I. A ética da santidade
• pela fé – At 26.18
• pela união com Cristo na morte e ressurreição – Rm 6.1-11
• pelo sangue de Cristo - I Jo 1.7-9
• pela palavra – Jo 17.17
• pelo Espírito Santo – Rm 8.13 - I Co 6.11
• pela vigilância – Lc 21.36
• Separação – A razão porque Deus não usa certas pessoas está no fato de que não se separam para Ele.
“ Portanto, saiam do meio deles e separem-se, diz o Senhor. Não toquem em coisas impuras, e eu os receberei e
lhes serei Pai, e vocês serão meus filhos e minhas filhas, diz o Senhor Todo-poderoso.” II Co 6.14,18
• Dedicação – Dedicação é algo que fazemos ao oferecer nossa vida a Deus como sacrifício agradável
a Deus. Isto é um ato voluntário.
“Portanto, meus irmãos, por causa da grande misericórdia divina, peço que vocês se ofereçam completamente
a Deus como um sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a ele. Esta é a verdadeira adoração que vocês
devem oferecer a Deus.” Rm 12.1
• Fé – Pela nossa dedicação a Deus, a fé não encontrará empecilhos para uma vida de santidade.
“Você vai abrir os olhos deles a fim de que eles saiam da escuridão para a luz e do poder de Satanás para Deus.
Então, por meio da fé em mim, eles serão perdoados dos seus pecados e passarão a ser parte do povo escolhido de
Deus.” At 26.18
A santidade de Deus exige integridade do nosso ser. Deus espera que seus filhos sejam íntegros perante ele.
Íntegro = completo = 100% santificado
• Autenticidade – Devemos ser nós mesmos, sem imitações, reconhecendo nossas virtudes e
fraquezas. Existem muitos “crentes piratas”, que tentam imitar a santidade de alguns irmãos, mas isto é
mero esforço humano.
• Veracidade – Dizer e viver a verdade sempre. Deus é santo, e não suporta mentira.
• Fidelidade – Devemos ser fiéis em tudo, para sermos íntegros na presença de Deus. Se tropeçarmos
em qualquer dos mandamentos, não estamos sendo plenamente fiéis.
Quando falamos em santidade, devemos lembrar que devemos fazer sim uma autoavaliação, não sair julgando
as pessoas, se vivem em santidade ou não. Isto é uma cláusula pétrea da ética cristã. O único que pode “medir” a
santidade de alguém é Deus.
Porém, na escolha de pessoas para trabalhar na obra de Deus, ou ainda, na escolha do cônjuge, por exemplo,
podemos sim avaliar as pessoas segundo as suas obras, se são condizentes com os padrões morais que Deus requer.
A palavra “culto” provém de vocábulos gregos, dentre eles : Latreia,que significa serviço, no ritual e no
individual; Leitourgia, que significa serviço do povo (daí vem a palavra “liturgia”); Proskunein, que significa “curvar-
se” para homenagear autoridades.
• Servir ao Senhor – Sl 100.2,3 – Para servir ao Senhor no culto devemos utilizar os seguintes
verbos : dar, sacrificar, expressar (Deus), reverenciar. Cumprimos isto através da nossa participação
no culto. Não devemos ser meros expectadores.
Se estes três propósitos não são cumpridos quando participamos do culto, todas as programações, músicas,
orações, pregações terão sido em vão! Ir à igreja sem sentir a presença de Deus é como ir a uma padaria e não
encontrar pão. Compra-se refrigerante, margarina, mas se não se encontrar pão em uma padaria ela perde o sentido,
perde a razão de se chamar “padaria”. Assim são as igrejas. Se Deus não for o centro das atenções, se não for
percebida sua visitação, em outras palavras : não se encontrar Deus nas igrejas, os cultos são frios e vãos.
2. A essência do culto
• Reverência – Ec 5.1
• Adoração – Jo 4.24
Não podemos nos esquecer que o culto é para Deus, para agradar a Ele, a Ele seja a glória pelos séculos dos
séculos, amém!
Devemos cuidar o comportamento antes, durante e depois do culto. Vestes adequadas, tom de voz, moderação
nas atitudes, postura, obediência, fazem parte do aspecto externo da reverência. Devemos lembrar que quem deve
chamar atenção na igreja é o Espírito Santo, não nós.
