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20 4- ANALISE DAS TENSOES: - Quando um elemento de maquina é dimensionado, o mais comum é que se tenha tensdes combinadas atuando nesse elemento. - Num eixo, por exemplo, (vide a figura 4.1) 0 acionamento devido a corrente (forgas F1 e F2) gera um torque T no eixo assim como uma forga resultante R. Camo t60) ge aa NE aT Figura 4.1 = Nese caso especifico, teremos varias tenses combinadas (tensio devido & flexdo; tensdo de cisalhamento devido 4 torgao; tensio de cisalhamento devido ao cortante).. = Eo somatério dessas tensdes combinadas, nos dard as tensdes equivalentes atuantes no elemento - Outro ponto que devemos considerar numa anillise de tenses & se a mesma & varivel ou nao. - Sendo a carga varidvel, quais valores maximos e minimos, qual a freqiiéneia dessa carga, esse € outro ponto que veremos nesse capitulo 4. A carga varidvel pode provocar a fadiga em uma determinada pega. - Outro fator que veremos nesse item ¢ a concentragao de tenses. Esse fenémeno ocorre devido a entalhes, rasgos ou qualquer descontinuidade nas segdes das pegas. E importante frisar que para cargas varidveis esse efeito € mais danoso ainda. - Muitas vezes uma trinca que pode acarretar a ruptura de uma pega, pode comegar simplesmente por um risco na superficie de uma pega. - _ Preste bastante atengao!, principalmente sob cargas varidveis, quando tiver que fazer alguma modificasdo, tipo um rasgo ou furo numa pega. - Dependendo da magnitude das cargas e da sua freqiiéncia, a conseqiiente fratura de uma pega devido a fadiga é muito répida e desastrosa para o equipamento. 4.1 - TENSOES COMBINADAS E bom citar que existem varias teorias utilizadas para analisar tensdes combinadas, Nao iremos nos ater a nenbum método especifico. 2 4,1.1-Tensio normal numa diresio ~ Veja bem, para andlise de tenses combinadas é utilizado um modelo de cubo infinitesimal (tridimensional), onde so langadas as tenses atuantes nesse ponto do elemento que esta sendo analisado. ( Figura 4.2 Utilizando-se circulo de Mohr; Figura 4.3 22 Considerando que a tensio maxima de tragdo (normal) atuante no corpo opie, Seid limitada pela tensdo de escoamento. Nesse caso estamos utilizando a teoria de maxima tensdo de cisalhamento, que segue a seguinte expressdo: 1 1 Fnac = 5 Fmt 5 -— < tensio de escoamento/fator de seguranga Aplicagao 1: Seja uma placa conforme figura abaixo com uma espessura de 12,5 mm sujeita a uma forga de tragdo F= 8.000K gf (estatica), Figura 4.4 - O material é ago carbono E= 21.000Kgf/mm? que apresenta uma tensio de escoamento de 32Kgfimm*, Determine qual F.S. utilizado. - Utilize o método da maxima tens%o de cisalhamento para determnina 0 fator de seguranga utilizado. FS.=1,5 - Para completar essa andlise de uma tenso normal numa dirego, podemos também utilizar a teoria da maior tensao normal. 23 - Por esse método, tem-se: o, FS. Saw = Que na verdade di o mesmo resultado calculado anteriormente, pois se voeé observar © circulo de Mohr a tensio de cisalhamento maxima € a metade da tensfo de tragdo maxima, ~ Dessa forma Oi. = Tsou Isto se aplica no ponto | da figura 27 (cireulo de Mohr). 4.1.2 - Tensao normal em duas diregdes = Vamos analisar as tenses em planos Figura 4.6 Onde: 9; © @, so as tensdes principais 24 ~ Veja que a seg%o que sofie maior esforgo de cisalhamento é a segdo “BDHF” que se apresenta hachurada na figura 4.7. - Légico se nés partirmos 0 cubo em dois e pegarmos a parte referente 4 “BCDHGF”, a mesma estaré em equilibrio, com as tensdes indicadas na figura 4.8. x Figura 4.8 - Observe que o atuam em areas —> 1.10 ~ Tyag © & atuam em Area — u?2 - Entio! Vamos fazer as equagdes de equilibrio: Dk, = 0+. (6, cos 45V2 -1,,, 0084502)? 1) YF, =0-.