UM SISTEMA DE PROTEÇÃO
Introdução
Como exemplo de sistema de proteção, entre vários, tem-se as barreiras físicas (muros,
cercas, etc.), os alarmes, os circuitos fechado de televisão
(CFTV), os controles de acesso, os sistemas de comunicação (Rádios), os procedimentos
operacionais, a ronda dos Porteiro, o controle eletrônico da ronda, etc. Todos estes
sistemas são dependentes da intervenção do homem de segurança e/ou são operados
por ele. Geralmente, os sistemas de proteção, estão especificados e/ou instalados
nas áreas físicas para a qual o homem de segurança foi contratado a proteger.
Uma vez definida a utilização do sistema de ronda dos Porteiros, o ponto de partida
para a implantação desse sistema, é a definição dos trajetos a serem percorridos pelos
Porteiros. Em seguida, devem ser distribuídos os pontos de controle para a fiscalização
e inspeção, após então devem ser definidos os eventos a serem monitorados durante o
percurso e nos pontos de controle.
Finalmente, o homem de segurança deverá tomar conhecimento dos procedimentos
operacionais estabelecidos a serem seguidos, nas suas rotinas de averiguações e
inspeções no percurso de ronda (ex. o que fazer quando se deparar com uma situação
anômala).
Nos pontos estabelecidos para a passagem dos Porteiros e realização das verificações
e inspeções, ao longo dos percursos de ronda, além de marcar presença e observar, os
Porteiros devem colher informações sobre eventos anormais, eventos suspeitos e em
desconformidades com os padrões de funcionamento dos locais. Podem também, ao
longo dos trajetos, dar apoio operacional e logístico aos postos fixos e eventualmente,
fazer parte de uma força de reação, quando acionados, para ações de intervenção da
segurança.
No passado (às vezes ainda hoje encontrados em operação), eram utilizados para o
controle das rondas os “relógios de vigia”. Artefatos mecânicos, acionados através de
chaves posicionadas nos locais de checagem.
Nos relatórios emitidos pelo sistema são contabilizados os pontos pelos quais o
rondante passa, incluindo datas e horários, período em que algumas funções são
executadas, e a freqüência de determinado evento. Do mesmo modo, é registrado o
número específico de rondas conduzidas em cada trajeto, quem as fez, a posição de
cada ponto de ronda e o horário em que o Porteiro/rondante passou no ponto de
controle. Tais relatórios, com os dados registrados, podem ser totalizados e analisados,
em base semanal, e consolidados ao final de cada mês, formando, assim, uma base
estatística ao longo do tempo.
Uma vez definida a utilização do sistema de ronda dos vigilantes, o ponto de partida
para a implantação desse sistema, é a definição dos trajetos a serem percorridos pelos
vigilantes. Em seguida, devem ser distribuídos os pontos de controle para a fiscalização
e inspeção, após então devem ser definidos os eventos a serem monitorados durante o
percurso e nos pontos de controle. Finalmente, o homem de segurança deverá
tomar conhecimento dos procedimentos operacionais estabelecidos a serem seguidos,
nas suas rotinas de averiguações e inspeções no percurso de ronda (ex. o que fazer
quando se deparar com uma situação anômala).
SISTEMA DE ALARME
Sinal infravermelho
9 Sensor Infra Vermelho Passivo Pet Imunet: Com característica comum aos
demais sensores passivos, a diferença é que ele está imune à presença de animais de
até 15 kg e preparado contra rastejo de pessoas.
9 Botão de Pânico fixo: Como o próprio nome diz, sua utilização esta restrita a
esta situação, é o contato imediato entre o usuário e a central de monitoramento,
confirmado através de uma senha e contra-senha. Geralmente fixo em locais diversos
como: mesas, balcões.
9 Botão de Pânico Móvel: Um pequeno Chaveiro portátil, fácil de ser utilizado e
discreto. Por ser portátil pode ser levado para qualquer lugar dentro do raio de alcance
do receptor
3. Zoneamento
O Zoneamento do sistema de alarme nada mais é do que a divisão por zonas ou locais
dos equipamentos existentes no sistema. O Zoneamento é feito na central de alarme e
serve para auxiliar o monitoramento na hora de tomar decisões e dar informações sobre
o local.
4. Transmissão de Eventos
A transmissão de eventos nada mais é do que o modo em que a central de alarme manda
todos os seus eventos para a central de monitoramento. Esta transmissão de eventos
da central de alarme para a central de monitoramento pode ser realizada por
diferentes meios de comunicação. São eles:
9 Linha telefônica.
9 Backup celular.
9 Rádio Freqüência.
Para que o sistema de alarme esteja realmente seguro é recomendável pela segurança
que a transmissão deve ser feita por no mínimo dois desses sistemas. Exemplo: Linha
telefônica e backup celular.
