bens com valor da forma mais eficiente possível e os distribuem entre as pessoas. A utilização destes recursos deve ser
feita tendo em conta a sustentabilidade das gerações futuras e as suas legítimas aspirações.
C.O. = Custo de Oportunidade: é o valor da melhor alternativa possível recusada (atenção a falta de alternativas)
Escassez e escolha: a necessidade de escolha advêm da escassez, a escassez tem a ver com o facto de os recursos serem
finitos, e pretende-se minimizar os desperdícios nesta escolha.
F.P.P. – Fronteira de Possibilidade de Produção: é o limite máximo de produção alcançável usando da maneira mais
eficiente todos os recursos para uma dada tecnologia, i.e. em que não há desperdício.
Linha AB = FPP - Eficiente
Ponto D = Ineficiente
Eficiência e equidade:
Trade Off: Para se obter mais equidade (distribuição mais justa do rendimento) a eficiência piora (o bolo a repartir encolhe) em termos
estáticos (no mesmo momento de tempo)
Problema Económico: corresponde a responder as 3 questões de uma sociedade: 1 – O QUÊ? 2 – COMO? 3 – PARA QUEM?
1 – O que produzir? - Produzir bens e serviços finais a partir de factores de produção (ex: Produção de 1 iogurte = Leite, aditivos,
participação de maquinas (capital) e pessoas (trabalho/trabalhadores) no processo)
2 – Como? – O sistema económico faz a afectação dos recursos para gerir os bens finais, através dos preços, que são:
É o meio mais eficiente pois é impessoal, informa toda gente que se interessa por um dado bem ou serviço (Frideman, Milton –
1982)
3 – Para quem? – O sistema económico funciona como mecanismo de incentivos, pois procede a repartição de
rendimentos.
Positiva: Proposições sobre economia que se pode resolver apelando á realidade dos factos e/ou dados
Ex: “o novo OE vai investir 93M€ nas polícias, o que representa uma subida de 46% face a 2007” - Podemos verificar se é verdadeira
ou falsa de acordo com os dados fornecidos
EX: “bancos de Angola duplicam crédito aos investidores” – Basta fazer as contas ao crédito concedido aos investidores em
Angola, se tiver duplicado é Verdadeiro, caso contrário é Falso
Normativa: Proposições sobre um conjunto de valores (normas) dos agentes em causa
Ex: “Segurança é prioridade no OE de 2008” – Como definir segurança? Depende dos nossos valores morais e sociais
Existe mista - Ex: “a despesa do estado aumentou 4,1% até Julho de 2007, mas mantém-se controlada”
1ª Parte: Positiva – Pode se ver de facto se aumentou 4,1% até Julho de 2007
2ª Parte: Normativa – Implica considerar o que é norma de uma despesa controlada (e/ou o que deveria ser)
Princípios Económicos
Racionalidade: Os agentes escolhem de acordo com a melhor alternativa possível, de uma forma consistente, poderá haver
lugar a erros de expectativa mas não há erros sistemáticos
O agente não erra sistematicamente, faz uso da melhor maneira possível da informação disponível (preços, custo) para tomar
as suas decisões.
Mercado (definição): é o lugar (pode ser virtual) descentralizado onde se encontram os produtores e consumidores, para
formarem as suas trocas. (daqui sai um preço e quantidade de equilíbrio)
Equilíbrio: resulta da interacção entre procura e oferta combinado as intenções de ambos os agentes
F1 - Post hoc ergo propter hoc: “depois de, logo por causa de” – Estabelecer um nexo de casualidade (A B só porque B
ocorreu depois de A)
F2 - Falácia de composição: Tomar o todo pela parte, “Sinédoque” só porque se verifica em parte do grupo não é
necessariamente verdadeiro para todo o grupo
F3 - Hipótese “Ceteris paribus”: tudo o resto constante - Para fazer análise económica, altera-se apenas uma variável de
cada vez, mantendo-se todas as outras constantes, porque se estiver a mudar tudo ao mesmo tempo não se consegue
perceber o que causou o quê.
