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ESTUDOS BÍBLICOS 2.

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6. A IGREJA DE CRISTO.

“Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha


igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” – Jesus Cristo
(Mateus 16.18).

I. QUAL O SIGNIFICADO DE IGREJA?

A palavra provém do grego “ecklesia” (Assembleia). Entende-se por igreja a


totalidade dos salvos em Cristo Jesus que O aceitaram como Senhor e
Salvador de suas vidas.

Há a igreja invisível (Atos 20.28) [1] e a visível (Atos 15.4) [2]. A igreja
invisível, na terra, é o corpo místico de Cristo, e possui vida interior e
espiritual. Cristo é o Cabeça desse corpo (Colossenses 1.18). A igreja visível
é o grupo de pessoas, chamadas de membros, unidas na mesma fé em
Jesus, que se reúnem regularmente em determinado lugar, sob a
coordenação e direção de um líder espiritual. É a igreja institucional,
organizada, formal, terrena. Individualmente, o membro da igreja não é
igreja.

“Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha


igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” – Jesus Cristo
(Mateus 16.18).

“Tu és Pedro” (“Petros”, palavra grega designativa de fragmentos de rocha,


pedras pequenas). “Sobre esta pedra” (“Petra”, rocha grande e firme).
Logo, a Igreja seria firmada sobre a Rocha. Jesus é a “Petra”, a Rocha sobre
a qual Sua Igreja está edificada.

“Este Jesus é a pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a


pedra angular” (Atos 4.11). Se a Igreja é o corpo de Cristo, Pedro não
poderia ser o cabeça da Igreja. A cabeça desse corpo é o Senhor Jesus. “Ele
é a cabeça do corpo, da igreja...” (Colossenses 1.18).

II. A TRÍPLICE MISSÃO DA IGREJA.

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações...” (Mateus 28.19).

1. Sua Missão Para Com Deus.

É propósito de Deus reunir toda a criação sob o senhorio de Cristo


(Efésios 1.10) [3] e
conduzir a humanidade e toda a criação à comunhão. Como um reflexo da
comunhão com
Deus, a Igreja é o instrumento de Deus na realização desse propósito.
Portanto, a missão
da Igreja é servir aos propósitos de Deus como uma dádiva ao mundo, a fim
de que todos possam crer nEle (João 17.21) [4].

Sua missão para com Deus:


• Prestar culto a Deus (Mateus 4.10).
• Prestar serviço a Deus (Romanos 15.25).
• Santificar-se a Deus (Hebreus 12.14).

Roberto Tupinambá, teólogo.


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2. Sua Missão Para Consigo Mesma.


___________________________________
[1] “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos
constituiu bispos, para
pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue” (Atos
20.28).
[2] “Tendo eles chegado a Jerusalém, foram bem recebidos pela igreja, pelos
apóstolos e pelos presbíteros e relataram tudo o que Deus fizera com eles” (Atos
15.4).
[3] “De fazer convergir em Cristo, na dispensação da plenitude dos tempos, todas
as coisas, tanto as do céu como as da terra” (Efésios 1.10).
[4] “A fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também
sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste” – Jesus Cristo (João
17.21).
Uma igreja triunfante edifica-se em si mesma em amor, enquanto adora a
Deus e expande a sua esfera de atuação (Evangelismo e Discipulado) para
todas as direções. A igreja precisa buscar e resgatar a sua missão.

Sua missão para consigo mesma:


• Cuidar do outro em amor (Romanos 12.15).
• Edificação de seus membros (Atos 20.32).
• Formar no cristão o caráter de Cristo (I Coríntios 11.1).

3. Sua Missão Para Com O Mundo.

A igreja é convocada a manifestar a misericórdia de Deus para com a


humanidade e levá-la a sua finalidade que é adoração, louvor e glorificação
a Deus.

Sua missão para com o mundo:


• Evangelização de todas as nações (Marcos 16.15).
• Fazer discípulos (Mateus 28.19).
• Prestar auxílio (I João 3.17,18).

7. O SANGUE DE JESUS.

“Porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em


favor de muitos, para remissão de pecados” - Jesus Cristo (Mateus 26.28).

Qualquer dúvida a respeito dessa verdade pode roubar a essência da nossa


fé. Vivencie esta revelação, mais do que doutrina, pois é a expressão maior
do amor de Deus por nós em nos comprar com o que é mais precioso em
todo universo: O Sangue de Jesus!

I. O QUE O SANGUE DE JESUS FEZ POR NÓS?

1. Pelo Sangue de Jesus somos justificados. “Logo, muito mais agora, sendo
justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” (Romanos 5.9).