5. Central de Monitoramento
Como sabemos, em um sistema de alarme a maioria dos acionamentos são falsos. Mas
como fazer para diferenciar um alarme falso de um alarme verdadeiro?
O procedimento de senha e contra-senha serve justamente para isso. Quando
um alarme é recebido pela central de monitoramento, imediatamente o operador
liga para o cliente e lhe faz uma pergunta ( que já foi definida previamente ), se a
resposta do cliente for a correta, o operador se apresenta e relata o ocorrido, se a
resposta não for correta, o operador seguirá os procedimentos pré-definidos para
uma situação de alarme real.
7. Ficha de procedimentos
A ficha deve se preenchida pela pessoa responsável do local, pois contém informações
importantes e restritas para serem utilizadas em caso de alarme e ou acionamento
do botão de pânico. É imprescindível o total preenchimento desta ficha.
8. Tipos de Monitoramento
Todo sistema de segurança formado por câmeras ou micro câmeras, onde são
monitoradas e gravadas as imagens geradas, pode ser chamado de um sistema de
circuito fechado de televisão.
O que estudaremos neste curso são os diferentes equipamentos que podem compor este
sistema, bem como os diferentes sistemas de CFTV existentes no mercado da
segurança eletrônica.
Micro câmera P&B / Color: A Micro câmera tem sua aplicação em áreas internas
e a facilidade de se esconder da identificação do público em geral, devido o seu
tamanho. É utilizada com o mesmo objetivo das câmeras CCD, mas em áreas onde não
há variação de luz ou pouca variação, pois sua lente é fixa, e não absorve claridade
externa. As melhores micro câmeras são em Preto e Branco quanto à definição de
imagem. Existem as color com utilização restrita às áreas com bastante iluminação, as
digitais de boa qualidade, inclusive para locais com muita ou pouca claridade, a sem
fio com a utilização de um transmissor e um receptor de sinal, e a inovação, que são as
que trocam as lentes para 4, 8, 12 e 25 mm.
Lentes: As lentes são divididas em dois grupos, autoíris e íris manual, as lentes
autoíris absorvem a variação de claridade do local e compensa, para que a
imagem fique mais homogênea, já as lentes manuais têm o seu íris fixo. As lentes
também variam de tamanho, que começa com 2,8mm, 4 mm, 6 mm, 8 mm, 12 mm, 16
mm, 25 mm, entre outras, e também a Lente Varifocal. Estas lentes na medida em que
aumentam a distância, diminuem o ângulo de visão. A Lente Zoom, é um recurso para
melhorar a visualização a distância através de um controlador manual, onde operador
aproxima a imagem conforme sua preferência.
Câmera Falsa: Com aspecto bem parecido com a câmera verdadeira, a utilização
dessa câmera tem como objetivo inibir ações que prejudiquem o
patrimônio, pois para o público em geral, não há diferença alguma entre a falsa e a
verdadeira.
Time Lapse: O time lapse funciona como um vídeo cassete, com a diferença no
tempo de gravação, que vão de 12 a 960 horas ou 40 diaS
ininterruptos, utilizando uma fita de vídeo comum. Outra diferença está na qualidade da
gravação de imagens que é muito superior à do vídeo cassete.
Os sistemas de CFTV digitais têm como principal objetivo atuar com recursos
semelhantes aos equipamentos convencionais, porém agregam recursos que os
diferencia dos sistemas analógicos: espaço físico reduzido, isto é, temos praticamente
todos os equipamentos que compõe um sistema analógico (Mux, T/L, controladores, etc.)
em um único módulo; gravação das imagens em disco rígido ou outros meios de back up
(CD-R, DAT, disquete, etc.), assim o uso de fitas não é mais necessário, diminuindo
espaço físico para armazenamento e ainda menor manutenção nos
mecanismos; qualidade de gravação superior, comparados com o sistema analógico;
velocidade de gravação; versatilidade; rápida localização das imagens gravadas;
conectividade, transmissão das imagens através dos meios de comunicação mais
utilizados no mundo: redes (LAN/WAN), Internet, linha discadas; capacidade
de gravação por detecção de movimento, agendamento e outros; passível de
controle remoto; controle de câmeras móveis (PTZ), local ou remotamente.
Placa de captura: A placa de captura funciona como uma placa de vídeo, que é
espetada no slot do computador com uma configuração apropriada. Ela captura, trata,
grava, exibe e transmite as imagens assim como o DVR, porém com menos recursos
e qualidade em suas imagens. A principal diferença entra as duas tecnologias está no
custo, que é bem inferior para as placas de captura.
Central de Monitoramento
A central de Monitoramento para o CFTV funciona com um grande olho e tem como
principal função apoiar a segurança patrimonial, pois consegue ver pontos que a
segurança patrimonial não consegue.