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Escola E.B 2.

3/S de Baião
Curso Tecnológico de Acção Social
Práticas de Acção Social

Santa Casa da Misericórdia de Baião


Estudo de Caso

Ana Ferreira
Carlos Pinto
Henrique Pinheiro
Marlene Ferreira
Nélia Barbosa

Baião 2006
Escola E.B 2,3/S de Baião
Curso Tecnológico de Acção social
Práticas de Acção Social

Santa Casa da Misericórdia de Baião


Estudo de Caso

Trabalho realizado para a disciplina de Práticas de Acção Social, segundo a orientação do professor Fernando Matos
Rodrigues, pelos alunos Ana Ferreira nº2, Carlos Pinto nº8, Henrique Pinheiro nº13, Marlene Ferreira nº20 e Nélia
Barbosa nº21.

Baião 200

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Índice

1- Introdução…………………………………………………..fols. 4
2- Equipamentos sociais e a sua problemática actual
2.1- Acção social/Apoio social…………………………………….5/6
3- Teorias e métodos trabalho……………………………………7/8
4- Santa Casa da Misericórdia……………………………..……9/12
4.1- Localização e enquadramento territorial…………….……13
4.2- Edifícios e equipamentos…………………………………..14/15
5- Acções efectuadas pela Santa Casa da Misericórdia
5.1- Apoio social………………………………………………….16
5.2- Apoio na saúde……………………………………………..17/18
5.3- Apoio na formação profissional…………………………..19
6- CAO (Centro de Actividades Ocupacionais)………………20/21
7- Lar de idosos
7.1- Lar de S. Bartolomeu e lar de S. Marinha ………………22/24
8- Apêndice fotográfico …………………………………………26
9- Apêndice documental
9.1- Entrevistas………………………………………………....27/289.2-
Regulamento
9.3. Estatutos da Santa Casa da Misericórdia de Baião
10- Referências bibliográficas ……………………………….....29

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1-Introdução

Este trabalho integrado no âmbito do Curso Tecnológico de Acção


Social, para a disciplina de Práticas de Acção Social orientado pelo professor
Fernando Matos Rodrigues, pretende estudar a Santa Casa da Misericórdia de
Baião, no contexto do apoio social.
O objectivo deste trabalho é conhecer a realidade local em Acção Social,
termos institucionais, também é uma forma de os alunos do curso Tecnológico
de Acção Social se inserirem, e, integrarem na instituição para o estágio que se
desenvolverá no próximo ano lectivo.
Para a elaboração deste estudo de caso e na base da compreensão da
problemática actual, os alunos do Curso Tecnológico de Acção Social utilizam
os seguintes métodos: observação participante, entrevista, pesquisa
documental e bibliográfica.
Para realizar este trabalho foram feitas visitas à instituição com o
objectivo de conhecer a sua realidade social, quais as suas problemáticas,
apoios, entre outras. Para chegar as estas informações contámos com a ajuda
da directora da Santa Casa da Misericórdia tendo em vista o estudo de caso
sobre esta IPSS local e também pelo actual provedor, o Sr. Pereira, onde
deixámos desde já o nosso agradecimento pela sua disponibilidade, e também
pela forma como encarou a nossa solicitação.

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2- Equipamentos Sociais e a sua problemática Actual

