Isabel Queirós1
Introdução
Apesar de não conhecer uma aplicação generalizada, este processo culmina no século
XVI determinando no seio da arquitectura classicista uma corrente que Erik Forssman
denomina de Vitruviavianismo2 . Dada a irregularidade no emprego deste método,
Forssman coloca a hipótese de o mesmo se restringir a uma pequena classe de
iniciados 3, contudo conclui que apesar da sua manifestação esporádica, tendo em conta
o espaço geográfico e a amplitude cronológica que abrange o seu estudo, quando
aplicada esta “… linguagem arquitectónica é clara e imediatamente compreensível ou, pelo menos, era
assim naquele tempo.”4 Deste modo “Cada ordem deve, pois, apresentar-se de modo claramente
inteligível…”, não sendo “…lícito misturar entre si os elementos das várias ordens sem cair numa
gíria arquitectónica híbrida e incompreensível.”5
D. Miguel da Silva, homem plenamente envolvido nas questões do seu tempo, percebeu
tal como os seus mais insignes contemporâneos, entre os quais Bramante e Miguel
Ângelo, o potencial deste léxico. É no sentido de decifrarmos a sua postura perante este
corpus simbólico que se desenvolve o texto agora apresentado, todavia procuramos
traçar uma perspectiva geral que ilustrasse as posturas da Antiguidade e do
Renascimento perante este complexo sistema simbólico de molde a uma melhor
compreensão e sustentação do consciente recurso do mecenas a esta linguagem como
meio de expressão ideológica.
4 Ibidem, p. 55.
5 Ibidem, p.26.
fit architectura & De architectis instituendis.” POLLIO, Marcus Vitruvius – De architectura. Veneza:
6 “Quid
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Vitruvianismo e os “genera” na arquitectura comissionada por D. Miguel da Silva
respectivas proporções, características cuja definição tem uma relação directa com o
discurso simbólico.
O significado das ordens não se limita à distinção entre os géneros, nem é, logicamente,
este o seu propósito, serve porém uma dimensão ética que realça as qualidades mais
notórias em cada um deles. Tal asserção é sublinhada pelo meio-termo que representa
11 Cf. POLLIO, Marcus Vitruvius, op. cit., fl.32. Erik Forssman havia já advertido para o facto de Vitrúvio
empregar mais de um vocábulo para definir a ordem, indicando além de genus o termo mos no sentido de
maneira. Vide FORSSMAN, Erik, op. cit., p. 13. Além destes vocábulos utiliza ainda ordo, como nota M.
Justino Maciel na sua tradução de VITRÚVIO, op. cit., p.39, alertando contudo para o facto de que esta
palavra não é sinónimo de genus mas é empregue para “…significar um sistema, uso ou estilo arquitectónico.” Na
mesma direcção se encaminha a transcrição de Fra Giocondo que utiliza a mesma palavra com o
significado de regra instituída pelo costume, cf. supra, fl. 5.
12 Supra, nota 9.
13 VITRÚVIO, op. cit., pp. 143-145.
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a ordem jónica, entre o instinto bélico 14 evocado pela dórica e a sensualidade latente15
da coríntia, assimilada à anatomia da mulher casada, “… truncoque toto strias uti stolarum
rugas matronali more demiserunt…” 16, ela encarna o equilíbrio e o discernimento que
convém à condição da matrona. É aconselhada por Vitrúvio para templos erguidos a
deuses como Juno, Diana e Libero17, deste modo, e apesar da sua criação ter derivado
da anatomia feminina, metaforiza a fertilidade física mas também a intelectual, não
fosse Dionísio, com o qual se identifica Libero, o deus da inspiração ao qual se atribui a
origem do teatro e não estivessem ambas as deusas relacionadas com a maternidade
que podemos também interpretar como acto de criação num sentido lato 18 .
Constatamos no cosmos simbólico da arquitectura vitruviana: o arrebatamento dórico,
a languidez coríntia e a circunspecção jónica.
14Recordemos que Vitrúvio aconselha a sua utilização em templos dedicados a Minerva protectora dos
heróis e dos guerreiros, Marte deus da guerra e Hércules o herói guerreiro por definição.
15 Vénus deusa do amor a quem as donzelas às vésperas do casamento ofereciam sacrifício, Flora e
Prosérpina ambas divindades ligadas ao ciclo agrícola e vítimas de raptos passionais, as Ninfas associadas à
fecundidade e à graciosidade carnal, intervenientes em diversos mitos amorosos, amantes assíduas de Pã,
dos Sátiros e de Príapo, são, por vezes, as protagonistas de raptos de jovens a quem desejam. É a esta
paleta de divindades voluptuosas que Vitrúvio associa os templos coríntios.
