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António Câmara

o FUTURO INVENTA-SE
A FORMAÇÃO DE CIDADÃOS
CRIATIVOS E EMPREENDEDORES
E O PAPEL DA NOVA UNIVERSIDADE
A formação de exploradores

«Aos Portugueses não falta iniciativa mas


sim perseverança; não têm noção do tempo e
das consequências das suas acções e são geral-
mente preguiçosos - não respondem a car-
tas. Aqui, como na Alemanha, ninguém sabe
quem é responsável, há sempre uma sexta pes-
soa quando apenas cinco participaram numa
acção. Há uma fuga da responsabilidade e um
receio de não conformidade.))
TOM GALLAGHER (1983)

o nosso sistema universitário tem contri-


buído para esta imagem e para a realidade que
ela parcialmente representa. A universidade

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portuguesa forma estudantes para serem número de palavras, números e fórmulas por
empregados e não «eXploradores»: líderes polí- via oral e escrita. Alguns destes símbolos são
ticos, artistas, cientistas e empreendedores. infecciosos e permanecem nas mentes dos
Thurow (2003) considera que são os «explo- alunos, que nos casos mais benéficos os anali-
radores» na vida cívica, na ciência e na econo- sam e sintetizam. Mas Bok (2006) reporta que
mia, que mudam a sorte de um país. os estudantes lembram-se apenas de 42% da
Sítios da Internet, como o MIT Open Cour- informação quando uma aula termina e apenas
seware (200g) ou o Academic Earth (200g), 20% uma semana depois. Os exames limitam-
têm contribuído para minimizar as diferen- -se, em qualquer caso, a testar a extensão da
ças que existiam entre as cadeiras leccionadas infecção com questões bem definidas e quase
nas universidades portuguesas e as oferecidas sempre convergentes. Robinson (2008) argu-
nas principais universidades mundiais. Mas menta que este modelo de escolaridade não só
nessas universidades seguem-se modelos de não ensina como destrói a criatividade.
ensino, currículos escondidos e actividades de Em muitas cadeiras propedêuticas não é
formação extracurricular que permitem dotar exequível abandonar este tipo de ensino. Mas
os estudantes com a formação necessária para os programas mais inovadores procuram seguir
serem bem-sucedidos «exploradores». a teoria da imersão nas cadeiras subsequentes.
O ensino torna-se mais flexível e individua-
lizado e capitaliza na curiosidade natural dos
Ensino por imersão alunos, estimulando-os a formular questões
e a definir estratégias para responder a essas
O Ensino na maioria das universida- questões. Os alunos são encorajados a colabo-
des, incluindo as portuguesas, segue predo- rar entre eles e continuamente estimulados a
minantemente a teoria da infecção (Simon, analisar, sintetizar, criticar e criar.
Ig87). Segundo esta teoria, o ensino processa- Os programas de ensino por imersão
-se através da disseminação de um enorme baseiam-se numa sequência de aulas inspi-