A economia é uma ciência social, logo não têm experimentação, mas de qualquer modo procede aos seguintes passos:
Epistemologia: ramo da filosofia da ciência que estuda o método cientifico das diversas áreas do saber
Resposta: ambas, é uma engenharia social porque constrói modelos quantitativos e uma ética social porque se preocupa
com a distribuição do rendimento e o seu sentido – SEM, Amartya (2000), on ethics and economics, Basil Blackweel
O Circuito da Actividade Económica:
O Paradoxo do valor: Porque é que a água que é um bem essencial á vida é tão barata enquanto os diamantes que não são
vitais são tão caros
A água até hoje (apesar dos problemas ambientais) tem um custo muito baixo (preço), porque é abundante, mas um valor elevado – é
essencial á vida
Os diamantes têm um custo muito elevado (são muito raros, dai as cópias de zircónio), mas um valor social baixo – Não são essenciais á vida
TGJEM (1936) – Teoria Geral do Juro, Emprego e Moeda Demonstrou que o Estado tem papel para sair de recessões
“Pai” da Macroeconomia económicas
HPE: Schumpeter:
HPE: Friedman:
Micro Economia – Estudo das actividades economias e interacções dos indivíduos, agregados familiares e outros grupos de
nível sub-nacional
Macro Economia – Estudo de como as actividades económicas a todos os níveis criam um ambiente nacional e global
Outra definição de Macro - Condições económicas a um nível agregado, tais como a taxa de desemprego e inflação que
criam o m que os agentes económicos individuais tomam as suas decisões
Objectivos Macroeconómicos
1. Níveis de vida
Crescimento dos níveis de vida: melhoria da dieta das pessoas, habitação, cuidados médicos,
transportes, condições laborais, educação, comunicações, entretenimento, que levam á ter uma vida
mais longa, saudável e frutuosa e que da mais oportunidades para atingir objectivos que dão mais
sentido a essa mesma vida
Crescimento económico: crescimento no nível de produção de um país ou região
Desenvolvimento económico: o progresso de saída de uma situação de pobreza e de privação para uma
situação de maior produção e abundância, através de investimentos e mudanças na organização do
trabalho
Produtividade do trabalho: o nível de produção que pode ser obtido por trabalhador
Nota: O aumento da produção global pode ser necessário mas não é suficiente, a população pode ter aumentado mais que a produção, solução –
Produção Per Capita
2. Estabilidade e Segurança
Ciclo económico: a actividade económica está sujeita a flutuações recorrentes que alternam entre
recessões e expansões. Recessão = dois trimestres consecutivos em que há quebras da produção
3. Sustentabilidade
Financeira: serão as actividades económicas de um país sustentáveis no futuro? Ou estará o país a
incorrer num nível de endividamento que compromete as gerações vindouras?
Social: serão as actividades económicas sustentáveis no futuro? A equidade entre os “incluídos” e os
“excluídos” é sustentável? Será a educação das gerações vindouras suficiente para contribuir para uma
economia saudável e produtiva no futuro?
Ambiental: serão as actividades económicas sustentáveis do ponto de vista ambiental? Estará o
ambiente a ser preservado de modo a garantir qualidade de vida às gerações vindouras? Polémica de
Michell Picolli: Sempre existiu poluição e o nível de temperatura obedece a ciclos naturais e não depende só do CO2 emitido
pelos humanos – defende que o ciclo de carbono não está bem analisado
Princípio da Precaução: devemos ter uma abordagem conservadora que dá margem para erro, quando
lidamos com sistemas naturais e/ou saúde humana Ex: OGM (organismos geneticamente modificados) deve-se
procurar uma abordagem conservadora porque não sabemos ao certo (o impacto são 30/50 anos na evolução natural) das
alterações de ADN nas espécies. Não se deve dar apenas valor a decisão económica, ou melhor a decisão económica têm de ter
em atenção a incerteza futuras dessas alterações
Macroeconomia em Contexto
O Período Clássico decorre na 2ª metade do séc. XVII, antes clássicos: Fisiocratas – a riqueza depende da terra
Economia Clássica: escola de pensamento liberal que enfatizava as questões de crescimento e distribuição, baseando-se no
funcionamento eficiente dos mercados. Expoente máximo: Adam Smith (1776); Outros: John Stuart Mill
Características Principais:
Divisão do Trabalho: abordagem á produção em que se procede á divisão do trabalho em tarefas mais pequenas
Liberalismo Clássico: defensor da pouca intervenção do Estado “ laissez-faire” Jean Baptiste SAY (1767-1832); lei de SAY: “ a
oferta cria a sua própria procura”
A grande depressão: Keynes e o Monetarismo
Procura agregada (AD – agregate demand) = a procura total de bens e serviços numa economia nacional
(Y=C+I+G+X-M)
Economia Keynesiana: a escola de pensamento de seguidores de Keynes, que defende o uso da politica orçamental para
manter o nível de procura agregada e empregos elevados
Politica Orçamental: o uso dos instrumentos despesas do Estado (G) e/ou impostos (I) de modo a aumentar ou diminuir a
procura agregada (AD)
Politica Monetarista: o uso de instrumentos controlados pelo Governo, tais como regulamentações bancárias, emissão de
moeda que afectam o nível de oferta de moeda na economia, as taxas de juro e o credito
Monetaristas: escola de pensamento de Chicago que, dados os efeitos da politica monetária, defende que os Governos
deveriam anunciar uma regra de politica monetária em vez de intervir discricionariamente
Síntese Neoclássica e Keynesiana: Nos anos 70 houve duas crises petrolíferas, 1973 e 1980, combinavam-se efeitos de inflação e desemprego =
Estagflação - (Estagnação+Inflação), a teoria combinou as duas: Keynesiana – análise de curto prazo (sticky prices) e
Monetarista – análise de longo prazo (preços flexíveis), logo os Governos intervêm a curto prazo (CP) e os Mercados
ajustam no longo prazo (LP)
Crise 1973 - OPEP – cortou a produção com a guerra “Yom Kippur” no Médio Oriente
Novidade teórica: enquanto Keynes olhava para o lado da procura agregada (AD) os choques desta feita eram do lado da
oferta agregada (AS), nasceu uma nova escola da economia – “Supply Side Economics”
Questão fundamental: Não só quanto? Mas sim, O QUÊ? COMO? PARA QUEM? (ética)
Analise gráfica crescimento mundial CO2: O nível de emissão de CO2 a nível mundial manteve-se estável de 1000 dc até 1800dc, com a Revolução
Industrial começou um crescimento exponencial, á medida que a desflorestação e a industrialização de combustíveis fosseis avançaram assim
aumentou a concentração de gases responsáveis pelo efeito estufa.
Instrumentos de análise:
Investigação Empírica: análise de gráficos, observação e registo de fenómenos específicos; análise de times series
(series temporais), trata-se de uma análise cronológica i.e., ano após ano para a mesma variação
Relação “inversa” entre a inflação e o desemprego, para a inflação descer, o desemprego aumenta ou para o desemprego descer a inflação aumenta,
ou seja, as variáveis relacionam-se em sentido inverso, quando uma sobe a outra desce, esta relação ficou conhecida como a Curva de Phillips, foi
verdadeira nos EUA entre 1963-69, mas não se prolonga no tempo, não é estável, conclusão: Trade off entre inflação e desemprego válido só para um
curto período de tempo nos EUA. Curva de Phlilips – regularidade empírica que foi transformada em teoria.
Investigação Histórica: recorre aos acontecimentos históricos, o estudo de acontecimentos passados para
contextualizar o que aconteceu em dados momentos; ex: Iª Guerra Mundial (1914-1918); Grande depressão (1929-1932); IIª
Guerra Mundial (1939-1945); Acordos Bretton Woods (1947); Crises Petrolíferas (1973 e 1979/80)
Mercado (1º significado): um local (físico) onde se espera encontrar simultaneamente vendedores e compradores para um
determinado bem e/ou serviço
Instituições: é o modo como se estruturam as interacções entre os indivíduos e os grupos, através de ligações formais e/ou
informais, como hábitos, costumes e leis
Mercado (2ºsignificado): uma instituição que faz a ligação entre compradores e vendedores, coordenando e estruturando as
suas acções e interacções
“ O Mercado” (3ºsignificado): uma frase que muitas vezes os indivíduos usam para significar uma situação de troca pura, ou
sistema global de trocas
Vantagens dos Mercados: O mercado resolve isto: Descentralizado, Eficiente, Incentiva (remunera melhor)
Os mercados requerem a existência de instituições individualistas, relacionadas com a propriedade privada e de tomada de
decisão, instituições sociais baseadas na confiança que constituem a infra-estrutura para o fluxo de bens e informação e a
moeda como meio de troca.