2.1- Acção Social/ Apoio Social

Entende-se por acção social uma intervenção voluntária, em muitos


casos organizada, que tem por objectivo modificar o meio social, melhorar
situações sociais ou mudar condições sociais. Dois níveis de acção social são:
o nível do trabalho social, assistência social, do serviço social que visa no
interior de um dado problema, tratar ou evitar os males sociais mais
importantes e facilitar à sociedade a solução dos problemas que não pode
resolve-los sozinha! O segundo nível de acção social é caracterizado de uma
acção mais profunda sobre a sociedade, que, visa por vezes mudanças
estruturas sociais e nas instituições, isto é, uma acção social constituída por
uma força ou um movimento que pretende obter resultados de carácter político,
económico, institucional, cultural e educativo de forma a uma maior justiça
social.
O Homem é um ser social e cultural que desempenha vários papéis
sociais que dependem das suas funções sociais, podendo estas não se
identificarem com os papéis sociais. A aprendizagem de papéis sociais é-nos
dada através da socialização, isto é, o processo dinâmico e permanente de
integração do indivíduo na comunidade, no grupo, isto é, na sociedade. O
homem é um ser individual de natureza racional, inteligente e livre, mas
também é um ser social, gregário e em constante integração, é um ser bio-
psico-social, ou seja, um ser físico, psíquico, emocional e social, é um todo que
não pode ser dividido entre o interior e o exterior.
Qualquer apoio social individualizado devera ter em conta que o
indivíduo é um ser misto de experiências, que quando está em situação
problemática, nem sempre se sabe até que ponto ele é consequência de
factores externos.

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3- Métodos, teorias e conceitos em trabalho social

Este trabalho realizou-se segundo um conjunto de teorias, métodos e


conceitos de aplicação em Acção Social.
A utilização destes instrumentos científicos processou-se segundo um
conjunto de regras científicas que visam uma aproximação objectiva e racional
do objecto de estudo (Santa casa da Misericórdia de Baião).
O trabalho científico assenta numa construção crítico – interpretativa da
realidade social. Neste sentido, o método científico é realizado segundo regras
e princípios racionais. Aliás, é uma forma de construção racional da realidade.
Neste sentido, tem em vista uma construção objectiva da realidade social.
Estamos, perante, um estudo racional e metódico de conhecimento, que não se
enquadre no âmbito do senso comum, baseado na tradição, na intuição e na
autoridade.
Ao falar de conhecimento científico temos que falar do método. No nosso
trabalho de investigação tivemos que utilizar vários métodos e diversas técnicas
de investigação específica, de forma a responder às dúvidas e às questões
colocadas, relativamente à realidade social ou a qualquer outra problemática.
O conhecimento científico tem que possuir:
- Evidência verificável;
- Ser eticamente neutro;
- Técnicas de recolha de dados, etc.
O método científico, pode ser indutivo ou dedutivo, isto é, o método
indutivo consiste a partir de uma observação objectiva e sistemática e da
experimentação para confirmar os factos, podem-se formular explicações dos
mesmos e generalizar as conclusões, ou seja, das observações particulares
enunciam-se leis de carácter universal. O método dedutivo é um processo que
exige a formulação do problema a partir da interpretação dos fenómenos
sociais, baseado numa ou várias teorias. Parte do geral para o particular, ou do
particular para o geral.

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Nas técnicas de pesquisa mais comuns em investigação social, temos as
técnicas documentais e não documentais, e dentro das técnicas documentais,
temos a análise de conteúdo. E nas técnicas não documentais temos a
observação participante, que contem observação-participação e participação-
observação. Mas também existe a experimentação e a observação não
participante que contem a entrevista, inquérito por questionário, testes e
medidas de atitude e de opinião.
Na entrevista podemos fazer questões fechadas, abertas, semi-fechadas
e semi-abertas.
Cada uma delas oferece-nos um conjunto de vantagens e desvantagens;
nas questões fechadas a vantagem é a rapidez no apuramento das respostas,
enquanto que, nas desvantagens as respostas são de pouca informação; nas
abertas a vantagem é grande quantidade e qualidade de informação, e a
desvantagem é a dificuldade no tratamento da informação; questões semi-
fechadas ou semi-abertas só tem vantagens que é a rapidez na informação e
facilidade no seu tratamento.