(-a, + oc0s45V2 -1,,, cos45v2)u? = 0 (4.2) Somando (4.1) e (4.2), tem-se: 6, - 0, —Wyig =O 1 Faas = 3(G\- 8) 43) = Caso 0, 0u o sejam de compressiio, os sinais devem ser modificados, como exemplo, seja a tensdo o, de compre: io, dessa forma teremos: Ene = 4 +0) - Vamos ver isso utilizando o circulo de Mohr (considerando 6,¢ 7, como tensdes de tragdo). Seja o,> 0 25 Figura 4.9 ~E é claro que: 1) Toni = < raio do cireulo - Para uma se¢do qualquer que nao seja os planos principais (no plano principal r = 0) 26 (4.4) ~ Veja que nesse caso, basta substituirmos a tenstio maxima de cisalhamento (Tyq.) pela tensdo de cisalhamento admissivel. Tipu = (4.5) = Outro método utilizado confirmado por experiéneias, ¢ © método da energia de distorgdo (Mises — Hencky). Sao = 8 +07 1 (46) Aplicagio 1: = A tensio num ponto de um suporte apresenta os seguintes valores: o, = 9Kgf mm’; o, = 2Kef mm’; 14, = 8,5Kef (mm - Sabendo-se que a tenso de escoamento do material ¢, = 28Kgf/ mm’ determine o FS utilizando: a) Teoria da maxima tensdo de cisalhamento b) Teoria da energia de distorg Obs: Utilizando uma casa decimal a) Vamos definir as tensdes maximaso, e ¢,, ou utilizando 0 circulo de Mohr ou utilizando as equagées. - Utilizando as equagdes: t 9 2Kef /mm* 27 - Utilizando circulo de Mohr Figura 4.11 41 = (14,7 -(-3,7) FS =1,52 Fs 72° B= FS =15 b) Utilizando 0 método da distorgao: 28 Ong = a= ora, 4 +35; FS 28 _ fo¥ 9x24 24318" = FS = 1,66 Fi PS=17 Resultados finais ® Les-15 b) Aplicagio 2: - Repita a aplicagdo 1 com as seguintes condigdes: o, = 14Kgf /mm’; o, = 3Kgf !mm’; Ty = 4Kef Imm? Resultados finais: a) [Rs=1R8 » Tes =19 Aplicagio 3: ~ Uma barra redonda com diametro de 50 mm é carregada com um torque estatico que acarreta uma tensio de cisalhamento = 7Kgf/mm’. = Determine o FS se 0 ago utilizado tem uma tensao de escoamento = 45Kgf/mm’. - Utilize o método de Mises-Hencky (distoredo). oi -0,0, +03 +3r, Ssou x = ¥O-0x0 +04 3x7? => FS = 703 FS =37 Aplicagiio 4: - Um tubo @ externo 100 x @ interno 70 é carregado com um torque estatico de 1200 mKgf. Determine 0 F.S. se 0 ago utilizado tem uma tensio de escoamento = 50K gfimm’, 29 Resultados finais: » [esa36 b) | Rs=31 Aplicagio 5: - © carregamento de um elemento de um aso ABNT 1045 & conforme indicado na figura, As cargas so estiticas e ndo apresentam nenhuma concentragdo de tensio. Figura 4.12 - Utilizando a teoria de maxima tensdo de cisalhamento, determine: a) O fator de seguranga para o plano CDEF b) O fator de seguranga para o plano ACGE c) O fator de seguranga para o plano AFGD. Resposta a) Plano CDEF: 30 Observe que a tensio de 3,5 Kgfimm’ nao provoca nenhuma tensdo nesse plano. Foss, = 42K gf | mm; 5 > FS=38 Fate b) Plano ACGE Figura 4.14 ~ Nesse caso as duas tensdes atuam na face citada - Utilizando Circulo de Mohr 1-35 c) Plano AFGD. Resposta: FS = 12 4.2 - TENSOES VARIAVEIS ~ Vamos analisar essas tensdes para materiais diicteis - Vamios analisar duas condigdes nesse item. A primeira tem-se uma reversio total na tenso e na segunda hd uma carga varidvel em torno de uma carga fixa, vejamos cada uma dessas situagdes. 31 Figura 4.15 = Quando se tem um carregamento conforme mostrado acima — comumente citado como carga variével com reversao total — temos . nic =|Frnia| . Passives = Fy = Fmd . Frnt = Fy = 0 K: fator de concentragdo de tenses ,,: limite de resisténcia a fadiga ou limite de duragao. - Esse valor o,é obtido em testes de laboratério, sendo o ensaio feito com barras redondas, que giram ao redor de seu eixo longitudinal, e so caregadas em sua parte central conforme mostrado na figura 4.16. B um ensaio de fadiga por flexdo. PiMOTOR PL couTADeR Figura 4.16 Retirada do livro: Design of Machine Elements, Autor: M.F. Spots. 32 Veja que: (4.7) (4.8) (4.9) = Veremos como se chega a essa equagdo (4.9), mais adiante utilizando diagrama de Goodman. - Para reversio total tem-se: o, =0 = Ona Como: ; dessa forma teremos: (4.10) OBS.: Para cargas de cisalhamento a equagao ¢ similar. 