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Uma Perspectiva da Ética Profissional do Tecnólogo


em Radiologia Médica
The Perspective of Medical Technologist Radiologist on Professional
Ethics

Carina Luciane França Vasquez¹


Moises Medeiros²
Sauro Luz Cardoso³

¹carinafvasquez@hotmail.com
Formanda do curso de Tecnologia em Radiologia Médica das Faculdades Integradas Camões
²mmcareta@hotmail.com
Formando do curso de Tecnologia em Radiologia Médica das Faculdades Integradas Camões
³sauroluz@ig.com.br
Professor orientador, Técnico em Radiologia Médica, Enfermeiro e Especialista em Geopolítica
brasileira.

Abstract: Early studies on ethical departed from philosophers, especially from ancient Greece, reflecting on the
fundamental problems of morality, the foundations of obligation and duty, the essence of good and evil, the value
of conscience, and reasons for justice and harmony of the pipeline. Technological advances in health have
planned in the expansion of supply of welfare measures in the field of medicine, ethic relationships, between
health professionals and patients, they tend to be the point for the specific section. The retreat of this is, is a
representative new Ethics Code of Medical, brings significative changes on the relationship between doctors and
patients. Moreover, humanizes the doctor in several aspects. The need for moral norms that serve to guide the
conduct of individuals is as old as the very fabric of society, being an extremely contemporary. In this context, this
paper reflects on professional ethics in the field of Technologist Radiologist practice in health, aimed at helping
health professionals may increasingly recognize, understand and discuss the importance of this science infused
in everyday personal and professional life. In the end, highlight that it is of fundamental importance that training
and practice in health, is incorporated learning and constant improvement of aspects of ethics care task.

Keywords: ethic, profession, health.

Resumo Os primeiros estudos sobre ética vieram dos filósofos, mais especificamente da Grécia antiga, refletido
sobre os problemas fundamentais da moral, as bases da obrigação e do dever, a essência do bem e do mal, o
valor da consciência moral, e razões para a justiça é a harmonia das condutas. Com o avanço tecnológico na
área da saúde e consequentemente ampliação de medidas assistenciais no campo da medicina, as relações
éticas, entre profissionais de saúde é paciente, se tornam ponto basilar para o desenvolvimento das ações
profissionais neste setor especifico. Um retrato disto, e a apresentação do novo Código de Ética Médica,
trazendo alterações significativas no relacionamento entre médicos e pacientes. Além disso, busca humanizar o
médico em vários aspectos. A necessidade de normas morais para orientar a conduta dos indivíduos é tão antiga
quanto à própria convivência social, se mantendo assim como um tema extremamente contemporâneo. Diante
deste contexto, o presente trabalho sistematiza algumas reflexões sobre a ética profissional do Tecnólogo em
radiologia medica no campo da formação e prática em saúde, visando a contribuir para que os profissionais
possam, cada vez mais, reconhecer, compreender e discutir a importância desta ciência infusa no cotidiano da
vida pessoal é profissional. Ao final, colocam em evidência que é de fundamental importância que, na formação e
na prática em saúde, seja incorporado o aprendizado é o aprimoramento constante da tarefa assistencial
pautada no compromisso ético.

Palavras-chave: ética, profissão, saúde.

1 Introdução

“Desde que o homem teve de viver em coletividade, as normas de comportamento moral têm sido necessárias
para o bem estar do grupo. A especulação exotérica começa somente com o pensamento grego. Sócrates,
Platão e Aristóteles são os seus principais representantes” [4]. “A ética contemporânea não se coloca contrária
ao desenvolvimento técnico científico, mas considera que os limites a serem estabelecidos devam ser dados
pela garantia do respeito à dignidade humana, transformada em valor essencial para a coesão social” [5].
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Esta pesquisa pretende conscientizar a importância da chamada “ética em saúde”, para os profissionais ligados
ao campo da Tecnologia em radiologia médica.

Umas das questões que se levanta com grande frequência nesse início do Terceiro Milênio são da postura ética
no uso de novas tecnologias. Quando o assunto é esse, não importa que estejamos falando de áreas
completamente distintas da atuação humana, como as de medicina, jornalismo, física ou marketing. Em qualquer
uma delas, o emprego da tecnologia sempre levanta uma indagação a respeito de quais limites devem ser
respeitados. Principalmente, na área médica, pesquisas em seres humanos e aplicações ao paciente com alto
KVp (altas doses radiação), as relações de trato com o paciente no dia a dia dos profissionais, são uma
preocupação ainda maior, devido ao risco associado ser letal e ou causar incapacidades e limitações físicas,
chegando mesmo a letalidade, seja de danos morais ou constrangedores, que em determinadas situações, tem a
mesma força, que a lesão física.

Dentre os trabalhadores da área de saúde, o debate ético torna-se ainda mais complexo e cotidiano, devido à
natureza do seu trabalho é das relações que estabelecem com os pacientes. Na área do Tecnólogo em
radiologia médica estas relações também se tornam predominantes. Percebemos em nossa experiência de
campo, que na grande maioria das vezes esta relação (paciente x tecnólogo), ocorre de maneira que, o paciente
seja apenas o resultado de um exame bem feito, sem se importar com fatores que estão inclusos neste
atendimento, tais como a dor que um determinado posicionamento pode causar, não se buscando alternativas
para o alivio do estimulo doloroso, ou mesmo as limitações naturais que o paciente possa apresentar, como a
idade avançada, deficiência física e mental.

Dessa forma percebemos, que grande parte destes profissionais está focada em não ter que repetir o exame
solicitado pelo médico ou mesmo realizá-lo de forma a obter imagem correta é de ótima qualidade, deixando de
perceber o contexto relacionado ao indivíduo que está atendendo.

Sabe-se também que, o próprio uso de tecnologias avançadas já causa uma expectativa nos pacientes que a
desconhecem, e por isso surgiu este novo interesse multidisciplinar pelo diálogo sobre modos de agir correto ou
incorreto dos profissionais de radiologia, e as informações fornecidas aos clientes/pacientes.

Nesta perspectiva, esta pesquisa procura expor alguns conceitos, deveres é características humanas que
circundam as reflexões a ética em sua relação com o Tecnólogo em radiologia médica, tendo por objetivo
contribuir para que a profissão possa cada vez mais, reconhecer, compreender e discutir a importância da
ciência ética na vida pessoal e profissional.

O objetivo desta é levar à qualidade de atendimento ao paciente, permitir condições a todos os profissionais, que
em seu trabalho fiquem atentos às mudanças atuais e ao que já foi estabelecido no campo da ética em relação
aos direitos fundamentais. Adequando-se assim as novas tecnologias são assim assumindo condutas mais
humanas ao conhecimento que lhe é esperado.