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4- Santa Casa da Misericórdia de Baião

A Santa Casa da Misericórdia de Baião foi fundada no dia 22 de


Fevereiro de 1933. É uma corporação perpétua de assistência e utilidade
pública. De personalidade jurídica canónica e civil, a Misericórdia de Baião,
bem cedo se organizou com o fim específico de praticar obras de misericórdia
“corporais e espirituais”, gozando de autonomia administrativa e da confiança
dos seus benfeitores.
De acordo com os princípios orientadores a santa casa da Misericórdia
de Baião, iniciou as suas actividades pela “construção, sustentação e
administração” do hospital, que abriu as suas portas aos doentes em 1 de
Janeiro de 1957. Destinado, especialmente, ao tratamento gratuito de todos os
enfermeiros, indigentes e desvalidos.
Com a nacionalização do seu Hospital em 1974, a Misericórdia de Baião,
incidiu o seu raio de acção no apoio e assistência social à população do
concelho de Baião. Tendo como objectivo prioritário aumentar e melhorar os
serviços prestados, esta Misericórdia inaugurou em 1 de Dezembro 1987 um
lar de idosos com capacidade para 65 camas. Pretendia-se com a criação
desta valência, contribuir para a melhor integração da população idosa num
novo espaço social, na defesa e promoção dos seus direitos, sendo o idoso
encarado na sua vertente mais global, isto è, como um agente de direitos e
deveres, nas diferentes áreas que ocupa, quer seja na saúde, segurança
social, actividades de vida diária e lazer.
Actualmente, a sua actividade abrange o apoio à terceira idade, o apoio
à deficiência e apoio à população em geral através de serviços de saúde e de
jardinagem.
Acrescenta-se ainda o apoio domiciliário tradicional com acordo para 15
utentes e apoio domiciliário localizado para 8 utentes.
Em relação às pessoas com deficiência, a Misericórdia implementou em
Outubro de 1955 um centro de actividades ocupacionais (CAO), dirigido a

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jovens e adultos portadores de deficiência grave e/ou profunda, com
capacidade para 20 utentes.
Posteriormente veio implementar um centro de formação profissional em
Setembro de 1977, no âmbito do projecto INTEGRAR, actualmente projecto
CONSTELAÇÃO, dirigido a jovens e adultos portadores de deficiência mental,
sensorial ou motora, ligeira ou moderada ou ainda evidenciando dificuldades
intelectuais e de integração. Insere-se em 3 módulos de intervenção.
Desenvolvimento cognitivo, actividades de desenvolvimento pessoal e áreas de
intervenção (cozinha, lavandaria, serviços auxiliares, ajudantes domiciliárias,
horta e jardinagem) para 36 formandos.
Relativamente à população em geral, a Misericórdia implementou em
1995 uma clínica médica com várias especialidades clínicas, como cardiologia,
otorrino, pediatria, psicologia clínica, dentária, entre outras.
Em 17 de Dezembro de 2001 inaugurou um lar de idosos em Santa
Marinha do Zêzere. No âmbito da acção social para a terceira idade, a
Misericórdia tem a funcionar dois lares de idosos, um na freguesia de Campelo
e outro em santa Marinha do Zêzere.
O primeiro com acordo de cooperação para 65 idosos e o segundo para
15 utentes.
A Santa Casa da Misericórdia de Baião é membro fundador da União
das Misericórdias Portuguesas, é associada da Rede Europeia Anti-Pobreza
(REAPN), mantém acordos de cooperação com diversos organismos
governamentais, nomeadamente: ministério da solidariedade e da segurança
social, ministério para a qualificação e emprego, ministério do equipamento, do
planeamento e da administração do território, ministério da saúde, instituto de
emprego e formação profissional (IEFP).
Colabora também com a AMI nas suas diversas iniciativas e actividades.
Na Santa Casa da Misericórdia de Baião trabalham cerca de 70
funcionários divididos pelas suas valências.
Este ano constitui-se um grupo coral e instrumental dos funcionários da
santa Casa da Misericórdia de Baião, cujo reportório é de cariz tradicional etno-
folclórico. .

