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Definição de Economia: é a ciência que estuda a forma como as sociedades utilizam os recursos escassos para produzir

bens com valor da forma mais eficiente possível e os distribuem entre as pessoas. A utilização destes recursos deve ser
feita tendo em conta a sustentabilidade das gerações futuras e as suas legítimas aspirações.

C.O. = Custo de Oportunidade: é o valor da melhor alternativa possível recusada (atenção a falta de alternativas)

Taxa de Juro: é o custo de pedir hoje para pagar amanha

Micro-económica: Escolha dos agentes individuais (produtor; consumidor)

Macro-económia: Escolha dos agregados de um país

Escassez e escolha: a necessidade de escolha advêm da escassez, a escassez tem a ver com o facto de os recursos serem
finitos, e pretende-se minimizar os desperdícios nesta escolha.

F.P.P. – Fronteira de Possibilidade de Produção: é o limite máximo de produção alcançável usando da maneira mais
eficiente todos os recursos para uma dada tecnologia, i.e. em que não há desperdício.
Linha AB = FPP - Eficiente

Ponto D = Ineficiente

Ponto C = Não Admissível

Eficiência e equidade:

 Eficiência: não haver desperdício de recursos na produção (tamanho do bolo)


 Equidade: o modo e o processo como se divide o rendimento na sociedade (repartição do bolo)

Trade Off: Para se obter mais equidade (distribuição mais justa do rendimento) a eficiência piora (o bolo a repartir encolhe) em termos
estáticos (no mesmo momento de tempo)

Problema Económico: corresponde a responder as 3 questões de uma sociedade: 1 – O QUÊ? 2 – COMO? 3 – PARA QUEM?

1 – O que produzir? - Produzir bens e serviços finais a partir de factores de produção (ex: Produção de 1 iogurte = Leite, aditivos,
participação de maquinas (capital) e pessoas (trabalho/trabalhadores) no processo)

2 – Como? – O sistema económico faz a afectação dos recursos para gerir os bens finais, através dos preços, que são:

I. Índice de escassez; II. Veículo de informação; III. Sistema de incentivos;

É o meio mais eficiente pois é impessoal, informa toda gente que se interessa por um dado bem ou serviço (Frideman, Milton –
1982)

3 – Para quem? – O sistema económico funciona como mecanismo de incentivos, pois procede a repartição de
rendimentos.

 Salários – Para pagar trabalho


 Rendas – Para pagar terra e/ou activos (renda edifícios)
 Juros – Para pagar capital financeiro
 Lucro – Para remunerar os accionistas das empresas

Economia Positiva e Normativa

 Positiva: Proposições sobre economia que se pode resolver apelando á realidade dos factos e/ou dados
 Ex: “o novo OE vai investir 93M€ nas polícias, o que representa uma subida de 46% face a 2007” - Podemos verificar se é verdadeira
ou falsa de acordo com os dados fornecidos
 EX: “bancos de Angola duplicam crédito aos investidores” – Basta fazer as contas ao crédito concedido aos investidores em
Angola, se tiver duplicado é Verdadeiro, caso contrário é Falso
 Normativa: Proposições sobre um conjunto de valores (normas) dos agentes em causa
 Ex: “Segurança é prioridade no OE de 2008” – Como definir segurança? Depende dos nossos valores morais e sociais
 Existe mista - Ex: “a despesa do estado aumentou 4,1% até Julho de 2007, mas mantém-se controlada”
 1ª Parte: Positiva – Pode se ver de facto se aumentou 4,1% até Julho de 2007
 2ª Parte: Normativa – Implica considerar o que é norma de uma despesa controlada (e/ou o que deveria ser)

Princípios Económicos

Racionalidade: Os agentes escolhem de acordo com a melhor alternativa possível, de uma forma consistente, poderá haver
lugar a erros de expectativa mas não há erros sistemáticos

Optimização: Os agentes económicos comportam-se sob certas hipóteses de modo a maximizar

 Consumidor: A sua utilidade (i.e. uma espécie de bem estar e felicidade)


 Produtor: O lucro da empresa

Racionalidade, Expectativas, Mercado e Equilíbrio

O agente não erra sistematicamente, faz uso da melhor maneira possível da informação disponível (preços, custo) para tomar
as suas decisões.

