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Práticas e modelos de Auto-avaliação das Bibliotecas

Escolares
Formação RBE/DGIDC - Outubro/Dezembro 2010

Turma DRELVT 02
Formadoras: Isabel Antunes e Maria José Vitorino

Síntese da Sessão 7

Módulo 6. Workshop
O Modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias
de operacionalização (conclusão).
Conclusão do Blogue

Foram objectivos desta sessão:

Compreender como é que a auto-avaliação pode ser concretizada para


demonstrar a contribuição da BE para o ensino e aprendizagem e a missão e
objectivos da escola.
Ganhar familiaridade com o processo de auto-avaliação adoptado pelo
Modelo de Auto-avaliação RBE e capacitar para a sua aplicação.
Conhecer as técnicas e instrumentos propostos, o modo como se organizam e
podem ser usados.

Foi proposta a realização de um trabalho, a ser enviado para a plataforma,


composto por três actividades.

Considerando as ligações de consulta obrigatória disponíveis na Plataforma:

“Tópicos para apresentação da escola: campos de análise de desempenho”, através do


qual se orienta o conteúdo do texto e da apresentação das escolas à IGE
http://www.ige.min-edu.pt/upload/AEE_2011/AEE_10_11_Topicos.pdf

Uma amostra, à sua escolha, de três Relatórios de Avaliação Externa das escolas dos
anos 2006/07; 2007/08 e/ou 2008/09.

1
http://www.ige.min-
edu.pt/content_01.asp?BtreeID=03/01&treeID=03/01/03&auxID=&newsID=663#conte
nt

1. Elabore um quadro que permita cruzar o tipo de informação resultante da auto-


avaliação da BE nos seus diferentes Domínios/Sub-domínios e respectivos
Indicadores, com os Campos de análise e Tópicos descritores estabelecidos pela
IGE, nos quais aquela informação deve ser relatada e enquadrada para
apresentação.

2. Tendo por base a amostra de Relatórios de avaliação externa que elegeu, faça uma
análise e comentário crítico à presença de referências a respeito das BE, nesses
Relatórios.

Envie o Quadro na forma de entrega de trabalho e apresente a análise e comentário


crítico aos Relatórios que escolheu no respectivo Fórum, até ao final da sessão.

______________________________________________

Os (as) formandos (as), tal como fora proposto, realizaram duas tarefas, um
quadro/tabela que permitisse cruzar o tipo de informação resultante da Auto-avaliação
da BE, nos seus diferentes Domínios, subdomínios e indicadores, com os Campos e
Tópicos estabelecidos pela IGE, e a análise e comentário crítico à presença de
referências às BE, nesses Relatórios. Estas tarefas foram colocadas como envio de
trabalho(quadro/tabela) e num fórum de comentário.

Estas tarefas foram cumpridas pela globalidade dos(as) formandos(as). No entanto, o


formando Rafael Ribeiro não realizou as duas tarefas propostas para esta sessão e a
formanda Mª Clara Santos não cumpriu a segunda, o fórum de comentário.

Trabalho: Quadro/Tabela
A globalidade dos(as) formandos(as) realizou, com facilidade e de forma pertinente, o
cruzamento do tipo de informação resultante da auto-avaliação da BE, nos seus
diferentes Domínios/subdomínios, com os Campos e Tópicos estabelecidos pela IGE,
seleccionando e referindo os indicadores mais relevantes. No entanto, o formando

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Jorge Ferreira afastou-se do que era pedido apresentando uma grelha muito
generalista, cruzando unicamente os domínios de avaliação do MAABE com os campos
e tópicos da IGE, ignorando os subdomínios e os indicadores e a formanda Carla
Oliveira apresentou uma grelha mal estruturada, impossibilitando a leitura desse
cruzamento.
A generalidade dos(as) formandos(as) evidencia ter realizado a análise e a
interiorização do Modelo de Auto-avaliação das BE, apresentando quadros/tabelas
concisos, respondendo directamente ao que era solicitado. Refira-se que a globalidade
dos quadros/tabelas eram de fácil leitura e análise. Alguns formandos optaram
também por apresentar algumas orientações, reflexões e comentários que facilitaram
o enquadramento do quadro/tabela realizado, destacando-se as formandas Mª Clara
Santos e Madalena Tavares, que superaram os objectivos propostos.