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radoras, mas requerem sobretudo trabalhos dos Nam's. Suponha que foi encarregado de
de casa, projectos e exames inovadores devi- sintetizar esses protestos em não mais do que
damente acompanhados pelo docente. Esta cinco páginas, utilizando uma abordagem
avaliação contínua cria hábitos de trabalho e sistémica. »
disciplina inexistentes no ensino por infecção. Exemplos incluem ainda trabalhos ou exa-
Nas avaliações, contudo, os problemas mes em que o estudante tem de definir os pro-
podem ser mal definidos e divergentes como blemas e depois resolvê-los; ou simplesmente
no exemplo seguinte de um trabalho de casa. criticar a solução de problemas apresentada por
«A firma Gene(High) Tech de Laguna colegas. Este enunciado provocatório, no bom
Miguel, Califórnia, supreendeu o mundo na sentido, é paradigmático do que se pretende:
conferência de imprensa da semana passada «A população de anjos no reino dos Céus
ao anunciar a nova geração de mutantes: os está sempre a aumentar, uma vez que todos os
Nam's. dias chegam novos anjinhos (almas caridosas
Os Nam's vão funcionar ao contrário dos que vêm para o Céu) e os anjos vivem até à
seres humanos de hoje: para eles a poluição eternidade. No Inferno, passa-se um fenómeno
da água e do ar é benéfica pois funciona como semelhante: estão sempre a chegar novos dia-
fonte de energia. A preferência por relva e bretes que nunca morrem.
árvores de plástico é outra das características Deste modo, tanto Deus como o Diabo
dos mutantes. têm de enfrentar um grave problema: por um
Gene(High )Tech anunciou também que lado é seu dever tentar atrair o maior número
na segunda versão a lançar nos próximos dois possível de almas para os seus domínios, mas
anos, os Nam's poderão também absorver e por outro lado começam a ter problemas de
beneficiar da poluição sonora, a partir da qual sobrepopulação.
poderão sintetizar a sua própria voz. Os anjos do Céu não estão livres de tenta-
Várias organizações ambientalistas reagi- ções: os anjos que pecam vão para o Inferno,
ram imediatamente, solicitando a proibição passando por um curto estágio no purgatório.

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.
O caSlOna Imente po d em h aver " guerras " ções várias (Adams, 1990). Os principais
inferno-celestiais onde anjos e diabos se bloqueios percepcionais são a ausência de pers-
volatilizam. pectiva e a adopção de estereótipos. A aversão
Formule um modelo de simulação que lhe ao risco e a preferência por criticar em vez de
permita explicar a evolução do reino dos Céus. gerar ideias, atitudes muito comuns na socie-
De que modo poderia evitar a explosão expo- dade portuguesa, são os principais bloqueios
nencial do Céu e do Inferno?» emocionais. A ausência de fantasia e humor e o
Os projectos são peças essenciais do tradicionalismo são conhecidos bloqueios cul-
ensino por imersão. Nestes, a criatividade deve turais. A falta de cooperação e de apoio a ideias
ser especialmente encorajada. inovadoras são bloqueios ambientais existentes
James Adams criou uma disciplina, na em muitos países. Um bloqueio significativo à
Universidade de Stanford, em que os estudan- produção intelectual resulta do acesso defi-
tes tinham de definir um problema e depois no ciente ao conhecimento produzido nos princi-
decorrer do semestre resolvê-lo de forma criativa. pais centros de investigação a nível mundial.
Para estimular soluções novas, Adams sis- Nos meus vinte e cinco anos de experiên-
tematizou os bloqueios existentes à criativi- cia como professor utilizei frequentemente
dade em cinco categorias: a abordagem de Adams nas minhas cadeiras.
Complementei-a com lições retiradas de outro
Bloqueios percepcionais clássico: Zen and the Art of Motorcycle MaÍnte-
Bloqueios emocionais nance, de Robert Pirsig. Pirsig (1984) dizia que
- Bloqueios culturais o essencial no ensino era promover a impor-
- Bloqueios ambientais tância da qualidade do trabalho. Essa qualidade
Bloqueios intelectuais era obtida se o sujeito não se distanciasse da
sua obra. Sennet retoma o tema no livro The
No seu livro Conceptual Blockbusting, Crafstman, em que a qualidade da obra é o
Adams exemplifica estes bloqueios em situa- objectivo central do artesão (Sennet, 2008).