Mercado (definição): é o lugar (pode ser virtual) descentralizado onde se encontram os produtores e consumidores, para
formarem as suas trocas. (daqui sai um preço e quantidade de equilíbrio)

Equilíbrio: resulta da interacção entre procura e oferta combinado as intenções de ambos os agentes

Falácias, Armadilhas, e Instrumentos de Raciocínio Económico

F1 - Post hoc ergo propter hoc: “depois de, logo por causa de” – Estabelecer um nexo de casualidade (A B só porque B
ocorreu depois de A)

F2 - Falácia de composição: Tomar o todo pela parte, “Sinédoque” só porque se verifica em parte do grupo não é
necessariamente verdadeiro para todo o grupo

F3 - Hipótese “Ceteris paribus”: tudo o resto constante - Para fazer análise económica, altera-se apenas uma variável de
cada vez, mantendo-se todas as outras constantes, porque se estiver a mudar tudo ao mesmo tempo não se consegue
perceber o que causou o quê.

O Método Cientifico da Economia

A economia é uma ciência social, logo não têm experimentação, mas de qualquer modo procede aos seguintes passos:

1. Observação de dados 5. Infirmação ou rejeição dos modelos


2. Construção de hipótese 6. Manutenção ou alteração de paradigma
3. Construção de modelo estatístico 7. Ciência normal ou revolução científica
4. Teste de modelo estatístico Fonte: Thomas, S. Khun (1982)
Método Cientifico

Epistemologia: ramo da filosofia da ciência que estuda o método cientifico das diversas áreas do saber

Ética: ramo da filosofia que estuda o sentido da vida e da sua realização

Questão: será a economia uma engenharia social ou uma ética social?

Resposta: ambas, é uma engenharia social porque constrói modelos quantitativos e uma ética social porque se preocupa
com a distribuição do rendimento e o seu sentido – SEM, Amartya (2000), on ethics and economics, Basil Blackweel
O Circuito da Actividade Económica:

A dois sectores: Circuito Económico Simples

A quatro sectores: Circuito Económico em Economia Aberta

O Paradoxo do valor: Porque é que a água que é um bem essencial á vida é tão barata enquanto os diamantes que não são
vitais são tão caros

Custo vs valor - Têm a ver com escassez:

 A água até hoje (apesar dos problemas ambientais) tem um custo muito baixo (preço), porque é abundante, mas um valor elevado – é
essencial á vida
 Os diamantes têm um custo muito elevado (são muito raros, dai as cópias de zircónio), mas um valor social baixo – Não são essenciais á vida

HPE: Adam Smith:

 Iluminismo  Ideia fundamental: o mercado leva as melhores soluções do


 Pai da economia moderna (clássica) séc. XVII problema económico
 Filosofo, economista e livre-pensador liberal escocês  Mercado é eficiente
 Livro fundamental: Inquérito sobre a Natureza e Riqueza das  Cada um busca o seu máximo proveito e isso maximiza o
Nações (1776) global
 Especialização na produção para aumentar a eficiência

HPE: John M. Keynes:

 TGJEM (1936) – Teoria Geral do Juro, Emprego e Moeda  Demonstrou que o Estado tem papel para sair de recessões
 “Pai” da Macroeconomia económicas

HPE: Schumpeter:

 Capitalismo, Socialismo e Democracia (papel da política na actividade económica


 Economic Development (destruição criadora: crises fazem falências, criam oportunidades para a criação de novas empresas

HPE: Friedman:

 Episódios de história monetária, Europa - América  Criador da teoria Monetarista


 Capitalismo e Liberdade  Liberal: o Estado nunca deve intervir
Dicotomia: Macro vs Micro

Micro Economia – Estudo das actividades economias e interacções dos indivíduos, agregados familiares e outros grupos de
nível sub-nacional