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Existe uma relação entre os factores externos e internos por exemplo
vários indivíduos na situação de desemprego (factor externo) pode ser vivida
de maneira diferente por cada um (factor interno).
Cada pessoa é única e é preciso saber ouvir, dar espaço ao outro para
falar. A nossa sociedade está assente em valores de solidariedade, de
liberdade e igualdade. São princípios de uma sociedade democrática e como
tal, as necessidades humanas devem ser satisfeitas, tendo como principio o
respeito pelo indivíduo humano.
A procura de apoio social individual surge na sequência dos valores
acima referidos, não esquecendo que o indivíduo que procura apoio para
determinado problema pode, inconscientemente “pensar” noutros. Essa é
Uma das razões porque se deve estar alerta e por vezes, os
preconceitos e juízos de valor impedem que se seja objectivo.
O indivíduo tem que ser ele mesmo e em função dos seus padrões de
comportamento que deve tomar as suas decisões, ser um actor de mudança.

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4.1- Localização e enquadramento territorial de Baião

O concelho de Baião está integrado na região norte, que por sua vez
também faz parte da sub-região do Tâmega, com uma área territorial de 176
km2, com uma população residente de 21 517 habitantes, composto por 20
freguesias sendo a freguesia de Campelo, o centro da vila e comarca com uma
população residente de 2.784 pessoas. O território concelhio encontra-se
estruturado em termos de acessibilidades rodoviárias por dois eixos principais,
a estrada nacional 101 que liga a cidade de Amarante à cidade da Régua,
fazendo a ligação ao IP4.
O concelho estabelece uma relação de profundas cumplicidades com
toda uma região de fronteiras inter municipais e concelhias, pelo facto de estar
implantado numa região de transição da paisagem do Entre-Douro e Minho
com a região transmontana.
A localização geográfica de Campelo pode ser justificada pela sua boa
exposição solar, pelo facto de se encontrar num vale a meia encosta, com um
rio (ovil) e um conjunto rico e diversificado de pequenas linhas de água que
descem dos montes da Aboboreira e de Valadares em direcção ao vale,
desaguando no pequeno e irrequieto Ovil.
O espaço urbano na actual vila de Baião reflecte a sua própria
identidade histórica e administrativa no contexto da longa duração, como
também encontramos aí a sua verdadeira matriz socio-cultural concelhia.

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4.2- Edifícios e Equipamentos: instrumento de coesão social

A abordagem da existência e da utilização de equipamentos é uma das


condições objectivas que influi na qualidade de vida dos cidadãos. Esta
dimensão, não só valoriza economicamente os espaços onde se situa, como
valoriza socialmente quem os habita. Assim, trata-se de uma área muito
relevante para a percepção dos processos de vulnerabilidade.
Entendemos tratar esta área bastante abrangente a dois níveis: por um
lado, tratando os equipamentos enquanto conjuntos de infra-estruturas
meramente físicas, passíveis de qualificar e de requalificar os espaços
(pavilhões); por outro lado, tratando os equipamentos enquanto conjuntos de
infra-estruturas passíveis de proporcionarem serviços a grupos eventualmente
vulneráveis, como os idosos e as crianças.
Entendemos por grupos sociais vulneráveis os agrupamentos de
indivíduos com características de fragilidade ou com tendências de fragilização
face a outros grupos ou face à sociedade em geral.
Em relação aos indicadores disponíveis, podemos identificar alguns que
entendemos serem mais vulneráveis a fenómenos de exclusão social ou de
estereótipo, como já explicamos anteriormente: jovens, idosos, trabalhadores
com vínculo precário, minorias étnicas e famílias mono parentais, entre outros.
Outros grupos, como o caso dos deficientes, são excluídos por outro tipo
de factores, nomeadamente por processos que resultam da acumulação de
“defeitos” físicos e do estigma que sofrem, nomeadamente no acesso à
educação, à cultura e ao trabalho.
A falta ou a exiguidade de equipamentos será, certamente, um factor de
vulnerabilização das populações e até de exclusão social.
Desta forma, podemos considerar que se trata de um aspecto relevante
no que respeita à lógica de territorialização das desigualdades sociais em geral
e dos equipamentos em particular.
No equipamento de “centro de dia”, onde há valências menos equipadas
e equipamentos para idosos são aquelas que apresentam maiores
Níveis de idosos e de envelhecimento populacional relativamente à
respectiva população total.