Aproveitamos para deixar a seguinte reflexão: “Será que o código de ética dos profissionais das técnicas
radiológicas descreve suas ações, de forma suficiente, para acompanhar essa mudança do código de ética da
medicina atual?”

Portanto buscamos aqui oferecer algumas ferramentas de trabalho com situações e colocá-las para uma parcela
dos profissionais de saúde (Tecnólogos em radiologia médica), possa refletir sobre esta temática.

2 Da Ética aos Códigos de Ética

Na antiguidade já existiam muitas normas às quais eram extraídas das religiões existentes, que cheias de
dogmas é tabus impunham uma dose de irracionalidade ao valor moral. Mesmo entre os chineses, que não
possuíam uma religião organizada havia muitas normas esotéricas de comportamento ético.

A ética exotérica de acordo com dados históricos surgiu na Grécia antiga, sendo seu 1° precursor Sócrates (469
a.C.) o pai da moral e da virtude ao qual o mesmo foi julgado e condenado porque defendia a autonomia dos
cidadãos. Em seguida vieram os filósofos Platão (387 a.C.) e Aristóteles (384 a.C.) que pensavam de maneira
diferente um do outro. Platão acreditava em dois mundos diferentes um inteligível é um que percorremos, ou
seja, acreditava que tudo pode se justificar pela matemática; modelo do ideal é da formação do universo.
Aristóteles acreditava que ás idéias viria através da experiência, isto é da realidade do indivíduo. Esta filosofia
perdurou até o século XVIII [7].

Hoje sabemos que tudo precisa ser comprovado cientificamente para que se tenha valor, portanto para que sê
tenha algo comprovado e necessário não só a experiência vivida, mas também as justificativas a esta.
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Após surgiram outros como Immanuel Kant (1724-1824), Filosofia moderna (Alemanha) analisou a ciência na
razão pura é então a moral tornou-se individual é assim sendo defendia que os parâmetros morais não podem
ser determinados com os mesmos parâmetros da física. Resolveu o problema entre Platão e Aristóteles. Baruch
Spinoza, judeu e religioso (Amsterdã), no século VXII mencionava “não rir, não chorar, mas compreender”. Só
após captar valores de um conjunto social determinado, pode a reflexão ética compará-lo aos hábitos de outras
comunidades. [7]. Ainda no mesmo período surgiram os raios-x, microscópio eletrônico é a bioquímica.

Na década de 60, principalmente de origem alemã iniciou a participação de trabalhadores em Conselhos de


Administração nas Organizações, é na década de 70 uma expansão Internacional com o professor Raymond
Baunhart. [7]. Somente na década de 80 surge a 1° revista cientifica é a partir daí grandes mudanças, conforme
o código de ética dos profissionais de técnicas radiológicas datado de 29 de outubro de 1985, sobre a lei n°
7.394 o qual pertence ao Conselho Nacional dos Técnicos em Radiologia. Tendo o mesmo passado por fases
de associações até que seu projeto levado pelo deputado Gomes do Amaral tenha sido aprovado na câmara.

“Nos não somos uma molécula solta, estabelecemos relações complexas no econômico, trabalho, no consumo,
na cultura, no aprender, no criar, no político, no consentir, no social é ao participar e receber. Portanto a ética
vem a se tornar uma tendência do indivíduo” [7].

2.1 Valores Inseridos x Reflexão Ética

“É sempre importante mencionar e ate mesmo justificar, que todos os profissionais de Radiologia fazem uso de
um conjunto de conhecimentos que constitui patrimônio cultural da humanidade, não pertence a eles, pertence à
perícia, a maior ou menor habilidade (arte) na execução das técnicas e conhecimentos adquiridos. Esse conjunto
vem como é direito supor, do saber acumulado pela observação no próprio homem, transmitido pelas escolas,
hospitais públicos em grande maioria (mas não apenas por eles) ou sob treinamento em instituições com o
público, portanto sob custódia social” [8].

Baseado em estudos durante o campo de estágio é em respeito à sociedade, e informações atuais sobre a
mudança da ética médica, selecionamos a importância de conhecer primeiramente alguns códigos, direitos e
deveres relacionados durante o estudo em questão a ética. Conceitos estes, aos quais se faz necessário para
compreender a sua importância frente ás mudanças recente, as quais deveram atentar para estar em
conformidade com a profissão é atender ao paciente dentro da ética é estar de acordo com as novas condutas.
Portanto assim respeitando a sociedade como e devido.

O novo Código de Ética Médica, elaborado pelo Conselho Federal de Medicina- COFEM traz uma série de
alterações em que a maior parte destas mudanças, com relação à autonomia, por exemplo, o médico deverá
aceitar as escolhas de seus pacientes, desde que adequadas ao caso e cientificamente reconhecidas, inclusive
nas questões referentes ao diagnóstico e terapêutico. Nesse caso, por exemplo, o paciente poderá questionar a
indicação de um laboratório para realização de exames e até mesmo optar por outro de sua preferência [3].

“O Código contém 14 capítulos e 118 artigos que tratam dos direitos dos pacientes é dos médicos, a maioria está
relacionado à utilização de recursos tecnológicos nas práticas médicas e também irá atingir um número maior de
profissionais, inclusive aqueles que atuam em cargos de gestão, pesquisa e ensino” [3].

Dentro da situação atual se faz necessário rever alguns conceitos básicos do Código de Ética médica atualizado
recentemente. A profissão do Tecnólogo em radiologia médica deve proceder para estar de acordo com esta
mudança e sua aplicação com a ética já existente. Assim percebendo a necessidade de uma ampliação na
conduta de acordo com a norma maior que rege a área médica atual. Pois temos que dar continuidade ao que foi
estipulado aos médicos em conseqüência do atendimento provindo destes. Assim sendo, não adiantaria aos
médicos seguir seu código de ética é no ato do exame feito pelo tecnólogo, este não dar toda a continuação da
sequência.

De acordo com o Código de ética dos profissionais das técnicas radiológicas, no que se refere ao Capitulo III,
das relações com o cliente/paciente que constituem os artigos 4° aos 6° não mencionam o direito do paciente em
relação à autonomia. Porém inserimos a razão para que se faça necessário atentar a esta autonomia. Visto que
a medicina fez mudança recente em relação à autonomia do paciente teremos que atentar a postura ética frente
às situações do cotidiano no trabalho.