1. Instituições Individualistas = propriedade privada dos bens e/ou activos (não governamentais)
2. Instituições de Confiança Social = instituição de base das normas sociais e de relações formais
Contracto Implícito: acordo informal que estabelece os termos de troca baseado nas discussões verbais, nas
normas comuns, tradições e expectativas
Contracto Explicito: meio formal, usualmente escrito de acordo entre as diferentes parte especificando os
termos da troca e que prevê o uso do sistema legal como meio de implementação
3. Infra-estrutura Física: os equipamentos, os edifícios, as linhas de comunicações, estradas, ferrovias e todas as
infra-estruturas que estabelecem as fundações da actividade económica
4. Moeda como meio de troca: “moeda é como o guarda-chuva, define-se pelas suas funções” (Alfredo Sousa)
I - Unidade de conta II – Meio de Pagamento III – Meio de reserva de valor
Os sistemas económicos não podem somente confiar nos mercados livres para organizar a actividade económica, devido a
factores como os bens públicos, externalidades, custos de transacção, poder de mercado, questões de informação e
expectativas e preocupações com as necessidades humanas
Mercado perfeitamente competitivo: um mercado que têm uma infinidade de compradores e vendedores, em que
o bem é idêntico, existe livre entrada no mercado e informação perfeita
Mercado Spot: um mercado para entrega imediata dos bens e/ou serviços
Mercado de duplo leilão: mercado em que ambos os vendedores e compradores licitam as suas ofertas (de preços)
e cujo bem é vendido á licitação mais elevada
A Teoria da Oferta – S
Curva da oferta: descreve a quantidade que cada produtor oferece (i.e. produz) para um dado preço, coeteris paribus, têm
declive positivo, o que significa que cada produtor exige um acréscimo de preço por cada unidade adicional a colocar no
mercado
Alteração na quantidade oferecida: Movimento ao longo da curva da oferta como resultado de alteração de preço
Deslocamento da Oferta: choque sobre a oferta que afecta a curva como um todo, i.e. desloca-a como um todo, i.e. afecta
as condições de produção como um todo
A Teoria da Procura – D
Curva da Procura: descreve a quantidade que cada consumidor está disposto a pagar (i.e. quer consumir) para um dado
preço, coeteris paribus, têm declive negativo, o que significa que cada consumidor exige um decréscimo de preço por cada
unidade adicional a obter no mercado, resulta do facto de cada unidade adicional de consumo gerar uma satisfação
decrescente
Alteração na quantidade procurada: movimento ao longo da curva da procura como resultado de uma alteração de preço
Deslocamento da Procura: choque sobre a procura que afecta a curva como um todo, i.e. desloca-a como um todo, i.e.