2. Pelo Sangue de Jesus temos a redenção. “No qual temos a redenção, pelo
seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça”
(Efésios 1.7).

Roberto Tupinambá, teólogo.


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3. Pelo Sangue de Jesus temos acesso – a qualquer hora – à presença de


Cristo, para recebermos misericórdia e socorro, especialmente em tempos
de necessidade. “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos
Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos
consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne” (Hebreus 10.19,20)

4. Pelo Sangue de Jesus todos os nossos pecados são perdoados, se os


confessarmos. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para
nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (I João 1.9).

5. Pelo Sangue de Jesus temos vitória sobre Satanás. “Eles, pois, o


venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do
testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria
vida” (Apocalipse 12.11).

II. POR QUE O SANGUE DE JESUS?

No tempo do Antigo Testamento, o sumo sacerdote entrava no “Santo dos


Santos”, a cada ano, para apresentar o sangue de um animal sacrificado
diante da Arca da Aliança (a Arca era o símbolo da presença de Deus). Esse
era um modo temporário de trazer perdão pelos pecados da nação,
cometidos durante todo o ano. Levítico 17.11 ajuda-nos a entender o
significado do sangue: “Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo
tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma...” Dois
pontos precisam ser notados aqui.

a) O sangue do sacrifício é uma provisão de Deus – “Eu vo-lo tenho dado”.


b) O uso do sangue em sacrifício é uma forma de pagar o preço, fazer
expiação ou reconciliação. O sangue pagou o preço pela ofensa do pecado.
Jesus pagou o preço pelos nossos pecados e obteve nossa eterna redenção,
ao morrer por nós na Cruz (Colossenses 1.13,14). Jesus ofereceu-Se como
sacrifício uma única vez, porque Deus o fixou como o preço de resgate
para todos os homens. “Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se
purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão”
(Hebreus 9.22).

Conclusão.

1. O Sangue de Jesus é suficiente para pagar o preço para nos resgatar das
consequências
do pecado. E dessa forma, abriu-nos o caminho para mantermos
novamente comunhão
com Deus (Hebreus 10.19,20).

2. O Sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado, se os confessarmos,


porque Deus é fiel e justo (I João 1.9).

3. O Sangue de Jesus só precisou ser derramado uma única vez, porque Ele
era o sacrifício perfeito e completamente aceitável a Deus (Hebreus 10.12).

4. O Sangue de Jesus é eficaz para nossas vidas diárias e nos permite servir
a Deus, com uma consciência e com a paz que excede todo o entendimento
em nossos corações (Filipenses 4.7).

Roberto Tupinambá, teólogo.


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5. Mesmo que o Sangue de Cristo, fisicamente, tenha sido derramado uma


única vez, ele ainda continua sendo derramado em nossas vidas,
espiritualmente.

8. A CRUZ DE CRISTO.

“Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus
Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo”
(Gálatas 6.14).

I. A CRUZ SATISFEZ A TODOS.

Cristo escolheu a Cruz como modo de perdoar os pecados e reconciliá-los


com Ele. Não haveria outra forma de responder, senão através da Cruz. A
Cruz foi à resposta de Cristo a Satanás, à Lei e à Justiça de Deus.

1. A Resposta A Satanás.

“... Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo”
(I João 3.8).

A noção de que foi Satanás que tornou a Cruz de Cristo necessária é muito
frequente em nossas igrejas, hoje. Há três implicações neste pensamento:

• Conceder a Satanás mais poder do que ele possui.


• Pensar na Cruz como uma transação divina entre Cristo e o Maligno.
• Pensar que Satanás tinha o poder de levar Cristo à Cruz.
DICIONÁRIO.
Expiação. Obter perdão; reparar, resgatar.
Reconciliação. Restabelecimento de relações, entre pessoas que andavam
desunidas.
2. A Resposta À Lei.

“Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue;
e, sem derramamento de sangue, não há remissão” (Hebreus 9.22).

Outra maneira de explicar a necessidade da Cruz é a satisfação que ela dá à


Lei. Pecado é “a transgressão da lei” (I João 3.4). Esta, uma vez, quebrada,
requer a punição do infrator. A conexão de Deus com a Lei não é uma
relação de sujeição, mas de identidade.

3. A Resposta À Justiça De Deus.

“O qual a si mesmo se deu em resgate por todos; testemunho que se deve


prestar em tempos oportunos” (I Timóteo 2.6).