Autonomia conforme o dicionário - significa o exercício da autodeterminação: individuo autônomo; é aquele que
mantém o poder decisório é o controle sobre sua vida [9]. Portanto se faz necessário atentar para os direitos do
paciente ligados a ética, pois com esta mudança do código ético medico. Cabe mencionar novamente que
servimos ao atendimento que é provindo da solicitação justificada do médico, é assim sendo o contato com o
paciente por longo tempo durante realização do exame de imagem.
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A medicina esta sempre procurando se atualizar no campo da ética, até mesmo com muitas discussões a
respeito do projeto lei 7703/06 do Ato Médico que fora aprovado em 22/10/2009 pela Câmara do Senado
Federal, porém voltou ao Senado e irá sofrer alterações devido a outras profissões envolvidas na questão. Isso
tudo nos confirma a idéia de que a ética e mutável e mesmo este projeto não ter sido aprovado, não sabemos o
que nos espera no futuro [10].

A maioria dos pacientes questiona sobre o tamanho do equipamento é do perigo associado a este, estas dúvidas
é “mitos” existe na mente dos pacientes por desconhecer ou até mesmo se assustar. Este é quase sempre o
questionamento que fora observado durante o tempo de estágio em hospitais, principalmente provindo de
crianças, mas não tão somente delas. A falta de informações disponíveis nas Clinicas de Diagnóstico por
Imagem que oferecem atendimento ao SUS e privados é um fator agravante que tem que mudar.

Alguns pacientes são leigos é não sabem o tipo de dosagem a que estão sendo submetidos, e por muitas vezes
ou quase sempre, os profissionais que realizam o exame de imagem, não explicam nada sobre o exame, é o
próprio local não fornece panfletos informativos á respeito.

Os meios de comunicação agem como veículos disseminadores de conhecimentos, informações sobre a saúde e
direitos dos cidadãos, cabem atentar que desde 1995, a questão dos direitos do paciente foi destacada quando o
Conselho de Saúde do Estado de São Paulo emitiu a Cartilha dos Direitos do Paciente, de modelo a Associação
Médica Mundial. A leitura dos direitos, enumerados pela Cartilha, permite ver que se fundamenta no respeito à
autonomia é aos direitos dos pacientes no cotidiano dos serviços de saúde. Exemplificando: “O paciente têm
direito a atendimento humano, atencioso e respeitoso, por parte dos profissionais de saúde” [18]. Em estudo a
presente pesquisa verificou-se que a Cartilha contém normas que são asseguradas pela Lei, são um total de 35,
dentre estas se destaca o item 7- Garantia – O paciente deve receber explicações claras e detalhadas sobre
exames realizados, bem como sobre a finalidade da eventual coleta de material para análise, e item 8 – O
indivíduo têm direito a informações claras, objetivas é, se preciso adaptadas à sua compreensão. Apesar de ser
assegurada pela Lei a Cartilha dos Direitos, aos Hospitais, não são obrigados a fixá-las em local de fácil
visualização. Também seguindo o mesmo perfil, a Lei dos usuários de serviços de Saúde sob n° 10.241, março
1999, no Artigo 2°, item VI – receber informações claras, objetivas e compreensíveis sobre, exames de
diagnósticos, etc. [20]. E ainda a lei 8080 do SUS em que até mesmo o ministério da Saúde criou um programa
“Humaniza SUS” ao qual o governo Federal está se preocupando.

Código de Defesa do Consumidor (CDC), lei n° 12.291 que determina que á partir de 20 de julho de 2010 todos
estabelecimentos comerciais devem dispor em local “visível”, neste livro contém ética, Direitos do consumidor, os
estatutos do menor e dos adolescentes, estatuto do idoso, entre tantos novamente menciona a autonomia do
paciente: Art. 6°, item 1, antes de comprar um produto ou serviço, você deve ser avisado dos possíveis riscos
que podem oferecer a sua saúde e segurança. Ainda no item 4, Todo produto deve trazer informações [21].

Muitos profissionais preferem realizar o exame somente pela analise física, a olho nu, para definir por sua
conduta própria a técnica ideal de dose de radiação no paciente. Ora devido ao tempo, ou ao vício que adquiriu
de uma conduta que contraria o uso do espessômetro como a ferramenta de trabalho para os profissionais em
radiologia. O espessômetro é usado para medida adequada de dose nos tecidos, assim como outros acessórios
que são necessários para evitar radiações desnecessárias. Acessórios como filtros, colimadores no aparelho e
os Epi’s para blindagem, deve-se utilizar a justificativa da prática de utilização da radiação autorizada (otimização
do uso da radiação), devendo produzir benefícios ao paciente exposto. Para isto faz-se uso da otimização de
proteção radiológica que deve ser otimizada a valor mínimo necessário através da constante do equipamento x
tempo, dentro ou fora do bucky.

“Cabe mencionar Artigo 17° do capitulo 7, das responsabilidades do tecnólogo em radiologia médica; O
tecnólogo, técnico e auxiliar em radiologia, deve observar, rigorosa e permanentemente as normas
legais de proteção contra as radiações ionizantes no desempenho de suas atividades profissionais,
para resguardar sua saúde, a do cliente, de seus auxiliares é de seus descendentes”[11].

Deve-se ter um olhar holístico para com o paciente e procurar formas alternativas perante o sofrimento frente à
dor de um posicionamento ou tipo modalidade de exame. Buscando assim opções às quais o tecnólogo em
radiologia médica possui conhecimento é pode sugerir para o requisitante, modalidades, com a mesma função
de forma mais apropriada à situação que causem menos desconforto.

O contato entre o médico e o paciente vivenciou mudanças em um curto período de tempo, tendo ficado em
segundo plano a emoção e a própria crença do mesmo, devido à nova formação na área é ate a própria
mudança na maneira de atendimento paciente-médico, devido às responsabilidades do dia-a-dia.

“È apenas o corpo que é tratado, como se ele fosse separado do espírito (personalidade e emoções),
como se seu cérebro não exerce função que a juntasse corpo e mente” [12].
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Devido ao próprio avanço tecnológico durante o século 19 com o aumento das tecnologias, novas ferramentas
diagnósticas como o estetoscópio, é ao mesmo tempo a atenção dos médicos mudou em direção a doença. O
mecanismo de visão do organismo humano encorajou uma aproximação de engenharia para á saúde com a
anulação de acompanhamento filosófico é dados de existência que vem com cada doença séria. Uma ênfase
excessiva na tecnologia médica na percepção dela somente ou a mais importante, ou um caminho da saúde
para resultados desta [13].