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5- Casos de estudo – Misericórdia de Baião

5.1- Apoio Social

A santa Casa da Misericórdia continua com o apoio social a todos os


níveis. Tendo dois lares do idoso, o de S. Bartolomeu que se situa na freguesia
de Campelo e o lar de Santa Marinha do Zêzere em Santa Marinha do Zêzere.
No âmbito do apoio domiciliário, os serviços prestados continuam a ir ao
encontro das maiores necessidades dos utentes:
- na alimentação
- no tratamento de roupas
- na higiene habitacional
- na higiene pessoal

A Santa Casa da Misericórdia exerce dois tipos de apoio domiciliário:

Apoio domiciliário tradicional que é aquele em que as funcionarias levam


a alimentação da instituição para as casas dos idosos e das casas dos idosos
trazem as suas roupas para lavar e passar a ferro

Apoio domiciliário localizado é aquele em que as funcionarias vão a casa


dos idosos e fazem-lhe o comer, lavam e passam a roupa a ferro.

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5.2- Apoio na Saúde

A Santa Casa da Misericórdia, possui uma Clínica médica com varias


especialidades como por exemplo: cardiologia, dermatologia, ginecologia,
ortopedia, otorrino, pediatria, padologia, psicologia clínica, dentária entre
outras.
A clínica médica encontra-se localizada na rua do hospital, num antigo
Palacete, que foi sujeito a obras de conservação e de reabilitação. Funciona
das 9 às 18 horas. A Fisioterapia funciona das 8 às 20 horas. Cada uma das
especialidades obedece a um horário especifico, pelo facto dos especialistas
serem todos oriundos de fora do concelho de Baião, sendo a maioria do Porto,
Amarante, entre outros. Na clínica médica as marcações são feitas pelo
telefone e cada consulta varia entre os 30 e os 50 euros. A maioria dos utentes
que frequentam esta clínica são adultos, mas também idosos e crianças. Os
vários médicos que lá trabalham divididos pelas várias especialidades são:
Dr. Alberto Almeida
- Alergologista
Dr Fernando Pinto
-Cardiologista
Dr. Serafim Aguiar
-Dermatologista
Dra. Fátima Miranda
-Fisiatra
Dra. Lurdes Mota
-Ginecologista
Dr. Teixeira da Silva
- Ortopedia
Dr. Gomes Pereira
-Otorrino
Dr. António Teixeira
- Pediatria

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Dra. Susana Monteiro
- Patologia
Dra, Linda Clemente
- Nutricionista

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5.3- Apoio na Formação Profissional

A santa Casa da Misericórdia promove seis cursos de formação


profissional para portadores de deficiência ligeira e/ou moderada, nas áreas da
cozinha, jardinagem, horta, lavandaria, limpeza, e ajudantes
familiares/domiciliarias.
Todos os cursos contemplam uma parte teórica, com os módulos de
desenvolvimento cognitivo e expressão plástica e actividades de
desenvolvimento pessoal (música, e educação física) bem como uma vertente
prática.

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6- CAO (Centro de Actividades Ocupacionais)

O Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) da Santa Casa de


Misericórdia de Baião é um Centro de Apoio ao Cidadão Deficiente.
O centro de actividades ocupacionais é destinado a deficientes
profundos, deu cumprimento ao Plano de Animação Sócio-Cultural, do qual se
destacou a participação nas feiras de artesanato, nos cortejos carnavalescos e
nas várias visitas realizadas.
Este centro continua com as sessões de música, educação física e
trabalhos manuais.

Objectivos:

• Estimular e facilitar o desenvolvimento pessoal e social das pessoas


com deficiência.

• Facilitar a sua integração social.

• Promover o Bem-Estar das pessoas que o frequentam.

• Desenvolver capacidades que lhes permitam o exercício de pequenas


tarefas.

• Facilitar o encaminhamento da pessoa com deficiência sempre que


possível para programas adequados de Integração Sócio-profissional.