Na Cruz, a honra de Deus, que fora roubado pelo pecado do homem, foi-lhe
devolvida (Colossenses 1.20). O pecado acarretou uma “quebra” na ordem
do mundo, uma desordem tão profunda que foi necessário a Cruz. A Bíblia
chama isso de expiação.

II. JESUS É O NOSSO SUBSTITUTO.

Roberto Tupinambá, teólogo.


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Quem tomou o nosso lugar, levou o nosso pecado, tornou-se maldição por
nós, sofreu a nossa penalidade, morreu a nossa morte? Jesus Cristo!

1. Jesus foi apenas um Homem. Se assim foi, como poderia um ser humano
substituir a outros seres humanos?

2. Jesus foi Deus com a aparência de Homem. Se assim foi, como poderia
Ele representar a humanidade? Além disso, como poderia Ele ter morrido?
Devemos pensar em Cristo não apenas como Homem, nem apenas como
Deus, mas antes, como Único Deus-homem, pois é o Único “Mediador
entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (I Timóteo 2.5).

III. A REVELAÇÃO DE DEUS.

A Cruz de Cristo tem voz. Através dela, Ele está falando ao mundo. O que
Deus está revelando a Si mesmo Na Cruz? Sua glória, Sua justiça e Seu
amor.

1. A Cruz revela a Glória de Cristo. “Ele, que é o resplendor da glória e a


expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do
seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à
direita da Majestade, nas alturas” (Hebreus 1.3).

2. A Cruz revela a Justiça de Cristo. “A quem Deus propôs, no seu sangue,


como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter
Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente
cometidos” (Romanos 3.25).

3. A Cruz revela o Amor de Cristo. “Mas Deus prova o seu próprio amor para
conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”
(Romanos 5.8).

IV. O QUE CRISTO NOS GARANTE COM O SEU SACRÍFICO NA


CRUZ?

“... A fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas
para a sua maravilhosa luz” (I Pedro 2.9).

À medida que as pessoas vão se convertendo as trevas vão se dissipando e


a luz vai brilhando. Quando Cristo entra em uma vida, o mal perde o
domínio sobre ela. Embora Satanás tenha sido derrotado por Cristo, ele
ainda não admitiu a derrota. A Cruz de Cristo nos garante:
1. Aboliu a tirania da Lei. “Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo
aquele que crê” (Romanos 10.4).

2. Desfez a tirania da carne. “Porque o pendor da carne dá para a morte,


mas o do Espírito, para a vida e a paz” (Romanos 8.6).

3. Destruiu a tirania da morte. “E manifestada, agora, pelo aparecimento de


nosso Salvador Cristo Jesus, o qual não só destruiu a morte, como trouxe à
luz, a vida e a imortalidade, mediante o evangelho” (II Timóteo 1.10).

Roberto Tupinambá, teólogo.


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A Cruz de Cristo foi à vitória conquistada e a ressurreição à vitória


endossada. Aquele que é o Autor da Vida (Atos 3.15) não poderia terminá-
la tragada pela morte (Salmos 16.10).

9. A MORTE DE CRISTO.

"Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu
pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e
ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (I Coríntios 15.3,4).

Cristianismo é Cristo. E sem compreendermos a morte de Cristo, não


entenderemos a razão por que o Senhor entrou na História. Sem a morte de
Cristo não haveria perdão dos pecados, e consequentemente, não haveria
salvação. “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido” (Lucas
19.10).

Há outra particularidade do Cristianismo. Deus fez pelo homem o que o


homem não pode fazer por si mesmo. Todos os outros sistemas
religiosos do mundo são do tipo “faça você mesmo”. Só no Cristianismo a
salvação é um presente de graça, oferecido, não porque o homem mereça,
mas por causa da misericórdia de Deus. A Cruz de Cristo é o fato central
da História. A morte do Senhor é o ponto central tanto no Antigo como no
Novo Testamento. Desde o Jardim do Éden, quando Deus amaldiçoou a
serpente, Ele prometeu um Libertador (Gênesis 3.15).

I. O CENÁRIO DO ANTIGO TESTAMENTO.

No Antigo Testamento a expiação se obtinha pelos sacrifícios (Levítico


17.11). A expiação não se obtém por algum valor inerente da vítima do
sacrifício, mas porque o sacrifício é a maneira divinamente designada de se
obter a expiação. Todo o sistema do Antigo Testamento foi um retrato
simbólico do que seria eternamente e completamente realizado em Cristo.

