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LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL

1) Anatomia

O que são ligamentos? Os ligamentos, resumidamente, são


estruturas constituídas por feixes de colágenos paralelos, densos e orientados
com regularidade que tem por função estabilizar as articulações [5].
O ligamento colateral medial (LCM) é a estrutura ligamentar
predominante no lado medial. Tem sua origem no epicôndilo femoral medial,
anteriormente ao tubérculo dos adutores, e desce por 9-11 cm antes de inserir-se
na borda tibial medial, sobreposto pelo grupo muscular da pata de ganso [2].
A função do ligamento colateral medial é estabilizar o joelho contra
forças valgas em extensão e especialmente em flexão, e também estabilizar
contra forças produtoras de rotação externa [1]. Estudos demonstraram que o
LCM suporta 78% da restrição em valgo quando o joelho esta flexionado em 25°,
sendo as restrições secundárias da abertura em valgo feitas pelos ligamentos
cruzados anterior e posterior (13%) e cápsula medial e póstero medial (7%).
Quando o joelho se encontra próximo da extensão completa (0-5º) estes valores
se modificam, sendo o LCM responsável por 57% da restrição em valgo, a cápsula
medial e póstero medial por 25% e os ligamentos cruzados por 15% [7].
Resumindo, o LCM é o restritor estático primário contra aberturas em valgo
aplicadas à articulação do joelho, além de ser importante restritor da rotação
externa da tíbia em relação ao fêmur.

2) Classificação

Lesões dos ligamentos da articulação do joelho são ocorrências


muito comuns na prática esportiva. As entorses dos ligamentos do joelho são
classificadas de acordo com a recomendação do AMERICAN MEDICAL ASSOCIATION.
Uma entorse do primeiro grau, ou rompimento grau I, é um rompimento de um
número mínimo de fibras do ligamento (microrrompimento, ou menos de um
terço), com sensibilidade localizada e sem instabilidade ou frouxidão. A entorse de
segundo grau, ou rompimento grau II, apresenta rompimento de um número maior
de fibras ligamentares (um ou dois terços), com maior perda de função e mais
edema, lassidão moderada e instabilidade perceptível. E a entorse de terceiro
grau, ou rompimento grau III, envolve mais rompimento de fibras (maior que dois
terços) e apresenta frouxidão demonstrável [6].

3) Mecanismo de lesão

O LCM é lesado mais freqüentemente em decorrência de uma força


em valgo ou de forças combinadas, valga e de rotação externa. O rompimento
isolado do LCM acontece geralmente como resultado de um golpe sobre o
aspecto lateral do joelho, com a perna fixada (figura 1). Como resultado de um
estresse em valgo, o paciente experimenta, tipicamente, uma sensação de
rompimento, medialmente e não se recorda de ter ouvido estalos no joelho. A
magnitude da lesão em valgo, seqüencialmente, causa rompimento do
estabilizador primário (LCM) e, possivelmente, do estabilizador secundário, o LCA
(figura 2). Lesões no LCM estão freqüentemente associadas a esportes de
contato, como o futebol americano e o hóquei, em que há freqüentes golpes no
lado lateral do joelho [4].
figura 1

figura 2

O paciente com uma lesão isolada de LCM não manifesta


tipicamente, um significante derrame articular, visto que os ligamentos colaterais
estão posicionados como estruturas extra-articulares. Entretanto, a inspeção pode
revelar uma área de edema mais localizada e um tanto mais superficial
correspondendo, em localização, ao complexo capsulo-ligamentar em questão.
4) Tratamento

Lesões do LCM podem ser tratadas de forma cirúrgica ou de


maneira conservadora (fisioterapia).
Há controvérsia acerca do tratamento para lesões isoladas do LCM.
Alguns pesquisadores observaram resultados melhores em ligamentos
submetidos à cirurgia enquanto outros obtiveram uma melhor resposta utilizando o
tratamento conservador [3].
Porém entre os pesquisadores há um consenso no que se refere à
mobilização precoce do joelho. Tanto as pesquisas realizadas com tratamento
cirúrgico quanto às realizadas com tratamento conservador concluem que um
período de imobilização prolongado exibe uma resposta de cura mais fraca.
No processo de reabilitação do LCM é importante a manutenção das
fibras laceradas em íntima continuidade, manter LCA e outras estruturas
ligamentares de sustentação do joelho estáveis, mobilização imediata e
controlada, aplicação de tensões ao ligamento em recuperação e proteger o LCM
contra as forças lesivas (valgo e rotação externa).
A Fisioterapia busca otimizar ao máximo, respeitando os limites
fisiológicos, o processo de recuperação do paciente. O trabalho inicial objetiva
conforto articular e a amenização da dor, evoluindo para estímulos ao ligamento,
exercícios de fortalecimento e alongamentos. Numa fase mais avançada o
paciente passa a realizar os movimentos esportivos que outrora praticava,
seguindo para alta clínica.
Marcos Tiburtino
5) Referências Bibliográficas

1. IRRGANG JJ; FITZGERALD GK. Rehabilitation of the multiple-ligament-


injured knee. Clin Sports Med, 2000; 19(3):545-571.

2. LOBENHOFFER P. Complex instability of the anterior knee. Orthopade,


2002; 31(8):770-777.
3. PRENTICE WE. “Técnicas de reabilitação em Medicina Esportiva” .
Ed Manole. São Paulo, 2002.

4. REIDER B. Medial collateral ligament injuries in athletes. Sports Med, 1996;


21(2):147-56.

5. SILISKI JM. “Joelho: lesões traumáticas”. Ed Revinter. Rio de Janeiro,


2002.

6. THOMSON LC; HANDOLL HH; CUNNINGHAM A; SHAW PC.


Physiotherapist-led programmes and interventions for rehabilitation of
anterior cruciate ligament, medial collateral ligament and meniscal injuries of
the knee in adults. Cochrane Database Syst Rev; 2002; (2):CD001354.

7. WOO SL; THOMAS M; CHAN SAW SS. Contribution of biomechanics,


orthopedics and rehabilitation: the past present and future. Surgeon, 2004;
2(3):125-36.

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