.

Legiões de espíritos oriundos de mundos avançados teriam perdido o direito de lá


reencarnarem por serem retardatários em seu progresso moral.

Como forma de “regeneração”, foram degredados em mundos que ensaiavam os primeiros


passos da vida inteligente, onde teriam uma encarnação bem mais áspera e também a
oportunidade de acelerar o progresso de seus habitantes.

Um desses foi a Terra.

Armond advogava (baseado em “relatos mediúnicos”) que tal migração ocorrera a partir de
um planeta do sistema solar da estrela Capela, situada na constelação de Cocheiro, “uma
estrela inúmeras vezes maior que o nosso Sol e, se este fosse colocado em seu lugar,mal seria
percebido por nós, à vista desarmada” (cap. I).

Bem tirando o fato de uma estrela grande demais consumir seu combustível de forma
extremamente rápida, tornando o aparecimento da vida complexa em seu sistema um tanto
improvável (quanto mais a inteligente), continuemos.

A migração dos capelinos teria se iniciado já nas últimas eras glaciais, num período por ele
denominado “1º ciclo”. Abaixo, um mapa de como seria o mundo àquela época:

Parte dos capelinos teria se tornado os constituintes da terceira e quarta raça de “atlantes”.

Seres mais avançados em relação aos demais habitantes do planeta e dotados de poderes
psíquicos.
Fizeram mal-uso destes dons para fins de conquista e dominação.

Sua corrupção e abuso de poder provocaram cataclismos que arrasaram o continente e


levaram à dispersão dos sobreviventes de três sub-raças atlantes: toltecas, acádios e semitas.

Afinal, há alguma coisa de verdade no mito de Atlântida?

Antes da teoria da deriva continental, estipulada em sua forma moderna por Alfred Wegener
em 1912, os paleontólogos tinham tremendo abacaxi para descascar: fósseis da mesma
espécie eram encontrados em sítios de continentes distintos, separados por vastos oceanos.

Como eles cruzaram tais distâncias?

A primeira resposta dada foi a hipótese das “pontes continentais”: grandes massas de
terra,agora submersas, que ligariam os continentes, permitindo um fluxo de populações.

Um dos primeiros “grandes continentes perdidos” propostos foi Lemúria,sugerido em 1864


pelo zoólogo Philip Sclater num artigo ao Quarterly Journal of Science,[vol. I. p. 215].

Seu objetivo era explicar disparidade entre a ampla distribuição dos fósseis de antigas
populações de lêmures (daí Lemúria) – encontrados pela orla do oceano Índico – e os
exemplares atuais desses primatas,que estão restritos à ilha africana de Madagascar.

A hipótese das pontes continentais sofreu refinamentos conforme outros registros fósseis
eram descobertos e,em meados do século passado,a seguinte configuração para os
continentes antigos era aceita:

Distribuição de terras durante o carbonífero,segundo a antiga hipótese das pontes


continentais. Fonte:Enciclopedia Labor,vol I,cap. V
Tem-se uma ilustração relativamente semelhante à de “Exilados..”,mas esta semelhança é
ilusória,pois figura representa a Terra do período geológico conhecido como carbonífero (de
360 a 286 milhões de anos atrás) e a de Armond já data do pleistioceno (1,8 milhão de anos a
11.000).

A hipótese das pontes,por sinal,supunha uma distribuição geológica próxima à atual já no


Terciário superior (paleoceno e eoceno – 65 a 35 milhões de anos) já mostram uma
distribuição próxima à atual.

Distribuição de terras durante o terciário inferior,segundo a antiga hipótese das pontes


continentais. Fonte:Enciclopedia Labor,vol I,cap. V

Embora Armond não tenha dado bibliografia clara,pode-se cogitar que bebera água de alguma
fonte relacionada à teosofia.

Madame Blavatsky,a fundadora dessa seita ocultista,expôs sua versão de antropogênese no


segundo volume de obra Doutrina Secreta,em que não só toma emprestado o continente de
Lemúria,mas também a usa a mítica Atlântica e o suposto continente Hiperbóreo.