Fórum: Análise e comentário

Nesta 2ª tarefa verificámos que enquanto uma minoria dos(as) formandos(as)


elaborou quadros para apresentação das referências às BE, nos relatórios de avaliação
externa da IGE, das escolas/agrupamentos seleccionados, a maioria preferiu
apresentar as suas análises através da estruturação de um texto corrido, incluindo,
ainda, comentários críticos e pequenas reflexões sobre a análise efectuada. É de
salientar, no entanto que alguns(mas) formandos(as) não rentabilizaram, como
poderiam, as informações que foram recolhendo através da leitura e análise dos vários
relatórios de avaliação externa, destacando-se, como extremo, o caso da formanda
Mª do Céu Estibeira, que se limitou a duas linhas de reflexão muito pobres de
conteúdo. Refere-se também o caso da formanda Natália Duarte que, tendo publicado
um trabalho com algumas fragilidades também descurou a sua apresentação, surgindo
um texto não justificado e pouco apelativo. É de referir que os trabalhos apresentados
foram, na sua maioria, de fácil leitura, incluindo comentários consistentes, resultado de
reflexões pertinentes e mais aprofundadas, destacando-se o formando Luís Campos e
as formandas Lígia Freitas e Madalena Tavares.

A globalidade dos(as) formandos(as), após leitura e análise dos relatórios de avaliação


externa das escolas, constatou que as referências directas à Biblioteca Escolar são

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raras e, mesmo quando surgem, não evidenciam o papel fundamental da BE no sucesso
educativo e no desenvolvimento de uma Escola de Qualidade, que a literatura recente
produzida pela investigação em diversos países reforça.
Poderemos inferir que não existe por parte das escolas, nem por parte da IGE, a
valorização da informação que as BE podem proporcionar ao processo de avaliação
externa dos vários estabelecimentos de ensino. As equipas das BE continuam, ainda, a
não evidenciar a sua mais-valia para o sucesso das escolas. Muitas continuam a
manter posturas menos adaptadas ao desenvolvimento de uma prática de
comunicação e marketing. Mesmo desenvolvendo projectos inovadores, muitas BE
continuam a desvalorizar a produção e divulgação de argumentos que as valorizem,
por várias razões, aparentemente aceitando, ou optando, por posições de segundo
plano e pouco proactivas, dentro da escola/agrupamento, na comunidade educativa e
noutras dimensões de comunicação.
Tal como é sublinhados em muitos dos trabalhos apresentados pelos(as)
formandos(as), a generalização da auto-avaliação das BE em todas as escolas e a sua
interiorização, não só pela BE e a sua equipa, mas também por parte do Director e dos
órgãos intermédios de gestão escolar, e, desejavelmente, também por instâncias da
Administração Educativa a nível local, regional e nacional, poderá influir para que a BE
seja, cada vez mais, chamada a desempenhar um papel importante no processo de
avaliação externa das escolas.
Dos trabalhos dos(as) formandos em que predomina a observação crítica, sem
prejuízo da afirmação do seu empenhamento no desenvolvimento das bibliotecas
escolares, se infere frequentemente, e com clareza, a importância da sensibilização da
IGE e das suas equipas ao impacto que as BE podem ter nas escolas, nos vários âmbitos
de análise, recorrendo a evidências apresentadas por este centro de ensino-
aprendizagem. Refira-se que também há formandos(as) que reforçam o papel que a
Direcção da escola tem nos relatórios da IGE, que reflecte esta visão sobre a BE e a sua
importância na Escola/Agrupamento.
Apresentam-se, em seguida alguns excertos de trabalhos, a título
exemplificativo do que atrás fica dito:

As referências pouco expressivas das BE nos relatórios de Avaliação Externa do IGE


demonstram que a aplicação do Modelo de auto-avaliação da biblioteca escolar é um

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instrumento precioso para que as bibliotecas possam de forma estruturada e fundamentada,
realizar a avaliação da sua acção, dando a conhecer o grau de eficiência e de eficácia dos
serviços prestados, bem como o impacto que as suas actividades têm no processo de ensino e na
aprendizagem. A afirmação e o reconhecimento do papel da BE só serão alcançados quando se
for capaz de produzir resultados que contribuam de forma efectiva para os objectivos que a
escola delineou. Os resultados da auto-avaliação só serão importantes se forem comunicados e
integrados nos restantes processos de avaliação da escola, de modo a garantir a sua validação
interna e externa. Só assim é que haverá uma consciencialização da importância da BE na
missão e objectivos do Projecto Educativo e no contributo que a mesma tem na aprendizagem e
sucesso educativo.

