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WORKSHOP OIT-174: Experiências e Práticas na

Prevenção de Grandes Acidentes Industriais

 Data: 5 de agosto de 2009


 Local: Auditório do Centro Técnico Nacional –
 FUNDACENTRO
 Rua Capote Valente, 710

 Investigação e Análise de Grande Acidente


 Industrial Envolvendo Tanques de Alcool

 José Possebon
 CHT/SQi
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE
 COM EXPLOSÃO DE TANQUE
 DE ALCOOL ETÍLICO.
 ACIDENTE COM EXPLOSÃO DE TANQUE DE
ÁLCOOL

 18 de abril de 2007 às 11:30


 Empresa processadora de soja e produtora de
proteína texturizada.
 Quatro mortos(um no local e três no hospital) e
seis feridos, sendo dois em estado grave.
 Explosão de um tanque de álcool etílico com
ruptura do fundo e deslocamento de 20 metros
até parar no talude do dique de contenção.
 Explosão de outro tanque com deslocamento do
teto e posterior queda dentro do próprio tanque.
 EQUIPAMENTO
 Tanque com capacidade de 311.000 litros,
com 10% de produto(90% fase vapor)

fase vapor
(90%)

fase líquida
 EQUIPAMENTO
 Tanque atmosférico de aço carbono,
revestido internamente com resina e com
alimentação pelo topo(tipo chuveiro).

Revestimento interno
com resina acrílica

Descarga tipo chuveiro


Foto no momento do acidente


foto do tanque acidentado

 METODOLOGIA:

 Visita e registros fotográficos do local da


ocorrência;
 Entrevista com o maior número possível
de pessoas envolvidas;
 Análise de normas técnicas aplicáveis;
 Consulta a especialistas;
 Análise de informações e notificações da
DRT de Curitiba;
 Consulta a referências bibliográficas e
materiais técnicos confiáveis;
 Noticiário da imprensa.
 EQUIPE DE INVESTIGAÇÃO

 No dia 08 de maio de 2007 os técnicos da


Fundacentro de São Paulo, Fernando
Vieira Sobrinho e José Possebon
estiveram na empresa acompanhados
pelos auditores fiscais da Delegacia
Regional do Trabalho de Curitiba, Maria
Eloísa Negrello e Francisco Carlos
Bergami e pelo Técnico Adir de Souza, da
Fundacentro-PR..
 NORMAS APLICÁVEIS:

 API Standard 620 “Design And Construction of


Large, Welded Low-Pressure Storage Tanks” do
American Petroleum Institute

 API Standard 650 “Welded Steel Tanks For Oil


Storage” do American Petroleum Institute


NBR 7821 “Tanques Soldados Para


Armazenamento de Petróleo e Derivados” da
Associação Brasileira de Normas Técnicas -
ABNT

 API Std 653 - Tank Inspection, Repair, Alteration,


and Reconstruction, Fourth Edition
 NORMAS APLICÁVEIS:

 BS 2654 “Manufacture Of Vertical Steel Welded


Non-Refrigerated Storage Tanks With Butt-
Welded Shells for The Petroleum Industry” do
British Standards Institution – BSI

 N-270 “Projeto de Tanque Atmosférico” da


Comissão de Normas Técnicas da PETROBRAS

N-271 “Montagem de Tanques de


Armazenamento” da Comissão de Normas
Técnicas da Petrobrás.
 N-1888 “Fabricação de Tanque Atmosférico” da
Comissão de Normas Técnicas da PETROBRAS.
 HIPÓTESES

a) Descarga atmosférica
 Não se verificaram evidências consistentes para
essa hipótese.

 b) Admissão de fonte de ignição devida a falha do


corta-chama da válvula. Improvável.

 c) Soldagem ou corte acetilênico que


introduzissem a fonte de ignição pelo costado do
tanque
 Não foram levantadas evidências consistentes
para essa hipótese.

 d) Admissão de fonte de ignição por meio da


tubulação de enchimento
 Havia evidências para essa hipótese.
 HIPÓTESES

 e) Geração de cargas eletrostáticas no interior do


tanque
 Verificaram-se totais condições para essa
possibilidade e para a probabilidade de uma
ignição provocada por eletricidade estática.

 f) Fonte de ignição através de tubulação.


 A hipótese da fonte de ignição ter alcançado o
interior do tanque por meio da tubulação pode
ser admitida, uma vez que o duto poderia ter
conduzido essa fonte de algum ponto remoto da
linha de transferência.
Alimentação por descarga tipo chuveiro
As cargas elétricas geradas fluem pelo recipiente
de metal(condutor)
Alimentação por descarga tipo chuveiro
 As cargas elétricas geradas ficam dentro do recipiente
plástico(isolante)
(fonte: Static Electricity, da ISSA)
 RECOMENDAÇÕES

 1 - A operação de enchimento dos tanques deve


ser feita por baixo, em vazão baixa até que a boca
de entrada esteja totalmente mergulhada no
produto, evitando dessa forma a descarga em
queda livre, geradora de cargas eletrostáticas.

