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Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo

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Gestão 2008-2009

Seminário A reprodução total ou parcial,


bem como a reprodução de
apostilas a partir desta obra
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por qualquer meio eletrônico ou
mecânico, inclusive através de
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fotocópias e de gravação,
somente poderá ocorrer com a
permissão expressa do seu Autor
(Lei n. 9610)
As alterações na Lei das S.A. TODOS OS DIREITOS
Introduzidas pela Lei nº. 11.638/2007 RESERVADOS:
É PROIBIDA A REPRODUÇÃO
(com reflexos demais Sociedades) TOTAL OU PARCIAL DESTA
APOSTILA, DE QUALQUER
FORMA OU POR QUALQUER
MEIO.
CÓDIGO PENAL BRASILEIRO
ARTIGO 184.

Elaborado por:
Lourivaldo Lopes da Silva
O conteúdo desta apostila é de inteira Julho 2008
responsabilidade do autor (a).
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NOVA LEI DAS S/As

Lei 11.638 de 28.12.07


Oriundo do Projeto de Lei 3.741/00

NOVA LEI DAS S/As

ORIGEM
Comissão de Valores Mobiliários - CVM
• Projeto Lei 3.741/00

Finalidade:
• Eliminar barreiras regulatórias que impedem a inserção das
companhias abertas no processo de convergência contábil
internacional;
• Aumentar o grau de transparência das demonstrações financeiras;
• Criar benefícios relacionados com o acesso das empresas
brasileiras a capitais externos a um custo e taxa de risco menores.

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NOVA LEI DAS S/As

PROGRESSO

1. Lei 6.404 de 15.12.76 31 anos - criação


2. Lei 9.457 de 05.05.97 – Mercado de Valores Mobiliários
3. Lei 8.021 de 12.04.90 – Mercado de Valores Mobiliários
4. Lei 10.303 de 31.10.01 – Idem
5. Lei 11.638 de 28.12.07 – idem e Divulgação da DFs;
6. Instrução 469 de 02.05.08 – CVM (Lei 11638/07).

NOVA LEI DAS S/As


CONSIDERAÇÕES DA CVM
• Um novo ciclo de regulamentação contábil se inicia;

• Haverá grande esforço para no processo de regulação contábil por


parte:
- das companhias;
- dos auditores;
- dos diversos organismos contábeis;
- da própria CVM

ESTAMOS NO CAMINHO DA HARMONIZAÇÃO CONTÁBIL

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NOVA LEI DAS S/As.

OBJETIVO:

1. Atualização das normas contábeis brasileiras;

2. Aprimorar as práticas de governança corporativa;

3. Avançar na harmonização dos pronunciamentos


internacionais;

4. Maior transparência nas informações contábeis

NOVA LEI DAS S/As


REGRAS DA NOVA LEI
ART. 177 - § 5º.

“As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que


se refere o § 3º. deste artigo deverão ser elaboradas em
consonância com os padrões internacionais de contabilidade
adotados nos principais mercados de valores mobiliários”.

ART. 177 - § 3º.

“As demonstrações financeiras das companhias abertas


observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores
Mobiliários, e serão auditadas por auditores independentes
registrados na mesma comissão”

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Emaranhado de normas e regras, algumas conflitantes e desatualizadas, que


muitas vezes estão em direção oposta às normas internacionais.

Exemplo:
NOVA LEI DAS S/As Leasing, JSPL

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE


1. Lei 6.404/76 – agora num esforço para padrões internacionais;
2. Pronunciamentos emitidos pela CVM – Aplicáveis às Cias. abertas;
3. Pronunciamentos CFC – aplicáveis à todas as entidades em geral;
4. Pronunciamentos Ibracon – aplicáveis à todas as entidades em geral;
5. Pronunciamentos Bacen – Aplicáveis às instituições financeiras;
6. Pronunciamentos Susep – Aplicáveis às seguradoras;
7. Pronunciamentos CPC – Aplicáveis à todas as entidades em geral;
8. Pronunciamentos RFB – Aplicáveis à todas as entidades em geral;
9. Etc.
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis:
Criado pela Resolução CFC nr.1.055/05, e tem como objetivo o estudo, o preparo e a
emissão de pronunciamentos técnicos sobre procedimentos de contabilidade e a
divulgação de informações dessa natureza, levando em conta a convergência da
contabilidade brasileira aos padrões internacionais.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

LEGISLAÇÃO BRASILEIRA:
S/A

BP

DRE
RIR
DAS

DLPA

Art. 186 DOAR PL > R$ 1.000.000


LEI

LSA
NEs. Complemento das DCs.

DMPL CVM: Exigida apenas p/ as S/As abertas.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Importância no Entendimento das Demonstrações

ELABORADAS POR CONTADORES

Se o gestor de uma empresa – seja ele da área de marketing, RH,


produção ou finanças – não entender as Demonstrações Financeiras,
não será capaz de julgar os efeitos de seus atos.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ESCRITURAÇÃO

A escrituração da Cia será mantida em registros permanentes,


com obediência aos preceitos da legislação comercial e da Lei
6.404/76 e aos PFC, devendo observar métodos ou critérios
contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações
patrimoniais segundo o regime de competência.