A alta tecnologia na qual estamos envolvidos têm tornado um caminho central no cuidado médico moderno. Os
exames de nossa dependência gradativa em tecnologias complexas têm revelado que a tecnologia tem
acelerado a tendência a especialização; tem forçado os médicos a tendência a visualizar partes do corpo ao
invés da pessoa com a doença; têm mudado a evolução diagnóstica de hospitais para centros de tecnologia alta,
contribuindo para despersonalização se não for desumanização, de pacientes, que geralmente se sentem frágeis
é com medo. Aumentou gradativamente os custos médicos, contribui para medicina de interpretação médica e
conflitos de interesse, medicina defensiva é ao medo de ser processado [13].

Neste sentido, este trabalho busca ressaltar a ética dentro da radiologia, vertente da medicina moderna, que ao
mesmo tempo torna o diagnóstico mais preciso e ao mesmo tempo impessoal.

Com o novo código de ética médica esta perspectiva da relação médico/paciente tende a mudar e principalmente
compromete o focar das atenções no paciente e seus familiares.

“Racionalidade e tecnologia avançada combinadas colocam a serviço dos pacientes aquilo que os
Recursos diagnósticos podem oferecer de melhor, com maior segurança” [14]

De acordo com o novo código ética médico, capítulo 4 dos direitos humanos é vedado ao médico:

“Artigo 23° Tratar o ser humano sem civilidade ou consideração, desrespeitar sua dignidade ou
discriminá-lo de qualquer forma ou sob qualquer pretexto” [15].

“Artigo 28° Desrespeitar o interesse é a integridade do paciente em qualquer instituição na qual esteja
recolhido, independentemente da própria vontade” [15].

“Parágrafo único. Caso ocorram quaisquer atos lesivos à personalidade é a saúde física e mental dos
pacientes confiados ao médico, este estará obrigado a denunciar o fato a autoridade competente e ao
Conselho Regional de Medicina” [15].

Dentre as novidades, destacam-se a proibição aos médicos de recomendar tratamentos de forma a


receber comissão. “Capítulo 1, princípios fundamentais 9 – A medicina não pode, em circunstância ou
forma, ser exercida como comércio” [15].

2.2 Conceitos Éticos x Código de Ética dos Profissionais de Técnicas Radiológicas

As leis éticas não se constroem ao gosto dos ambientes particulares, nem dos consensos, más da universidade
da postura da conduta humana volvida ao bem [5].

“Ética - do Gr. ethos significa originalmente morada, seja o habitat dos animais, seja a morada do homem, lugar
onde ele se sente acolhido e abrigado. O segundo sentido, proveniente deste, é costume, modo ou estilo habitual
de ser” [4].

Visão da Ética segundo a obra do livro Ética da profissão:

1. Como ciência que estuda a conduta dos seres humanos, analisando os meios que devem ser empregados
para que a conduta se reverta em favor do homem. (Homem e seu ambiente).

2. Como ciência que busca os modelos da conduta conveniente, objetiva, dos seres humanos. (Modelos como
valores).

O primeiro no campo do ideal é o segundo as forças determinam a conduta, ou seja, das causas que levam ao
ato comportamental [5].

Conceitos éticos são valores, valores dependem em convicções de valores individuais que muitas vezes são
balanceados é moldado pelo ambiente no qual eles são desenvolvidos. Como apresentado nesta pesquisa. E
também a complexidade de uma disciplina, como também a sua natureza sempre mudando, desafiara ambos o
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nosso caráter e a criatividade respondendo ao desafio ético e no desenvolvimento apropriado com novos guias e
Standards [16].

A ética é um processo muito amplo, demorado é também muito complexo, ao qual existem sempre resistências,
pois sempre envolvem as mudanças de comportamento, que quase sempre despertam insegurança na maioria
das pessoas ao ter que adequar-se.

A presente pesquisa visa esclarecer aos profissionais da radiologia à necessidade da utilização da ética dentro
da sua área de atuação, bem como atentar as novas condutas médicas estabelecidas atualmente. Pois, com
autonomia, o cliente escolhe um atendimento melhor ao que lhe condiz frente ao comportamento ético é
profissional provindo do Tecnólogo em radiologia médica. Assim sendo se esta não esta adequada dentro da
expectativa, este não será mais o cliente deste ou desta clinica ou hospital.

Conhecer os aspectos da tarefa assistencial, assim como os fenômenos que a regem com sensibilidade à
realidade do paciente, é de vital importância, sendo fundamental para assim ajudá-lo. E isto é a nossa
responsabilidade. “Responsabilidade do lat. Responsabilitas, de respondere = responder, estar em condições de
responder pelos atos praticados, de justificar as razões das próprias ações” [4].

Para atuar com responsabilidade é necessário que se tenha uma visão, e ter “empatia”, isto é enxergar o outro
com os nossos olhos “nele’. Pois, os problemas que acontecem não podem ser resolvidos com um mesmo modo
de pensar criado por nós.

Uma historia de humor nos introduz ao novo modo de pensamento. “Um freguês de um restaurante e tão
conhecido como apreciador de certo prato, que toda vez que ele vai ao restaurante e imediatamente servido com
este prato sem ter que solicitar; Um dia após ter sido servido ele faz a pergunta ao” garçom”;

“Experimente este prato. O garçom respondeu: O senhor não gostou? Ele insiste com o garçom e diz:
Experimente-o. Garçom: Olhe você não gostou, então trocarei. Ele insiste com o garçom: Experimente-
o. Garçom: Porque tenho que experimentar... Darei-te o cardápio e selecione algo mais. Trar-te-ei
qualquer coisa sem custo extra. Pois somente queremos agradá-lo. Ele insiste com o garçom:
Experimente-o. Garçom: Tenho outros 57 clientes, vou experimentar este prato de 57 pessoas e não
vou conseguir fazer meu trabalho... O cliente se levanta e fala: Você vai se sentar e experimentar o
prato. Garçom: Se senta, olha ao redor de sua mesa, e diz aonde esta a colher? Cliente: Você
descobriu que a colher não está!” [13].

O cliente poderia ter pedido uma colher para o garçom, ao invés de pedir para o garçom examinar o que estava
acontecendo; Ele quis que o mesmo participasse por um momento um ponto de vista diferente.

Estamos claramente em uma transição profunda em pensamentos, percepção, valores que formam a visão da
nossa realidade. Como seres viventes, todos nós somos sistemas que se organizam. Self Renew e a habilidade
de alcançar, buscar criativamente além de barreiras físicas são mentais no processo de aprendizagem,
desenvolvimento e evolução [13].