Ela também apresenta parte do vocabulário usado por Armond como “Raças-Mães” (Root
Races ou “Raças-Raizes” ) e suas respectivas sub-raças.

Esses continentes perdidos ganharam um maior desenvolvimento em The Lost Lemuria (“A
Lemúria Perdida”,1904) e The Story of Atlantis (“A História de Atlântida”,1896),ambos de
autoria do também teósofo William Scott-Elliot.

Além de informações geológicas,esses livros fornecem dados sobre a suposta história e


costumes dos antigos habitantes,bem algumas evidências para esses continentes,que eram
baseadas pressupostos científicos da época. O conteúdo antropológico,porém,ficou apenas
assentado em alegados poderes de clarividência:
Na verdade,não há limite aos recursos da clarividência astral na investigação a respeito da
história passada da Terra,seja o caso de estivermos envolvidos com os eventos que ocorreram
à humanidade nas épocas pré-históricas ou com o próprio desenvolvimento do planeta ao
longo dos períodos geológicos anteriores ao advento do homem,ou com eventos mais
recentes,narrativas atuais que têm sido distorcidas por historiadores descuidados ou
perversos.

A memória da Natureza é infalivelmente acurada e inexaustivamente precisa.

Tão certo como a precessão dos equinócios,chegará um tempo quando o método literário de
pesquisa histórica será posto de lado como ultrapassado,no caso de toda obra original.(…)

The Story of Atlantis,prefácio à primeira edição.

Scott-Elliot talvez tenha se deixado levar por um excesso de otimismo,pois o tempo seria cruel
para a credibilidade de Lemúria e Atlântida.

Mapas Lemurianos de Scott-Elliot


Em vermelho,terras lemurianas. Azul,antigas terras Hiperbóreas (Ártica,Báltica e Sibéria).

Mapas Atlantes de Scott-Elliot


Entre 1 milhão e 800 mil anos atrás. Entre 800 mil e 200 mil anos atrás.
Entre 200 mil e 80 mil anos atrás. Entre 80 mil e 11 mil anos atrás.

Em vermelho,territórios de formação temporal idêntica a atlante. Em verde,territórios de


outras eras (hiperbóreas e lemurianas).

O Fim das Pontes Continentais

As figuras sobre as Pontes Continentais que foram extraídas da Enciclopedia Labor pertencem
a uma edição de 1957,portanto são contemporâneas à primeira edição de “Exilados” (1951) e
bem anteriores à morte de Armond (1982).

As figuras estão lá mais como uma curiosidade,pois essa enciclopédia dá realmente mais
ênfase na teoria de Wegener da deriva continental.

Todos os continentes estiveram uma vez unidos num só (Pangeia),que teria se fragmentado
inicialmente em dois (Laurásia,ao norte,e Gondwana,aos sul) e depois nas massas continentais
modernas.

Tal ideia conseguia não só explicar a distribuição dos achados fósseis,como a formação
geológica contínua entre os blocos separados e o impressionante ajuste do litoral dos
continentes modernos.
Pangeia e a distribuição de fósseis no triássico (200 milhões de anos)

No entanto,por ocasião da morte de Wegener (1930),sua teoria possuía uma grande


lacuna:não explicava que forças realmente moviam os continentes de forma satisfatória.

A resposta definitiva só veio em 1962,com a descoberta da “tectônica de placas”.

A crosta terrestre não é inteiriça,mas dividida em seis “placas” geológicas principais e outras
menores que flutuam sobre o magma do manto.

Suas fronteiras são delimitadas pelas dorsais e fossas oceânicas.

No manto,surgem correntes de convecção provocadas pelo calor mais intenso no núcleo


terrestre,que produziria correntes ascendentes parcialmente afloradas em ambos os lados das
dorsais oceânicas e descendentes nas fossas oceânicas.

