Introdução
Sintomas da Doença
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quebra do pecíolo junto ao pseudocaule, que dá à planta o aspecto típico de
um guarda-chuva fechado. Podem ser observados, ainda, sintomas como
estreitamento do limbo nas folhas mais novas, engrossamento das nervuras
secundárias da folha e, ocasionalmente, necrose do cartucho. A rachadura
do feixe de bainhas próximo ao solo, cujo tamanho varia com a área afetada
no rizoma, constitui-se em sintoma característico e, freqüentemente encontrado
nas plantas doentes. Essas rachaduras resultam do crescimento relativamente
normal dos feixes de bainhas externas, comparado ao crescimento estabilizado
dos feixes internos do pseudocaule (CORDEIRO & KIMATI, 2005).
Etiologia
Controle
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cultivares Terra, Terrinha, D’Angola e Mysore; (3) grupo AAAB-destaca-se a
cultivar Ouro-da-Mata, conhecida como Prata Maçã (CORDEIRO & KIMATI,
2005).
O uso de solos supressivos constitui-se em alternativa adicional para o
controle do mal do panamá. Entretanto, esses normalmente tornam-se
conhecidos apenas após o histórico de sucesso da cultura em determinada
área, o que torna a sua aplicabilidade prática muito limitada.
De acordo com SCHNEIDER (1982) e LOUVET et al. (1981) (citados por
BECKMAN, 1987), o efeito supressivo dos solos tem sido correlacionado com
o nível de pH próximo à neutralidade, o moderados a elevados níveis de
argila e matéria orgânica e, particularmente, a alta diversidade da flora
microbiana do solo. Segundo STOVER (1962), além da textura do solo há,
também, a influência da drenagem e da mineralogia do solo na incidência da
doença.
Nas Ilhas Canárias, ALVAREZ et al. (1981) concluíram que, nos horizontes
médios e profundos de solos ácidos, o pH e o teor de cálcio (Ca) trocável eram
significativamente superiores onde não havia ocorrência de mal de panamá.
Além disso, nas áreas de plantas sadias, o teor de magnésio (Mg) trocável
apresentava-se superior àquele das áreas de plantas doentes. Em relação ao
Zinco (Zn) assimilável, segundo os autores, aparentemente houve relação
entre esse e a incidência da doença, uma vez que em áreas de plantas sadias
o nível do mesmo mostrava-se invariavelmente mais elevado. GUTIERREZ
JEREZ et al. (1983) verificaram, também, nas condições das Ilhas Canárias,
que em áreas sem a ocorrência da doença o teor médio de Zn encontrava-se
entre 3,87 e 7,78, e nas áreas de ocorrência do mal do panamá, esses variaram
de 2,07 a 3,87. Em Tenerife, BORGES PEREZ et al. (1991) verificaram que a
adubação com zinco, durante três anos consecutivos, redundou em redução
significativa no surgimento do mal do panamá em bananeiras ‘Dwarf
Cavendish´.
No Estado de Santa Catarina, MALBURG et al. (1984) admitiram a hipótese
da relação entre o estado nutricional das plantas e a incidência da doença.
Nesse estudo, verificou-se alta incidência do mal do panamá em bananais
dos cultivares Enxerto (Prata Anã-AAB) e Branca (AAB) implantados em
áreas de solo com baixos níveis de pH, Ca, Mg e Zn.
Embora a supressão da doença possa estar relacionada à melhoria do
nível de resistência da planta, a influência dos componentes químicos do
solo não deve ser subestimada. Portanto, dada a melhoria no desenvolvimento
das plantas resultante da elevação do pH do solo, o uso da calagem faz-se
também necessário. Igualmente, o uso de solos férteis e com teores mais
elevados de matéria orgânica e de boas condições de drenagem também
contribuem para a minimização da doença.
Adicionalmente, para minimização dos riscos da doença, outras medidas
de controle devem ser implementadas, incluindo a utilização de mudas sadias,
o controle de nematóides e da broca do rizoma, uma vez que esses podem
contribuir para o incremento do mal do panamá. ABDEL-HADI et al. (1987),
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através da inoculação de raízes de banana com F. oxysporum f. sp. cubense e
Radopholus similis, observaram a produção de lesões após uma semana. A
porcentagem de raízes apodrecidas foi de 36,5% com o nematóide sozinho,
47,8% com os dois organismos e 4% com o fungo isoladamente.
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