Sem novidades – Art. 177 LSA

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ASPECTOS TRIBUTÁRIOS ART. 1º. Lei 11638/07

As disposições da lei tributária ou de legislação especial sobre


atividade que constitui o objeto da Cia que conduzam à utilização
de métodos ou critérios contábeis diferentes ou à elaboração de
outras demonstrações não elidem a obrigação de elaborar, para
todos os fins desta Lei, demonstrações financeiras em
consonância com as regras de escrituração e deverão ser
alternativamente observadas mediante:

1. Em livros auxiliares, sem a modificação da escrituração mercantil;

2. No caso da elaboração das demonstrações para fins tributários, na


escrituração mercantil, desde que sejam efetuados em seguida
lançamentos contábeis adicionais que assegurem a preparação e a
divulgação de DF, devendo ser auditadas por auditor independente;

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ESCRITURAÇÃO COMERCIAL
Escrituração paralela

RESULTADO
CONTÁBIL LALUC

LALUR RESULTADO
FISCAL

ESCRITURAÇÃO FISCAL

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

CUIDADOS NA ELABORAÇÃO
As DF das Cias abertas observarão, ainda, as normas expedidas
pela CVM, e serão obrigatoriamente auditadas por auditores
independentes com registro na CVM.

As normas expedidas pela CVM deverão ser elaboradas em


consonância com os padrões internacionais de contabilidade
adotados pelos principais mercados de valores mobiliários.

Assinatura:
Administradores e contabilistas habilitados

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

OUTRAS COMPANHIAS Art. 177, § 6º.

PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
LSA:
As Cias fechadas poderão optar por observar as normas sobre
DFs. Expedidas pela CVM para as Cias abertas.

CCB:
Art. 1.179 até 1.195 – trata da escrituração contábil – Informações
muito pobres

CONSEQUÊNCIAS:
Toda PJ deverá seguir as regras da LSA e CVM, ainda que sejam
do tipo jurídico LIMITADAS.

A harmonização é um processo irreversível

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

SOCIEDADE DE GRANDE PORTE


Sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no
exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000,00 ou
receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00

APLICAÇÃO ÀS SOCIEDADES DE GRANDE PORTE:


Aplicam-se às sociedades de grande porte, ainda que não constituídas
sob a forma de sociedades por ações, as disposições da Lei 6.404/76,
sobre escrituração e elaboração de DFs. e a obrigatoriedade de auditoria
independente por auditor registrado na CVM.

Para que serve o CNAI?

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NIC - Exemplos
NUMERO IFRS BR GAAP
01 DF – Comparativa DF – comparativa
DF – período de 12 meses DF – período de 12 meses
DF – Ativos e Passivos: Corr. Ñ C. DF – AC/ARLP/AP; PC / PELP,REF PL
DF – ordem crescente liquidez DF – ordem decrescente de liquidez
02 Estoques – Avaliado p/ Peps. P.M. Estoques – avaliado p/ Peps e P.M.
Estoques – não permitido UEPS Estoques – não permitido UEPS

10 Efeitos subsequentes – entre a Efeitos subseqüentes – não previstos


data do BP e data emissão das
DF – deve ser ajustado

17 Arrendamento mercantil – ativado Arrendamento mercantil – despesa

18 Economia hiperinflacionária Economia hiperinflacionária


Correção monetária integral não previsto

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ART. 177 § 7º.

AJUSTES DE HARMONIZAÇÃO
Os lançamentos de ajuste efetuados exclusivamente para harmonização
de normas contábeis, e as demonstrações e apurações com eles
elaboradas não poderão ser base de incidência de impostos e
contribuições nem ter quaisquer outros efeitos tributários.

PRÁTICAS CONTÁBEIS – exemplo


BR GAAP IFRS
Estoques Estoques
Custo médio ou Fifo Custo médio, Fifo (NIC 02)
Depreciação Depreciação
Taxa linear – estabelecida pela RFB Taxa linear e unidades produzidas.
Leasing Leasing
Não ativado Ativado.Tem como contra partida - passivo
Fatos subsequentes: Fatos subsequentes (NIC 10):
BP 31.12.07 – cliente faliu em 20.01.08. BP 31.12.07 – cliente faliu em 20.01.08
Não altera as Dem. contábeis – PDD – NEs. altera as Demonstrações contábeis - PDD

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NIC 10 (ajustes ou divulgação em NEs.)

As DFs. Devem ser ajustadas para refletir aqueles fatos que


evidenciam condições existentes quando da data de fechamento
do balanço

Exemplos de Ajustes – eventos subsequentes:


1. Cliente entra em falência;
2. Perda de processo fiscal;
3. Reclamações de diversos clientes por defeitos técnicos.

Exemplos de Divulgação NEs – eventos subsequentes.