Tanto o é que as rochas mais recentes se encontram junto às dorsais e a idade delas aumenta
à medida que se afastam em direção às fossas.

O assoalho oceânico se expande junto às dorsais e é reabsorvido pelo manto nas fossas. Os
continentes são arrastados como pratos deslizantes durante o ciclo convectivo.
Distribuição das placas tectônicas

Tectônica de Placas

Agora vamos a uma análise pormenorizada dos “argumentos armondianos” em prol de


Atlântida (cap. XIV de “Exilados”).

· No fundo do Atlântico foram encontradas lavas vulcânicas cristalinas,cuja congelação era


própria de agentes atmosféricos,dando a entender que o vulcão que as expeliu era terrestre
e o esfriamento de lava se deu em terra e não no mar.

Resposta:Isto é perfeitamente factível durante a cisão de uma placa,antes que a água do mar
invada a parte nova do assoalho oceânico. Mas não é por isso que as antigas terras desabam.
Formação de uma dorsal oceânica

· Estudos realizados no fundo desse oceano revelam a existência de uma grande


cordilheira,começando na Irlanda e terminando mais ou menos à altura da foz do rio
Amazonas no Brasil,cuja elevação é quase três mil metros acima do nível médio do fundo do
oceano.

Resposta:Na verdade,ele está se referindo à cadeia de montanhas submarinas conhecida como


“Dorsal Meso-Atlântica”,que vai da Islândia ao fim do continente sul-americano! Muito além
do ele gostaria que fosse.

O fundo oceânico. Ao centro,a Dorsal Meso-Atlântica

Ela foi formada na junção de placas por material que vem sendo expelido há milhões de
anos.
Eu disse EXPELIDO,não sugado.

O veredicto da geologia é claro:não houve nenhum continente Atlântico,nem civilização


chamada Atlântida [Feder,cap. VIII,p. 202].

· Os homens de Cro-Magnon eram do tipo atlante,muito diferentes de todos os demais,e só


existiram na Europa ocidental na face fronteira ao continente desaparecido mostrando que é
dali que vieram.

Resposta:É crescente a admissão da tese que os primeiros Humanos anatomicamente


modernos vieram da África. Os Cro-Magnons chegaram à Europa vindos do lado oriental.

· Os crânios dos Cro-Magnons são semelhantes aos crânios pré-históricos encontrados em


Lagoa Santa,Minas Gerais (Brasil).

Resposta:A reconstituição do crânio de uma representante típica do “povo da Lagoa Santa”


revelou algo impressionante:ela tinha traços negroides!

Os índios não foram os primeiros habitantes do lugar,muito menos o europeus Cro-Magnons.

Esta representante foi chamada de Luzia,em homenagem a um famoso achado fóssil:Lucy,o


esqueleto mais completo da espécie Autralopithecus Aferensis.

Luzia,a primeira brasileira.

· O idioma dos bascos não tem afinidade com nenhum outro da Europa ou do Ocidente e
muito se aproxima dos idiomas dos americanos aborígines.

Resposta:Segure-se na poltrona com o que vou falar:o inglês é parecido com chinês! Sim,são
duas línguas em que a separação entre as classes gramaticais é bastante fluida,podendo uma
mesma palavra ser utilizada ora como substantivo,ora como adjetivo ou verbo.

Agora,volte à calma,pois eu esqueci de falar as diferenças:o chinês é uma língua tonal,com


predominância absoluta de monossílabos;características que o inglês não possui.

Sem contar que a história das línguas é radicalmente diferente.

Em suma,isso é um exemplo de comparação descabida em que se ressalta apenas o que


interessa e se esconde o destoante.

O idioma basco,de fato,é um “corpo estanho” no meio das línguas indo-européias que o
circundam.

Ele deve ser o sobrevivente de idiomas falados na península ibérica antes da chegada de celtas
e romanos,mas sua origem ainda permanece um mistério.
Muitas comparações entre o basco e línguas ameríndias são feitas apenas por palavras que
soam parecido,mas têm escritas e significados diferentes.

