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UNIVERSIDADE DE LISBOA

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO

Relatório do Módulo II

Patrícia Calais Garcia


Aluna 7173

MESTRADO EM TIC E EDUCAÇÃO


UC: INTEGRAÇÃO CURRICULAR DAS TIC
PROFESSORAS ISABEL CHAGAS E DHILMA FREITAS

2010/2011
DECLARAÇÃO DE AUTENTICIDADE

Para o mestrado em causa, realizado para a Unidade


Curricular Integração Curricular das TIC, do ano lectivo
2010/2011, o(s) autor(es) declara(m) que:
(i) Todo o conteúdo das páginas seguintes é de
autoria própria, decorrendo do estudo, investigação e
trabalho do(s) seu(s) autores.
(ii) Quaisquer materiais utilizados para produção
deste trabalho não coloca em causa direitos de
Propriedade Intelectual de terceiras entidades ou
sujeitos.
(iii) Este trabalho, as partes dele, não foi previamente
submetido como elemento de avaliação nesta ou em
outra instituição de ensino/formação.
(iv) Caso o presente trabalho tenha sido
desenvolvido em regime de trabalho de grupo, o que foi
previamente definido ou acordado com os docentes da
Unidade Curricular, não é submetido nenhuma versão
que se revele totalmente igual ao trabalho de outro(s)
grupo(s) de aluno(s).

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(v) Foi tomado conhecimento das definições
relativas ao regime de avaliação sobre o qual este
trabalho será avaliado, pelo que se atesta que o mesmo
cumpre as orientações que lhe foram impostas.
(vi) Foi tomado conhecimento que este trabalho deve
ser submetido em versão digital, no espaço
especificadamente criado para o efeito, e que essa
versão poderá ser utilizada em actividades de detecção
electrónica de plágio, por processos de análise
comparativa com outros trabalhos, no presente e/ou no
futuro.
(vii) O trabalho em causa apresenta-se, assim, de
acordo com o regulamento de propriedade intelectual da
Universidade de Lisboa (Despacho 45 2008, 28 de
Outubro de 2008), encontrando-se sob a sua aplicação.

Data, 1 de Dezembro de 2010

Patrícia Calais Garcia

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no sentido de melhorar a qualidade desenvolveu-se a
partir do espaço da economia e da finança. A avaliação
da qualidade tornou-se numa prática “rotineira” e
obrigatória na actividade

INTRODUÇÃO

Este trabalho foi realizado no âmbito da unidade


curricular Integração Curricular das TIC e visa analisar
de forma crítica uma tecnologia/ferramenta, do ponto de
vista das suas potencialidades não para uma
disciplina/área curricular, conforme sugerido pela
docente da unidade curricular mas, de uma maneira
mais ampla, para os regimes de aprendizagem não

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presenciais, ou parcialmente presenciais no ensino
superior, como é o caso dos trabalhadores-estudantes.
A ferramenta seleccionada foi o Blogger, como
ferramenta de apoio a qualquer unidade curricular que
encerre um si uma componente teórica do saber.

BREVE CARACTERIZAÇÃO DA FERRAMENTA

O Blogger é uma ferramenta que permite criar blogs.


Um blog é uma página pessoal que permite a partilha
de ideias com um grupo restrito ou público em geral.
Pode ser mais ou menos interactivo, dependendo da
funcionalidade permitir ou não comentários aos “posts”
(conteúdos que se colocam, sejam eles textos, notas,
imagens, vídeos ou outras) estar ou não activa. Tem
nele incluídas as funcionalidades de Editor de texto e
gestão de mini-aplicações (vídeo, som e imagem por
ex.). É gratuita e está disponível em 41 idiomas, desde
os mais utilizados internacionalmente, até ao chinês,
japonês, coreano, árabe, persa e hebraico. É fácil e
rápido de criar e gerir.
É uma ferramenta que não implica conhecimentos de
programação e que permite aos utilizadores menos
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experientes, desenvolver rapidamente as capacidades
necessárias à manutenção de um blog.

PERTINÊNCIA DA UTILIZAÇÃO DO BLOG EM


CONTEXTO EDUCATIVO

O blog facilita a interacção social. Qualquer


interveniente tem a possibilidade de expor ideias,
conteúdos que podem ser avaliados e comentados por
outros. Em termos educativos, a importância que
assume é relativa de acordo com os interesses
inerentes a cada interveniente. O blog surge como um
“ponto de encontro” de ideias e permite uma
interacção/feedback por parte do professor e outros
intervenientes. Podemos por isso dizer que esta
tecnologia fomenta a criação e dinamização de uma
comunidade, pois permite criar grupos de interesse, de
exploração e de aprofundamento de conteúdos.
O blog torna visível o percurso de aprendizagens,
permitindo uma avaliação de carácter formativo, uma
avaliação do processo. A componente avaliativa é,
portanto, essencialmente qualitativa. A avaliação passa