1. Controle acionário foi vendido;
2. Aquisição de uma nova empresa;
3. Desvalorização substancial da moeda nacional.

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Déb. Prov. p/ IRPJ (resultado) = 24.000


IRPJ DIFERIDO Créd. Prov. p/ IRPJ (passivo) = 24.000 NIC 12
AJUSTES – R$
DESCRIÇÃO BR GAAP Débito Crédito IFRS
Vendas....................................... 10.000.000 10.000.000
( - ) Custos Mercad. Vendidas... (3.000.000) (3.000.000)
LUCRO BRUTO......................... 7.000.000 7.000.000
( - ) Despesas com Vendas........ (2.800.000) (2.800.000)
( - ) Despesas com Dev. Duvid.. ( 50.000) 100.000 ( 150.000)
( - ) Despesas Administrativas... (2.010.000) (2.010.000)
( - ) Despesas com Leasing....... ( 300.000) 300.000 -o-
( - ) Despesas Financeiras........ ( 540.000) ( 540.000)
( - ) Despesas com Depreciação ( 400.000) 150.000 ( 550.000)
( +) Receitas Equiv. Patrimonial. 500.000 500.000
( +) Receitas Financeiras........... 200.000 230.000
RESULTADO ANTES IRPJ........ 1.600.000 1.680.000
( - ) Provisão para IRPJ – 30%.. (330.000) (330.000)
( - ) Provisão p/ IRPJ – Diferido. -o- 24.000 ( 24.000)
LUCRO LÍQUIDO EXERCÍCIO... 1.270.000 1.326.000
Devedores Duvidosos Déb. Desp. Com Deved. Duvidosos - 100.000
Ajustes

BR GAAP....... 50.000 Créd. Prov. P/ Dev. Duvidosos - 100.000


IFRS...............150.000 100.000 -----------------------------------------------------------------
Déb. Leasing a Pagar....................... - 300.000
Leasing Créd. Despesas com Leasing.......... - 300.000
-----------------------------------------------------------------
BR GAAP....... 300.000 Déb. Despesas com Depreciação.... - 150.000
Depreciação... 150.000 150.000 Créd. Depreciação Acumulada..........- 150.000

Os encargos financeiros devem ser apropriados no resultado, de acordo com o


Regime de competência, a débito de despesas financeiras (leasing financeiro).

BALANÇO PATRIMONIAL
LEASING – TRATAMENTO Impossibilidade de ajuste no
LACOS / LALUR, por falta de
RES. 921/01 – CFC – NBC-
NBC-T-10.2: Previsão legal.

– O Valor do bem arrendado integra o imobilizado;

– A depreciação é a mesma de outros ativos de natureza igual ou


semelhante.
Exemplo:
Deb. Imobilizado (AP) - 36.000
Valor do bem financiado - $ 36.000
Deb. Enc. Fianc. A apropriar (PE) - 14.000
Valor das parcelas mais juros $ 45.000
Cred. Financiamento Leasing (PE) - 50.000
Valor residual $ 5.000

RFB – PNCST 96/78 E PNCST 11/79:


– Admite-se como custo/despesas dedutível as parcelas de arrendamento, desde
que relacionadas com a atividade;
– Caso seja imobilizado, admite-se como custo / despesa dedutível, apenas as
quotas de depreciação

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NIC 1
Os ativos e passivos devem ser classi-
ficados no BP por ordem crescente de
liquidez.
ESTRUTURA DAS DFs
BRASIL IFRS
ATIVO ATIVO
Disponível Diferido
Créditos Imobilizado
Estoques Estoques
Imobilizado Créditos
Diferido Disponível

PASSIVO PASSIVO
Dívidas de Curto Prazo Patrimônio Líquido
Dívidas de Longo Prazo Dívidas de Longo Prazo
Resultado Exercício Futuro - REF Dívidas de Curto Prazo
Patrimônio Líquido

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
BR GAAP IFRS

ATIVO PASSIVO ATIVO PATRIM. LÍQUIDO


CIRCULANTE CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Capital Social
Disponível Dívidas de CP Diferido Reservas
Créditos Imobilizado Lucros Acumul.
Estoques EXIG. LONGO PZ Intangíveis Minoritários
Desp. Antecipadas Dívidas de L.P. Investimentos
Aplic. Financ. NÃO CIRCULANTE
RES. EX. FUTURO Empréstimos
REAL. LG. PRAZO Receita Futura Arrend. Mercantil
Créditos L.Prazo ( - ) Custo Futuro CIRCULANTE Impostos Diferidos
Estoque Provisões
PERMANENTE PATR. LÍQUIDO Créditos
Investimentos Capital Social Instr. Financ. CIRCULANTE
Imobilizado Reserva Capital Disponível Dívidas de C.P.
Intangível Ajuste Av. Patrim Impostos a Pagar
Diferido Reservas Lucros Obrig. c/ Pessoal
(-) Ações Tesour Empréstimos
(-) Prej. Acumul. Provisões

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Eliminada a DOAR – mas não está proibida !!!!