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Áreas Desenvolvidas:

Áreas Ocupacionais

Bordados/Tecelagem
Modelagem/Madeiras
Desenho/Pintura
Cartonagem/Dobragem
Lúdico-pedagógia

Áreas Complementares

Educação Musical
Educação física
Actividades de vida diária (A.V.D)
Socialização
Sala “Snoezelen”

Áreas de apoio

Sociologia
Psicologia
Serviço Social

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7- Lar de idosos

7.1- Lar de S. Bartolomeu e S. Marinha

A Santa Casa da Misericórdia de Baião tem como duas das suas


valências o Lar de S. Bartolomeu, que se situa na freguesia de Campelo e o lar
de S. Marinha, localizado na freguesia de Santa Marinha do Zêzere.
O Lar de S. Bartolomeu é constituído por cerca de 65 utentes e o de
Santa Marinha por 30 utentes. O Lar de S. Bartolomeu tem cerca de 65 camas,
repartidos por quartos individuais, de casal e/ou com duas camas individuais,
todos os quartos têm uma pequena sala e casa de banho individual.
O módulo do terceiro piso organiza-se em quartos, uma sala de estar
com vários equipamentos como sofás, televisão, algumas plantas para dar vida
e criar harmonia, sendo estes equipamentos uma forma de promover a
socialização e a integração dos utentes. No segundo piso, também existem
quartos, uma copa. No primeiro piso, situa-se uma capela, onde os utentes
podem assistir à missa e alguma reflexão espiritual, bem como uma farmácia,
um salão de convívio onde se encontra a maior parte dos idosos, sendo esta
divisão onde os idosos convivem mais, vêm televisão e interagem uns com os
outros, nesta divisão existe um nível mais elevada de socialização entre os
utentes da Santa casa da Misericórdia. Na sala de convívio podemos verificar
que existem vários bancos, uma gaiola com um papagaio e plantas. Neste
andar situa-se também a cozinha com cerca de 18 mesas e 5 ou 6 cozinheiras.
No rés-do-chão situa-se o local da formação com um salão, e um
refeitório. A parte de formação tem cerca de 37 utentes, 7 doutoradas e uma
animadora. Estes utentes fazem vários trabalhos como bordados, rendas, que
são vendidos na feira de artesanato. A lavandaria também se situa no rés-do-
chão este é o local onde se “trata” a roupa dos utentes e também se passa a
ferro.
O lar de S. Bartolomeu tem cerca de 80 funcionários divididos pelas
várias valências e pelos vários apoios.

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No lar existe uma campainha que serve para avisar os utentes para as
refeições, toca pelo menos quatro vezes por dia, para o pequeno-almoço, para
o almoço, lanche e para o jantar.
O espaço e o ambiente são agradáveis, tem uma grande entrada de luz,
e também tem os equipamentos bem distribuídos pelo espaço.
O núcleo central da vila encontra-se localizado nas proximidades do
Lugar da Igreja, ao longo da EN 304-3, onde se encontram os principais
equipamentos, serviços e comércio. A vila tem a sua implantação numa zona
de meia encosta, em pequenos socalcos que configuram uma excelente
varanda para as «Portas do Douro», encaixada no talvegue da Ribeira do
Zêzere, afluente do Douro no lugar da Ermida. Tem uma configuração tipo
anfiteatro, o que lhe dá uma marca de grande individualidade topológica e de
beleza paisagística.
O eixo viário principal deste aglomerado urbano emerge e ainda pouco
consolidado do ponto de vista da unidade urbana, é a EN 304-3 que o
atravessa de forma a estruturar uma pequena espinha dorsal, organizando
desta forma o principal centro civíco da vila, criando uma certa imagem de
centralidade e unidade urbana, em torno de alguns equipamentos e serviços
fundamentais à vila desta comunidade. Deve-se salientar a junta de freguesia
da Casa do Povo, Extensão do Centro de Saúde, os Correios,
Agências Bancárias, Comércio, Escolas, tudo isto se agrega em função da
Igreja Matriz, Residência Paroquial, Cemitério e Lar de Idosos.
Este aglomerado urbano (lugar da igreja) a EN 304-3 vai encontrar a EN
108 a cerca de 1 km para Sul; e a cerca de 5 km para Norte encontra na EN
101, prolongando-se até Teixeira.

