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2.

A GEOGRAFIA POLÍTICA CLÁSSICA E O ESTADO

TERRITORIAL MODERNO
ROSECRANCE, Richard. La expansión del Estado comercial. Comercio y
conquista en el mundo moderno. Madrid: Aliança Editorial, 1986. Cap. Fluidez historica
y cambio. Tópico La expansión del Estado Comercial. P. 91-102.

 Secs XVI e XVII > expansão das monarquias na Europa


ocidental.
• A monarquia francesa – Luis XIV - sec. XVII (1600S) >
primeiro exemplo completo de um Estado presidido
pela concepção político-militar (territorial)>
expansionismo.
• 1500 > Espanha, França, Inglaterra > pareciam-se com
a organização do Estado moderno.
• O protestantismo > vinculou os reis e os
príncipes com o mando sobre Estados
territoriais > fragmentações.

• A situação geográfica,
• as dimensões do país e
• a sua riqueza converteram-se em fatores
determinantes para a viabilidade de uma
nação; pequenos ducados foram extintos.
 Os fatores econômicos > as conquistas
ultramarinas.
Ex: a pequena Holanda dominou o comércio
europeu até meados do sex. XVII > conquista ou
territórios pelo mundo.

 As monarquias territoriais saem ganhando >


monarquias fortalecem a unidade administrativa e
a centralização do poder.
 Passagem da época medieval para a moderna >
consolidação e fortalecimento do Estado
territorial:

 fusão das diferentes unidades nacionais;

 estas unidades nacionais passam a competir


por poder, influência e território.

 As relações dentro do Estado moderno


substituem a primazia do Estado moderno à
primazia de lealdade supranacionais (ex:
lealdade ao Papa).
 A coesão interna obteve-se às custas da
ordem internacional: a partir da
 Paz de Westphalia (1648) e da
 Revolução Francesa (1789)
 A principal preocupação dos pensadores e dos
homens de Estado
 Desde 1450 ao começo do sec. XIX:

 A coesão interna > foi conseqüencia da


debilitação das forças e instituições de caráter
universal:
 a Igreja Católica;
 o Papa e
 o Sacro Império Romano;
 do crescimento das monarquias;
 Internacionalmente o período assistiu a
consolidação dos grandes Estados territoriais,
como unidades integrantes da diplomacia
européia.

 Início do século XIX > ímpetos revolucionários e


nacionalistas > começam a surgir nações-
Estado com coesão interna, mas com poucos
desejos de cooperação entre elas.
O SISTEMA WESTFALIANO DE POLÍTICA
INTERNACIONAL

Fatores que fizeram aumentar o poder do sistema


territorialista político- militar:

 a) maior facilidade com que os Estados podiam apoderar-


se de novos territórios;

 b) maior apoio que os reis e líderes parlamentares


receberam de seus povos.
 Os negociadores de Westfália reduziram o Papa
e o Imperador do Sacro Império Romano-
Germânico ao nível de meros príncipes
territoriais, reconhecendo a igualdade de
direitos de todos os Estados.

 Antes de 1648 (Westfália) : bispados, ducados,


principados > amparavam-se em foros próprios,
enquanto que a Majestade Imperial Católica
presidia a todos eles.

 Em Westfália transferiu-se o direito de


soberania do Imperador aos príncipes alemães >
com fins de repetir a destruição interna da
guerra dos 30 anos.
 A consolidação da autoridade central supôs o
fim das questões religiosas e domésticas que
dividiam a população.

 Holanda> a burguesia comercial se impôs a


partir de 1688.

 Inglaterra > a burguesia comercial impôs-se ao


Partido Liberal. Em outros partes o triunfo foi
das monarquias. (A Revolução Gloriosa ocorrida em
1688)

 Alta Idade Média > a hierarquia dos Estados


estava sustentada pelo Papa e pelo Imperador do
Sacro Império Romano.
 A paz de Westfália> qualquer chefe nacional de
um Estado territorial foi capaz de impor sua
vontade.

 Desapareceram os conflitos de soberanias


dentro do Estado; no seu entorno desenvolveu-
se uma crescente especialização com diferentes
funções comerciais.

 Mas, o predomínio continuou sendo a


perseguição do poder e da glória por meio de
conquistas militares (Luis XIV, segunda metade
do sec. XVII).
Os Estados menores ou potentes aliaram-se para resistir a
Luis XIV (Itália, Reno, etc).

O sistema westfaliano de soberania e a independência


estatal constituiu um convite constante à expansão militar
pelas potências mais poderosas.

O sistema conseguiu chegar a um acordo no qual a guerra


podia ser freqüente, mas limitada e incapaz de revolucionar o
equilíbrio existente.
 Controle das zonas produtoras de matérias
primas > territórios ultramarinos.