Macro Economia – Estudo de como as actividades económicas a todos os níveis criam um ambiente nacional e global

Outra definição de Macro - Condições económicas a um nível agregado, tais como a taxa de desemprego e inflação que
criam o m que os agentes económicos individuais tomam as suas decisões

Objectivos Macroeconómicos

1. Níveis de vida
 Crescimento dos níveis de vida: melhoria da dieta das pessoas, habitação, cuidados médicos,
transportes, condições laborais, educação, comunicações, entretenimento, que levam á ter uma vida
mais longa, saudável e frutuosa e que da mais oportunidades para atingir objectivos que dão mais
sentido a essa mesma vida
 Crescimento económico: crescimento no nível de produção de um país ou região
 Desenvolvimento económico: o progresso de saída de uma situação de pobreza e de privação para uma
situação de maior produção e abundância, através de investimentos e mudanças na organização do
trabalho
 Produtividade do trabalho: o nível de produção que pode ser obtido por trabalhador

Nota: O aumento da produção global pode ser necessário mas não é suficiente, a população pode ter aumentado mais que a produção, solução –
Produção Per Capita

2. Estabilidade e Segurança
 Ciclo económico: a actividade económica está sujeita a flutuações recorrentes que alternam entre
recessões e expansões. Recessão = dois trimestres consecutivos em que há quebras da produção

3. Sustentabilidade
 Financeira: serão as actividades económicas de um país sustentáveis no futuro? Ou estará o país a
incorrer num nível de endividamento que compromete as gerações vindouras?
 Social: serão as actividades económicas sustentáveis no futuro? A equidade entre os “incluídos” e os
“excluídos” é sustentável? Será a educação das gerações vindouras suficiente para contribuir para uma
economia saudável e produtiva no futuro?
 Ambiental: serão as actividades económicas sustentáveis do ponto de vista ambiental? Estará o
ambiente a ser preservado de modo a garantir qualidade de vida às gerações vindouras? Polémica de
Michell Picolli: Sempre existiu poluição e o nível de temperatura obedece a ciclos naturais e não depende só do CO2 emitido
pelos humanos – defende que o ciclo de carbono não está bem analisado
 Princípio da Precaução: devemos ter uma abordagem conservadora que dá margem para erro, quando
lidamos com sistemas naturais e/ou saúde humana Ex: OGM (organismos geneticamente modificados) deve-se
procurar uma abordagem conservadora porque não sabemos ao certo (o impacto são 30/50 anos na evolução natural) das
alterações de ADN nas espécies. Não se deve dar apenas valor a decisão económica, ou melhor a decisão económica têm de ter
em atenção a incerteza futuras dessas alterações

Macroeconomia em Contexto

O Período Clássico decorre na 2ª metade do séc. XVII, antes clássicos: Fisiocratas – a riqueza depende da terra

Economia Clássica: escola de pensamento liberal que enfatizava as questões de crescimento e distribuição, baseando-se no
funcionamento eficiente dos mercados. Expoente máximo: Adam Smith (1776); Outros: John Stuart Mill

Características Principais:

 Divisão do Trabalho: abordagem á produção em que se procede á divisão do trabalho em tarefas mais pequenas
 Liberalismo Clássico: defensor da pouca intervenção do Estado “ laissez-faire” Jean Baptiste SAY (1767-1832); lei de SAY: “ a
oferta cria a sua própria procura”
A grande depressão: Keynes e o Monetarismo

Procura agregada (AD – agregate demand) = a procura total de bens e serviços numa economia nacional

(Y=C+I+G+X-M)

Economia Keynesiana: a escola de pensamento de seguidores de Keynes, que defende o uso da politica orçamental para
manter o nível de procura agregada e empregos elevados

Politica Orçamental: o uso dos instrumentos despesas do Estado (G) e/ou impostos (I) de modo a aumentar ou diminuir a
procura agregada (AD)

Politica Monetarista: o uso de instrumentos controlados pelo Governo, tais como regulamentações bancárias, emissão de
moeda que afectam o nível de oferta de moeda na economia, as taxas de juro e o credito

