DA NOSSA HISTÓRIA
- Em segundo lugar, porque muitos Colegas não souberam respeitar as regras do Projecto Iuris e
gradualmente iam monopolizando o espaço dos demais membros com questões relacionadas com o Acesso
ao Direito, provocando o afastamento daqueles, numa clara atitude de falta de respeito pela comunidade e
por sua vez, violando o carácter reservado que o PAD
sempre quis manter. Não se conseguiu incutir nos
membros do PAD a ideia de que todos os seus membros
eram membros do Projecto Iuris, mas nem todos os
membros do Projecto Iuris, eram membros do PAD.
Estes Colegas que não têm lugar no PAD, simplesmente porque não querem, ou não lhes é permitido o seu
acesso como membros, mais uma vez e abusivamente tentavam e crê-se que ainda tentam utilizar o Projecto
Iuris para lançarem as suas críticas destrutivas e frustrações.
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Não se conseguiu incutir nestes Colegas que tentam criar a anomia em todos os espaços por onde passam,
que o Projecto Acesso ao Direito não é um grupo criado somente para contribuir para a resolução da questão
dos atrasos nos honorários.
DA NOSSA FILOSOFIA
O Projecto Acesso ao Direito nasce consciente da existência de outros grupos e associações que pretendiam
actuar na defesa dos interesses dos advogados que exercem no âmbito do acesso ao direito.
Porém, nem a sua criadora, nem os seus administradores iniciais, nem grande
parte dos seus membros, se reviam nos mesmos.
Por outro lado, o Projecto Acesso ao Direito, tem consciência que nunca
nenhum outro representante máximo da OA, se empenhou tanto nas questões
atinentes ao acesso ao direito como o actual Bastonário: nas diversas
interpelações ao MJ aquando os atrasos nos pagamentos, na luta
intransigente contra a figura do defensor público e noutras situações
sobejamente conhecidas de todos nós.
Por último e porque apesar de crermos que muitas das acções levados a cabo
pelo PAD não terem sido do agrado do nosso Bastonário, provavelmente, nem
tão pouco, a nossa existência, a verdade é que sempre conseguimos obter do mesmo, uma resposta,
independentemente da mesma nos agradar ou não.
Apesar do PAD reconhecer a desnecessidade da criação duma associação que concorra com a OA, sempre
o PAD defendeu e inclusivamente sugeriu em Dezembro de 2009, em carta dirigida ao Bastonário a criação
dum instituto que prestasse “uma colaboração especializada ao Bastonário e ao Conselho Geral
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relativamente a todas as matérias específicas ao exercício da advocacia no âmbito do sistema de
acesso ao direito.” Sic
Ora, o Instituto do Acesso ao Direito está criado, o que nos apraz particularmente pois trata-se duma
necessidade e reivindicação nossa, não obstante entendermos que não nos devermos por ora pronunciar
sobre o mesmo, o que se deve a dois factores:
- Como é do conhecimento geral o IAD foi criado em meados de Novembro e como tal é prematuro e
incoerente pronunciarmo-nos sobre tão recente actividade.
- No regulamento do Instituto consta que o Plano de Actividades será dado a conhecer aos Advogados.
Enquanto tal não ocorra, não se mostra viável opinar sobre se essas actividades a desenvolver, vão ou não
ao encontro das expectativas e necessidades destes profissionais.
O mesmo entendimento tem o PAD quanto a manifestações públicas. Efectivamente defendemos que existem
momentos e locais próprios no seio da OA, onde estes Advogados poderão exercer o seu direito de protesto
duma forma concertada e digna da função social que desempenham.
Estes são e seguirão sendo os nossos princípios orientadores. Respeitamos todos os membros que
discordem dos mesmos, bem como, aqueles que nos abandonaram por não se quererem pautar por esta
conduta. Porém, exigimos a quem esteja connosco - e quem está sabe que sempre foi assim - igual respeito.
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DAS NOSSAS ACÇÕES
O Projecto Acesso ao Direito criado em Outubro de 2009, desde logo iniciou a sua actuação instando os
Advogados a relacionarem as diversas anomalias encontradas no SinOA.
Nesse sentido assistiu-se a uma salutar cooperação entre todos os membros do Projecto
Acesso ao Direito, que por um lado contribuíam para dissipar dúvidas existentes e por
outro lado identificando as falhas que entretanto eram detectadas.
No início de Dezembro de 2009 o PAD esteve em condições de em carta dirigida ao Sr. Bastonário,
solicitar a correcção dessas falhas, a criação dum Instituto que tratasse das questões relacionadas com o
acesso ao direito e ao mesmo tempo pedia a sua intervenção para interpelar o MJ para que este colocasse
um fim aos atrasos que à data se assistiam no pagamento dos honorários.
Os honorários foram pagos, o IAD criado volvido quase um ano, mas as falhas do
sistema permanecem, se bem que, muitas delas veio-se posteriormente a saber
estavam colmatadas por parte da OA, embora o MJ não tenha tido igual
intervenção no seu sistema informático.
