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A ESTRUTURAÇÃO DOS MITOS

Nas últimas décadas, a Antropologia distanciou-se do estudo dos fatos


religiosos. Diversos amadores surgiram e aproveitaram da situação para apropriar-se da
etnologia religiosa. Suas interpretações acabaram preenchendo os espaços deixados pela
Antropologia. Para responder o que originou esta situação, os fundadores da etnologia –
Frazer, Tylor e Durkeim – que se preocupavam somente com os problemas
psicológicos, não estavam a par das ideias. Tanto que seus pensamentos passaram tão
rapidamente, que não puderam ser percebidas. Hocart então observara que a psicologia
moderna se desintegrara dos fenômenos intelectuais.
Dentro da etnologia religiosa, o capitulo mais modificado é a mitologia. Apesar
das modificações sofridas pelas antigas interpretações: divinização e culto de
personagens históricos; e fantasias da consciência. Em suma, o modo pelo qual é visto
os mitos, reduzem-nos a pequenos passatempos ou uma grosseira especulação
filosófica. Estudiosos, interpretam que cada sociedade representa nos mitos seus
sentimentos como: o amor, o ódio e até mesmo a vingança. Outros, entretanto, afirmam
que os aspectos astronômicos e meteorológicos que podem ser explicados ou
representados através dos mitos. Muitas interpretações que permeiam nas sociedades
nem sempre são verdadeiras. Entretanto, psicanalistas preferem outras interpretações
ligados à sociologia e a psicologia, tornando os fatos mais compreensíveis.
É notório observar que o estudo dos mitos apresentam afirmações contraditórias.
A continuidade de um mito não está sujeito a uma regra. Cada mito reproduz
características de uma sociedade em varias regiões. Para entender a semelhança dos
mitos nas diversas regiões é necessário interpretar a linguagem como uma das fontes
formadoras do mito. Percebeu-se então que em cada língua, alguns grupos de sons
associavam-se à determinados sentidos e que havia uma necessidade que unia os sons e
os sentidos. Mas em praticamente todas as sociedades, há a relação entre mito e
linguagem.
Para Jung, as significações estariam relacionadas a termos mitológicos que ele
determina de protótipo. Levando em consideração o raciocínio dos filósofos da
linguagem, que estavam convencidos de que cada som possuía uma afinidade com um
ou outro sentido. Para entendermos as características do pensamento mítico, deve-se
mostrar que o mito está ligado à linguagem, tal situação não apresenta dificuldades para
o linguista, pois a linguagem apresentam níveis diferentes.
Umas das afirmações a respeito do mito, que em todo caso a mitologia
corresponderá a acontecimentos passados. A formação do mito é proveniente de
acontecimentos passados, decorrente de determinado época.
Em nossa sociedade contemporânea, é comum fazermos referências ao passado.
Exemplo de referência para a atualidade é a Revolução Francesa, que nada mais é do
que acontecimentos passados, que servem como base para a formação da França que
conhecemos. Pode-se dizer que através da dupla estrutura, o mito pertence à palavra e a
língua, que poderá formar um terceiro nível, que será diferente dos outros.
Em suma, podemos afirmar provisoriamente que: 1. O mito não pode fixar-se a
elementos isolados, mas a forma em que estão combinados; 2. O mito é a parte da
linguagem, na qual contém características especificas; 3. Essas características deverão
ser analisadas em um novel acima do habitual da linguística.
A interpretação do mito de Édipo levanta a questão da crença na autoctonia do
homem, e avançar ao reconhecimento de que cada um de nós surgiu da união entre
homem e mulher, se nascemos de um somente ou de dois. Uma das preocupações
quanto à interpretação da história de Édipo, é o motivo pelo qual resultou no suicídio de
Jocasta e a cegueira de Édipo. Mas a falta de motivos não altera de forma alguma
nenhuma a estrutura do mito de Édipo.
Entretanto teremos que compreender porque os resultados de estudos da
mitologia são contraditórios, e selecionar versões privilegiadas. Seria necessário
constituir variantes de um mito para a sociedade, para torná-lo tridimensional. As
banalidades acometidas na mitologia é o resultado do desconhecimento das variantes de
seus sistemas.
Quanto à forma de sobrevivência de uma tribo, no qual se destaca a agricultura e
a caça, são formadas variantes de mitos que são relacionados aos instrumentos
utilizados por tribos como os Pueblo, os Zuni e os Zia. Esses tipos de correlação
também são aparentes de outras formas como Parsons analisa usando como exemplo o
coiote, o escalpo e a nevoa: o coiote é intermediário entre os carnívoros e os herbívoros,
assim como a nevoa está entre o céu e a terra e o escalpo usado tanto para a agricultura
e a guerra. Tal correlação é usada pra comparar os ciclos da Europa e da América como
por exemplo: a cinza e a fuligem; Ash-Boy (ciclo Americano) e Cinderela (ciclo
Europeu). Entretanto, apesar deste paralelo existente, as narrativas de Cinderela e Ash-
Boy apresentam detalhes simétricos e inversos.
Há uma grande variedade de textos míticos presentes em varias sociedades. A
analise deste material exige um trabalho técnico, onde teria que dispor de diversas
variantes. Primeiramente questiona-se porque os mitos se dão pela repetição oral e não
por um sequencia. Então se afirma que a repetição torna possível a permanência da
estrutura do Mito.
As camadas que formas o modelo do objeto mítico nem sempre são idênticas. A
constituição do mito é oposta á sua estrutura. Os sociólogos questionaram à relação
entre a mentalidade “primitiva” e o pensamento “cientifico”, tentando encontrar
diferenças trabalha aqui ou ali.
O pensamento mítico é pouco diferente do pensamento positivo, mas esta
diferença não está ligada à qualidade de operações. Ambos os pensamentos são bem
feitos. Mas talvez seja possível descobrir que o pensamento mítico e o cientifico foram
analisados igualmente pelo homem.
UNIVERSIDADE DO ESTADO
DO PARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO
DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA CULTURAL
DOCENTE: LEILA MELO

ELIETE CRISTINA OLIVEIRA DA CUNHA


BEATRIZ MARIA BRITO SOEIRO
WENDEL LEAL TRINTADE
MEYSE LEAL DE ABREU

A ESTRUTURAÇÃO DOS MITOS

BELÉM-PARÁ
2010

ELIETE CRISTINA OLIVEIRA DA CUNHA


BEATRIZ MARIA BRITO SOEIRO
WENDEL LEAL TRINTADE
MEYSE LEAL DE ABREU

A ESTRUTURAÇÃO DOS MITOS

Trabalho apresentado à
disciplina, Antropologia Cultural
como requisito parcial da 3ª
avaliação, orientado pela
docente: Leila Melo.

BELÉM-PARÁ
2010

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