Monetaristas: escola de pensamento de Chicago que, dados os efeitos da politica monetária, defende que os Governos
deveriam anunciar uma regra de politica monetária em vez de intervir discricionariamente

Síntese Neoclássica e Keynesiana: Nos anos 70 houve duas crises petrolíferas, 1973 e 1980, combinavam-se efeitos de inflação e desemprego =
Estagflação - (Estagnação+Inflação), a teoria combinou as duas: Keynesiana – análise de curto prazo (sticky prices) e
Monetarista – análise de longo prazo (preços flexíveis), logo os Governos intervêm a curto prazo (CP) e os Mercados
ajustam no longo prazo (LP)

Desafios subsequentes: Supply Side Economics

Crise 1973 - OPEP – cortou a produção com a guerra “Yom Kippur” no Médio Oriente

Crise 1979 – preço do barril subiu 10 vezes face a 1973

Novidade teórica: enquanto Keynes olhava para o lado da procura agregada (AD) os choques desta feita eram do lado da
oferta agregada (AS), nasceu uma nova escola da economia – “Supply Side Economics”

Macroeconomia no séc. XXI

 Preocupações macro ao longo dos séculos = crescimento económico e ciclos económicos


 Preocupação séc. XXI = Impacto ambiental – Economia Ambiente
 Perturbações na agricultura, na distribuição de água potável, expansão das doenças tropicais

Questão fundamental: Não só quanto? Mas sim, O QUÊ? COMO? PARA QUEM? (ética)

Analise gráfica crescimento mundial CO2: O nível de emissão de CO2 a nível mundial manteve-se estável de 1000 dc até 1800dc, com a Revolução
Industrial começou um crescimento exponencial, á medida que a desflorestação e a industrialização de combustíveis fosseis avançaram assim
aumentou a concentração de gases responsáveis pelo efeito estufa.

Conceitos e instrumentos úteis

Instrumentos de análise:

 Investigação Empírica: análise de gráficos, observação e registo de fenómenos específicos; análise de times series
(series temporais), trata-se de uma análise cronológica i.e., ano após ano para a mesma variação

Relação “inversa” entre a inflação e o desemprego, para a inflação descer, o desemprego aumenta ou para o desemprego descer a inflação aumenta,
ou seja, as variáveis relacionam-se em sentido inverso, quando uma sobe a outra desce, esta relação ficou conhecida como a Curva de Phillips, foi
verdadeira nos EUA entre 1963-69, mas não se prolonga no tempo, não é estável, conclusão: Trade off entre inflação e desemprego válido só para um
curto período de tempo nos EUA. Curva de Phlilips – regularidade empírica que foi transformada em teoria.

Relações entre duas variáveis:

 Relação Directa ou positiva: as variáveis movem-se no mesmo sentido


 Relação Inversa ou negativa: as variáveis movem-se em sentidos opostos
 Investigação Teórica: analise baseada em pensamento abstracto; ex: construíram-se modelos que procuravam replicar a Curva
de Phillips

 Investigação Histórica: recorre aos acontecimentos históricos, o estudo de acontecimentos passados para
contextualizar o que aconteceu em dados momentos; ex: Iª Guerra Mundial (1914-1918); Grande depressão (1929-1932); IIª
Guerra Mundial (1939-1945); Acordos Bretton Woods (1947); Crises Petrolíferas (1973 e 1979/80)

O Papel dos Mercados

Mercado (1º significado): um local (físico) onde se espera encontrar simultaneamente vendedores e compradores para um
determinado bem e/ou serviço

Instituições: é o modo como se estruturam as interacções entre os indivíduos e os grupos, através de ligações formais e/ou
informais, como hábitos, costumes e leis

Mercado (2ºsignificado): uma instituição que faz a ligação entre compradores e vendedores, coordenando e estruturando as
suas acções e interacções

“ O Mercado” (3ºsignificado): uma frase que muitas vezes os indivíduos usam para significar uma situação de troca pura, ou
sistema global de trocas

Vantagens dos Mercados: O mercado resolve isto: Descentralizado, Eficiente, Incentiva (remunera melhor)

Pré-condições Institucionais dos Mercados

Os mercados requerem a existência de instituições individualistas, relacionadas com a propriedade privada e de tomada de
decisão, instituições sociais baseadas na confiança que constituem a infra-estrutura para o fluxo de bens e informação e a
moeda como meio de troca.