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por perceber até que ponto houve ou não envolvimento
na pesquisa e na aquisição de conhecimentos.
Podemos dizer que esta tecnologia permite realçar o
processo de integração pessoal dos diversos saberes
adquiridos porque funciona como um relato de
aprendizagens, que implicam pesquisa e estimulam a
mais pesquisa, num ritmo mais personalizado e menos
imposto por terceiros, o que apoia a consolidação de
conhecimentos. Permite ainda realçar o empenho e
esforço pessoal e social no processo de ensino e
aprendizagem pela evolução da qualidade dos
conteúdos e a criatividade com que são expostos, ao
mesmo tempo que pela preocupação em fazer chegar
esses conteúdos aos outros (comunicação), revelando
maior ou menor reflexão na forma de o fazer. Como o
blog está estruturado de maneira a apresentar os
conteúdos por data e título (em forma de posts) esta
catalogação permite facilmente registar de forma
cronológica os procedimentos, os avanços efectuados,
documentando assim as aprendizagens de forma
organizada. Esta parece-me ser uma das maiores

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vantagens desta tecnologia, para efeitos de
aprendizagem.
Pode-se afirmar também que esta tecnologia estimula a
reflexão e o sentido crítico na medida em que, o que é
exposto publicamente e está ao dispor das pessoas em
geral, e dos avaliadores em particular, obriga-nos a uma
maior e contínua reflexão, e apura-nos o sentido crítico
(nós somos os nossos maiores críticos). Há uma grande
tendência para rever os conteúdos que se foram
adicionando, para ter uma perspectiva geral e aferir a
coerência do processo. Isto pela “visibilidade” desses
conteúdos, que aumenta o grau de exigência do aluno,
para com a forma como apresenta o seu desempenho.
Pelas razões apresentadas, pode também afirmar-se
que esta tecnologia promove a autonomia do aluno na
gestão da aprendizagem pois ao controlar o tempo, a
forma e os conteúdos, o aluno sente-se emancipado
pelos seus conhecimentos e estimulado a criar e
investigar mais de forma a desenvolver os seus
conhecimentos e as suas capacidades.
Relativamente ao público-alvo que me propus relacionar
com as vantagens oferecidas por esta ferramenta em

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contexto educativo, importa salientar que corresponde
neste momento, segundo o portal da UL, a 20% da
população estudantil desta universidade. Ora se os
trabalhadores-estudantes representam, actualmente,
1/5 do alunado, parece-me pertinente debruçarmo-nos,
de forma responsável e sistemática, sobre estratégias
de ensino e aprendizagem que vão ao encontro das
especificidades inerentes a esta população,
nomeadamente sobre formas que atenuem algumas
desvantagens de partida como seja o facto de haver
uma menor presença física dos mesmos nas faculdades
que frequentam. O blog faz parte de um conjunto de
tecnologias que podem servir de apoio a uma estratégia
inclusiva de ensino e aprendizagem, concedendo a
estes alunos uma maior visibilidade do seu processo de
aprendizagem e reflexão sobre as mesmas (outro
exemplo de boas práticas no ensino superior pode ser a
utilização desta estratégia com alunos com deficit/falta
de audição).
A título de conclusão e porque “uma imagem vale mais
que mil palavras” deixo aqui o link do blog realizado no
âmbito de um trabalho académico na unidade curricular

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Metodologia de Projecto da licenciatura em Ciências da
Educação, ainda que do mesmo já tenha sido retirada
alguma informação, por razões de protecção de dados.
A ideia de criar o blog como ferramenta de apoio ao
projecto desenvolvido pelo meu grupo de trabalho
naquela UC, foi das docentes responsáveis pela
mesma. Lamentavelmente não foi aproveitado como
elemento de avaliação formativa, perdendo-se o seu
potencial de potenciador de feedback e orientador de
estratégias. Mas para nós, alunas, ficou o embrião de
uma convicção no potencial pedagógico do blog, não só
como tecnologia de reflexão e orientação das
aprendizagens mas também por permitir uma ligação
mais estreita entre alunos a estudar ao abrigo de
regimes especiais e os docentes e turmas respectivas.
http://motivarparaintegrar.blogspot.com/

REFERÊNCIAS

Borba, M. (2007). Humans with Media: a performance


collective in the classroom? Disponível em
10
http://www.edu.uwo.ca/dmp/assets/Borba_performance.
pdf [Acesso em 25.Novembro.2010]

Carvalho, A. A. (2008). Manual de Ferramentas da Web


2.0 para Professores. Disponível em
<http://api.ning.com/files/uIpKF83yNhjT-
VDokumTNgLd6XqwLKOyIsxTMINCIb8CyAFr6TzSMnp
QUaWp-fRX/manual_web20professores.pdf> [Acesso
em 15. Novembro.2010]

Carvalho, A. B. (2008). A Web 2.0, Educação a


Distância e o Conceito de Aprendizagem Colaborativa
na formação de Professores. In: 2° Simpósio de
Hipertexto e Tecnologias na Educação: Multimodalidade
e Ensino. Recife: NEHTE. Disponível em
<http://anabeatrizgomes.pro.br/moodle/file.php/1/ARTIG
OWEB2.0.pdf> [Acesso em 18. Novembro.2010]

Coutinho, C. e Júnior, J. (2007). Blog e Wiki: Os Futuros


Professores e as Ferramentas da Web 2.0. Disponível
em:

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https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/735
8/1/Com%20SIIE.pdf [Acesso em 20.Novembro.2010]

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