Médicos estão na juntura, na evolução dos cuidados médicos onde eles estão sendo desafiados nas suas
capacidades e são sujeitos a um constante julgamento público. A prática e os resultados estão sendo julgados
em respostas aos valores de pacientes e quantificados quando possível nas percepções. A ética médica esta
adquirindo uma visão mais próxima a ética geral humana é não aos Standards personalizados [16].

3 Métodos Esperados X Métodos de Análise

Éticamente o que se requer é o emprego dos meios possíveis para que as finalidades da atividade do
profissional de saúde possam ser atingidas. Porém, é um dever ético acompanhar as normas que regem a nossa
profissão de Tecnólogo em radiologia médica, mesmo que não especificas em nosso código de ética, Mas
também de toda a área da saúde à qual presta serviços com uso de tecnologias aos clientes/pacientes.

A palavra profissão provém do latim professione, do substantivo professsio. O conceito de expressão da


profissão, na atualidade representa: “trabalho que se pratica com habitualidade a serviço de terceiros”, ou seja,
“prática constante de um ofício” [5].

“A grandeza de nossa profissão se revela quando contribuímos para melhorar a qualidade de vida dos
seres vivos. Por acreditar nesse processo, que prometemos honrar a radiologia exercendo nosso ofício
com sabedoria e dignidade. Procuraremos nos dedicar permanentemente ao aperfeiçoamento de
nossos conhecimentos técnicos e científicos, auxiliando na promoção do bem estar da humanidade é
seguindo com confiança, coragem e coerência nosso ideal que agora se chama profissão. Prometemos
ainda, jamais esquecer que a vida é a nossa prioridade, sendo merecedora de todo nosso respeito e
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carinho, sempre nos orientando a partir dos preceitos éticos e legais da nossa profissão. Esta é a nossa
vontade, este é o nosso juramento”. [17, Art. 3 Juramento Tecnólogo em Radiologia]

A profissão é um exercício de uma tarefa, a serviço de pessoas, se insere na sociedade como uma atividade.
Trazendo tal prática os benefícios a quem pratica é a quem recebe este fruto do trabalho, também exige, a
conduta com os princípios éticos específicos [5].

Após observar as diversas recomendações, presentes nos campos de estagio, alinhando com a bibliografia
pesquisada elaboramos como forma de sugestão um breve roteiro que visa preservar a relação de ética entre o
profissional de imagem e seu cliente:

a) Explicar a importância do procedimento/método diagnóstico utilizado;

b) Descrever a comunicação verbal necessária para trabalhar no diagnóstico de saúde;

c) Relacionar as considerações especiais para trabalhar com clientes que estejam sendo submetidos a
tratamento mais invasivos de diagnósticos por imagem;

d) Indivíduos limitados fisicamente (reconhecer e agir com ética);

e) Tornar-se consciente das várias formas de discriminação, combatendo-as continuamente.

f) Ajustar o ambiente de trabalho ao desempenho ideal e otimizado de suas funções;

g) Compreender pacientes com doenças crônicas e outras de longo prazo, tais como: parkinson, esclerose
múltipla, Lupo, atrite, fibromialgia, síndrome de fadiga crônica, neoplasias, infecção assintomática (HIV),
problemas de coluna; Ajudar o individuo a enfrentar melhor o problema;

h) Fornecer fundamento lógico dos benefícios do exame de imagem;

i) Compreender a necessidade de ajustes de horários/tempo quando estiver trabalhando com pacientes


crônicos, longo prazo e idosos.

Para atuar melhor, o profissional deve ter habilidades:

a) raciocínio clínico; solução de problemas; estabelecimentos de metas qualitativa e quantitativa;

b) terminologia médica; conhecimentos sobre patologias; procedimentos posicionamento; medicamentos;

c) ficha de avaliação; desenvolvimento planos tratamento;

d) consciência pessoal: pessoas desfiadas fisicamente podem sentir-se desconfortáveis perto das que
são:

Deficientes da fala, audição, visão ou mental; deficientes em mobilidade; baixa estatura; cicatrizes evidentes,
obesidades e deformações.

e) Indivíduos desafiados psicologicamente (traumas, depressão, deficiência desenvolvimento, bipolar,


esquizofrenias, estresse): compreender a importância de verificar o consentimento informado; cuidar com o
posicionamento.

O profissional não deve pautar seu atendimento, através de distinções entre pacientes, seja ele alcoólatra, sobre
efeito de drogas, presidiário, infrator, moradores de rua, portador de problemas mentais, de HIV (Vírus
imunológico humano), MRSA (bactéria resistente a maioria dos antibióticos), opção sexual, falta de higiene, e ate
mesmo diferenciar classes sociais. Em situações que ocorram risco epidemiológico, os trabalhadores da saúde,
podem e devem fazer uso de Epi’s (equipamentos de proteção individual) especiais de acordo com a exigência
da situação.

Julgamos ser fundamental para o profissional de imagens, ter um olhar mais cuidadoso e sensível aos pacientes
pediátricos/infantis, procurando estabelecer uma linha de confiança entre estes pacientes e mesmos com seus
responsáveis, estando atento ao vocabulário utilizado, tom de voz, gestos e ações que possam “assustar” ou
comprometer a boa cooperação para o exame.
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O que é normal e que todo empregado tenha como dever profissional e ético, as práticas usuais da virtude: zelo,
discrição (exposição do paciente durante exame), pontualidade, disciplina, limpeza, sigilo, honradez, etc.

Quando existe apenas uma ótima competência técnica e científica, mas não existe uma conduta que seja
virtuosa, a tendência é de que o conceito, no campo deste trabalho, possa vir por abalar-se. Principalmente em
profissões que lidam com maiores riscos com os pacientes que necessitam do exame para o diagnóstico preciso
da imagem do Tecnólogo em Radiologia médica, têm que existir a virtude para com o cuidado. ,

4 Características Humanas x Código de Ética

“Existem aspectos claros de observação do comportamento, nas diversas esferas em que ele se processa:
perante o conhecimento, perante o cliente, perante o colega, perante a classe, perante a sociedade, perante a
pátria, perante a própria humanidade como conceito global” [5].

“Artigo 16° O Tecnólogo, Técnico e auxiliar deve: Parágrafo primeiro- Preservar, em sua conduta, a
honra, a nobreza é a dignidade da profissão, zelando pelo seu caráter de essencialidade e
indispensabilidade, pela sua reputação pessoal e profissional” [11].