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Art. 176
DEMONSTRAÇÕES OBRIGATÓRIAS
1. Balanço Patrimonial – BP;
2. Demonstração do Lucro ou Prejuízo Acumulado – DLPA;
3. Demonstração do Resultado do Exercício – DRE;
4. Demonstração do Fluxo de Caixa – DFC;
5. Demonstração do Valor Adicionado – DVA - (Cia aberta);
6. Notas Explicativas – NE - Parte das DFs.

DFC = Cia fechada com PL, na data do BP, inferior a R$ 2.000.000, não
obrigada a elaboração e publicação – art. 176

Novidades DVA e DFC (já vinham sendo publicadas por algumas PJ)

BALANÇO PATRIMONIAL

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BALANÇO PATRIMONIAL

ESTRUTURA BP

ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE
CIRCULANTE
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO RESULTADO EXERCÍCIO FUTURO

PATRIMÔNIO LÍQUIDO
ATIVO PERMANENTE Capital Social
Investimentos Reservas de Capital
Imobilizado Ajustes de Avaliação Patrimonial
Intangível Reservas de Lucros
Diferido Ações em Tesouraria
Prejuízos Acumulados

CIRCULANTE:até o final social seguinte (art.179 LSA) – mantida a redação


Delib. 488/05-CVM:
VP 01.01.00 VP 31.12.00
AC/CP ARLP AC/ANC e PC/PNC
Rec 31.12.01 Rec 01.01.02

ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
Idem, ativo

Disponibilidades Dívidas de Curto Prazo


Créditos
01 Estoques EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
ano Despesas antecipadas Títulos a Pagar

+01 RES. EXERCÍCIO FUTURO


REALIZAVEL A LONGO PRAZO
ano Receita Futura
Créditos
( - ) Custo Futuro
PERMANENTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Investimentos Capital Social
Imobilizado Reservas de Capital
Intangível Ajustes de Avaliação Patrimonial
Diferido Reservas de Lucros
Ações em Tesouraria
Prejuízos Acumulados

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BALANÇO PATRIMONIAL
PERMANENTE
IMOBILIZADO
• Bens corpóreos – exemplo – equipamentos de informática (hardware)
• Destinados à manutenção das atividades;
• Decorrentes de operações que transfiram à Cia os benefícios, riscos e
controle desses bens (leasing?)
INTANGÍ
INTANGÍVEL
• Direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção
da Cia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio
(marcas, patentes, fundo de comércio, software, direitos autorais, etc);
DIFERIDO
• As despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação que
contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um
exercício social e que não configurem tão-somente uma redução de custos
ou acréscimos na eficiência operacional.
Antes: As aplicações de recursos em despesas que contribuirão para a formação do
resultado de mais de um exercício social, inclusive os juros pagos ou creditados aos
acionistas Durante o período que anteceder o início das operações sociais – art. 179

BALANÇO PATRIMONIAL

DIFERIDO Extinto o prazo de 10 anos


(máximo) para amortização
AMORTIZAÇÃO:

REDAÇÃO ANTERIOR:
Os recursos aplicados no diferido serão amortizados
periodicamente, em prazo não superior a 10 anos, a partir do
início da operação normal ou do exercício em que passem a
ser usufruídos os benefícios deles decorrentes.

REDAÇÃO ATUAL
A Cia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a
recuperação dos valores registrados no imobilizado, no
intangível e no diferido, a fim de que sejam registradas as
perdas do capital aplicado (art. 183)

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REF – Resultado de Exercício Futuro


LSA: - legislação societária
ART. 180 – “ Serão classificadas como resultado de exercício futuro
as receitas de exercícios futuros, diminuídas dos custos e despesas
a elas correspondentes”.
MANTIDO
NOVA REDAÇÃO: (a redação abaixo foi VETADA)
Serão classificados como REF os resultados não realizados
decorrentes de operações efetuadas entre as sociedades
controladora, controladas ou sob controle comum; as receitas não
realizadas não realizadas decorrentes de doações e subvenções para
investimentos; e as demais receitas recebidas que, em obediência ao
regime de competência, soment no futuro integrarão o resultado da
Cia.
A RFB não deixaria passar essa redação

PRÊMIOS E SUBVENÇÕES
TRATAMENTO:

1. Prêmios recebidos na emissão de debêntures;


2. Doações; Antes,
Res. Capital
3. Subvenções.

Serão transitoriamente registrados em contas específicas de REF


– Resultado de Exercício Futuro, com divulgação do fato e dos
valores envolvidos, em NE, até que a CVM edite norma específica
sobre a matéria.
Os saldos das reservas de capital referentes a prêmios recebinos na emissão de
Debêntures e doações e subvenções para investimento, existentes no início do
Exercício social de 2.008, poderão ser mantidos nessas respecetivas contas até
a sua total utilização, na forma prevista em lei. (art. 3º. Da Instr. CVM 469/08)

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Reserva de Reavaliação – tratamento do saldo:


Manter até a realização ou estornar até o dia 31.12.08 – Art. 4º. Instr. CVM 469/08

BALANÇO PATRIMONIAL
RESERVA DE REAVALIAÇÃO
Art. 6º. Lei 11638/07
TRATAMENTO:
Os saldos existentes nas Reservas de Reavaliação deverão ser
mantidos até a sua efetiva realização ou estornados até o final do
exercício social em que esta lei entrar em vigor (01.01.08).