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8- Apêndice fotográfico

Fig: 4
Edifício da Santa Casa
Fig: 1
Sala de convívio.

Fig: 5
Jardim da Santa Casa
Fig: 2
Refeitório

Fig: 6
Fig: 3Sala de relaxamento (CAO) Horta
9- Apêndice documental

9.1- Entrevista ao Provedor da Santa Casa da Misericórdia:

P: Desde à quanto tempo é Provedor da Santa Casa da Misericórdia?


R: Sou Provedor à pouco tempo, ou seja, desde Março e Vice-Provedor
desde 1988 (18 anos).

P: Qual é a função de um Provedor dentro de uma instituição como a


Santa Casa da Misericórdia?
R: Administração geral da instituição.

P: Qual o papel do Provedor na gestão da Misericórdia?


R: Administração da instituição e controlar todas as situações.

P: Quantos funcionários têm a Misericórdia?


R: Cerca de 80 funcionários.

P: Quais são as valências da Misericórdia actualmente?


Pretendem criar outras? Quais?

R: Temos dois lares de idoso o S. Bartolomeu que tem capacidade para


65 utentes e o de S. Marinha para 30 utentes.
Temos também um Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) que tem
20 utentes.
Apoio Domiciliário: Tradicional tem 15 utentes e o Local tem 8 utentes.
Pretendem alargar o tradicional para 25 utentes, isto todos os dias não
apenas de segunda à sexta.

P: A instituição tem tido o apoio necessário local e central dos governos?


R: O apoio do governo é apenas comparticipar nas valências.

P: A Misericórdia pretende criar novas valências na área da saúde?


R: Pretende reabrir o Hospital.

P: A Misericórdia tem os técnicos necessários?


R: Tem todos os técnicos adequados e especializados desde
Nutricionistas, Assistentes Sociais, Sociólogos entre outros.

P: Qual a relação da Misericórdia na comunidade local?


R: É boa, corresponde as expectativas da população é evidente que sim,
os utentes são bem tratados, a misericórdia ajuda nas várias dificuldades por
exemplo quando arde uma casa a misericórdia ajuda na sua reconstrução.

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10- Referências bibliográficas

. Praticas de acção social, manual do 11º ano.


. A inserção social: percursos e desvios, em relação, A. Teixeira
Fernandes (2002,77).
. Segundo Andamento – Implantação e Imagem do Plano, Fernando
Matos Rodrigues.
.KERCKHOVE, Derrick de, A pele da Cultura. Uma investigação Lisboa,
sobre a Nova Realidade Electrónica. Relógio D`ÁGUA editores 1997.
.Poirier, Jean; VALLADON Simon Clapier; Celta Editores, Oeiras, 1999.
.Ferreira, Vítor Matias; Guerra, Isabel (1993) “Identidades Sociais e
Estratégicas Locais “ In dinâmicas Culturais, Cidadania e Desenvolvimento
Local Actas do Encontro de Vila do Conde. CMV, PAG.299-312
.Sá, Teresa Vasconcelos e (1993) “Planeamento: Uma Técnica ou uma
acção social “In Rodrigues, Fernando Matos (1990-1995) RURÁLIA Revista de
Estudos Rurais .C.E.M, Arouca, Vols.1-5.
.Rodrigues, Fernando Matos; Marques, José Augusto Maia (2004)
Família e Estratégias Matrimoniais na organização do sistema social rural.
Arouca e Maia: Um Estudo de Caso. “In Trabalhos de Antropologia e Etnologia,
Porto, Edição da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, vol.44 (3-
4), Pág 85-120
.HESPANHA, Pedro (coord.) A Transformação da Família e a Regressão
da Sociedade Providencia. Porto, Edição da CCRN- Comissão de
Coordenação da Região Norte,2002.

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