Como por exemplo,umiak,que em esquimó significa “canoa para toda a família”,e umeak,que
em basco é usado para designar crianças (*).

Um exemplo fora do basco,foi a afirmação pelo Meso-americanista Pedro Armillas que a


palavras latina ocelli (olhinhos) lembra pequenas manchas e em nahuatl,a língua dos
Astecas,um gato malhado é um ocelot [Feder,cap.VI,p. 122].

Tais comparações palavra a palavra podem forçar similaridades em línguas que não têm
nenhuma conexão histórica!

(*) Extraído de “Os Grandes Mistérios da Ciência”,encarte de Superinteressante,outubro de


2003,pág. 13,“De onde vem o idioma basco?”.

· Há pirâmides semelhantes no Egito e no México,e a mumificação de cadáveres praticada no


Antigo Egito também o era no México e no Peru.

Resposta:Mais um exemplo de mostrar semelhanças e esconder disparidades.

Há grandes diferenças entre as pirâmides egípcias e as americanas.

As pirâmides do Novo Mundo são truncadas com topos achatados,ao passo que as egípcias são
“pontudas”.

Pirâmides americanas possuem escadas ascendentes em suas faces;as egípcias,não.

As americanas serviam de plataformas para templos e muitas também eram câmaras


funerárias para seus líderes;as egípcias não possuíam templos e eram apenas sepulturas para o
faraó e suas esposas.

Os métodos de construção também eram diferentes;as egípcias eram feitas em etapa única,ao
passo que as americanas tinham várias etapas,em geral,representando construções
justapostas uma sobre as outras.

Finalmente,se as pirâmides americanas e egípcias tivessem a mesma origem em Atlântida (ou


qualquer ou buraco),era de se esperar que datassem do mesmo período.

Entretanto,as egípcias datam sua entre 5.000 e 4.000 anos atrás;já as americanas não são a
1.500 anos.

Ambas são bem mais recentes que o desaparecimento de Atlântida (há 11.000 anos,pela
datação Platão).

É possível traçar um desenvolvimento autóctone da tecnologia egípcia para a construção de


pirâmides.

Agora,uma pergunta:a técnica de mumificação era a mesma?

· Também se verificou que o fundo do Atlântico está lentamente se erguendo:a sondagem


feita em 1923 revelou um erguimento de quatro quilômetros em 25 anos,o que concorda com
as profecias que dizem que a Atlântida se reerguerá do mar para substituir continentes que
serão,por sua vez,afundados,nos dias em que estamos vivendo.

Resposta:Estamos esperando.
Atlântida:a lenda segundo Platão

A primeira menção à Atlântida aparece no diálogo filosófico “Timeus” de Platão.

Ela é descrita por Crítias,avô materno de autor (que provavelmente não estava vivo,sendo o
diálogo fictício).

A história teria sido repassada pelo avô de Crítias (de mesmo nome),que teria ouvido do pai
dele,Drópides.

Este a recebera do sábio grego Sólon,que por sua vez ouvira sacerdotes egípcios.

Um relato em primeira mão,sem dúvida (sic).

A história contada pelos sacerdotes seria a do maior feito dos antigos atenienses.

Nove mil anos antes de sua época,uma força poderosíssima vinda de além das “Colunas de
Hércules” (estreito de Gibraltar) avançou sobre a Europa e a Ásia,eles possuíam uma armada
de 12.000 navios e um exército de 10.000 carruagens.

Os sacerdotes disseram a Sólon o nome desse poder do oceano Atlântico:a nação de Atlântida.
Os atlantes eram descendentes dos dez filhos do deus Poseidon com uma mortal.

Construíram formidável civilização,mas a medida que seu sangue divino foi se


diluindo,tornaram-se cruéis e sedentos de dominação.

Os únicos que fizeram frente aos atlantes foram aos antigos atenienses.

