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Resumo do texto 4- Direito Penal

INTERPRETAÇÃO DA NORMA PENAL. A NOVA HERMENÊUTICA PENAL.

A hermenêutica penal, pós positivista passa por transformações que visa


estabelecer um novo paradigma na sua utilização. Este novo paradigma
refaz o processo de compreensão das normas penais, onde se integram
princípios e regras. Significa dizer que neste contexto de mudança, a
legalidade formal não se contrapõe a legalidade material, estas se
completam acrescentando um caráter substancial ao principio da
legalidade. Nesta nova hermenêutica a legalidade material tende a refletir
os valores constitucionais visando nortear a partir destes valores a
definição dos tipos penais , a criminalização das condutas, criando assim um
Sistema Penal que garanta a efetivação dos princípios constitucionais,
evitando que a punição seja norteada por valores individuais, como religião,
posição política, ou caráter. Partindo deste principio entende-se que a
Responsabilidade Penal deve ser conseqüência de uma ação humana,
mediante o que se faz ou se deixa de fazer em virtude de lei, isso nada tem
haver com o que se é ou quem se é, não podendo essa ser proveniente da
conduta de vida que se adota. Em resumo, no exercício da hermenêutica a
que se levar em conta não apenas um Sistema Penal, que privilegie o
formalismo legal, é necessário que esta atividade seja permeada por um
contexto plural, multi disciplinar, onde a liberdade e a dignidade da pessoa
humana, seja o principio norteador desta interpretação.

As técnicas de Interpretação do Direito Penal

A Hermenêutica, quanto ciência busca a investigação sistemática, de


elementos que em virtude da aplicação das normas jurídicas, examinam,
seu conteúdo, sua finalidade e seu sentido. Para a interpretação da norma
de forma que esta pratica integre princípios constitucionais e os valores
jurídicos fundamentais, podem ser utilizados vários métodos ou processos,
que normalmente enquanto técnica de interpretação se distinguem,
quanto aos meios e quanto aos resultados.

Interpretação gramatical ou Filológica.

Busca nos termos contidos nas normas, seu significado dentro da língua
portuguesa. Procura sentido na lei por meio da função gramatical das
palavras. Não pode ser utilizada como fonte única ou principal visto que,
palavras semelhantes, podem ter significados diferentes, o que pode
acarretar num entendimento diferente daquele pretendido pelo legislador.

Interpretação Histórica

Este método visa a partir do contexto histórico, esclarecer o pensamento


que se pretendia no momento (a época) em que o texto legal foi concebido.
Para isto vale-se de documentos referentes à sua elaboração, possibilitando
ao interprete identificar o caminhar da construção temporal da norma. A
interpretação histórica deve estar entrelaçada com a teleológica, permitindo
que se identifique a “vontade histórica objetivada na lei.

Interpretação Teleológica

A interpretação teleológica objetiva identificar a finalidade da norma, o que


se pretendia alcançar com ela. Aborda os aspectos conceituais, a tipificação,
o bem jurídico, permitindo que se conheça a essência da norma, já que vai
além do formalismo técnico. Em se tratando do Direito Penal é necessário
que se identifique o bem jurídico tutelado pela norma para que se conheça
a razão da sua criação, ou seja que valores são esses que ela pretende que
se mantenham a salvo. Este método deve se aplicado em conjunto com a
interpretação sistemática para que sua utilização seja adequada.

Interpretação Lógico Sistemática

Técnica de grande importância ao sistema jurídico, permite a compreensão


do sentido da norma dentro do sistema a que esta está relacionada. A partir
de uma lógica o interprete relaciona a norma a ser observada com outras
que se assemelham a ela, uma vez identificado em que contexto a norma
esta inserida é possível justificar sua razão de ser, e dar-lhe a aplicabilidade
adequada.

Interpretação Extensiva

Toda vez que uma norma em função da sua finalidade consegue alcançar
uma amplitude maior do que a pretendida pelo legislador, ocorre uma
interpretação extensiva,o que possibilita ao interprete ampliar o sentido da
norma visando sua correta aplicação.

Interpretação Restritiva

Busca restringir a interpretação da norma reduzindo o seu alcance em razão


do seu sentido jurídico.

Interpretação Analógica

A interpretação por analogia serve para que a norma seja integrada dentro
de uma sistema a partir de situações análogas, ou seja semelhantes. Na
interpretação analógica surge primeiro uma fórmula casuística, que servirá
de norte ao intérprete, e depois segue-se uma fórmula genérica. A primeira
fórmula atende ao princípio da legalidade, detalhando todas as situações
que quer o código regular e a segunda, por sua vez, permite que tudo aquilo
que a elas sejam semelhantes possa também ser abrangido pelo mesmo
artigo.

Analogia em Direito Penal. Vedações e possibilidades.

Não se aplica a analogia no direito penal, a não ser a analogia in bonam


partem, isto é, para favorecer o réu, jamais para agravar a pena. A analogia
deve ser utilizada em virtude de preenchimentos das lacunas da lei, é
necessária quando, ao decidir uma lide, o juiz não encontra a norma
adequada.Não há lacunas na lei penal, pois não há crime sem lei anterior
que o defina. A analogia também não se confunde com a interpretação
analógica , a analogia busca suprir lacunas por meio de outra norma
aplicando-se a lei que discipline casos semelhantes, que não implica na
criação de nova norma jurídica, mas o reconhecimento de um Direito já
existente, a interpretação analógica, por sua vez estabelece os critérios de
extensão.

A Tópica e o Direito Penal.

A discussão do método surgi a partir da incapacidade demonstrada pelo sistema jurídico,


quando da necessidade de se apresentar uma solução adequada e justa mediante a
inexistência de elementos normativos sistemáticos. Este método parte da premissa de que,
a interpretação deve ter um caráter prático, no qual a discussão do problema passa a ter
preferência sobre a discussão da norma em si. Uma vez centrado o debate no problema,
elegem-se critérios e princípios (topoi) para a sua solução adequada.

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