16 POLLIO, Marcus Vitruvius, op. cit., fl.33V.
17 VITRÚVIO, op. cit., p.38.
18 Sobre a mitologia clássica consultar: GRIMAL, Pierre – Dicionário de Mitologia Grega e Romana. 5ª ed.
Lisboa: Difel, 2009; e MUELA, Juan Carmona – Iconografia Clásica. 4ª ed. Madrid: Istmo, 2008.
Sobre o processo de apropriação do universo simbólico das ordens arquitectónicas durante a Idade
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20 SEBASTIANO, Serlio – Regole generali di architettura. In Tutte l’opere d’Architettura di Sebastiano Serlio
Bolognese. Livro IV.Veneza: Francesco de Franceschi Senese, 1584, fl. 126 e 126V.
21 ALCAIDE, Victor Nieto e CHECA, Fernando – El Renacimiento. Madrid: Ediciones Istmo, 2000, p. 114.
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da leitura de Vitrúvio uma sensação de sensualidade latente, pelo que esta ordem
representa a mais singular apropriação dando-se esta pela negação explícita dos
valores pagãos: à concupiscência clássica contrapõe-se a castidade cristã, a ordem
coríntia é renasce como metáfora virginal. Esta virgindade incorruptível sublinha-a
Sérlio “…havendosi da far un tempio sacro di questo ordine, ei si debbia dedicar alla vergine Maria
madre de Giesu Christo redentor nostro, laqual non pur fu vergine innanzi: ma fu vergine nel parto, &
dopo’l parto ancora.”. A ordem coríntia apresenta-se como um verdadeiro hino à
castidade quer religiosa “& cosi a tutti quei Santi & a quelle sante, que hanno tenuto vita
verginale: questo tal ordine si conviene anco a monasteri, & a chiostri, che rinchiudon le vergini date al
culto divino, si farà di questa maniera.”, quer leiga “Ma se case publiche, o private, o sepolcri si
faranno a persone di vita honesta, & casta; si potrà usare questo modo di ornamenti per servar il decoro
del capitel Corinthio.”22 Na verdade, a maneira23 coríntia torna-se a protagonista de
eleição no espaço sacro, e tal acontece num momento em que o debate sobre o pecado
original se revigora no confronto do “servo arbítrio” de Lutero com o “livre arbítrio” de
Erasmo 24 enquanto a sua redenção, pela concepção virginal de Maria, é um tema
recorrentemente representado na arte sacra.
Desta breve abordagem resulta que o sistema vitruviano das ordens retomado
formalmente pelo Renascimento “por vezes…perdeu quase totalmente o seu autêntico carácter
clássico, até que pareceu … que ele tinha alcançado a autonomia total… na prática, as ordens tinham
a função de representar de modo ortodoxo os conteúdos religiosos e sociais específicos da arquitectura do
tempo.”25
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Vitruvianismo e os “genera” na arquitectura comissionada por D. Miguel da Silva
26 Vide Imagem 1.
27 Vide Imagem 3.
28Entre eles MACHADO, Ana Soares; LEITE, Luís e SAÚL, Fino – O claustro renascentista da Sé de
Viseu: proporção, linguagem e significado. In Monumentos. Nº13. Lisboa: Direcção Geral dos Edifícios e
Monumentos Nacionais, 2000; MOREIRA, Rafael – D. Miguel da Silva e as origens da arquitectura do
Renascimento em Portugal. In Mundo da Arte. II Série. Nº1. Lisboa: Publicações Ciência e Vida, 1988.
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Retiramos três ilações desta classificação relativamente à qual a nossa opinião diverge.
Em primeiro lugar, nem sempre os cânones estabelecidos na tratadística foram
integralmente respeitados, por diversas razões, configurando estes simplesmente uma
orientação geral e abstracta que se moldava ora às condições do edifício, ora à
formação do arquitecto e muitas vezes à vontade do mecenas, o que naturalmente põe
em causa qualquer classificação peremptória. Em segundo lugar, o tipo de coxim
estriado não nos evoca o coríntio, contudo a sua utilização na ordem jónica está
documentada na teoria31 e na prática como acontece pela mão de Bernardo Rosselino
em Santa Crocce 32, por outro lado, é verdade que a ordem compósita de Claude
Perrault33 introduz um florão no centro do capitel jónico entrecortando-o e coroa-o
com o ábaco coríntio, tal como acontece em Viseu e na Foz, porém não se verifica a
presença do coxim estriado. Por fim, no que respeita às proporções parecem-nos mais
adequadas à ordem jónica, Vitúvio determina nove diâmetros para a coluna jónica34 ,
tal como Palladio que esclarece: “Les colonnes avec leur base e leur chapiteau ont neuf testes de
longueur, c’est à dire neuf modules, d’autant que le mot de test veut dire le diamètre de la colonne par le
bas…”35 . Logicamente, referimo-nos à leitura que inclui o pedestal que, sublinhando a
sua incorporação na coluna, tende a emancipar-se do muro relegando-o para uma
função auxiliar de circunscrição do espaço sacralizado.