II. O QUE SIGNIFICA MORTE VICÁRIA DE CRISTO?

Vicário significa que faz às vezes de outrem ou de outra coisa. Logo, Cristo
morreu em nosso lugar. Morte vicária e morte substitutiva são expressões
equivalentes. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu
Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna” (João 3.16).

III. O QUE SIGNIFICA MORTE PROPICIATÓRIA?

Propiciar quer dizer tornar favorável, propício. O Sangue de Jesus propiciou


a redenção da humanidade, satisfez a justiça de Deus e reconciliou os
homens com Deus. “A quem Deus propôs, no seu sangue, como
propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na
sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos”
(Romanos 3.25).

IV. O QUE SIGNIFICA MORTE EXPIATÓRIA?

Expiar significa cumprir a pena no lugar do outro; pagar o preço por outra
pessoa. É comum a expressão "bode expiatório" que indica o estado de uma

Roberto Tupinambá, teólogo.


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pessoa inocente que sofre punição em lugar do verdadeiro culpado. Jesus,


com Seu Sangue, pagou o preço de nossa redenção, de nosso resgate,
colocando-se em nosso lugar, fazendo expiação por nossos pecados (Daniel
9.24).

V. QUAIS OS RESPONSÁVEIS PELA MORTE DE CRISTO?

1. Pilatos, por conveniência. Pilatos cedeu à pressão e entregou Jesus para


ser crucificado (Lucas 23.23-25). Quis contentar a multidão “Então, Pilatos,
querendo contentar a multidão, soltou-lhes Barrabás; e, após mandar
açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado” (Marcos 15.15).

2. Os sacerdotes, por inveja. Por inveja, os sacerdotes decidiram eliminar


Jesus (Mateus 27.20).

3. Judas Iscariotes, por dinheiro. Judas vendeu a Jesus (Mateus 26.14-16),


pois amava ao dinheiro (Lucas 12.15).

4. Jesus, por amor. Jesus deu a Sua vida (João 10.11), Se entregou por nós
(Gálatas 2.20) e o fez por amor (Romanos 8.32).

VI. POR QUE JESUS MORREU PARA NOS SALVAR?

A humanidade estava condenada porque pecou contra Deus, levando em


conta a natureza do pecado herdada do primeiro casal, Adão e Eva: "Pois
todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3.23). Para
restabelecer a comunhão de Deus com os homens, Jesus se fez carne e se
fez Homem, e habitou entre nós. O Cordeiro de Deus, Jesus, deixou-se
imolar na Cruz. Com Seu sacrifício, satisfez a justiça de Deus. Na Cruz, Ele
pagou a nossa dívida, "cancelou o escrito de dívida, que era contra nós...
Encravando-o na cruz". (Colossenses 2.14). Ele fez a Sua parte. A nossa
parte é crer nEle, na Sua morte e ressurreição: "Quem nele crê não é
julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do
unigênito Filho de Deus". (João 3.18).

VII. O QUE A MORTE DE CRISTO NOS GARANTE.

1. A certeza de perdão dos pecados. “Se confessarmos os nossos pecados,


ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda
injustiça” (I João 1.9).

2. Prova o amor de Deus. “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco
pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”
(Romanos 5.8).

3. A vida eterna. “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha
palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em
juízo, mas passou da morte para a vida” – Jesus Cristo (João 5.24).

Conclusão.

No nível humano, a expiação seria obviamente impossível. Uma pessoa


pode morrer em lugar de outra, mas não por mais de uma. Mas, quando
consideramos a eficiência e a suficiência da morte de Cristo, temos de

Roberto Tupinambá, teólogo.


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lembrar Quem morreu. Cristo não foi um Homem simplesmente; foi o Deus-
homem. “Deus estava em Cristo” (II Coríntios 5.19). A vida de Cristo foi de
valor infinito e a Sua morte também teve valor infinito. A soma total de
todos aqueles por quem Cristo morreu não se aproxima ao valor infinito da
divina vida que foi oferecida no Calvário em sacrifício por amor de nós.

10. A RESSURREIÇÃO DE CRISTO.

“... Porque buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas
ressuscitou” (Lucas 24.5,6).

I. O TÚMULO DE CRISTO ESTÁ VAZIO!

Jesus Cristo não viveu e morreu simplesmente. O triunfo do Cristianismo


é que Ele ressuscitou! A ressurreição de Cristo é o que faz a grande
diferença entre a fé cristã e a religião dos homens. Homens como Buda,
Maomé, Alan Kardec, Joseph Smith e outros, fundaram suas religiões.
Mas onde estão hoje? Estão mortos! Os seguidores destes homens não têm
nada mais do que um livro de regras e doutrinas. Eles estão sós! Se estes
livros não salvaram seus escritores, não salvarão seus seguidores.