1. Instituições Individualistas = propriedade privada dos bens e/ou activos (não governamentais)
2. Instituições de Confiança Social = instituição de base das normas sociais e de relações formais
 Contracto Implícito: acordo informal que estabelece os termos de troca baseado nas discussões verbais, nas
normas comuns, tradições e expectativas
 Contracto Explicito: meio formal, usualmente escrito de acordo entre as diferentes parte especificando os
termos da troca e que prevê o uso do sistema legal como meio de implementação
3. Infra-estrutura Física: os equipamentos, os edifícios, as linhas de comunicações, estradas, ferrovias e todas as
infra-estruturas que estabelecem as fundações da actividade económica
4. Moeda como meio de troca: “moeda é como o guarda-chuva, define-se pelas suas funções” (Alfredo Sousa)
I - Unidade de conta II – Meio de Pagamento III – Meio de reserva de valor

Limitações dos Mercados

Os sistemas económicos não podem somente confiar nos mercados livres para organizar a actividade económica, devido a
factores como os bens públicos, externalidades, custos de transacção, poder de mercado, questões de informação e
expectativas e preocupações com as necessidades humanas

1. Bens Públicos: bens para os quais


 O consumo de um bem ou serviço não exclui outro agente desse outro agente (não rivalidade de consumo)
 E que é difícil excluir alguém desse mesmo consumo (impossibilidade de exclusão)
2. Externalidades: Efeitos laterais ou consequências induzidas por certas actividades que afectam as pessoas ou entidades,
tais como o ambiente, que não são tidas em conta pelos agentes envolvidos directamente nas actividades que gerou a
externalidade, pode ser negativas ou positivas ex: Polinização de pomares por abelhas (+); Poluição (-)
3. Falhas de Mercados: situações em que o mercado leva a resultados ineficientes ou inapropriados
4. Custos de Transacção: custos de proceder á organização da actividade económica
5. Poder de Mercado: a capacidade de alterar, ou no mínimo influenciar as condições de troca no mercado em que cada um
participa
6. Informação e expectativas: REH – Expectativas racionais, fazer uso da melhor maneira possível da informação disponível
Oferta e Procura

Um caso particular de mercado:

 Mercado perfeitamente competitivo: um mercado que têm uma infinidade de compradores e vendedores, em que
o bem é idêntico, existe livre entrada no mercado e informação perfeita
 Mercado Spot: um mercado para entrega imediata dos bens e/ou serviços
 Mercado de duplo leilão: mercado em que ambos os vendedores e compradores licitam as suas ofertas (de preços)
e cujo bem é vendido á licitação mais elevada

A Teoria da Oferta – S

Curva da oferta: descreve a quantidade que cada produtor oferece (i.e. produz) para um dado preço, coeteris paribus, têm
declive positivo, o que significa que cada produtor exige um acréscimo de preço por cada unidade adicional a colocar no
mercado

Alteração na quantidade oferecida: Movimento ao longo da curva da oferta como resultado de alteração de preço

Deslocamento da Oferta: choque sobre a oferta que afecta a curva como um todo, i.e. desloca-a como um todo, i.e. afecta
as condições de produção como um todo

A Teoria da Procura – D

Curva da Procura: descreve a quantidade que cada consumidor está disposto a pagar (i.e. quer consumir) para um dado
preço, coeteris paribus, têm declive negativo, o que significa que cada consumidor exige um decréscimo de preço por cada
unidade adicional a obter no mercado, resulta do facto de cada unidade adicional de consumo gerar uma satisfação
decrescente