29 Esta é a opinião de MACHADO, Ana Soares; LEITE, Luís e SAÚL, Fino, op. cit., p.22.
30 Idem, p. 23.
31 POLLIO, Marcus Vitruvius – De architectura. Veneza: Giovanni Tacuino, 1511, fl. 61
32 Claustro grande do convento de Santa Cruz de Florença.
33Vide Imagem X. PERRAULT, Claude – Les dix livres d’Architecture de Vitruve. Paris: Jean Baptiste Coignard,
1673, p.63.
34 VITRÚVIO, op. cit., p.144. A definição de nove diâmetros é meramente indicativa se tivermos em
atenção os ajustamentos ópticos que podem fazer variar este valor entre 8 e 10.
35 PALLADIO, Andrea – Les quatre livres de l’architecture. Paris : Edne Martin, 1650, p.27. Note-se que
Palladio atribui à ordem coríntia 9,5 diâmetros e 10 à compósita, cf. idem, pp. 36 e 43 respectivamente.
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Vitruvianismo e os “genera” na arquitectura comissionada por D. Miguel da Silva
Tal realidade não afecta, contudo, o seu significado simbólico porque não produz ruído
na comunicação. Não nos é difícil aceitar aquela afirmação especialmente no caso de
D. Miguel da Silva que teve, pela sua sensibilidade e formação, um papel decisivo nas
obras que comissionou e nas quais teve o cuidado de deixar a sua assinatura. Não
estamos em posição de asseverar a quem se deve a autoria conceptual da ordem, ainda
que tenha sido concebida por Francesco de Cremona, que a utiliza igualmente na
igreja de S. João da Foz pela qual é responsável, terá parecido conveniente aos intentos
de D. Miguel da Silva que a adopta. Os propósitos do mecenas dirigem-se
precisamente no sentido da nossa convicção de que independentemente das alusões ao
vocabulário compósito é palpável a preponderância do equilíbrio jónico. De facto, o
capitel aponta subtilmente o coríntio sem o evocar explicitamente, e muito
provavelmente não o evocaria aos contemporâneos dada a escassez de exemplos quer
na prática quer na teoria, sendo que a colagem mais próxima deste exemplar que
encontramos se situa na ilustração do final do século XVII elaborada por Perrault.
Ainda assim, provocaria uma cadeia de associações imediatas: D. Miguel da Silva,
bispo de Viseu, abade beneditino de Santo Tirso, Escrivão da Puridade e nobre culto.
36 TAVARES, Domingos – Bernardo Rosselino. Desenho Urbano. S.l.: Dafne Editora, 2007, p.50.
37 Idem.
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encomendam obras que devem comprovar o seu poder e influência, esclarecer o seu
estatuto e testemunhar a sua sensibilidade cultural; por outro, as obras comissionadas
pelo nosso mecenas são indubitavelmente influenciadas pelo classicismo romano
período de absoluta superação do Quattrocento que promove “… a sublimação das formas
numa forma essencial…”38 , pelo que é manifesta a tendência para recorrer, quase em
exclusivo, a meios puramente arquitectónicos. A arquitectura expressa-se de modo a
que a sua mensagem seja veiculada de forma imediata e evidente.
Todavia, Forssman chamara à atenção para o pouco ênfase que havia sido conferido a
este género durante todo o Renascimento, para o que concebia a seguinte explicação:
“Provavelmente, o jónico não respondia plenamente às intenções expressivas do Renascimento: faltavam-
lhe a tensão, o esplendor, a vigorosa evidência afirmativa a que a arquitectura do tempo aspirava e que o
robusto dórico e o rico coríntio possuíam.”41 Por outro lado, é relevante recordar que D.
Miguel da Silva reserva esta ordem aos ambientes interiores, de recolhimento e maior
proximidade com o sagrado, surgindo no claustro da catedral de Viseu e no arco da
capela-mor da igreja velha da Foz. D. Miguel da Silva faz questão de o sublinhar ao
associar à sobriedade jónica apontamentos da sumptuosidade coríntia obtendo uma
38 CHASTEL, André – A arte italiana. São Paulo: Martins Fontes, 1991, p. 377.
39 SEBASTIANO, Serlio, op. cit., fl.158V.
40 “… is enim à varia doctrina poëta cultissimus, ac omnis elegantiae iucundus arbiter, studia nostra vehementer amat, &
laudat;patriique decoris plane cupidus supra reliquos animosae gentis honores, hoc literatae laudis nomen...”. GIOVIO,
Paolo – Elogia doctorum virorum. Antuerpia:s.n., 1557, p. 288.