Exemplos básicos classificados em 8 tipos de clientes extraídos da obra Ética da Profissão, mencionados a
seguir, foram as características mais encontradas durante período de atuação em campos de estágios,
principalmente em Clinicas. Não fez diferença se clientes de atendimento particular ou Sistema Único de Saúde,
pois os clientes (pacientes) estão muito ou mal informado atualmente. [5]. É conveniente ao profissional de
imagens, o conhecimento dos “tipos humano”, ou seja, as situações que as diversas personalidades de
pacientes, podem promover no cotidiano profissional, para a partir disto, desenhar seu caminho ético, com mais
precisão, sabendo que este processo não é inflexível, assim aplicando o código de ética dos profissionais
técnicos em radiologia médica:

1 Cliente: (paciente) que não segue o orientado, podem dar margem a processos de ética, quer nos Conselhos
Profissionais, quer na Justiça.

Tecnólogo: Ao sentir que o cliente não segue as orientações, o profissional deve tomar providências no sentido
de acautelar-se contra acusações infundadas. Não são raros os casos em que cliente e profissional se
desentendem.

“Artigo 15° O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia devem recusar-se á executar atividades que
não sejam de sua competência legal” [11].

2 Cliente: Diante de um cliente rebelde, de má formação moral, pode o profissional complicar-se, sendo, às
vezes, a este imputada uma culpa que não tem e que se derivaria da acusação do próprio utente.

Tecnólogo: Tomar toda precaução e cuidado.

“Artigo 16º parágrafo primeiro: Preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da
profissão, zelando pelo seu caráter de essencialidade e indispensabilidade, pela reputação pessoal e
profissional” [11].

3 Cliente: cliente que contrata os serviços de assistência e não realiza perguntas, ou seja, apenas contrata os
serviços é aguarda passivamente, a ação do profissional.

Mesmo sendo as orientações necessárias, elas mantém-se omisso e por razões psíquicas de comodismo ou
acanhamento, e certas vezes até por negligência, acaba por ir realizando atitudes e tomando decisões, sem
ouvir o profissional.

Tecnólogo: Nesse caso, e conforme a circunstância é preciso estimular o cliente à pergunta e redobrar a
fiscalização sobre seus atos.

“Artigo 5° Fica vedado ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em radiologia, obter vantagem indevida
aproveitando-se da função ou em decorrência dela, sejam de caráter físico, emocional econômica ou
política, respeitando à integridade física e emocional do cliente/paciente, seu pudor natural, sua
privacidade e intimidade” [11].

4 Cliente: Diferentemente do caso anterior, onde o cliente tem a informação, mas obstina-se em não segui - lá,
neste, o cliente não têm a informação, porque não a busca e o profissional pode desconhecer qual sua
necessidade.
9

Tecnólogo: A conduta do prestador de serviço deve ser pertinaz, no sentido de acompanhar tudo o que ocorre,
especialmente com clientes de tal natureza. Ter o cuidado de perguntar ao cliente sobre como está procedendo
e verificar se ele disse a verdade é um cuidado que compete ao profissional, para o resguardo do cliente é de
seu próprio nome. Tudo isto se aplica, também, ao cliente desinteressado e omisso e que, por inacreditável que
pareça, também existe.

“Artigo 4° O alvo de toda atenção do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em radiologia e o cliente/paciente,


em benefício do qual devera agir com o máximo de zelo é o melhor de sua capacidade técnica e
profissional. [11.

5 Cliente: cliente que toma demasiadamente o tempo do profissional para explicar suas dúvidas ou para tornar
factível uma orientação recebida. Existem seres humanos que desconhecem a utilidade do tempo e para expor
coisas simples, só conhecem o caminho de uma longa e cansativa exposição.

Tecnólogo: Por mais simples e até inútil que possa parecer uma pergunta, eticamente, o prestador de serviços
deve responder a ela com atenção e com a eficácia de costume, ainda quando repetitiva.

“Artigo 6° Ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em radiologia e expressamente vedado fornecer ao


cliente/paciente, informações diagnósticas verbais ou escritas sobre procedimentos realizados”[11].

Habilidosamente, o assunto pode contornar-se com: 1) o uso da franqueza ao cliente, sobre a limitação do
tempo; 2) a transferência do atendimento de pergunta a um funcionário assistente; 3) respostas objetivas e
insinuando-se o término da conversa.

Como o custo de manutenção de escritórios, consultórios, balcões de atendimentos, deslocamentos, seja o que
for, são hoje altos, o preço de hora-trabalho é também cada vez mais elevado; nessas circunstâncias, a falta de
objetividade do cliente acaba, muitas vezes, por se transformar em altos custos para o profissional.

6 Cliente: cliente que de tudo reclama e que se manifesta sempre irritado. Aparentemente, nenhuma solução lhe
é interessante, logo de início, ainda que saiba que é a melhor e que termine por adotá-la. É de sua índole reagir
ou reclamar diante de todo tipo de sugestão, embora a procure.

Tecnólogo: A experiência mostra que nos casos de reclamações injustas, de forma delicada, também o
profissional deve apresentar suas reclamações, ainda que tenha que habilidosamente criá-las; trata-se do
princípio de “o semelhante com o semelhante se cura”.

“Artigo 2° parágrafo segundo: Pautar sua vida observando na profissão e fora dela, os mais rígidos
princípios morais para a elevação de sua dignidade pessoal, de sua profissão e de toda a classe,
exercendo sua atividade com zelo, probidade e decoro, em obediência aos preceitos da ética
profissional, da moral, do civismo e da legislação em vigor” [11.

7 Cliente: Opostamente existem, também, os clientes que cooperam, têm espírito de iniciativa no sentido de
ajudar o profissional em seu desempenho, dialogam honestamente e se empenham em cumprir todas as
orientações, preocupados, objetiva e voluntariamente, com o melhor serviço.

Tecnólogo: A esses compete estimular, motivando, ressaltando suas virtudes, de modo que sintam estar sendo
percebidos em suas condutas. O estimulo é a melhor forma não só de educar-se, mas de ampliarem-se as
virtudes em nossos semelhantes, sendo seu uso um fator de sucesso para a harmonia nas relações de trabalho.

“Artigo 2° parágrafo primeiro- Respeitar, integralmente a dignidade da pessoa humana destinatária de


seus serviços, sem restrição de raça, nacionalidade, sexo, idade, partido político, classe social e
religião. [11].

8 Cliente: O caso dos que se julgam conhecedores de tudo e que gostam de exibir conhecimentos que às vezes
não possuem.

Tecnólogo: Sugere ouvir, pacientemente, depois respondendo ou orientando com a segurança necessária,
advertindo, polidamente, que o ponto de vista oferecido é imprescindível ao bom desempenho da tarefa.