Alteração na quantidade procurada: movimento ao longo da curva da procura como resultado de uma alteração de preço

Deslocamento da Procura: choque sobre a procura que afecta a curva como um todo, i.e. desloca-a como um todo, i.e.
afecta as condições de consumo como um todo

Excesso de Oferta, Procura e Equilíbrio

Excesso de Oferta: quando para um determinado preço, a quantidade oferecida é superior a quantidade procurada,
tendendo-se a acumulas stock do bem – o preço tende a descer

Excesso de Procura: quando para um determinado preço, a quantidade procurada é superior a quantidade oferecida,
tendendo-se o bem a esgotar – o preço tende a subir

Equilíbrio: o preço para qual a quantidade oferecida é exactamente igual a quantidade procurada, i.e. a quantidade de
equilíbrio

A Teoria de Ajustamento de Mercado

Equilíbrio

Excesso de oferta: preço tende a descer até a quantidade procurada e quantidade oferecida se igualarem no equilíbrio

Excesso de procura: preço tende a subir até a quantidade oferecida e a quantidade procurada se igualarem no equilíbrio

Deslocamentos das Curvas (S – D)

Quando as curvas (S/D) se deslocam o equilíbrio altera-se


Quadro sumário dos efeitos das deslocações da Oferta e da Procura

Efeito no preço de equilíbrio Efeito na quantidade de equilíbrio


Expansão da Oferta Desce Sobe
Contracção da Oferta Sobe Desce
Expansão da Procura Sobe Sobe
Contracção da Procura Desce Desce
Elasticidades

Elasticidade da Oferta: variação percentual na quantidade oferecida a dividir pela variação percentual do preço

Elasticidade da Procura (preço): variação percentual na quantidade procurada a dividir pela variação percentual do preço

Procura relativamente elástica Procura relativamente inelástica

Macroeconomia e a Dinâmica dos Mercados Reais

 Quando o ajustamento do mercado é lento: em certos mercados há rigidez, os preços demoram muito a ajustar
porque as próprias quantidades demoram a responder
 Quando os preços oscilam muito: Caso da bolsa, é o mais próximo ao mercado prefeito, há ajustamentos ao
segundo

Da Micro a Macro

Como se passa da Micro (S e D) para a Macro? Agregando todos os mercados = Equilíbrio Geral

Fundamentos Macroeconómicos

Distinção entre Macroeconomia e Microeconomica

 Macroeconomia: É o estudo do comportamento da economia como um todo, examina a nível global do produto,
do emprego e dos preços de um país
 Microeconomia: estuda os preços, as quantidades e os mercados individualmente

A medição Macroeconómica: a abordagem corrente

Nos anos 30 do séc. XX marcaram o despertar da macroeconomia fundada por John Maynard Keynes (1883-1946), ao
tentar compreender o mecanismo económico que originou a grande depressão

Alguns conceitos fundamentais

 Produto Interno Bruto (PIB): é a quantidade do valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos
 Produto Interno Bruto Potencial: representa a quantidade máxima que a economia pode produzir mantendo uma
razoável estabilidade de preços
 Produto Interno Bruto (PIB) Nominal: é medido a preços correntes de mercado
 Produto Interno Bruto (PIB) Real: é medido a preços constantes ou invariáveis
 Produto Nacional Bruto (PNB) Nominal: valor a preços de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos
num ano pelos factores possuídos por um país
 Produto Nacional Bruto (PNB) Real: é o PNB Nominal corrigido da inflação, isto é medido a preços constantes ou
invariáveis
 O PNB também é conhecido por Despesa Nacional
 Fluxo: grandeza económica medida num determinado intervalo de tempo, um fluxo físico ou real tem sempre
como contrapartida um fluxo financeiro ou monetário
 Stock: grandeza económica medida num determinado ponto do tempo e que resulta, normalmente, de um
processo cumulativo.
 Amortização: Redução do valor de um activo