Cristo é “aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos
séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno” (Apocalipse
1.18). É importante entender que a ressurreição de Cristo foi uma
ressurreição corporal, e não de espírito. “Vede as minhas mãos e os meus
pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem
carne nem ossos, como vedes que eu tenho” – Jesus Cristo (Lucas 24.39).

Jesus comeu peixe e mel (Lucas 24.41,42) e pão (João 21.13,14), para
comprovar a Sua realidade física. Ao incrédulo Tomé o convidou a colocar o
dedo e a mão no lado ferido, comprovando ainda mais a natureza física de
Sua ressurreição corporal e também indicando que o Seu corpo é que fora
crucificado e sepultado (João 20.27). Entretanto, o Seu corpo ressuscitado
diferia de nossos corpos, e do Seu próprio anterior, pois podia aparecer aos
discípulos reunidos, passando através de portas fechadas (João 20.19).

II. O SIGNIFICADO DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO NOS DIAS


ATUAIS.

1. A nova vida em Cristo. Uma grande evidência é a transformação


daqueles que, hoje em dia, tem um encontro pessoal com o Cristo
Ressurreto, e recebem uma nova vida. “E, assim, se alguém está em Cristo,
é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (II
Coríntios 5.17).

2. A Ressurreição de Cristo é a garantia de nossa própria ressurreição.


Sabemos com plena certeza que a sepultura não é o nosso fim, e que nós
ressuscitaremos como Ele ressuscitou. “... Porque eu vivo, vós também
vivereis” – Jesus Cristo (João 14.19).

3. Os nossos pecados estão realmente perdoados. Por causa da


Ressurreição de Cristo, temos plena certeza de que os nossos pecados
estão realmente perdoados, e que este perdão está confirmado pelo túmulo
vazio. Cristo é o Único que voltou da morte e continua vivo, porque Ele é o

Roberto Tupinambá, teólogo.


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próprio Deus. “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda


permaneceis nos vossos pecados” (I Coríntios 15.17).

4. A certeza da vida eterna. Nós não cremos num Cristo morto pendente de
uma cruz ou deitado em uma sepultura, mas em Cristo Ressurreto e na
sepultura vazia, que nos garante a certeza da vida eterna. “Em verdade,
em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me
enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para
a vida” – Jesus Cristo (João 5.24).

III. AS 14 APARIÇÕES CORPORAIS DE CRISTO APÓS A SUA


RESSURREIÇÃO.

Jesus não está morto pendurado numa cruz, Ele ressuscitou! Ele vive!

1. A Maria Madalena, a primeira pessoa que viu Jesus Ressurreto (Marcos


16.9).
2. Aos discípulos, no caminho de Emaús (Lucas 24.15-18).

3. A Pedro (Lucas 24.34 e I Coríntios 15.5).


4. Aos dez discípulos, durante uma ausência de Tomé (João 20.24).

5. No domingo seguinte, aos onze apóstolos (Marcos 16.14).


6. A sete discípulos, junto ao Mar da Galiléia (João 21.1,2).

7. A mais de 500 irmãos, provavelmente em Jerusalém (I Coríntios 15.6).


8. A Tiago, meio-irmão de Jesus (I Coríntios 15.7a).

9. Depois foi visto por todos os apóstolos (I Coríntios 15.7b).


10. Antes da ascensão ao Céu (Lucas 24.50-53 e Atos 1.6-11).

11. A Estêvão, no seu apedrejamento (Atos 7.56-60).


12. Ao apóstolo Paulo, em Jerusalém (Atos 23.11).

13. A Paulo, quando foi arrebatado, em vida, ao Paraíso (II Coríntios 12.1-5).
14. A João, na ilha de Patmos (Apocalipse 1.12-20).

Conclusão.

Todas as tentativas de negar a Ressurreição de Cristo tropeçam sobre


sólidas evidências. Os discípulos não esperavam que Cristo ressuscitasse
e não acreditaram que tivesse ressuscitado. Tiveram de ser convencidos
do que realmente tinha acontecido. As pessoas morrem pelo que, pensam
ser a verdade, mas não morrem pelo que sabem ser falso. A Ressurreição

Roberto Tupinambá, teólogo.


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de Cristo foi corporal e física. “Vede as minhas mãos e os meus pés, que
sou eu mesmo; apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne
nem ossos, como vedes que eu tenho” – Jesus Cristo (Lucas 24.39).

Roberto Tupinambá, teólogo.

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