“O respeito pela pergunta deve ser coerente com sua responsabilidade. É a ética a posição do silêncio,
diante de uma inquirição qualquer, e todo ser humano merece ser respondido, ainda que não se trate
de contestar, afirmar, esclarecer ou negar”[5].

O responder, diante da circunstância ou de força maior pode se limitar. É um dever ético, diante de uma pergunta
sobre coisa sigilosa, a sinceridade ou uma estratégia de resposta que proteja o segredo que deve ser guardado;
10

nesse caso, muitas vezes as respostas por meio de expressões como: “não me lembro”, “não tenho autorização
para revelar”, “vou estudar a questão”, “preciso realizar consultas a respeito”, “não me passa pela memória...” ou
outras equivalentes [5].

5 Resultados

É importante citar que o agir zelosamente, não e o mesmo que ser demandado que assuma o compromisso de
atingir resultados positivos, pois nem sempre a situação do cliente/paciente permite uma perfeição de resultado
na imagem, principalmente devido à dor, limitações do paciente, condições patológicas, tipo de anatomia ou até
mesmo rejeição do mesmo frente ao exame de imagem, sendo assim o profissional pode adaptar-se a melhor
forma possível ao cliente e justificar possíveis baixas da qualidade imaginológica, pelo quadro que o paciente se
apresentava.

“Mesmo diante de uma situação aparentemente sem solução, o profissional pode aplicar de tal forma o zelo que
venha a modificar o prognóstico negativo. O poder do empenho na solução pode superar casos preliminarmente
caracterizados como perdidos, embora nem todas às vezes sejam possíveis conseguir a reversão” [5].

Nas relações humanas deve-se ter empatia para enxergar o outro com os olhos da gente nele. Isto é reconhecé-
lo como alguém, e este alguém tem um “nome”. Muito escutamos e evidenciamos frases como estas, ”a paciente
do tórax já chegou”?““e “ou” tem “um pé prá fazer o exame”, e ainda” nossa quanto trabalho me deu aquela
mama, era grande demais e quase não cabia”, “vai buscar o cadeirante no corredor” , “ já atendi 6 macas de
manhã!”, e pior “ a paciente esta queimada de tanto fumar!”.

Os males que a incompetência tem causado à humanidade são muito grandes e muitas vezes irreparáveis, como
citados na mídia quase que diariamente situações as quais sempre retornam ao código de ética em vigor para
esclarecer em qual aspecto houve falha. O tecnólogo deve estar atento a novos desafios e estar disposto a
novos aperfeiçoamentos na área, procurar conhecer a cultura de cada empresa e focar seu objetivo com o
mundo empresarial especialmente na radiologia que esta sempre se inovando. O conhecer da ciência, da
tecnologia, das técnicas e práticas profissionais é uma das condições essenciais para a prestação de um serviço
de boa qualidade; Porém eticamente é preciso que se tenha consciência de que se instruir é o caminho para
bem servir e que se desejamos evitar danos a terceiros, na prestação de serviços, é preciso que nos habilitemos
a prestá-los com o principio de uma conduta ética não só do código da classe, mas também dos que regem a
área de atuação.

Nos países do Terceiro Mundo a demanda por tecnologia por parte tanto dos profissionais de saúde quanto dos
usuários cresce e pode levar à ampliação das desigualdades existentes no sistema de saúde. “Essa demanda é
muito grande, devendo-se, em parte ao imaginário dos indivíduos e da coletividade que concebem ser a
tecnologia complexa sempre um instrumental racionalizado, eficaz e capacitado à resolução de todas as
necessidades de saúde” [18]. Ou seja, políticas que imaginam que será possível atender a toda a demanda de
pacientes, porém acaba gerando uma preferência de atendimento a convênios e particulares deixando de lado
os que estão em filas de espera necessitados de um atendimento e que muitas vezes possuem os requisitos já
esperados [22],[25].

Cabe aqui ressaltar o artigo 2° parágrafo terceiro O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em radiologia, no exercício de
sua função profissional, complementará a definição de suas responsabilidades, direitos e deveres nas
disposições da legislação especial ou em geral, em vigor no pais”[11].

O que é compreendido é o dever que existe na profissão do Tecnólogo em radiologia médica em procurar
adquirir conhecimentos, acompanhar as normas que regem a área de atuação, as leis, ao atendimento ao
paciente humanizado. Assim sendo é uma constante busca de aprendizado e aperfeiçoamento na profissão.

A profissão do Tecnólogo em radiologia medica foi inclusa recentemente na Comissão de Trabalho que aprova a
regulamentação do Tecnólogo em Radiologia medica – Isto é o resultado de uma longa luta do Projeto lei
2245/07 na data de 26 de setembro de 2010 a qual regulamenta o exercício da profissão aos diplomados do
curso superior de tecnologia reconhecida oficialmente. Pois anteriormente a profissão ficava junto à classe
técnica do profissional em radiologia; Um marco histórico juntamente a tantas outras normas em vigor recentes
as quais devemos atentar as responsabilidades que com certeza existem é também virão a reforçar a profissão
[23]. Apesar de ainda pertencermos a Comissão dos técnicos, o tecnólogo foi reconhecido como curso superior
é a luta não deve parar por aí, temos que participar ativamente nos Conselhos.

Qualquer tipo de profissão, igualmente a do Tecnólogo em radiologia médica, requer o conhecimento de seu
passado, da atualidade para que através dos resultados possa atrever-se em pensar sobre o futuro, isto tudo e
comprovado nas aulas teóricas e em campo de estagio submetidos ao atendimento e contato com o
cliente/paciente observando as necessidades do que e possível melhorar. Assim sendo toda informação
fornecida ao paciente e através de fichas de avaliações dos locais são de suma importância. Formar um bom
profissional é formar uma pessoa que saiba reconhecer os direitos universais com visão holística e paute sua
11

prática por eles, para além de uma boa técnica, fazer prevalecer o direito de escolha e autodeterminação de
todos os indivíduos, independentemente de sua origem, pois todos são cidadãos detentores de direitos. Este
direito parte primeiramente dos Direitos humanos, é assim mesmo, seu direito como cliente/paciente, direito
como profissional, direito como cidadão ante as leis que regem o sistema.

6 Conclusão

Durante todo o aprendizado do tecnólogo em radiologia médica aprendemos em ética que, através dos conceitos
(valores fundamentais) é que podemos aplicar as ferramentas e os procedimentos no desempenho de nosso
papel fundamental. Nesta pesquisa, mencionamos os valores éticos da profissão e inserimos as ferramentas de
trabalho que são os deveres da profissão do tecnólogo em radiologia médica e explicamos os procedimentos
aplicados através das características humanas evidenciadas em campo de estágio e comparado e comprovado
pela literatura, juntamente com sua justificação do código de ética dos profissionais de técnicas radiológicas.