O cálculo do PIB através das diferentes ópticas

Método dos Produtos Finais: óptica de utilização e óptica de despesa

Cálculo do PIB – Método dos Produtos Finais

 Óptica da Utilização: PIB = somatório do valor dos produtos finais de todas as empresas
 Óptica da Despesa: PIB = C+I+G+X+M

Método do Valor Acrescentado: óptica de produção e óptica do rendimento

Cálculo do PIB – Método do Valor Acrescentado

 Óptica da Produção: corresponde ao somatório do VAB de todas as empresas residentes em Portugal


PIB = VAB = (VTP – CI)
VTP – Valor total dos bens e serviços produzidos
CI – Valor total dos bens e serviços consumidos
 Óptica do Rendimento: PIB = w+r+j+Lt+A+(Ti-Z)
w – salário bruto (incluindo o IRS e contribuições para a segurança social)
r – rendas
j – juros
Lt – lucros totais antes de IRC, que seja distribuído ou não accionistas
A – amortizações
Ti – impostos indirectos
Z – subsídios á produção a á importação

Cálculo do Produto Nacional = PN = PI + Rlex

Rlex: Remuneração líquida dos factores produtivos residentes nas suas relações com o exterior, i.e., é a diferença entre a
remuneração dos factores produtivos pagas por não-residentes a residentes e a remuneração dos factores produtivos para
por residentes a não-residentes

Conceito do Produto Liquido: o produto líquido de um país obtém-se retirando ao produto bruto (PB) o valor das
amortizações (A) - PL = PB-A

A relação entre Poupança, Investimentos e Comercio

PIB = Consumo Privado (Cf) + Investimentos Privados (If) + Consumo Publico (Cg) + Investimento Publico (Ig) + Saldo da Balança
Comercial (SBC)

SAB = Exportações (X) – Importações (M)

A igualdade anterior pode ser escrita ainda da seguinte forma: PIB – Cf – Cg = If + Ig + SBC

Assim num contexto de Economia Aberta: Poupança (S) = Investimentos (I) + SBC

Isto significa que a produção de bens e serviços, com origem num país e que excede as necessidades de consumo, da lugar
á existência de investimento ou pode ser aplicado no estrangeiro (no valor que exceder as importações)

Se o SBC> 0, i.e., X> M –> S = I + empréstimos concedidos ao estrangeiro (ex. China)

Se o SBC <0, i.e., X <M –> S = I – empréstimos obtidos do exterior (ex. Portugal)
Conceito de Produto a Custo de Factores (Pcf)

A valorização do produto a custo de factores significa que se teve em conta apenas os custos de remuneração dos factores
produtivos.

A valorização do produto a preços de mercado significa que se têm em conta os preços a que os produtos foram colocados
no mercado, i.e., tem de se acrescentar os impostos indirectos cobrados e subtrair os subsídios á produção concedidos pelo
Governo. Pcf = Ppm – (Ti – Z)

Crescimento, Inflação e Variáveis Reais

Taxa de Estrutura: analisa a composição de um variável nas suas diferentes componentes, i.e., informa sobre a proporção
ou o peso de cada parte no todo.

Taxa de Crescimento: analisa a evolução temporal de uma variável, i.e., indicam quanto cresceu essa variável em relação
aos seus valores

Nota: as taxas de crescimento não se somam

Taxa de Inflação: é a percentagem anual de aumento no nível geral dos preços

Taxa de Inflação Homologa: compara o IPC do mesmo mês em 2 anos consecutivos

Taxa de Inflação Média: compara a média dos IPC’c relativos aos últimos 12 meses e compara-se com os 12 meses
imediatamente precedentes

Inflação pela Procura: aumento do nível de preços causado por um excesso de procura resultante, por exemplo, de um
aumento significativo da procura agregada

Inflação pelos Custos: inflação originada no lado da oferta e devida a um forte aumento dos custos

Hiperinflação: é uma inflação com taxas extremamente elevadas (ex. 1000, 1 000 000 ou mais ao ano)

Inflação Galopante: inflação a uma taxa anual de 50, 100 ou 200 por cento

Deflação: descida do nível geral de preços

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