 Os ingleses passam a estabelecer enclaves


comerciais em diversas partes do mundo >
domínio do comércio ultramarino comparável ao
domínio dos holandeses.

 No século XVIII > os reis começaram a


reconhecer que os benefícios comerciais
podiam transformar o poderio nacional.
 Em fins do século XVIII (1700s) a Inglaterra havia
obtido:
 incremento do comércio exterior;
 excedentes cerealistas;
 abundante produção de carvão > estímulo para
a construção de fábricas.
A guerra colonial na América do Norte mostrou
que os ingleses já não eram capazes de dominar
as terras distantes da Europa.

 Nas três primeiras quartas partes do sec. XIX


(1800-1875) o Ministério das Colônias britânico
estava convencido deste fim.
 Outra lição: entre 1776 e 1783 (guerra colonial
norte-americana) o comércio não prosperou.

 O sistema westfaliano (sobre pilares gêmeos da


soberania e da independência) tinha que
conduzir forçosamente à guerra.

 Mas, as campanhas militares eram mais questão


de manobras e de tomadas de posição do que
autênticos enfrentamentos bélicos.
Apenas na Inglaterra após 1688
(Revolução Inglesa) havia um crescimento
da consciência nacional.

Os cidadãos apoiavam ao príncipe, mas


PATRIOTISMO e NACIONALISMO ainda
eram idéias rudimentares.
 No terceiro quartel do sec. XVIII (1750-1775) um
dos principais suportes do sistema westfaliano
começou a ruir > o absolutismo.

 A guerra dos Sete Anos (Inglaterra x França,


1756-1763) > altamente custosa > o aumento dos
impostos dos ingleses sobre suas colônias >
provocou a guerra colonial.
 Já, Luis XVI tentava aprovar novas taxas >
provocou a Revolução Francesa de 1789.
 O nascimento do sistema territorialista e da
concepção político-militar exigia dois requisitos:

 estabelecimento de unidades estatais com


suficiente coesão interna;

 relativa facilidade de promover a guerra.


 As guerras eram relativamente simples e de
consequências toleráveis com os antigos
regimes.
 Mas, os custos de seu financiamento excediam
os recursos.
 A Revolução Francesa mostrou que o apoio
nacional somente podia ser obtido por um
regime revolucionário que liberasse o sistema
político-militar de suas limitações e que
aumentasse a coesão interna do país > lições
para os séculos XIX e XX.
 O TRIUNFO DA CONCEPÇÃO POLÍTICO-MILITAR
 Da Revolução Francesa a 1930 o sistema
político-militar adquire cada vez mais força.

 A expansão da idéia de nacionalismo > reforço


das bases internas de poder. A população
passa identificar-se com os êxitos e os fracassos
da nação.

 O crescimento do sentimento nacionalista pode


haver impedido conquistas militares.
As guerras napoleônicas foram dirigidas
contra territórios e não contra
nacionalidades.

Os alemães não defendiam a integridade


de um principado em particular, mas o
que desejavam era a unificação e a
constituição duma grande Alemanha.

Após 1871 os alemães começam a se


realizar pactos bilaterais em substituição
aos acordos globais anteriores.
 Os antigos regimes conservadores viram no
nacionalismo e nas aventuras imperialistas um
modo de distrair a atenção dos problemas
sociais.

 Em 1914 há três grandes regimes aristocráticos:


Áustria, Alemanha e Rússia > recorreram à
guerra, não podiam agüentar mais as pressões
sociais interiores.
 As aventuras imperialistas na África, Ásia e
Pacífico tiveram grande popularidade > a
transmissão da “ilustração européia” aos “povos
ignorantes” da África e Ásia” > a “superioridade
da civilização”.

 Primeira metade do século XX - o imperialismo


europeu conseguiu dividir o mundo; levou a
concepção político-militar do Estado às suas
mais altas conseqüências.
 O tamanho médio das nações (incluindo seus
territórios dependentes) aumentou de forma
notável e o número de países independentes
diminuiu.

 O programa de conquistas territoriais iniciado


pelos reis dos séculos XVI e XVII alcança o limite
de suas possibilidades.
• INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES

• ALGUNS FATOS E PROCESSOS


GEOHISTÓRICOS
SACRO IMPÉRIO ROMANO - OU SACRO
IMPÉRIO ROMANO-GERMÂNICO EM 1512
O Sacro Império Romano-Germânico, ou o Santo Império
Romano da Nação Germânica (em alemão Heiliges Römisches
Reich Deutscher Nation, em Latim Sacrum Romanorum Imperium
Nationis Germanicæ)

O Império foi um reagrupamento político das terras da Europa


ocidental e central na Idade Média, atacado e dissolvido em 1806
por Napoleão Bonaparte. O adjetivo sacro aparece somente no

reino de Frederico Barbarossa - atestado em 1157.