“Respondeu-lhes: Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me
com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de
homens. Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens. E disse-lhes ainda: Jeitosamente
rejeitais o preceito de Deus para guardardes a vossa própria tradição. Pois Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe;
e: Quem maldisser a seu pai ou a sua mãe seja punido de morte. Vós, porém, dizeis: Se um homem disser a seu pai ou
a sua mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta para o Senhor, então, o dispensais de fazer
qualquer coisa em favor de seu pai ou de sua mãe, invalidando a palavra de Deus pela vossa própria tradição, que vós
mesmos transmitistes; e fazeis muitas outras coisas semelhantes.”
Frase do facilitador :
“ O culto que agrada a Deus não depende do ministro do louvor, nem do ministro da palavra, nem de qualquer
programação que se faça, depende exclusivamente de cada cristão que vai à igreja para adorar a Deus.
Se todos compreendessem a essência da adoração, cada culto nas igrejas seria um pedacinho do céu, e ninguém
sairia frustrado.”
Momento de avaliação - 1
• A santidade é importante na vida de todos? Ou só naqueles que tem cargo na igreja?
• Cara amarrada, roupas formais, o descuido com a estética, etc, tem a ver com santidade?
• Autocrítica : Estou cultuando a Deus de forma correta? O que posso melhorar?
• Comparar os cultos de algumas igrejas conhecidas, e indicar aquilo que é indispensável em qualquer culto
cristão. É correto “pular de igreja em igreja”, procurando o “melhor culto”?
1. Introdução
Sociedade em anarquia
Sociedade democrática
A exemplo das formigas e abelhas, o ser humano tende a viver em sociedade. Deus instituiu a nação de Israel
para ser um exemplo de nação e sociedade para o mundo. Mas Israel falhou. Então na Nova Aliança, Jesus criou a
Igreja, para ser um modelo de convivência comunitária para o mundo. Povos de toda língua, tribo, povo ou nação
podem viver segundo este modelo.
2. A verdadeira comunhão
Comunhão provém da palavra grega koinonia, que é a relação que existe entre os cristãos e entre os cristãos e
Deus. A seguir serão melhor detalhadas as características da verdadeira comunhão.
Todas as igrejas da atualidade deveriam buscar incansavelmente este modelo apostólico de comunhão.
3. O fundamento da comunhão
A comunhão com Cristo é a fonte de comunhão entre os irmãos. Para por em prática a comunhão devemos
lembrar da ética horizontal, que deve governar o relacionamento entre os homens.
Riquezas – II Co 8.9
Autoridade – Hb 5.8
Pergunta: os cristãos de Atos 2.42-47 abriram mão dessas três coisas para viver em comunhão? E a igreja hoje
(em geral)?
4. A comunhão e as mutualidades
segundo Harville “mutualidade se refere a um estilo de vida baseado sobre os mandamentos do NT, a respeito
das coisas que os cristãos fazem, uns aos outros e uns em favor dos outros, para externar o seu amor mútuo e unidade; e
também a respeito das coisas que ele evitam fazer uns para os outros, a fim de preservarem esse amor e unidade”.
Em outras palavras, mutualidades são atitudes recíprocas entre os cristãos. Vamos ver a aplicação da mutualidade
nos “degraus da ética cristã”, anteriormente estudados.
Momento de avaliação - 2
• Quais as diferenças e semelhanças entre a igreja e a sociedade secular?
• Segundo Atos 2.42-47, quais os motivos pelos quais a igreja crescia?
• Eu tenho aplicado na minha vida os princípios da mutualidade?
REFERÊNCIAS
BÍBLIA. Língua portuguesa. Bíblia de estudo pentecostal. Tradução de João Ferreira de Almeida, revista e corrigida. Deerfield,
EUA: CPAD, 1995. Notas de rodapé e estudos por Donald Stamps.
BÍBLIA. Língua portuguesa. Bíblia sagrada. Nova versão internacional. São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2000. 1ª edição
COSTA, João Arantes, et al. O comportamento do crente – princípios bíblicos de ética cristã. Goiânia: Editora cristã evangélica,
2006. 4ª reimpressão.
OBALSKI, E. A. Teologia do culto – apostila. Curitiba : Secretaria Geral de Educação e Cultura/IEQ, 2006. Rev. Pr. Osni Renato.
TENNEY, T. Não há pão na casa do pão. In: Os caçadores de Deus. Belo Horizonte : Dynamus editorial, 2000. cap 2.
TENNEY, T. Como lidar com o que é santo: da unção à glória . In: Os caçadores de Deus. Belo Horizonte : Dynamus editorial,
2000. cap 6.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Aurélio : o dicionário da língua portuguesa. Curitiba : ed. Positivo, 2008.
www.pt.wikipedia.org
http://www.bibliaonline.com.br
http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adoracao/adoracao_tradicao.htm