Lígia Freitas

As situações de avaliação externa que acompanhei nos últimos 3 anos permitiram-me concluir
que as referências à Biblioteca Escolar que fazem jus ao seu peso, seja ele significativo ou não,
na organização e no funcionamento das escolas e dos agrupamentos são excepções e dependem
da sensibilidade de algum dos membros da equipa inspectiva para com as questões que
envolvem a BE. O guião da IGE é, neste aspecto, muito pobre e precisa de ser rapidamente
actualizado para poder dar conta da importância das Bibliotecas Escolares nas nossas escolas
básicas e secundárias. Não a que resulta da aplicação do Modelo de Auto-Avaliação, mas a real.
Entre o que o Modelo de Auto-Avaliação se propõe avaliar e o olhar da avaliação externa da
IGE para as Bibliotecas Escolares vai uma tal distância que nos leva a perguntar se a virtude não
estará mesmo no meio.

Artur Dagge

Creio que há ainda muito a fazer para que a acção da BE e o seu impacto na vida da escola e nas
aprendizagens dos alunos passe a ser realmente considerada e a sua auto-avaliação passe a
integrar-se na avaliação da própria escola. Daí que seja muito importante avaliar-se as práticas
da BE e medir o impacto dessas práticas nas aprendizagens, na escola e na comunidade. Para
isso cá está o MAABE.
Maria Correia

Com efeito, conforme tentaremos demonstrar, a visibilidade da BE nos Relatórios de Avaliação


Externa da IGE das três escolas por nós seleccionadas é quase nula, e o mesmo é válido para o
Relatório Nacional. Poucos e pouco significativos são os dados concretos sobre a BE; quando
muito, refere-se a sua existência e faz-se menção aos investimentos da RBE e/ou ao
constrangimento decorrente de as escolas do 1.º CEB não possuírem uma BE.
(…) Do que lemos, sempre que a BE é mencionada, ela surge como um extra e não como aquilo
que entendemos que ela é: o ponto nevrálgico da Escola e das aprendizagens.

Madalena Tavares

Globalmente, constata-se que, nestes relatórios, a presença da BE não tem grande visibilidade,
sendo o seu impacto amiúde referido de forma imprecisa. Não há referência clara ao contributo
da BE para o sucesso educativo dos alunos por via dos domínios traçados no MAABE,
sobretudo no que diz respeito ao domínio A. O único que parece ter algum reconhecimento é o
domínio D, talvez por implicar uma gestão de recursos sem a qual efectivamente não poderia
funcionar de todo.

Mª José Romão

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Após a leitura dos referidos relatórios (e de outros por onde passei levemente) constatei que
existem, na sua globalidade poucas referências ao trabalho desenvolvido pela BE e ao seu
impacto no desenvolvimento de competências.
Natália Duarte

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A curto prazo, com a generalização do processo de Auto-Avaliação a todas as bibliotecas
escolares, é de esperar que seja valorizado o seu papel na comunidade educativa.
Poderemos concluir que a biblioteca escolar é referida enquanto espaço, enquanto projecto, mas
não como estrutura da escola que contribui para as aprendizagens e para o sucesso educativo
dos alunos.
Jorge Ferreira

Somos levados a concluir que nem todos os Agrupamentos valorizam a Biblioteca Escolar e que
a IGE não está ainda desperta para as potencialidades da BE ao serviço do ensino e da
aprendizagem. Há um desfasamento, portanto, entre as metas e objectivos preconizados pela
RBE no MAABE e as metas e objectivos do IGE.
Alda Serras