41 FORSSMAN, Erik, op. cit., p. 68.
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Vitruvianismo e os “genera” na arquitectura comissionada por D. Miguel da Silva
síntese das duas mensagens que pretendia transmitir numa espécie de discurso em cifra
que parece ter sido do seu agrado, enriquecendo simultaneamente uma ordem incapaz
de indiciar o pathos necessário à comoção religiosa.
Esta teoria sobre a consciente utilização do valor alegórico dos géneros arquitectónicos
nos programas construtivos de D. Miguel da Silva revela-se numa outra escolha do
mecenas: a aplicação do género dórico no exterior dos edifícios religiosos dedicados a
santos que a tradição cristã via como heróis. A igreja de S. João da Foz é dedicada a S.
João Baptista precursor de Cristo e a pequena capela da Cantareira a S. Miguel – o –
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Anjo 45 soldado por excelência das hostes celestiais, logicamente os dois mais intrépidos
guerreiros da fé cristã não podiam senão ser representados por arquitecturas dóricas.
Nas próprias palavras de Sérlio: “Gli antichi dedicarano quest’opera Dórica a Giove, a Marte, ad
Hercole, & ad alcuni altri Dei robusti, ma dopo la incarnatione della salute humana doviamo noi
Christiani procedere con altro ordine: percioche havendosi ad edificare un tempo consacrato a Giesu
Christo Redentor nostro o a San Paolo, o a San Pietro, o a San Giorgio, o al altri simili santi che non
pur la profession loro sia stata di soldato, ma che habbiano havuto del virile, & del forte ad esporre la
vita per la fede di Christo; a tutti questi tali si convien questa generation Dórica.”46
45 Vide Imagem 2.
46 SEBASTIANO, Serlio, op. cit., fl.139.
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Vitruvianismo e os “genera” na arquitectura comissionada por D. Miguel da Silva
Fig. 4 Janela do complexo abacial da igreja esta jumto da barra desta cidade e muitas vezes com
Igreja de S. João da Foz a marezia gramde do mar vem bater muito perto della ho mar
e faz cava na terra, e por espaço de tempo pode peryguar a igreja por o mar lhe cavar hos alicerses…
hum peytoryll affastado da igreja em maneira que o maar não posa fazer dano nella porque nisto nam se
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podera gastar coremta mill reis e ho bispo quamdo mamdou fumdar esta igreja homde ora esta diz
mestre Francisco, proveador da dita obra e mestre della, que seu fumdamemto do bispo foy mamdar fazer
este peytoryll per que segura toda a igreja...”48
Conclusão
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Vitruvianismo e os “genera” na arquitectura comissionada por D. Miguel da Silva
no espaço, nos permitiria uma aproximação mais coerente a essa complexa narrativa
pejada de matizes que nos vão sempre escapar sem que possamos supor o quanto além
da nossa modesta leitura se densificava este discurso para os contemporâneos.
Bibliografia
Fontes Manuscritas
Fontes Impressas
FORSSMAN, Erik – Dórico, Jónico e Coríntio na arquitectura dos séculos XVI- XVII. Lisboa:
Editorial Presença, 1990.
GRIMAL, Pierre – Dicionário de Mitologia Grega e Romana. 5ª ed. Lisboa: Difel, 2009.
ISBN 978-972-29-0926-6.
PANOFSKY, Erwin – O Significado nas Artes Visuais. Lisboa: Editorial Presença, 1989.
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PERRAULT, Claude – Les dix livres d’Architecture de Vitruve. Paris: Jean Baptiste Coignard,
1673.
TAVARES, Domingos – Bernardo Rosselino. Desenho Urbano. S.l.: Dafne Editora, 2007.
ISBN 987 – 989 – 95159 – 4 – 9.
VITRÚVIO – Tratado de Arquitectura. 2ª ed. Lisboa: IST Press, 2006. ISBN 978 – 972
– 8469 – 44-3.
Fontes Electrónicas
PALLADIO, Andrea – Les quatre livres de l’architecture. Paris : Edne Martin, 1650.
Disponível em HTTP: <http://www.bvh.univ-tours.fr>
SAGREDO, Diego de – Medidas del Romano. s.l.: s.n., 1549. Disponível em HTTP:
<http://www.scribd.com/doc/8542565/1549-Sagredo-Medidas-Del-Romano>
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