Após os invasores terem varrido todo o norte da África até o Egito,foram derrotados em
batalha por uma força menor,mas cheia de patriotismo e virtude.

Após este fracasso,toda a Atlântida foi destruída numa série de terremotos e enchentes
que,infelizmente,também destruiu os antigos atenienses.

Agora considere a história que Platão conta pela boca de Crítias:um império
longínquo,tecnologicamente sofisticado,mas moralmente arruinado e perverso – Atlântida –
tenta a dominação mundial pela força.

A única coisa a ficar no seu caminho é um relativamente pequeno grupo de pessoas


espiritualmente puras,com princípios morais e incorruptíveis – os antigos atenienses.

Superando a desvantagem tecnológica e numérica,os atenienses são capazes de derrotar um


adversário muito mais poderoso simplesmente através da força de seus espíritos.

Isto te lembra algo?

“Há muito tempo,numa galáxia muito,muito distante…”

Sim,Atlântida é uma fonte de inspiração para a “Guerra nas Estrelas” de George Lucas.

Platão situou os fatos 9.000 antes de sua época numa região quase desconhecida (o oceano
Atlântico).

A sofisticada e dominadora Atlântida remete ao Império Galáctico,com sua Estrela da Morte.

Os atenienses lembram a Rebelião liderada por Lea e Luke Skywalker.


Ambos são vitoriosos não por uma superior capacidade militar,mas porque a “Força” (Virtude)
estava com eles.

Mas as narrativas são mitos:servem para entreter e dar lições morais e são igualmente
fantásticas.

A partir das características dos primeiros atenienses,Platão exemplifica sua sociedade ideal.

Pois é,os atrasados nativos,sem nenhum parentesco divino (ou alma extraterrena) se
provaram mais valorosos.

É impressionante como a história de Atlântida foi distorcida para servir a um livro que beira o
de um newager.

Ainda bem que Edgard Armond não é muito levado a sério por centros espíritas,digamos,mais
ortodoxos.

Mas sua voz se faz sentir nos afins da “Aliança Espírita Evangélica” fundada por ele.

O problema maior,porém,é que Armond também teve por base testemunhos espirituais mais
tradicionais.

Em “Exilados…” se encontram alusões a Emmanuel.

Ele,antes de Armond,fala em exilados da Capela e em Atlântida:

ORIGEM DAS RAÇAS BRANCAS

Aquelas almas aflitas e atormentadas reencarnaram,proporcionalmente,nas regiões mais


importantes,onde se haviam localizado as tribos e famílias primitivas,descendentes dos
“primatas”,a que nos referimos ainda há pouco.

Com a sua reencarnação no mundo terreno,estabeleciam-se fatores definitivos na história


etnológica dos seres.

Um grande acontecimento se verificara no planeta.

É que,com essas entidades,nasceram no orbe os ascendentes das raças brancas.

Em sua maioria,estabeleceram-se na Ásia,de onde atravessaram o istmo de Suez para a


África,na região do Egito,encaminhando-se igualmente para a longínqua Atlântida,de que
várias regiões da América guardam assinalados vestígios.

Não obstante as lições recebidas da palavra sábia e mansa do Cristo,os homens brancos
olvidaram os seus sagrados compromissos.

Grande percentagem daqueles Espíritos rebeldes,com muitas exceções,só puderam voltar ao


país da luz e da verdade depois de muitos séculos de sofrimentos
expiatórios;outros,porém,infelizes e retrógrados,permanecem ainda na Terra,nos dias que
correm,contrariando a regra geral,em virtude do seu elevado passivo de débitos clamorosos.

QUATRO GRANDES POVOS

As raças adâmicas guardavam vaga lembrança da sua situação pregressa,tecendo o hino


sagrado das reminiscências.
As tradições do paraíso perdido passaram de gerações a gerações,até que ficassem arquivadas
nas páginas da Bíblia.