A leitura destes três relatórios de avaliação externa da IGE, assim como certamente de outros
revela-nos que uma avaliação externa com resultados satisfatoriamente positivos e
enriquecedores para todos dependem muito de factores que o MABE também evidencia: 1- o
planeamento articulado das estruturas da escola; 2 – a gestão pedagógica organizada em
prioridades de aprendizagem interligadas entre o PE e o PAA; 3 – a medição da auto-avaliação e
transformada em informação crítica; 4 – a liderança, com abertura à inovação e a um sentido
experimental das actividades e do conhecimento e 5 – conhecimento detalhado do
funcionamento organizacional de modo a vincular um plano de melhoria sustentado.
A existência de uma BE activa e empenhada em cumprir a sua função numa organização que
faz da aprendizagem, da gestão da informação e da promoção de oportunidades formativas a sua
função estratégica será ela no futuro um dos pontos a destacar nos relatórios da IGE. Desejemos
que na maioria dos casos ela, BE, seja uma oportunidade de crescimento e progresso sustentado
nas escolas, um dos seus pontos fortes. Quando a IGE chegar a essa dimensão nas avaliações
externas, as Bibliotecas Escolares terão já feito prova do seu papel transformador e
indispensável na escola e na sociedade onde vivemos.
Luís Campos

Os resultados da Avaliação Externa das Escolas não surpreendem no que diz respeito às BE. A
IGE no seu trabalho avaliativo tem em muito pouca consideração as recomendações do MABE
e o trabalho das BE. Repare-se no Quadro de referência para a avaliação de escolas e
agrupamentos de escolas, in Avaliação externa das escolas - referentes e instrumentos de
trabalho, do ME e IGE, aí se faz referência directa às BE apenas em duas situações: nos
indicadores de análise dos factores “Parcerias, protocolos e projectos” e “auto-avaliação”.
Mª Fernanda Mendonça

A partir das referências às Bibliotecas Escolares presentes nos relatórios que tomei como
amostra para a elaboração deste trabalho, posso concluir que este espaço ainda não ocupa um
lugar merecido no “coração” de uma escola. Estes relatórios são evidência de que os
documentos e informação que lhes estão subjacentes, não tomam o serviço BE como sendo
vector essencial para as aprendizagens dos alunos. No relatório da IGE ao Agrupamento de
Escolas de Conde de Oeiras e ao Agrupamento de Escolas D. Sancho I é mencionado que são
desenvolvidas actividades promotoras da leitura, o que tem tido como consequência o aumento
do número de leitores.
Carla Oliveira

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Parece evidente que a referência à BE nos relatórios teve como fundamento alguns dos
resultados da aplicação do MAABE, principalmente no que diz respeito à orientação, à
articulação e à vocação para a existência de um plano de acção minimamente definido e com o
objectivo bem claro de abranger todos os alunos do agrupamento.
Contudo parece-me, ainda, que, na sua amplitude, os relatórios não correspondem nem
reflectem o trabalho que a BE desenvolve e o seu contributo para o sucesso das aprendizagens
dos alunos.
José Moreira

Acresce, ainda, dizer que esta visibilidade reduzida das Bibliotecas Escolares nos relatórios de
avaliação externa se pode ficar a dever ao facto de algumas Direcções das Escolas persistirem
numa visão de biblioteca escolar pouco actuante, sem grande impacto nas aprendizagens e
sucesso dos alunos.
Assim, espera-se que a aplicação do modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares venha
contribuir fortemente para alterar esta situação, permitindo a cada Escola reflectir sobre o papel
da sua Biblioteca. Em primeiro lugar, evidenciando o trabalho por esta realizado, através do
relatório de auto-avaliação, mas também procurando projectar/divulgar o seu desempenho, ao
nível externo, mostrando à comunidade escolar e educativa a contribuição da Biblioteca Escolar
para a concretização dos objectivos educativos da escola.
Mª Celeste Custódio

Apesar das referências serem poucas nestes relatórios da IGE, vamos acreditar que vão / estão a
ser criadas condições necessárias para que os dados do MAABE se tornem oficiais e do
conhecimento geral. E que, efectivamente, serão um complemento e um grande contributo ao
nível de dados quer qualitativos, quer quantitativos nestes Instrumentos de Avaliação utilizados
actualmente pelo IGE.

Ana Isabel Oliveira

Posto isto, desejamos a continuação de um bom trabalho.

Dezembro 2010
As formadoras

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