Em Abril de 2010, mais uma vez o PAD e face aos atrasos que se sentiam no pagamento dos honorários,
escreve ao Sr. Bastonário no sentido de este accionar judicialmente o IGFIJ. Tal via não é acolhida pela
Ordem dos Advogados que acaba por mais tarde vir a informar os Advogados que se encontra em estudo a
viabilidade de ser a OA a proceder ao pagamento dos honorários, num modelo semelhante ao adoptado pela
Associação Nacional das Farmácias.
Sempre foi nosso entendimento que as petições, as interpelações, as queixas à Provedoria, ao MJ, à
Assembleia da República não são suficientes para colocar um ponto final no problema do atraso dos
honorários.
Sempre foi nosso entendimento que após esgotadas todas estas intervenções de
nada serviria repeti-las.
Como Advogados que somos, sabemos que para um devedor que insiste em ser
inadimplente só resta o recurso à acção judicial. E assim foi feito…em Setembro de
2010.
Em todas as iniciativas levadas a cabo e dadas a conhecer aos Advogados inscritos
no sistema, aderiu quem quis e quem entendeu que valeria a pena aderir.
Todos os demais e principalmente aqueles que agora levantam a voz para criticar o
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PAD acusando-o de inacção, são na sua grande maioria meros instigadores que em nada contribuíram para o
encontro de soluções, nem tão pouco intervindo nas acções, mas beneficiando a final, das mesmas.
De qualquer forma resta salientar que nem só de honorários tratou o PAD, se bem que foi matéria que levou
até às últimas consequências e nada mais há a inventar. Sempre se deverá dizer que falta o debate sobre
uma solução que se quer política e tem que ser encontrada em negociações que deverão ser levadas a cabo
ao mais alto nível institucional.
Igualmente, é preciso não esquecer que foi o PAD que em Março de 2010 veio alertar todos os Colegas para
o facto de haver o entendimento por parte do IGFIJ e mesmo da OA, com o qual sempre discordámos, da
necessidade de despacho judicial para homologação das despesas efectuadas nos processos judiciais.
Nessa altura foi amplamente divulgado por nós o Relatório de Monitorização do Sistema do Acesso ao Direito,
donde se depreendia esse entendimento. E aconselhámos os Colegas a não mais requerem as despesas
directamente no SinOA sem que esta situação estivesse definitivamente esclarecida.
Muitos se insurgiram contra nós, mas a verdade é que passados dois meses começámos todos a sentir os
efeitos de tais lançamentos, efeitos esses que se prolongam até aos dias de hoje.
Mais uma vez o PAD não se poupou a esforços e entre Junho e Agosto de 2010 foram mais uma vez
encetadas acções junto da OA, da Provedoria de Justiça, da Assembleia da República e da Inspecção
Geral dos Serviços da Justiça –
aguardando ainda resposta desta
última entidade.
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A campanha que contou com o apoio e divulgação de mais de 30 Câmaras Municipais, veio a ser divulgada
na imprensa nacional e regional e cremos ter contribuído para uma melhoria da imagem dos Advogados
inscritos no sistema de Acesso ao Direito.
Entendemos que as funções por nós desempenhadas, que contribuímos para o cabal cumprimento a um
direito constitucionalmente consagrado, são subvalorizadas pelos cidadãos e pela sociedade em geral.
A imagem de falta de qualidade destes profissionais e dos serviços por eles prestados ou a imagem dos
coitadinhos que vivem às custas das oficiosas e que se o Estado não lhes paga, morrem de fome ou têm de
abandonar a profissão, tem de dar lugar a uma outra que coloque estes Advogados no seu devido lugar:
dignos e imprescindíveis.
E será aqui também que vamos concentrar todos os nossos esforços.
Os novos Colegas que entretanto entraram no sistema e que se revejam no Projecto Acesso ao Direito,
poderão igualmente utilizar esse e-mail para pedir a sua adesão à página do fórum que é privada e reservada
e aí contribuírem nos debates com as suas propostas, ficando desde já cientes que o nosso silêncio
incomoda muita gente.
Por fim, cumpre relembrar que o PAD é muito mais do que meia dúzia de Colegas que por incompatibilidade
tiveram de deixar de participar directa e activamente nas nossas actividades, em virtude de terem integrado o
IAD e a quem desde já, congratulamos. Eles por lá, nós por cá, todos merecem respeito, ou pelo menos a
urbanidade no tratamento a que obriga deontologicamente o nosso estatuto.
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O PROJECTO ACESSO AO DIREITO
DESEJA UM FELIZ ANO DE 2011
A TODOS OS SEUS MEMBROS E LEITORES
Verde é esperança
“O sonho e a esperança são dois calmantes que a natureza concede ao ser humano.”
Frederico I
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NOTÍCIAS BREVES Legislação Dezembro de 2010
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