LIPOB
Typ. de a 0 Direito
FUNCHAL
A piibii-ação Cesta folha tein p ~ 6r" eha-
niar a attenção dos srs. productores e nsgoci -
antes de vinagre e de vinho, beui como a tios
srs. commereiantes de azeite. para certas dis
posições Legaes da fiscalizaçáo qur Ibeslntores-
sa, porque se diz que existem quantidades a -
vultadas de v'nsgrc (?e poro em aarios pontos
d'esta, ilha e qiie ainda se fabrica na epocha
prupria n~iiitovinagre s algum vinho do mes-
nio fruoto; e alem d'iseo-porque podo ser que
alguns estabeleciujeutos estejarn vendendo
azeite para U P O E alimentares e a o iiiesmo i a m -
po outros azeites on oleos para luzo^, o que é
prohibido po: lei.
COIIIOse sabe, não 8 permittido allogar.so
ignorancia das leis. Atleiidendo, porém; a que
não 8 cousa facil estar.se constar~tementeao
fiicto da legislação p c ; ~ t i ~ g i : o ~vigente,
a rnes-.
mo da que reuule um rinieo a.iisumptr~,parece
de conveniencia publica fazer chegar Ao maos
d'aquel!es a queta possa iiiterssçar unia indi-
cação dos pontos que mais irnportancia reves-
tem nos :egulaaies'ios fiscaes dos generos agri-
ooias de que se trata.
O serviço do iiseaIiz8çãodependeatc do Ali-
nisterio das Obras Publicas é tambcm techni-
co, devendo, portanto, verificir a s boas condi-
ções de fabrico e o! preceitos l e g a e ~% que es-
t e deve obecleccr, cootiibuindu d'eçto modo
para evitar que haja A venda geneios agrico-
Ias avariados, corruptos, alterados ou falsifi-
cados. Náo pretende tanto pu~!ir, coino conse-
guir que s6 appareçam boris productos no in-
toresse do consuzliidor e da, agricultura,.
Aqui, comtudu, só S ~ & O apontados OS
principaes requisitos propriãuner~te fisca6~,
rela,tivos a vinhos, ~ i c a g r c se azeites, porque
os teobnicos demanda.riam urn cuidadoso tra-
balho de oompilapão e muito mais esaço .
Com relação a viniiiis deve-so fier ern ~ 0 1 1 -
sideração no regulauiento de 22 de Julho de
1.905 principalmente o ~ e g u i n l e:
Ar>,.44.'-Não se poderá f a b ~ i c a reqbidir,
,
vendei cu pôr A renda! sot) a denoiuiilac8o d e
vinho, um -pr.od~ictoque não s i j a derivado d a
uva fresca por meio de ferrneritaçzo aicoolica
ou de outros pi,ocasscis tocno!ogicos correntes,
complemeni,ares ou espaciacs, licitas.
........................................
Cciwo se vê! a lei não pefuiitte que se fa-
briq1.3.e viriho de peros ou da qualquer outio
producto que oán seja uva, embora apiesenta-
do coii~a desigila@o do fructa iie que provém.
Estes productos sgo con-sidera.dos viiilios
falsificados e pcjrtanto appiehendidos, ficacdo
os respeqtivcs donos sujeitos As peiias defini-
das no artigo 1 8 8 . q o eodigo ponal.
Art. 45.0-iVa~) é pertxiit,tida 2% fabricacão
de virlho de passc,di: bagaio, cie a.si?ucar ou de
mosto concentrado, salvo a ciiiipouiq5o do ca-
pitulo I V dri decreto de 3 . 4 de Junlio de 1901.
A exeepcRo a quo se refeik este artigo é
a seguinte:
.-Art.O i4.O-(Dec. de 14-6-RI$). h p r r r n i t t i d o ' ~be-
n:ficiacâo das n~ostos,durante G trabalho da vinificaciio
elo adrlicionamento de passa ou de mostos coiicentrados
de uva d e prodiic@o nacional.
Art " 4 P - ( D e r . de 22 7-905) Não é por-
i~iittidaa voilda do agua-pé (prodilcto d a Ter-
mentacã.0 do bagaço de uvas coic a agua) e o
seu fabrico 10 ser&permittrdo ao vitic~iltor.
Art," 47."-WLio é pcrrnittida a venda de
bagecos de uvas, sem que se teilliain feito pre.
oiarnente secczi ou salgar.
........................................
Ar." 52."-Nas adegas, iirrnazens ou locaes
clestinados ao fabrico ou á venda de vinhos por
atacado, permanente, periodica ou accidental-
mente, e nos armazens ou locaes contguos
áquelles, quando pertencentes ao mesmo indi-
viduo ou a sociedade ou firma de que este faça
parte ou em que eile tenha interesse, é expres-
samente prohibido ter em deposito o u a outro
titulo, seja qual for a quantidade! a s substan-
cias que possatn servir para falsificar, adulte-
rar ou alterar os viilhos, e que forem desígna-
dosi nas instruccões a que se refere o arligo 34.
Art."3."-8s substancias encontradas
nos casos expressos no artigo antecedente se-
rão sempre apprehendidas e reputados suspei-
tos os vinhos que existam n'aquelles armiizens
ou locaes, sendo relaxado ao poder judicial o
delinquente por effeito do disposto no artigo
188.\!0 codigo penal.
Art."4?-Consideram-se vinhos corrup-
tos os vinhos toldados, gordos, medos, chocos,
podree, azuos 0 os que msnifeatern quaesquer
outros defeitos ou doenças Que os tornem iin-
potaveis.
........................................
A dieposiçko penal applioavei hquelles que
venderem vinhos c ~ r r u p t o s6 a do artigo 251.'
do codigo penal.
Art.O 55.'-São consider~dosavariados os
vinhos em priilcigio de deterioração e o s que,
não sendo falsificados, adulterados ou corrcip-
tos, não satisfagam, comtudo, hs condições d o
normalidade, nos termos das instrucçõ-s te-
chnicas a que se refere o arçigo 34." d'este re-
gulamento.
Os que expedirem, venderem ou puzerem
á venda vinhos avariados ficam sujeitos a mul-
ta e prisão conforme 05 casos.
Pelo que respcita uos vinagres, conv6in
sobretudo attender As disposicões que seguem:
RESUMO
Fabricar, expedir, vender ou pôr á
venda vinho ou vinagre de pews ou de
~ u a l q u c roiltio f ~ u c t oque n i o se,ja o d a
&h;.
Vender vinagre com menos de 5 por
]F: proliibido cento d'aiiilcz expressa em acido acelico.
Vender azeite Lom mais de 5 por cento
de aciclez expreisa em acido oieico.
N'iim mesmo estabelecimento vender
azoite para alimentos e outro azeite
o11 oleo para liizes ou para fabricas.