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CRUZANDO O LIMIAR DA ESPERANÇA

SÍNTESE PESSOAL DAS PÁGS. 45-56

Existe verdadeiramente um Deus no Céu?

Todo cristão crê em Deus, crê que Deus veio ao mundo na pessoa de Cristo e que
continua agindo na Igreja. Todo cristão crê para que possa compreender o Mistério de Deus
mas também é chamado a compreender a pessoa de Deus para poder crer neste Mistério.
Nos dias de hoje e também no passado pergunta-se se é possível o homem, por si só,
chegar à conclusão que existe verdadeiramente um Deus. Essa pergunta não é nova e os
filósofos, no passado, apresentaram o Absoluto, o Deus dos Filósofos, proveniente do
pensamento e especulação humana. Eles demonstraram, como afirma o Livro da Sabedoria e a
Carta aos Romanos, que é possível chegar ao invisível a partir do mundo visível. Porém, o
Deus Vivo é o Deus proveniente da Revelação, aquele que se encarnou na pessoa de Jesus
Cristo.
No passado, antes de Tomás de Aquino, a tradição cristã afastou-se dessa especulação
com os argumentos de que se o Deus vivo já se manifestou e revelou-se não há necessidade de
especulações filosóficas sobre sua existência. S. Tomás vai responder esse questionamento de
forma filosófica e reacional o que, posteriormente, vai dá origem a teodicéia.
Essa necessidade de compreender Deus por parte do homem deve-se ao fato de existir
no homem limitações e um desequilibro que o impede de chegar a Deus e atender ao desejo
existente em si de alcançar o ser e o bem supremo e compreender a si mesmo e seu destino.
Por isso, por ser pecador e falho, o homem sofre, confunde-se e engana-se ao buscar, por si
só, esses ideais. A Igreja, porém, acredita que somente o Cristo, morto e ressuscitado, pode
oferecer ao homem a concretização desses desejos.
A questão se Deus existe não é somente uma questão de inteligência mas também da
própria existência do ser humano pois essa pergunta está intimamente ligada à finalidade da
existência humana Essa maneira de argumentar tem, mais do que nunca, um significado
concreto para o homem de hoje pois ele tem buscado novamente o sagrado já que percebeu
que o positivismo, que valorizava os sentidos e onde os conceitos como Deus e alma não tem
valor, não atendia seus questionamentos e desejos mais íntimos.
Em primeira instância, o conhecimento humano provém dos sentidos mas existem
também verdades que não provém dos sentidos, as chamadas verdades extra-sensoriais, a
partir das quais podemos falar de experiências humanas, morais e religiosas, do bem e do mal,
de Deus. E Deus não é objeto dos sentidos mas sim da experiência do homem com o mundo e
consigo mesmo, do seu reconhecimento como um ser ético e religioso, das suas limitações e
condições naturais.
O pensamento contemporâneo, ao afastar-se do positivismo, busca novas formas de
pensar, uma melhor compreensão do mundo e do homem e, esse pensamento, recebe uma
importante contribuição da filosofia da religião que melhor delineia a natureza do homem, sua
existência e da sua coexistência com Deus.

Por que Deus se esconde?

Achar que Deus se esconde e que Ele não se revela de forma mais visível e clara é
fruto de um pensamento extremamente racionalista, próprio da filosofia moderna que define
existência a partir do pensar. Esse pensamento só teria sentido se o homem, por si só, fosse
capaz de alcançar, entender e vivenciar toda a natureza, todo o Mistério de Deus. Mas o
homem não é capaz disso sendo necessário que o próprio Deus se auto-revele ao homem Essa
auto-revelação atinge sua plenitude ao ‘humanizar-se’ na pessoa de Jesus Cristo onde Ele
próprio diz que Ele e o Pai são um, que quem o vê, vê ao Pai. Agindo assim Deus revela-se de
uma forma completamente inesperada pois, antes da encarnação, Deus era para os homens um
ser distante, majestoso e transcendente. Ao encarnar-se Deus se faz presente, próximo ao
homem, sua criatura, e mostra-se no próprio Mistério.
O homem é que não se encontrou preparado para esse desvelamento, não achou
possível que Deus se fizesse tão presente e próximo dele, que assumisse seus erros num claro
e concreto gesto de amor. Para o homem a ação de Deus ao encarnar-se constitui, para muitos,
"escândalo e loucura”, um gesto que a razão humana não consegue compreender e considera
essa atitude irracional. Por fim, o que para o homem é loucura para Deus é amor.
ANDERSON JAIME MENDANHA

RESUMO DO LIVRO
CRUZANDO O LIMIAR DA ESPERANÇA.

Trabalho de Filosofia da Religião,

apresentado ao Curso Superior de Teologia,

para obtenção da nota da 2a. Avaliação

apresentada ao profº Pe. Inácio.

BRASÍLIA – DF
2001

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