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A minha filosofia de ensino tem sido a de durante quase uma década. Esses estudantes
procurar formar «artesãos criativos». Tenho tinham uma escolaridade semelhante à dos
obtido excelentes resultados. Os meus estu- nossos finalistas da licenciatura (na época pré-
dantes de Engenharia de Ambiente publica- -Bolonha).
ram trabalhos, receberam prémios e criaram Em cadeiras de projecto, notava-se que
empresas nos meus vinte e cinco anos de acti- os estudantes portugueses tinham capaci-
vidade docente. dades superiores na resolução de problemas
Os avanços da Web 2.0 têm vindo a faci- e utilização de ferramentas informáticas.
litar a minha tarefa e a de outros professores. Mas a diferença era abissal, a favor dos estu-
As turmas transformaram-se em redes sociais dantes ingleses, na abordagem a problemas
em que a aprendizagem colaborativa é evidente não estruturados e sobretudo na qualidade
intraturma mas também extraturma (envol- dos relatórios finais e sua apresentação. Nes-
vendo até outras turmas de universidades tes documentos não era apenas a qualidade
nacionais e estrangeiras. Davidson e Goldberg da escrita que sobressaía. Era evidente que
(2008) sintetizam as consequências benéficas a cultura humanista dos estudantes britâni-
para o ensino destes desenvolvimentos no rela- cos (oriundos de universidades como Oxford,
tório «The Future of Learning Institutions in a Cambridge e do próprio Imperial College) era
Digital Age», nomeadamente na facilitação da mais abrangente do que a dos nossos estudan-
auto-aprendizagem. tes de Engenharia.
Derek Bok, ex-presidente de Harvard,
critica a educação das universidades ame-
o Currículo escondido ricanas por ser dominada crescentemente
pelos «saberes vocacionais» que permitem
O Departamento de Ambiente da FCT- obter graus académicos de garantida empre-
-UNL recebeu estudantes de programas de gabilidade e satisfazem os requisitos das
mestrado do Imperial College de Londres ordens profissionais (Bok, 2006). Mas esses

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«saberes» não são suficientes para criar cida- as obras da lista de obras clássicas e de referên-
dãos informados, uma situação semelhante à cia nas diferentes áreas a escolher pelos docen-
que se verifica nas nossas escolas de engenha- tes da UNL.
ria, para não falar de outros casos. No grupo de disciplinas (um conceito
David Fickling (2009) descrevia recen- napoleónico por vezes útil como no caso pre-
temente, no Financial Times, o programa do sente) por que sou responsável na FCT-UNL
Siobhan Dowd Trust que distribui livros por adoptámos uma abordagem mais pragmática
crianças de menores recursos financeiros. ao que se pode chamar «currículo escondido»:
O programa foi criado para permitir a leitura um conjunto de tópicos que são leccionados e
de narrativas que desenvolvam a capacidade de aplicados recorrentemente nas nossas cadeiras
pensamento independente nessas crianças. Só (e com optimismo na futura vida profissional).
lendo narrativas longas e distintas se percebe A inspiração veio de David Goldberg que lec-
que há problemas complexos com argumentos ciona na Universidade de Illinois uma cadeira
pró e contra. Sem essa exposição, a tendência é com objectivos semelhantes (Goldberg, 2006).
para imaginar o mundo a branco e preto. Os tópicos leccionados incluem:
Bok (2006) revê as alternativas para dotar - Análise de textos. Woody Allen parodiava
os estudantes universitários da cultura huma- os métodos de leitura rápida no início da sua
nista indispensável: leitura comentada das carreira: tirei um curso em que no exame final
obras clássicas, cadeiras convencionais, pro- tinha de ler e resumir o Guerra e paz do Tolstoi
jectos de análise crítica; e sistemas híbridos de em vinte minutos; na minha prova escrevi ape-
ensino. Está em estudo um programa experi- nas «é sobre a Rússia». Mas a análise de textos
mental com estes objectivos para estudantes utilizando diagramas causais é útil para sinte-
de todas as áreas de formação na Universidade tizar a lógica interna de documentos. Nos dia-
Nova de Lisboa. Neste sentido, vou propor a gramas causais, as variáveis são os substantivos
adaptação de uma ideia do Estado da Califór- e as relações entre variáveis são representadas
nia: a utilização de «e-readers» contendo todas por arcos num grafo (consultar Kim, 2009).

