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ARTHUR TUOTO

P O R T F Ó L I O
BIOGRAFIA

Arthur Tuoto trabalha com vídeo, fotografia e novas mídias. Através de uma obra que busca no flagrante e na espontaneidade
revelar vislumbres e reflexões que vão do afetivo ao político, o artista vem mantendo um intenso trabalho de reconhecimento
internacional tanto em exposições de arte como em festivais de cinema, tendo sido selecionado para mais de 50 eventos no Brasil e
ao redor do mundo, entre os quais destacam-se: Exposição Time is Love (Galerie Octobre, Paris/França), Exposição Digital
Landscapes (Galeria do TMG, Guarda/Portugal), 5ª Bienal Latino-Americana de Artes Visuais VentoSul (Curitiba/Brasil), 5th
Salon de Arte Digital (Museum of Contemporary Art, Maracaibo/Venezuela) Videoformes – International Video and New Media Art
Festival (Clermont-Ferrand/França), aluCine Latin Media Festival (Toronto/Canadá) e Festival Internacional de Curtas-Metragens
de São Paulo (São Paulo/Brasil).

Em 2008 participou da residência artística Talent Campus (Buenos Aires/Argentina), um programa da Universidad del Cine
realizado em parceria com o Festival Internacional de Cinema de Berlim que busca a interação entre cineastas e artistas latino-
americanos. Recentemente concluiu a residência Ateliê Aberto #3 na Casa Tomada (São Paulo/Brasil), aonde desenvolveu duas
vídeoinstalações. Frequentemente ministra cursos, palestras e workshops sobre videoarte e cinema contemporâneo em espaços
como o Sesc e outros centros culturais.

Arthur Tuoto
arthur.tuoto@gmail.com
www.arthurtuoto.com
+55 (11) 8203 9275
Disforme vídeo | 02:30 min | 2008

Uma sombra questiona suas formas.

Através de uma performance do artista sobre um fundo branco, o vídeo propõe uma reflexão sobre a imagem videográfica e suas
deformidades. A sombra daquele que filma, ao mesmo tempo em que se questiona, afirma sua presença.

"Em Disforme existe uma espécie de declamação às propriedades do dispositivo em relação ao mundo. É uma noção, para todos este filmes, de uma poética
contemporânea já pensada há muito por outras artes (basta pensar em Duchamp). O poético não se debruça necessariamente sobre a formação técnica ou
acadêmica formal e também não se produz só no estúdio. Ela está na maneira de olhar o mundo e de resignificá-lo em uma modalidade artística específica –
violando, inclusive, vários paradigmas destas modalidades no processo. "

Gabriel Martins, crítico da Revista Filmes Polvo


Ensaio para um Vídeo Vigilância vídeo | 05:40 min | 2009

Um breve ensaio sobre a vigilância e a política da contemplação.

O vídeo apresenta flagrantes captados por uma janela ao mesmo tempo em que, ao fundo, o artista conversa com um amigo
internado em uma clínica psiquiátrica. Na medida em que as imagens de vigilância são reveladas, o diálogo denuncia uma dupla
fragilidade entre o dispositivo, aquilo que se olha, e a confissão do amigo, aquilo que se escuta.

"A política, a estética e a polícia se misturam nas imagens de vigilância e na sua contemplação. Aqui arma-se um curto-circuito entre o nosso olhar e a
imagem que se coloca diante dele, explicitando o olhar como um gesto político, abrindo as imagens, dando-lhes densidade e complexidade."

Juliano Gomes, curador e crítico da Revista Cinética.

“O fora do quadro, o mundo que continua para além das bordas da imagem, não é aqui entendido como um excesso ou contingência, ele é o espaço que
gera e rege o que está dentro do quadro. É o lugar das tensões criativas, políticas e do eu."

Affonso Uchoa, realizador e curador do projeto Curta Circuito.


Fronteira vídeo | 05:00 min | 2009

Um ônibus atravessa uma fronteira.

O deslocamento de um ônibus sugere uma mudança sombria entre aquele que está dentro, passageiro, e aquilo que está fora,
paisagem. Essa relação de transitoriedade entre observador e objeto observado cria laços sensoriais de mistério e instabilidade.

“O ato de observar é tomado em Fronteira como objeto principal de construção. Esse próprio observar, em si mesmo, aliado à melancolia presente na junção
da estrada com o olhar sobre a estrada, formam o filme. Arthur Tuoto parece querer trazer este sentimento para sua obra, com isso, faz com que o filme se
torne um objeto propiciador de pensamentos diversos, como se as imagens introduzissem inúmeros temas em sua progressiva apresentação de olhar ->
estrada -> olhar.“

Gabriel Martins, crítico da Revista Filmes Polvo


Passagem vídeo | 09:00 min | 2009

Alguém parte com um ruído seco. Alguém sempre está partindo.


Entre o Piauí e o Maranhão, um lugar de passagem.

“Passagem” é uma radiografia audiovisual sobre o lugar que separa os estados do Piauí e Maranhão. Divididos apenas pelo rio
Parnaíba, os dois estados configuram uma atmosfera particular nessa espécie de limbo em que se define esse ambiente de
passagem. Um território que não faz parte nem de um estado e nem de outro é parte do que? Caminhos e descaminhos formam um
corpo sensorial de imersão e fragilidade através de diferentes ações em um mesmo momento.
Transcomunicação vídeo | 02:40 min | 2010

A fragilidade de um sinal televisivo revela uma experiência de abalo e fascínio.

Por meio da simulação de um sinal analógico, o vídeo vislumbra uma experiência de espectador. Alternando-se entre imagens de
choque e fascínio, o trabalho toca em questões do imperativo do olhar e de imagens invasivas, funcionando como uma reflexão a
cerca de um imaginário audiovisual e televisivo cada vez mais presente.
Corpo Delito vídeo | 06:00 min | 2010

Através de uma conversa telefônica e de uma imagem captada por uma janela; violência, trauma e fascínio se encontram
em um jogo de sensorialidades distintas, porém partes de um mesmo imaginário.

A imagem de um corpo inconsciente, filmado pela janela do apartamento do artista, é o ponto de partida para uma reflexão sobre o
registro e a imagem traumática. Se por um lado a nossa apatia como espectador cresce cada vez mais em relação a imagens de
choque, por outro a relação entre a imagem que traumatiza e a imagem que fascina se torna um imperativo definitivo em um debate
sobre a política do olhar.
Fábula de um Esquecimento vídeo instalação | 06:00 min loop | 2010
Contrariando a ideia de um presente contínuo a que estamos inseridos a todo momento, o trabalho propõe a imersão em um
imaginário midiático e histórico que insiste em ser lembrado. Formado por apropriações ilegais de imagens de arquivo,
ressignificações de flagrante de guerras, vídeos captados pela internet e imagens de televisão aberta, o vídeo funciona como uma
colagem de tom político e afetivo que busca subverter a ideia do esquecimento, repetindo as imagens em um constante loop.

Trabalho desenvolvido durante a residência artística Ateliê Aberto #3 na Casa Tomada (São Paulo/Brasil).

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