Assim:
1. Controle na parte B do LACOS / LALUR, até a realização
total;

2. Débito: Reserva de Reavaliação (patrimônio líquido)


Crédito: Ativo Correspondente

Baixar parte B = LACOS / LALUR – realização: L/P acumulado

BALANÇO PATRIMONIAL

PATRIMÔNIO LÍQUIDO
RESERVAS DE LUCROS
As contas constituídas pela apropriação de lucros da Cia.
• Reserva Legal;
• Reservas Estatutárias;
• Reservas para Contingências;
• Reservas de Lucros Retidos (nome sugerido)
• Reservas de Lucros a Realizar;
• Reservas de Incentivos Fiscais, antes, Reserva de Capital

O eventual saldo positivo remanescente na conta de lucros e prejuízos


acumulados deverá ser destinado para reserva de lucros, nos termos
dos arts 194 a 197 da Lei 6.404/76 – art. 5º. da Instrução 469/08 - CVM

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BALANÇO PATRIMONIAL
LUCROS / PREJUÍZOS ACUMULADOS
– GRUPO DE CONTA EXTINTO;
– MANTIDA A CONTA “PREJUÍZO ACUMULADO”;
– LUCROS DO EXERCÍCIO – OBRIGADO A DESTINAÇÃO;
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
D – Lucro Líq. Exercício............ 1.000.000
RESERVAS DE LUCROS C – Dividendos a Pagar............. 500.000
Reserva Legal...................... 50.000 C – Reserva Legal..................... 50.000
Reserva de Lucros Retidos 450.000 C – Reserva de Lucros Retidos. 450.000

LUCRO OU PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO


Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício - R$ 1.000.000
zero

Saldo positivo de lucros – art. 5º. Instr. CVM 469/08


Destinado para Reservas de Lucros de acordo com o arts. 194 a 197 LSA

BALANÇO PATRIMONIAL

LIMITE DO SALDO DE RESERVAS DE LUCROS

O saldo das reservas de lucros, exceto reservas para:


– Contingências;
– Incentivos Fiscais;
– Lucros a Realizar

Não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembléia


deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do
capital social ou na distribuição de dividendos.

Antes:
Exceto as reservas para contingências e de lucros a realizar

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Anterior a 1.989 = 25% PF e 23% PJ;


Ano de 89 até 92 = 8% ILL; BALANÇO
Lucros apurados Ano de 1.993 = isento;
Ano de 94 e 95 = 15% do distribuído; PATRIMONIAL
A partir de 1.996 = isento.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO Res. de Lucros.. 1.550.000


( - ) Res. Cont..... (300.000)
Capital Social ( - ) Res. I.Fisc..... (120.000)
Soma................... 1.130.000
• Capital Social................................. 1.000.000 Capital Social...... 1.000.000
RESERVAS DE LUCROS
Capitalização / Distribuição
• Reserva Legal................................ 130.000 Excesso............... 130.000
• Reservas Estatutárias................... 200.000

io
• Reservas para Contingências...... 300.000

ór
at
• Lucros Retidos (nome sugerido). 800.000

rig
ob
• Reservas de Lucros a Realizar.... -o-

o
• Reservas de Incentivos Fiscais... 120.000

in
st
Total............................................... 1.550.000

De
Lucros apurados antes de 1.995 – serão tributados, tanto na distribuição como
Na capitalização Maior preocupação p/ as PJ com L.A. anterior a 1.996

DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS


OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
DLPA

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SEM NOVIDADES

D LPA
DLPA – DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS / PREJUÍZOS ACUMULADOS

Conhecida nos USA como: DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS RETIDOS

DESCRIÇÃO VALOR $

Saldo de Lucros de 31.12.03....................................... 1.000.000


Mais: Lucro Líquido de 2.004....................................... 800.000
Menos: Lucros Distribuídos em 2.004......................... ( 600.000)

SALDO DOS LUCROS ACUMULADOS EM 31.12.04. 1.200.000

Ajustes decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de


Erro imputável a determinado exercício anterior – art. 186 LSA

DLPA
DMPL – DEMONSTRAÇÃO MUTAÇÕES PATR. LÍQUIDO

• Demonstrações exigida pela CVM – S/A de capital aberto;


• Substituição da DLPA;
• Evidencia todas as mutações do Patrimônio Líquido.

Capital social Res.Capital Res.Lucros L/P Acum. Patr.Líq.


Descrição xxxx xxx xxx xxx xx xx xx xx xx xx xx xxxxxx
Xxxxxxxxxxxx
Xxxxxxxxxxxx D
Xxxxxxxxxxxx L
Xxxxxxxxxxxx P
A
xxxxxxxxxxxx
TOTAL..........

