Origem do Dinheiro
Nos tempos mais remotos, com a fixação do homem à terra, estes passaram a
permutar o excedente que produziam. Surgia a primeira manifestação de comércio:
o escambo, que consistia na troca direta de mercadorias como o gado, sal, grãos,
pele de animais, cerâmicas, cacau, café, conchas, e outras.
Esse sistema de troca direta, que durou por vários séculos, deu origem ao
surgimento de vocábulos como "salário", o pagamento feito através de certa
quantidade de sal; "pecúnia", do latim "pecus", que significa rebanho (gado) ou
"peculium", relativo ao gado miúdo (ovelha ou cabrito).
As primeiras moedas, tal como conhecemos hoje, peças representando valores,
geralmente em metal, surgiram na Lídia (atual Turquia), no século VII A.C.. As
características que se desejava ressaltar eram transportadas para as peças, através
da pancada de um objeto pesado (martelo), em primitivos cunhos. Foi o surgimento
da cunhagem a martelo, onde os signos monetários eram valorizados também pela
nobreza dos metais empregados, como o ouro e a prata.
Embora a evolução dos tempos tenha levado à substituição do ouro e da prata por
metais menos raros ou suas ligas, preservou-se, com o passar dos séculos, a
associação dos atributos de beleza e expressão cultural ao valor monetário das
moedas, que quase sempre, na atualidade, apresentam figuras representativas da
história, da cultura, das riquezas e do poder das sociedades.
A necessidade de guardar as moedas em segurança deu surgimento aos bancos. Os
negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas a seu serviço, passaram a
aceitar a responsabilidade de cuidar do dinheiro de seus clientes e a dar recibos
escritos das quantias guardadas. Esses recibos (então conhecidos como "goldsmiths
notes") passaram, com o tempo, a servir como meio de pagamento por seus
possuidores, por serem mais seguros de portar do que o dinheiro vivo. Assim
surgiram as primeiras cédulas de "papel moeda", ou cédulas de banco, ao mesmo
tempo que a guarda dos valores em espécie dava origem às instituições bancárias.
Os primeiros bancos reconhecidos oficialmente surgiram na Inglaterra, e a palavra
"bank" veio da italiana "banco", peça de madeira que os comerciantes de valores
oriundos da Itália e estabelecidos em Londres usavam para operar seus negócios no
mercado público londrino.
As três razões pela qual o dinheiro veio a existência: Facilitar o Comércio, Progresso
e Unificar o Sistema Monetário.
Dez formas de dinheiro: cheque, cartão de crédito (visa ou mastercard), débito
automático, promissória, vale-transporte, vale-refeição, ouro, ações.
2. Contar resumidamente a história das moedas e/ou dinheiro de papel em
seu país, mencionando as datas de estabelecimento de casas da moeda e
fábricas de cunhagem. Descubra também algumas mudanças feitas em
metais ou desenhos da moeda do país, apresentando quaisquer fatos
interessantes a respeito destas mudanças.
O dinheiro de metal também era coisa rara no Brasil do século 16, logo no
comecinho da nossa colonização. Como as moedas eram artigo de luxo, o escambo
era normal, e as pessoas aceitavam mercadorias como forma de pagamento.
- No início do século 17, o governador do Rio de Janeiro ordenou que o açúcar fosse
aceito como moeda. Outras mercadorias também passaram a servir, como ferro,
tabaco, cacau, baunilha e cravo. Já no Maranhão, o que valia mesmo era o pano de
algodão.
Anverso:
Efígie Simbólica da República,
interpretada sob a forma de
escultura.
Reverso:
Gravura de um Beija-Flor
(Amazilia lactea). O Beija-Flor é
típico do continente americano
e ocorrem mais de cem
espécies no Brasil.
2 Reais - R$ 2,00
Dimensões: 140 x 65 mm.
Cores predominantes: azul e cinza
Anverso:
Efígie Simbólica da República,
interpretada sob a forma de
escultura.
Reverso:
Figura de uma tartaruga de
pente (Eretmochelys
imbricata), uma das cinco
espécies de tartarugas
marinhas encontradas na costa
brasileira.
5 Reais - R$ 5,00
Dimensões: 140 x 65 mm.
Cor predominante: violeta
Anverso:
Efígie Simbólica da República,
interpretada sob a forma de
escultura.
Reverso:
Figura de uma Garça
(Casmerodius albus), ave
pernalta (família dos
ardeídeos), espécie muito
representativa da fauna
encontrada no território
brasileiro.
10 Reais - R$ 10,00
Dimensões: 140 x 65 mm.
Cor predominante: carmin
Anverso:
Efígie Simbólica da República,
interpretada sob a forma de
escultura.
Reverso:
Gravura de uma Arara (Ara
chloreptera), ave de grande
porte da família dos
psitacídeos, típica da fauna do
Brasil e de outros países latino-
americanos
20 Reais - R$ 20,00
Dimensões: 140 x 65 mm.
Cores predominantes: amarelo e laranja
Anverso:
Efígie Simbólica da República, interpretada
sob a forma de escultura.
Reverso:
Figura de um Mico-leão-dourado
(Leonthopitecus rosalia), primata de pêlo
alaranjado e cauda longa nativo da Mata
Atlântica, que é o símbolo da luta pela
preservação das espécies brasileiras
ameaçadas de extinção.