 2 - O teto do tanque deve ser fixado sobre o


costado com a chamada “solda frágil”, ou então
ser instalada uma tampa de emergência que se
rompa em caso de explosão e mantenha o
costado intacto( não há obrigatoriedade de solda
frágil no topo para tanques com diâmetros
menores que 15 metros.).
 RECOMENDAÇÕES

 3 – Instalar Câmaras de espuma para a injeção


automática no tanque em caso de incêndio,
abafando a superfície em chamas.

 4 - Câmaras de inertização podem ser instaladas,


injetando gás inerte (nitrogênio, por exemplo) ao
invés da admissão de ar propiciada pela válvula
de pressão e vácuo.
 RECOMENDAÇÕES

 5 - Elaboração e execução (construção) do


projeto seguindo rigidamente as normas
técnicas aplicáveis, incluindo
acompanhamento, inspeção e teste
previamente á liberação do tanque para
operação.

 6 - Incluir no programa de Segurança,


Saúde e Meio Ambiente: análises de
riscos, perigos, vulnerabilidades e
conseqüências adequados às atividades
específicas da empresa.
 RECOMENDAÇÕES

 5 - Elaboração e execução (construção) do


projeto seguindo rigidamente as normas
técnicas aplicáveis, incluindo
acompanhamento, inspeção e teste
previamente á liberação do tanque para
operação.

 6 - Incluir no programa de Segurança,


Saúde e Meio Ambiente: análises de
riscos, perigos, vulnerabilidades e
conseqüências adequados às atividades
específicas da empresa.
 RECOMENDAÇÕES

 7 - O programa de SSMA(Segurança,
Saúde e Meio Ambiente) deve também
incluir etapas de treinamento,
capacitação e aperfeiçoamento dos
diversos níveis de profissionais
envolvidos, incluindo as empresas
contratadas e trabalhadores
terceirizados.
 RECOMENDAÇÕES

 8 - É importante também que o Ministério do


Trabalho e Emprego amplie e incremente
ações preventivas, por meio de programas de
capacitação, produção e difusão de
informações, revisão de normas e
implementação de acordos e convenções
internacionais como o GHS – Sistema
Globalmente Harmonizado de Rotulagem de
Substâncias Químicas, Convenção 170 e 174
da Organização Internacional do Trabalho,
que versam respectivamente sobre
segurança com produtos químicos e
prevenção de acidentes químicos ampliados.
 IMPORTANTE

A maioria dos tanques


atmosféricos são projetados para
suportar uma pressão interna de
apenas 0,02kgf/cm2 ou 20 cm
coluna de água. Segundo Trevor
A. Kletz uma pressão adicional
seria suficiente para provocar o
colapso do tanque.
EXEMPLO DE SOBREPRESSÃO

 Seja um tanque de teto fixo com 10 metros


 de diâmetro e 20 metros de altura.
 Área total = 785 m2
 Volume = 1.570 m3
 Área do fundo = 78,5 m2

 Se ficar sujeito a uma pressão de apenas 0,02


kgf/cm2, a força resultante no fundo do tanque
será:
 F = P x S = 0,02 X 78,5 X 104 = 1,57 X 104
= 15.700 kgf
EXEMPLO DE SOBREVÁCUO

 No caso de vácuo a situação seria pior.

 Um tanque de teto fixo estava em


manutenção e um operador colocou um
saco plástico no respiro para evitar queda
de sujeira no tanque. Quando o tanque
recebeu produto não teve problema
nenhum pois a pressão empurrou o
plástico para fora, mas quando enviou
produto, criou vácuo no tanque
provocando um colapso.
Outros acidentes com ruptura do
costado com o fundo do tanque

 1) Planta petroquímica no pólo de Capuava-


 SP(1972)

 Tanque FB-201 que armazenava o óleo 4 de um


compressor e que possuía uma serpentina de
vapor de 4 kgf/cm2 e que inadvertidamente
recebeu vapor de 21kgf/cm2. O respiro do tanque
não conseguiu liberar vapor suficiente
aumentando a pressão interna com ruptura do
costado com o fundo do tanque, provocando um
incêndio com 5 mortes.
Outros acidentes com ruptura do
costado com o fundo do tanque
 2) Refinaria Alberto Pasqualini – Triunfo-RS – 2006

 Estava sendo realizado um teste pneumático de


uma tubulação conectada ao tanque e o isolamento
foi feito somente com uma válvula de bloqueio que
deu passagem do gás, pressurizando o tanque que
explodiu, atingindo o “piperack” a cerca de 10
metros de altura. Provavelmente não tinha alívio ou
a válvula de alívio era muito pequena.
 O isolamento da linha deveria ter sido feito com um
flange cego ou com a desconexão da linha.
Outros acidentes com ruptura do
costado com o fundo do tanque
 2) Refinaria Alberto Pasqualini – Triunfo-RS –
2006

Base do tanque
Outros acidentes com ruptura do
costado com o fundo do tanque
 2) Refinaria Alberto Pasqualini – Triunfo-RS –
2006
Outros acidentes com ruptura do
costado com o fundo do tanque
 2) Refinaria Alberto Pasqualini – Triunfo-RS –
2006
 José Possebon
 possebon@fundacentro.gov.br
 11-
11-30666222

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