• Nunca foi um estado nacional. Apesar dos governadores e
súditos, em sua maioria, serem de etnia alemã, era
inicialmente composto por diversas etnias. Muitos súditos,
a maioria de famílias nobres e oficiais nomeados, vinham
de fora das comunidades alemãs.

• No apogeu, o Império possuia grande parte dos


territórios que são hoje a Alemanha, Áustria, Suíça,
Liechtenstein, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo,
República Checa, Eslovênia, bem como a região leste da
França, o norte da Itália e o oeste da Polônia.
• Os idiomas nele falados compreendiam o idioma alemão e
seus diversos dialetos, línguas eslavas, dialetos franceses e
italianos.

• Além disso, sua divisão em territórios regidos por numerosos


príncipes seculares e eclesiásticos, prelados, condes,
cavaleiros imperiais e cidades livres, fizeram-no, pelo menos
no início do período moderno, muito menos coeso do que os

estados modernos que emergiam ao redor.


Cronologia da Casa dos Habsburgo

• Cronologia da ascensão ao poder


• Começaram como Duques da Áustria, mas foram
também
• Imperadores do Sacro-Império
• Duques (1282-1453), Arquiduques (1453-1804) e
Imperadores da Áustria (1804-1918),
• Reis da Hungria (1437-1918),
• Reis de Espanha (1516-1700),
• Reis de Portugal (1580-1640)
• Reis da Boémia (1526-1618 e 1621-1918).
DOMÍNIO DA CASA DOS HABSBURGO
Mapa do domínio Habsburgo a seguir à Batalha de Mühlberg (1547); as terras dos
Habsburgos se destacam, sombreadas a verde; sem sombreado, as terras do Sacro-Império
Romano-Germânico, presidido pelos Habsburgos, sem incluir as possessões espanholas do

Novo Mundo.
Guerra dos Trinta Anos (1618-1648)
• Algumas anotações sobre o mapa acima:

• O mapa acima cuida da Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) que


teve início por questões religiosas que dividiam o Sacro Império
Romano Germânico.

• A Liga Católica (liderada pela Baviera) veio em socorro do


Imperador, que pertencia à dinastia Habsburgo. Este, além de
soberano do Império, tinha seus domínios pessoais na região
alaranjada (com capital em Viena).

• O Imperador do Sacro Império Romano tinha autoridade apenas


simbólica sobre o restante do Império e limitados recursos
econômicos para enfrentar a União Evangélica, formada por
alguns dos príncipes protestantes, cujos territórios aparecem em
verde.
PAZ DE VESTFÁLIA
• A chamada Paz de Westfália (Paz de Vestfália), também
conhecida como os Tratados de Münster e Osnabrück
(ambas as cidades se encontram atualmente na Alemanha),
designa uma série de tratados que encerrou a Guerra dos
Trinta Anos (guerra religiosa) e também reconheceu
oficialmente as Províncias Unidas e a Confederação Suíça.
• O Tratado Hispano-Holandês, que pôs fim à Guerra dos
Oitenta Anos, foi assinado no dia 30 de janeiro de 1648
(em Münster).
• Já o tratado assinado em 24 de outubro de 1648, em
Osnabrück, entre Fernando III, Sacro Imperador Romano-
Germânico, os demais príncipes alemães, França e Suécia,
pôs fim ao conflito entre estas duas últimas potências e o
Sacro Império.
• O Tratado dos Pirinéus, de 1659, o qual deu fim à guerra
entre França e Espanha, também costuma ser considerado
parte da Paz de Westfália.
• A Paz de Westfália inaugurou o moderno
sistema internacional, ao acatar noções e
princípios tais como o de soberania estatal
e o de Estado nação.

• Por essa razão, costuma ser o capítulo


inicial nos currículos dos estudos de
Relações Internacionais.
Mapa da Europa em 1648, após o
Tratado de Westfália.
A Alemanha após o Tratado de
Vestfália, 1648
• A Paz de Westfália é frequentemente apontada como o
marco da diplomacia moderna, pois deu início ao sistema
moderno do Estado nação - a primeira vez em que se
reconheceu a soberania de cada um dos Estados envolvidos.

• As guerras posteriores ao acordo não mais tiveram como


causa principal a religião, mas giravam em torno de questões
de Estado. Isto permitiu que potências católicas e
protestantes pudessem se aliar, provocando grandes
inflexões no alinhamento dos países europeus.
• Também fortaleceu as divisões internas da Alemanha,
impedindo-a de formar um Estado-nação unido, o que
perdurou até o final do século XIX.

Outro resultado importante do tratado foi ter colocado por


terra a idéia de que o Sacro Império Romano pudesse
dominar secularmente o Mundo Cristão por inteiro.
UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA, 1815-
1871
ZOLLVEREIN

1828-1888

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