20
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DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

DFC

D.F.C.

DFC – OBRIGATORIEDADE

1. Toda a Cia aberta;

2. Toda Cia fechada com patrimônio líquido, na data do BP,


igual ou superior a R$ 2.000.000,00;

3. Regras também aplicáveis às Limitadas

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DOAR / DFC
SALDO DE CAIXA? $115.000
DRE
DESCRIÇÃO VALOR R$

Vendas.................................. 150.000
Transf.CP p/ LP
( - ) CMV............................... (30.000)
FINACTO. LP LUCRO BRUTO................... 120.000
( - ) Desp. Com vendas...... (10.000)
AUMENTO KS ( - ) Desp. Administrativas (15.000)
( - ) Desp. Depreciação..... (8.000)
etc
( - ) Desp. Equiv. Patrimon. (30.000)
( +) Receitas financeira...... 20.000
Oxigena o Caixa
Sem passar p/ DRE LUCRO LÍQUIDO.................. 77.000

D. F. C
G
I
DIVISÃO PATRIMONIAL O
R
DOAR
DF L
C
Í
D i s p o n i b i l i d a d es Q
AC PC

PELP
ARLP PÑC
AÑC PL
AP

DFC S U B S T I T U I DOAR

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DVA
Art. 188, II
DEMONSTRAR Excluir inciso III: Origens e aplicações de recursos
Excluir inciso IV: saldo inicial e final de AC e PC

1. O Valor da riqueza gerada pela Cia;

2. A distribuição entre os elementos que contribuiram para a geração


dessa riqueza:
• Empregados;
• Financiadores;
• Acionistas; Estrutura da DVA
• Governo;
• Outros;
• Parcela da riqueza não distribuída.
Poderá ser elaborada e divulgada com bas nas orientações contitas no item 1.12
do ofício Circular CVM / SNC / SEP nr. 1, de 14.02.07, enquanto a CVM não
emitir norma específica regulando a matéria – (art. 6º. Da Instr.CVM 469/08)

DVA NBC T 3.7 - CFC

ESTRUTURA
• Apresentada de forma comparativa com o ano anterior;
• Evidenciar os seguintes componentes:
• A receita bruta e as outras receitas;
• Os insumos adquiridos de terceiros;
• Os valores retidos pela entidade;
• Os valores adicionados recebidos (dados) em transferência a
outras entidades;
• O valor total adicionado a distribuir;
• A distribuição do valor adicionado.

NOTA:
– As informações contidas na DVA são de responsabilidade técnica de
contabilista registrado no CRC;
– A DVA deve ser objeto de revisão ou auditoria se a entidade possuir
auditores externos independentes que revisem ou auditem suas
DCs.

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DVA – MODELO (NBC 3.7 / 2.005)


DESCRIÇÃO 2.010 % 2.011 %
1. Receitas (inclui os Impostos sobre vendas)
1.1 Venda de mercadorias, produtos e serviços.............. 10.000.000 18.000.000
1.2 Provisão (reversão) p/ devedores duvidosos............. (100.000) 100.000
1.3 Resultados não operacionais.................................... 50.000 150.000
2. Insumos adquiridos de terceiros
2.1 Materiais consumidos................................................ (3.000.000) (6.000.000)
2.2 Outros materiais e custos de produtos/serviços........ (2.000.000) (3.500.000)
2.3 Energia, serviços 3ºs e outras despesas.................. (500.000) (1.000.000)
2.4 Perda na realização de ativos................................... (300.000) ( 500.000)
3. Retenções
3.1 Depreciação, amortização e exaustão...................... (350.000) (700.000)
4. VA LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE......... 3.800.000 89 6.550.000 98
5. Valor Adicionado Recebido em Transferência
5.1 Resultado de Equivalência Patrimonial..................... 290.000 (150.000)
5.2 Receitas Financeiras (todas).................................... 140.000 230.000
5.3 Receitas de Aluguéis e Royalties............................. 30.000 60.000
6. VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR.................... 4.260.000 100 6.690.000 100
6. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
7.1 Empregados (salários + encargos) + diretoria.......... 1.400.000 33 2.500.000 37
7.2 Governo (municipal, estadual e federal)................... 2.500.000 59 3.500.000 53
7.3 Financiadores (juros,aluguéis,JSPL,dividendos)...... 260.000 6 490.000 7
7.4 Lucros Retidos (prejuízo do exercício)...................... 100.000 2 200.000 3
7.5 VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO...................... 4.260.000 100 6.690.000 100

AVALIAÇÃO DE ATIVOS

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Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo


valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil.