afecta as condições de consumo como um todo
Excesso de Oferta: quando para um determinado preço, a quantidade oferecida é superior a quantidade procurada,
tendendo-se a acumulas stock do bem – o preço tende a descer
Excesso de Procura: quando para um determinado preço, a quantidade procurada é superior a quantidade oferecida,
tendendo-se o bem a esgotar – o preço tende a subir
Equilíbrio: o preço para qual a quantidade oferecida é exactamente igual a quantidade procurada, i.e. a quantidade de
equilíbrio
Equilíbrio
Excesso de oferta: preço tende a descer até a quantidade procurada e quantidade oferecida se igualarem no equilíbrio
Excesso de procura: preço tende a subir até a quantidade oferecida e a quantidade procurada se igualarem no equilíbrio
Elasticidade da Oferta: variação percentual na quantidade oferecida a dividir pela variação percentual do preço
Elasticidade da Procura (preço): variação percentual na quantidade procurada a dividir pela variação percentual do preço
Quando o ajustamento do mercado é lento: em certos mercados há rigidez, os preços demoram muito a ajustar
porque as próprias quantidades demoram a responder
Quando os preços oscilam muito: Caso da bolsa, é o mais próximo ao mercado prefeito, há ajustamentos ao
segundo
Da Micro a Macro
Como se passa da Micro (S e D) para a Macro? Agregando todos os mercados = Equilíbrio Geral
Fundamentos Macroeconómicos
Macroeconomia: É o estudo do comportamento da economia como um todo, examina a nível global do produto,
do emprego e dos preços de um país
Microeconomia: estuda os preços, as quantidades e os mercados individualmente
Nos anos 30 do séc. XX marcaram o despertar da macroeconomia fundada por John Maynard Keynes (1883-1946), ao
tentar compreender o mecanismo económico que originou a grande depressão
Produto Interno Bruto (PIB): é a quantidade do valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos
Produto Interno Bruto Potencial: representa a quantidade máxima que a economia pode produzir mantendo uma
razoável estabilidade de preços
Produto Interno Bruto (PIB) Nominal: é medido a preços correntes de mercado
Produto Interno Bruto (PIB) Real: é medido a preços constantes ou invariáveis
Produto Nacional Bruto (PNB) Nominal: valor a preços de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos
num ano pelos factores possuídos por um país
Produto Nacional Bruto (PNB) Real: é o PNB Nominal corrigido da inflação, isto é medido a preços constantes ou
invariáveis
O PNB também é conhecido por Despesa Nacional
Fluxo: grandeza económica medida num determinado intervalo de tempo, um fluxo físico ou real tem sempre
como contrapartida um fluxo financeiro ou monetário
Stock: grandeza económica medida num determinado ponto do tempo e que resulta, normalmente, de um
processo cumulativo.
Amortização: Redução do valor de um activo
Óptica da Utilização: PIB = somatório do valor dos produtos finais de todas as empresas
Óptica da Despesa: PIB = C+I+G+X+M
Rlex: Remuneração líquida dos factores produtivos residentes nas suas relações com o exterior, i.e., é a diferença entre a
remuneração dos factores produtivos pagas por não-residentes a residentes e a remuneração dos factores produtivos para
por residentes a não-residentes
Conceito do Produto Liquido: o produto líquido de um país obtém-se retirando ao produto bruto (PB) o valor das
amortizações (A) - PL = PB-A
PIB = Consumo Privado (Cf) + Investimentos Privados (If) + Consumo Publico (Cg) + Investimento Publico (Ig) + Saldo da Balança
Comercial (SBC)
A igualdade anterior pode ser escrita ainda da seguinte forma: PIB – Cf – Cg = If + Ig + SBC
Assim num contexto de Economia Aberta: Poupança (S) = Investimentos (I) + SBC
Isto significa que a produção de bens e serviços, com origem num país e que excede as necessidades de consumo, da lugar
á existência de investimento ou pode ser aplicado no estrangeiro (no valor que exceder as importações)
Se o SBC <0, i.e., X <M –> S = I – empréstimos obtidos do exterior (ex. Portugal)
Conceito de Produto a Custo de Factores (Pcf)
A valorização do produto a custo de factores significa que se teve em conta apenas os custos de remuneração dos factores
produtivos.
A valorização do produto a preços de mercado significa que se têm em conta os preços a que os produtos foram colocados
no mercado, i.e., tem de se acrescentar os impostos indirectos cobrados e subtrair os subsídios á produção concedidos pelo
Governo. Pcf = Ppm – (Ti – Z)
Taxa de Estrutura: analisa a composição de um variável nas suas diferentes componentes, i.e., informa sobre a proporção
ou o peso de cada parte no todo.
Taxa de Crescimento: analisa a evolução temporal de uma variável, i.e., indicam quanto cresceu essa variável em relação
aos seus valores
Taxa de Inflação Média: compara a média dos IPC’c relativos aos últimos 12 meses e compara-se com os 12 meses
imediatamente precedentes
Inflação pela Procura: aumento do nível de preços causado por um excesso de procura resultante, por exemplo, de um
aumento significativo da procura agregada
Inflação pelos Custos: inflação originada no lado da oferta e devida a um forte aumento dos custos
Hiperinflação: é uma inflação com taxas extremamente elevadas (ex. 1000, 1 000 000 ou mais ao ano)
Inflação Galopante: inflação a uma taxa anual de 50, 100 ou 200 por cento