Como Tecnólogos devemos nos analisar constantemente através de disciplina, e buscar as metas para alcançar
a perfeição através dos valores, e aplicá-los no nosso dia-a-dia. Vale lembrar que o sucesso de cada um
dependerá da responsabilidade, é assim sendo a responsabilidade vêm através dos valores éticos, é, em “vigor”,
pois assim abrange e modifica tudo.

Necessitamos entrar nesta nova época com tantas mudanças recentes citadas, com princípios ao qual não nos
deixe somente parados nas linhas dos códigos de éticas descritos e procurar meios de melhorar e aperfeiçoar a
profissão do Tecnólogo em Radiologia medica. Através de informações atuais da área e identificar aonde vai
atingir estas mudanças em seu agir diário. Dessa forma estaremos construindo uma imagem deste profissional
que corresponda à uma essência ética mais apurada e alinhada com os valores humanos mais nobres, que
como recomenda um dos princípios do SUS: “tratar de forma desiguais os desiguais”, porém garantindo
“universalidade” e “integralidade” em nossas ações.

No futuro, esperamos que fossem enfatizados apropriadamente os resultados desejados desta pesquisa de
resultados finais, que seja uma investigação importante em evolução. Controle e responsabilidade dos sistemas
de saúde e os que trabalham com diagnostico por imagem, como os tecnólogos em radiologia médica. Assim
sendo tendo um significante realinhamento nas próximas décadas. Pois, a discussão das questões éticas nas
aplicações tecnológicas deve permear o diálogo científico nos anos vindouros. Desse embate surgirá o
mapeamento de nosso futuro.

“Há cerca de 2.500 anos, Buda já pregava conforme literaturas, que, O bem se paga com o bem e o mal com a
justiça porque senão não haveria uma forma de remunerar-se o bem”

7 REFERÊNCIAS

[1] REVISTA CIÊNCIA E MEDICINA BIOLÓGICA. Ética e atualidade: algumas reflexões com enfoque nos
profissionais de saúde. Salvador, volume 3, n. 1, p. 139, 144. Jan/junho, 2004.

[2] NISIS-Núcleo de Informação em Serviços e Sistemas de Saúde do Instituto de Saúde da Secretaria do


Estado da Saúde de São Paulo. Arq.Med. ABC 2005; 30(2):69-75 Direitos e equidade: princípios éticos para
a saúde, http.://bases.birene.br/CGI/Lilac biblioteca virtual em saúde, revisado em: 12/03/2010

[3] TAHA, O. MD,Diretor,escritor Radiology.com, O novo código de ética medica. Membro titular do colégio
Brasileiro de Radiologia e Diagnostico por Imagem da Associação Medica de Londrina.
http://omarthaonline.blogspot.com/, revisado em: 08/07/2010

[4] BIAGI, S.G., Ética e Responsabilidade, REVISTA ENSAIOS FILOSOFICOS, Campinas-SP


http://www.espirito.org.br/portal/artigos/-etica-e-esponsabilidade.html, revisado em: 02/05/2010

[5] SÁ, A. L., Ética Profissional, 7 edição, Atlas,São Paulo-SP,2007.

[6] CABRAL,A.F.,Ética na na tecnologia: Uma abordagem Histórica, REVISTA CEFLE - FILOSOFIA–


Disciplina Informática Iniciação Cientifica, http.://www.cefle.org.br, revisado em:21/04/2010

[7] ROMANO, R., Práticas e Valores, http.://www.espaçoacademico.com.br, revisado em: 22/09/2010

[8] JUSSANDRO, P. L. Reflexões: Da Ética Aristoclética Para a ética Na Sociedade Brasileira Atual,
REVISTA ARAROBA, http://www.webartigos.com/articles/6702/1/Reflexoes, revisado em: 16/04/2010

[9] MURTA, G.F., Dicionário Brasileiro de Saúde, Difusão. São Caetano do Sul-SP, 2007, pagina 135.
12

[10] ATO MÉDICO, http.://falamedicoworldpress.com/2009/08/20, revisado em: 22/04/2010

[11] COSTA, H. D. Radiologia medica: Código de ética, enfermagem e terminologias. Martinari/São Paulo-
SP/2007

[12] BOFF, L.Saber cuidar: ética do humano- compaixão pela terra.Vozes,Rio de Janeiro, 1999.

[13] ARMSTRONG II,J.D. Radilogy Ethics. AJR 159:18-20, julho 1992, 0361-803x/92/1591-0018 American
Roentgen Ray Society.

[14] REVISTA VEJA; Exames de Imagem: A busca das doses mínimas de radiação. Edição 2153, ano 43,
nr. 08 de 24 de fevereiro de 2010, página 35.Hospital Albert Einstein, São Paulo-SP.

[15] AMADERA, G. novo código de ética, http.://www.medicinanet.com.br, revisado em: 12/04/2010

[16] EVERETTE, A.J.Jr. Ethics in current Medical Imaging. AJR 160:1, 1993 – 40361- 803x/93/1601-0001
American Roentgen Ray Society.

[17] GOVERNO,juramento do tecnólogo em radiologia medica, http.://www.conter.gov.br/conselho federal


dos técnicos em radiologia – Artigo 3 da resolução do conter nr. 12, revisado em: 22/04/2010

[18] FORTES, P. A. C. Ética e Saúde/SP-SP. Editora EPU, 1998.

[19] SUS, Carta dos Direitos dos Usuários de Saúde, www.Cartilhailustrada-bvsms.saude.gov.br/cartilha

[20] CENTRO DE BIOÉTICA CREMESP- Lei 10.241, www.bioetica.org.br/lei 10.241 revisado em: 22/07/2010

[21] BRASIL. código defesa do consumidor nos estabelecimentos comerciais, http.://www.jusbrasil.com.br


revisado em: 16/10/2010

[22] ARAÚJO, C.M.,Situação da radioterapia no Brasil, http://www.oncoguia.com.br/A, revisado em:


23/09/2010

[23] CONTER, Comissão de Trabalho aprova Regulamentação do tecnólogo, Conselho dos Técnicos em
Radiologia, http.://www.conter.com.br revisado em: 24/07/2010

[24] SROUR, R H. Ética Empresarial. Editora Campus. Rio de Janeiro-RJ, 2000.

[25] MINISTÉRIO DA SAÚDE, Lei 8080 de 1990, http.://portal.saúde.gov.br/lei8080 revisado em 01/10/2010

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