Aqueles seres decaídos e degradados,a maneira de suas vidas passadas no mundo distante da
Capela,com o transcurso dos anos reuniram-se em quatro grandes grupos que se fixaram
depois nos povos mais antigos,obedecendo às afinidades sentimentais e lingüísticas que os
associavam na constelação do Cocheiro.

Unidos,novamente,na esteira do Tempo,formaram desse modo o grupo dos árias,a civilização


do Egito,o povo de Israel e as castas da Índia.

Dos árias descende a maioria dos povos brancos da família indoeuropéia nessa
descendência,porém,é necessário incluir os latinos,os celtas e os gregos,além dos germanos e
dos eslavos.

As quatro grandes massas de degredados formaram os pródromos de toda a organização das


civilizações futuras,introduzindo os mais largos benefícios no seio da raça amarela e da raça
negra,que já existiam.

É de grande interesse o estudo de sua movimentação no curso da História.

Através dessa análise,é possível examinarem-se os defeitos e virtudes que trouxeram do seu
paraíso longínquo,bem como os antagonismos e idiossincrasias peculiares a cada qual.

Xavier,Francisco Cândido;A Caminho da Luz,FEB,ditada por Emmanuel,cap. III

Um tanto comprometedor,pois a origem da raça branca tem sensível viés racista.

Será que Emmanuel se esqueceu dos núbios que invadiram o Egito e promoveram uma
dinastia de faraós negros?

Com isso,não será tão fácil assim se livrar de Armond o chamando de dissidente:Emmanuel
também aparenta ser um pseudo-sábio,a começar pela perfumaria do linguajar:“As raças
adâmicas guardavam vaga lembrança da sua situação pregressa,tecendo o hino sagrado das
reminiscências.”

Talvez merecesse um lugar ao lado de Ramatis.

Mas ainda vale comentar que por volta do lançamento do livro (1939) e até um pouco depois
da descoberta da tectônica de placas ainda estava disseminada a hipótese da Atlântida no
meio do oceano que lhe herdou o nome,como um resquício da obra de acadêmicos
difusionistas (*) como Ignatius Donelly.

Isto pode explicar porque tais abobrinhas não causaram espanto na época de publicação,mas
hoje…

Antes que alguém diga que Emmanuel só seguiu os conhecimentos se sua época,vale reparar
que ele teve acesso a supostas informações privilegiadas (a imigração capelina),então porque
não o estado do fundo do mar?

Inventem outra!

(*)Escola que desacreditava a possibilidade de grandes avanços tecnológicos e culturais


poderem se repetir em regiões distintas do globo.

Poucos locais seriam núcleos de idéias originais e as repassariam às sua áreas de influência.
Atlântida caiu como uma luva para eles na explicação de,por exemplos,existirem pirâmides
tanto na Meso-América como no Egito.

Só esqueceram ressaltar,como já foi dito,as inúmeras diferenças entre elas.

Edson Rocha

Para saber mais:

–Blavatsky,H.P. The Secret Doctrine,1888,acessado em 10/10/2010 em Sacred Texts.

–Feder,Kenneth L.,Frauds,Myths and Mysteries – Science and Pseudoscience in


Archaeology,McGraw Hill,4ª ed.

–Vidal-Naquet,Pierre. Atlântida – Pequena História de um Mito Platônico,tradução de Lygia


Araújo Watanabe,Unesp,2008

–Sclater,Philip L.,Some Dificulties in Zoological Distribution,1878,acessado em 01/10/2010.


Traz uma referência a seu artigo original sobre Lemúria.

–Scott-Elliot,William;The Story of Atlantis,1896,acessado em 10/10/2010 em Sacred Texts.

–_______________;The Lost Lemuria,1904,acessado em 10/10/2010 em Sacred Texts.

–Uyeda,Seiya;La Nueva Concepcíón de la Tierra – Continentes y Océanos en


Movimiento,Blume Ecología,Barcelona,1980. Recent Posts

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