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- Comunicação escrita. Moliére troçava - Gestão do tempo. Randy Pausch dispo-


da pretensão dos seus contemporâneos que nibilizou a sua aula magistral sobre este tópico
diziam «pescarei no lago da minha memória no You Tube antes de falecer (Pausch, 2008).
com as linhas do meu pensamento» quando Recomendava a gestão das interrupções, por-
simplesmente queriam dizer «pensarei». Em que a recuperação do fluxo normal de traba-
comunicação técnica, a verbosidade é interdita. lho demora mais de cinco minutos depois de
Ensinamos a estruturar a comunicação com cada interrupção. Propunha que as reuniões
base nos parágrafos e períodos. Cada parágrafo não tivessem mais do que uma hora (uma
não deve apresentar mais do que uma ideia. Um prática seguida em empresas como a DelI) e
período deve ter um limite de vinte palavras outros conselhos que adaptamos para os nos-
para não ultrapassar a capacidade de retenção sos estudantes.
média do leitor. Recomendamos a utilização, - Incerteza. Enrico Fermi foi pioneiro na
sempre que possível, do método adoptado pelo divulgação de abordagens aproximadas (back
Scientific American: usar as figuras e tabelas para of the envelope engineering) para resolver pro-
estruturar o texto e facilitar a leitura. O texto blemas em que a informação é insuficiente
deve ser claro e preciso. Recorrer a palavras (Bentley, 2000). A determinação do valor eco-
ambíguas como «etc» não é recomendado. nómico da praia de Carcavelos ou do número
- Comunicação oral. As apresentações de lâmpadas em Portugal são exemplos de
orais são frequentemente baseadas em slides. questões desse tipo.
Cada slide deve apresentar apenas um conceito - Economia. Os estudantes universitários
ou ideia. Para determinar o número de slides, têm cadeiras introdutórias nesta área mas sen-
recomenda-se que se divida por dois o tempo timos a necessidade de acentuar a importância
alocado à apresentação. Em situações de stress, de conceitos centrais como a lei da oferta e da
um orador pouco experimentado leva dois procura, o custo de oportunidade e a lei dos
minutos, em média, a apresentar cada slide. rendimentos marginais decrescentes, em que
o aumento de uma unidade adicional de factor

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produtivo gera um aumento não proporcional são outras experiências relevantes. O 100K do
na quantidade produzida. MIT, um histórico concurso de empreendedo-
rismo para estudantes, tem inspirado cente-
nas de concursos similares em todo o mundo,
A experiência extracurricular incluindo Portugal. Este tópico é analisado
numa secção posterior.
Bok (2006) argumenta que a superiori- Existem muitas outras actividades extra-
dade das universidades norte-americanas de curriculares relevantes nos meios universi-
elite na formação dos estudantes resulta não tários através de núcleos de teatro, dança,
do currículo formal mas sim das experiências música, cinema, fotografia, astronomia e des-
extracurriculares que possibilitam. porto, entre outros. Essas actividades são fre-
Essas universidades têm frequentemente quentemente decisivas na criação de paixões
programas de investigação abertos a todos os que ajudam a organizar vidas e carreiras.
estudantes (como o UROP do MIT). A partici- Nas universidades portuguesas, muitas
pação em projectos de investigação estimula a destas actividades estão disponíveis mas as
paixão pela descoberta do novo conhecimento instalações são, em geral, deficientes. Um dos
e cria padrões de qualidade no estudante. Essa desafios da gestão universitária, dos próximos
foi a minha experiência no GASA desde 1984, anos, vai centrar-se exactamente nesta área.
onde os jovens investigadores se organizaram Os nossos estudantes, como os estudantes de
no que chamavam (de forma não directa) The muitos outros países incluindo os EUA, vão
JOINT (Jovens Investigadores em AmbienTe). seleccionar as universidades pela qualidade do
Em Portugal, a Fundação para a Ciência e Tec- ambiente circundante e das actividades extra-
nologia vem estimulando o desenvolvimento curriculares que propiciam.
de programas similares.
Estadias em universidades estrangeiras,
estágios profissionais e empregos em part time

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