AVALIAÇÃO DE ATIVOS
1. ATIVOS DE LONGO PRAZO – art. 183, VIII § 1º.
Serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados
quando houver efeito relevante.
Considera-se valor de mercado:
• Valor das MP, almoxarifado e custo de reposição mediante compra no mercado;
• Valor dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização median-
te venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para
a venda, e a margem de lucro;
• Valor dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros.
Parágrafo 2º - art. 183.
• Imobilizado: deduzido da depreciação;
• Direitos de propriedade industrial ou coml. prazo estabelecido: amortização;
• Exploração de direitos cujo objeto seja recursos minerais, florestas: exaustão
A Cia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados
no imobilizado, no intangível e no diferido a fim de que sejam: registradas perdas do capital
aplicado, revisados e ajustados critérios para a determinação da vida útil econômica estima-
da e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização – art. Art. 183 § 3º.

AVALIAÇÃO DE ATIVOS
NORMAS:
Os elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes de
operações de longo prazo, ou de curto prazo quando houver efeitos
relevantes, deverão ser ajustados a valor presente com base em taxas de
desconto que reflitam as melhores avaliações atuais do mercado quanto
ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e do
passivo.

Normas aplicáveis às Cias abertas, enquanto não emitida normas:


1. A quantificação do ajuste a VP deverá ser realizada em base exponencial pro rata
die, a partir da origem de cada transação, sendo os seus efeitos apropriados nas
contas a que se vinculam;

2. As reversões dos ajustes a VP dos ativos e passivos monetários qualificáveis


devem ser apropriados como receitas ou despesas financeiras

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AVALIAÇÃO DE ATIVOS
NORMAS:
Normas aplicáveis às Cias abertas, enquanto não emitida normas:
2. A quantificação do ajuste a VP deverá ser realizada em base
exponencial pro rata die, a partir da origem de cada transação,
sendo os seus efeitos apropriados nas contas a que se vinculam;
3. As reversões dos ajustes a VP dos ativos e passivos monetários
qualificáveis devem ser apropriados como receitas ou despesas
financeiras;
4. As NEs deverão detalhar as premissas e fundamentos que
justificaram as taxas de desconto adotadas pela administração;
5. As premissas e fundamentos que justificarem as estimativas
contábeis relativas ao cálculo dos ajustes a VP, inclusive as taxas
de desconto, serão objeto de avaliação quanto à razoabilidade e
pertinência pelos auditores independentes;
6. No cálculo do ajuste a VP devem ser também observadas as
disposições contidas nas Deliberações CVM 27/07 e 489/05, nas
operações objeto dessas deliberações.
Art. 8º. Instr. CVM 469/08

AVALIAÇÃO DE ATIVOS
DUPL A RECEBER = Juros embutidos = $ 7.300.000
EXEMPLO: FORNECEDORES = Juros embutidos = $ 600.000

DUPL A RECEBER FORNECEDORES


50.000.000 7.300.000 600.000 10.000.000

RESULTADO DEDUTÍVEL
AJUSTES A VALOR PRESENTE ?
7.300.000 600.000

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AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS

MEP – APLICAÇÃO
ANTES:
No BP da Cia., os investimentos relevantes em sociedades coligadas sobre
cuja adm tenha influência, ou de que participe com 20% ou mais do capital
social, e em sociedades controladas, serão avaliados pelo valor do
patrimônio líquido de acordo com as seguintes normas:

TEXTO ATUAL:
No BP da Cia, os investimentos relevantes em sociedades coligadas sobre
cuja adm tenha influência significativa, ou de que participe com 20% ou
mais do capital votante, em sociedades controladas e em outras
sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle
comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de
acordo com as seguintes normas:

Mantido pela Instr. CVM 469/08

AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS

RELEVÂNCIA DE INVESTIMENTOS
LSA CVM
1. Em cada sociedade coligada ou contro- 1. Em cada sociedade coligada ou
controlada, se o valor contábil é igual
lada, se o valor contábil é igual ou supe- ou superior a 10% do valor do PL da
rior a 10% do valor do PL da Cia; Cia;
2. No conjunto das sociedades coligadas
2. No conjunto das sociedades coligadas e; e; Controladas, se o valor contábil é
Controladas, se o valor contábil é igual igual ou superior a 15% do valor do PL
da Cia.
ou superior a 15% do valor do PL da Cia. Adição ao investimento
• Serão computados como parte do
Adição ao investimento custo de aquisição os saldos de
Serão computados como parte do custo de créditos da Cia contra coligadas e
aquisição os saldos de créditos da Cia controladas;
contra coligadas e controladas • O valor do ágio/deságio não
amortizado.

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AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS
N
I
C

MEP – APLICAÇÃO 8
2

ANTES ATUAL

Investimentos relevantes
1. Em sociedades coligadas sobre cuja
1. Em sociedades coligadas sobre cuja adm adm tenha influência significativa;
tenha influência; (maior ou igual a 10% e menor que 20%)

2. Com participação > 20% do cap. Social; 2. Com participação > 20% do cap. Social;

3. Em sociedades controladas 3. Em sociedades controladas;

4. Outras que façam parte do mesmo


grupo ou esteja sob controle comum.

