UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CETRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
COMPONENTE CURRICULAR: GINÁSTICA ARTÍSTICA
PROFESSOR: DIVANALMI FERREIRA MAIA
ALUNOS: JOSINALDO LOURENÇO DA SILVA
RAIANA COSTA FERNANDES
RUBÊNIA CAVALCANTE

RESUMO

Texto: Matérias alternativos para a ginástica artística

Autora: Profª. MS. Laurita Marconi Schiavon

A busca por alternativas para adaptar as aulas de Educação Física (EF) foi sempre um
grande desafio, principalmente no ambiente escolar. Trabalhar uma ou mais modalidades
esportivas nesse mesmo ambiente é mais difícil ainda devido na sua maioria, pela falta de
espaço e/ou pela falta de material didático específico, muitas vezes pelo valor e outras pelo
espaço que vai ocupar no caso da Ginástica Artística (GA). Porém essas alternativas buscadas
são possíveis e já foram encontradas há muito tempo, bastando o interesse e criatividade do
profissional envolvido.
Dentro desta realidade a GA tem uma grande dificuldade da iniciação de sua prática
no ambiente escolar, porém a profª Vilma Lení Nista-Piccolo da Faculdade de EF da Unicamp
propôs esse desafio aos alunos visando através da criação de equipamentos e aparelhos da GA
com materiais alternativos sem perder a funcionalidade e aplicabilidade dos mesmos na
prática e iniciação da GA nas escolas. Os materiais manufaturados são muito caros, sendo
mais em conta a produção própria dos mesmos, temos como exemplo a construção do Plinton
que qualquer marceneiro poderá produzir na própria escola. No texto temos outros exemplos
como a trave com altura variável, barras fixas com a mesma variabilidade da trave em relação
à altura, colchões alternativos normais e com aplicação de capas impermeáveis até às vezes
colocadas pelas próprias mães dos alunos barateando o custo e envolvendo a comunidade no
âmbito escolar e temos também a criação de mini-trampolim com pneu de caminhão e câmara
de ar de carro como trampolim usando tábuas de madeira com molas de amortecedor de moto.
Outro ponto a ser destacado é a praticidade da montagem e desmontagem dos equipamentos
tornando-se até atrativo para os alunos participares deste processo desenvolvendo outras
habilidades motoras. Destacando-se que a base para construção deste equipamentos seriam a
solução da carência destes equipamentos, facilidade de montagem e desmontagem, cores e
aparência agradáveis as crianças para serem convidativas e claro funcionais para elas,
adaptáveis porém sem perder suas funcionalidades especificas da modalidade, facilidade na
aprendizagem dos movimentos e de baixo custo para serem adquiridas ou confeccionados por
todas as instituições
Não é novidade a criação e utilização de matérias alternativos para prática de
atividades esportivas como a GA na escola, porém muitos profissionais mesmo tendo espaço
e material não conseguem melhorar suas aulas ou iniciam à prática de atividades esportivas no
ambiente escolar, como destacado no capítulo do livro alguns sabem “o que” fazer e “como”
mais não querem sair da comodidade, pois o novo dá trabalho, outros sabem “o que” porém
não se esforçam para descobrir o “como” e temos os profissionais que por falta de boa
formação ou interesse não sabem “o que” e nem “como” aplicar tal práticas nas escolas. Desta
forma podemos concluir que não bastam matérias e espaços se o profissional não está
interessado ou capacitado em desenvolver o trabalho proposto.

NUNOMURA, M.; NISTA-PICCOLO, V. L.; Compreendendo a ginástica artística, Materiais

alternativos para ginástica artística. São Paulo: Phorte, p. 169-181, 2005