O resultado negativo da Equivalência Patrimonial terá como limite o valor do


Investimento (custo aquisição (ágio – deságio – provisão para perdas) – art. 12

ANTES AGORA Se A fosse controladora de B


CVM LSA CVM LSA
MEP PC MEP MEP

AVALIAÇÃO DE ANTES AGORA


CVM LSA CVM LSA
INVESTIMENTOS
PC PC MEP MEP
EXEMPLO:
CIA A CIA B
ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO

Disponível... 10.000 Dívidas..... 150.000 Disponível... 5.000 Dívidas..... 110.000

Créditos...... 90.000 Dívidas LP. 50.000 Créditos...... 50.000 Dívidas LP. 50.000

Estoques.... 400.000 Estoques.... 105.000


PATR.LÍQ PATR.LÍQ
PERMAN. Cap.Social. 300.000 PERMAN. Cap.Social. 70.000
Investim..... 30.000 Reservas... 200.000 Investim..... -o- Reservas... 30.000
Imobilizado. 170.000 Imobilizado. 100.000

TOTAL...... 700.000 TOTAL..... 700.000 TOTAL...... 260.000 TOTAL.... 260.000


30%

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AVALIAÇÃO DE PASSIVOS

AVALIAÇÃO DE PASSIVOS

ELEMENTOS DO PASSIVO
1. As obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive
a PIR com base no resultado do exercício, serão computados pelo
valor atualizado até a data do BP (mantido);

2. As obrigações em moeda estrangeira, com cláusulas de paridade


cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em
vigor na data do BP (mantido);

3. As obrigações, encargos e riscos classificados no PELP serão


ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando
houver efeito relevante - alterado (art. 184)

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PUBLICAÇÃO
Art. 176, § 1º.
OBRIGATORIEDADE
As demonstrações de cada exercício serão PUBLICADAS com a
indicação dos valores correspondentes das demonstrações do
exercicio anterior.

1. Balanço Patrimonial;
2. Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados;
3. Demonstração do Resultado do Exercício;
4. Demonstração do Fluxo de Caixa;
5. Demonstração do Valor Adicionado – Cia aberta
6. Notas Explicativas

PUBLICAÇÃO
ART. 289
MEIOS
JORNAIS:
No órgão oficial da União, Estado ou Distrito Federal, conforme o lugar em
que esteja situada a sede da Cia, e em outro jornal de grande circulação
editado na localidade em que está situada a sede da Cia (Lei 9.457/97)

CVM
Poderá determinar que as publicações sejam feitas, também, em jornal de
grande circulação nas localidades em que os valores mobiliários da Cia sejam
negociados em bolsa ou em mercado de balcão.

A publicação deve ser feita sempre no mesmo jornal e qualquer mudança


deverá ser precedida de aviso aos acionistas no extrato da ata da
assembléia-geral ordinária (as publicações deverão ser arquivadas no
registro do comércio).

Rede Mundial de computadores


Sem prejuízo da publicação, as Cias abertas poderão, ainda, disponibilizar as
referidas publicações pela rede mundial de computadores.

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PUBLICAÇÃO
CIA FECHADA, COM PL < $ 1.000.000
PODERÁ: Art. 294 LSA

1. Convocar assembléia-geral por anúncio entregue a todos os


acionistas;

2. Deixar de publicar os seguintes documentos:


– Relatório da Administração;
– Demonstrações Financeiras;
– Pareceres dos auditores independentes, se houver;
– Parecer do conselho fiscal, se houver;
Nota
precisa ser, por cópias autenticadas, arquivados no registro do
comércio juntamente com a ata da assembléia que sobre eles
deliberar.

PUBLICAÇÃO

LIMITADAS:

Exemplo de empresas que são ou se tornaram limitadas:

Coca-Cola, Nestlé, General Motors, Pfizer, Toyota, Mitsubishi,


Motorola, Bayer, IBM, Ericsson, etc.

Entende-se que aplica as regras das S/As.


Com relação a elaboração e publicação

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PRAZO PARA ADEQUAÇÃO


VIGOR:

Dia 1º. de janeiro de 2.008

Necessário:
1. Acompanhamento dos pronunciamentos emitidos pelo CPC;
2. Idem, CVM;
3. Idem, RFB;
4. As PJ devem se estruturar para atender à convergência;
5. A qualificação profissional;
6. Maior valorização da categoria contábil.

QUADRO RESUMO COMPARATIVO


OBRIGATORIEDADE
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ATUAL ANTES
Balanço Patrimonial....................................................................... Sim Sim
Demonstração do Resultado do Exercicio..................................... Sim Sim
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.................... Sim Sim
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados................... Sim Sim
Demonstração das Origens e Aplicações dos Recursos.............. Não Sim
Demonstração dos Fluxos de Caixa............................................. Sim Não
Demonstração do Valor Adicionado............................................. Sim Não
Notas Explicativas........................................................................ Sim Sim
Balanço Social.............................................................................. Não Não
Relatório da Administração........................................................... Sim Sim
Parecer de Auditoria..................................................................... Sim Sim

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CONTATO:
desenvolvimento@crcsp.org.br

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