4.2.2 - Carga varivel com tensio média ¢ 0. Co Cnm|—_—— I AGO ; = + 4 Figura 4.17 ~ Podemos considerar esse tipo de carregamento como a soma de uma carga estitica somada a uma carga variavel conforme figura 4.17 acima, ~ Vamos tecer aqui, alguns comentarios sobre fadiga: - Uma pega submetida a uma carga varidvel, com cargas miximas de tragdo e/ou 33 - Dependendo da freqiiéncia de variagio da carga e dos pardmetros envolvidos (tamanho; acabamento; forma geométrica;...), muitas vezes a tensio que acarreta a ruptura ¢ inferior a de escoamento (teste estitico) ~ A falha comega geralmente com uma micro fissura, Essa fissura vai se propagando, e naturalmente acarretando uma redugao da area resistente, de tal forma que em um dado momento do processo, essa drea reduzida no resiste aos esforgos atuantes, ocorrendo & ruptura total da pega. ~ Quando isso ocorre, diz-se que o material falhou por fadiga, ou seja, foi atingido o limite de resisténcia & fadiga do material. - Numa pega que se rompe por fadiga, na parte onde ocorre 4 propagagdo da fissura, tem-se uma superficie de uma certa forma “lisa”, contrastando com a parte bem mais rugosa da pega onde ocorre 4 ruptura final que ocorre abruptamente, - Pardmetros decisivos para fadiga: ‘* Fregiiéncia dos ciclos + Acabamento superficial Tamanho da pega ‘© Forma da pega (rasgos/ ranhuras! furos/ ..) © Temperatura de trabalho - Os valores de o,, so obtidos em testes de laboratério para os diversos carregamentos, mas corregdes devem ser feitas para as pegas dos equipamentos, devido ao acabamento superficial ¢ ao tamanho da pega, diferentes naturalmente do corpo de prova, Os barriletes utilizados como corpos de prova apresentam na regiao central um didmetro de 7,62 mm um acabamento polido. - Algumas literaturas utilizam fatores para corregdo de: temperatura e de confiabilidade ~ No caso especifico da temperatura, ela afeta tanto a cargas estéticas como cargas varidveis, e para os agos considera-se que a partir de 71° C (160° F), a temperatura comega a reduzir a capacidade de resisténcia, Entéo para a temperatura o fator de corregao tem a seguinte expressio: 3 Fator de corregao de temperatura = f= aa para T> 71°C a1 ~ Para os agos considera-se a tenso de fadiga para uma vida titil acima de 10 milhdes de ciclos, se voeé observar bem na figura 4.21, nesse mimero de ciclos a curva jé esta horizontal, ou seja, abaixo dessa tensio ndo teremos o colapso da pega por fadiga. Entio se utiliza esse valor, para dimensionar uma determinada pega de ago de tal forma que a mesma nao frature por fadiga. ~ Ha casos em que uma determinada pega tera uma vida util abaixo de mimero de ciclos utilizado para tensdo de fadiga (10 milhdes de ciclos), por exemplo, uma vida inferior a 50.000 ciclos, nessa situagdo podemos utilizar uma tensdo maior para dimensionamento dessa pega, isto proporcionaré uma menor dimensio da peca e conseqiientemente, um menor custo em sua manufatura, ~ Nas paginas seguintes so apresentadas tabela com valor de limite de resisténcia a fadiga e de fatores de correo devido a influéncia da superficie e do tamanho da pega. 34 cientificos que se tenha acerca de determinado assunto, 0 engenheiro (a) tem que dar a solugao. Carga, | Material Limite de resisténcia 4 fadiga Ferrosos: Ago forjado 0, =050, | rxidével 2. =04o, | g Ago inoxidavel r, = 0,40, | g Flexdo alternada | Ago liga de altaresisténcia = O40, § ‘Ago fundido 2, -04e, 3 Ferro fundido 0, =040, | Fi 2, =030, | o£ a a | Torgao alternada | Ago 1, =060, | Ferro fundido 1, = 0,20, Tabela 4.1 — Valores de limites de resisténcia a fadiga Retirada e adaptada do livro: Orgdos de maquinas — Limite de ruptura 8 treeS0 S,,, GPa OF 06 10 14 “arvalho/ Paulo Moraes 46 £e 8 Fator de superticle, ky e & L 100 120140160180 200 Limite de rupture a trago, S,>, kpsi 60 80 240 35 420 400 tt 80 60 40 | 40° 50 100 450200250300 mm Figura 4.19 — corregao de a, - influéncia do tamanho da pega Retirada do livro: Orgaos de maquinas - J.R. Carvalho/ Paulo Moraes 4.2.3 - Diagrama de Goodman (materiais dicteis) Reescrevendo a equagdo (4.9): Ko, o, (4.12) - No diagrama de Goodman mostrado na figura 4.20, tem-se no eixo vertical a tensdo varidvel, e no eixo horizontal a tensdo média. = Vemos entdo 0 seguinte, se tivermos somente carga varidvel, o material entraré em colapso (10 milhdes de ciclos) ao atingir a tensto de fadiga o, - Caso a pega seja solicitada apenas por carga estitica, a mesma se romperé quando for atingido a tensio de ruptura o, - A ligagao desses dois pontos, que na verdade é uma curva, representa a linha limite para as combinagdes de cargas médias e varidveis para a ruptura, ou seja, representa a linha de falha do material. - Como se deseja em geral que o material nao trabalhe fora de seu limite elistico, utiliza-se como tenstio média maxima & tensdo de escoamento. 36 No diagrama: o,, - tensio de ruptura; o,, = tensio de fadiga; g,, = tensio de escoamento; K — fator de concentragao de tensdes. Cvkua pe Fol 20 material aa Ge eye Skin Com) Figura 4.20 — Diagrama de Goodman - Vocé verifica que na linha da tensdo de trabalho (por semelhanga de triangulo) chega- se expressio (4.12), frisando que tanto para a tenso de escoamento como para a tensdo de fadiga, foi utilizado 0 mesmo fator de seguranga. ~ A rea hachurada é a regidio onde devemos ter 0 valor 0, + Ko, - Abaixo um desenho esquemitico de uma maquina de teste para fadiga (repetida) & valores de tensao de fadiga (figura 4.21). — a, é considerado o valor de fadiga para 10.000.000 de ciclos. 37 {(b) Endurance timit stress 1s highest value of completely reversed bending Stress for continuous operation. (0) Machine ter opplying uniform ‘bending moment fo specimen. Fig. 2-13. Rotating beam type of fatigue testing machine (schematic drawing). 100000 90000 456 80000 =H a8 rH 70000 Ste, bf | n a le 1 “arid, = 60000 | —Specimen|—-Q.sz- 6 ws 8 fidnot || Gps eAcent| Carbon Steel, & 50000 ttt 5 Hf E 40000] 4 = i & Set = s0000 KRog, 4s Rolled. 20000] "G ea 10000 PSP, ron 0 J 10000 wo000 ~~ 1000000 10000000 100000000 Cycles of Reversed Flexure for Fracture, log scale, 38 4.2.3 - Aplicacies — tensdes variiveis “Orgios de maquinas — A seguir cépia de exercicios resolvidos do livr dimensionamento” Autor: J.R. de Carvalho - Paulo Moraes. Dessa pagina até a pagina 63, as numeragdes de figuras, tabelas e formulas estdo conforme original citado, nao seguindo portanto as numeragGes dessa apostila e 1) Uma barra quadrada de ago deverd suportar uma carga de tragGo varidvel entre os valores 20000 kg e 10000 kg. Dimensionar a barra. Solugtio . A carga 6 varidvel e a peca seré dimensionads considerando a fadiga do ma- terial. Admitiremos a barra de ago comum (sem especificagSes definidas), 0 que nos permite tomar ¢, = 42 kgimm? ¢ 0, = 21 kg/mm’, A Tab. 2 dé: on ~0,5 of “ou oq = 21 kg/mm’. Considerando a barra usinads, teremos um fator de corregho do oq, dado pela Fig. 13, igual a 0,9, . A influéncia do tamanho da peya* (dimensbes da barre ainda desconhecidas) poderd ser admitida, em primeira aprozimagdo, igual x O)Grver Item 3-2). Sendo o esforgo de tragic (carga axial), temos (Iab. 2): (On )gornig, = OF 21 X 09 X 0,8! = 11,25 kama’, ‘A carga varidvel tem as seguintes caracteristicas: 20000 -+ 10000 2 20000 — 10000 z Fn = = 15000 kg, r= = 5000 keg. Entao, Aplicando a Equagho de Soderberg (42), tomando um fator de seguranca FS = 1,8 (Item 3-3), vem: Calculando: A = 2086mm? out = 45,6 mm. Faremos, por facilidade, 1 = 45 mm, o que diminuird ligeiramente o fator de segurangs. Recalculando, tomando um novo fator de correséo para o tamanho da pers, por exemplo 0,7 (ver Fig, 14), terfamos: A= 2250mm? ou = 47,5 mm. Com ésse valor de J a Fig. 14 mostra que a corregdo 0,7 esté sceitével, néo havendo mais variagdo. Por simplicidade comercial, farfamos 1 = 50mm ou! = 2pol, o que aumen- taria um pouco o FS. Conclusao Barra de ago eomum, com seglo quadrada, de Isdo igual a 50mm (2 pol). 2) Uma barra ficaré sujeita a um momento de torg&o que va- riaré de +40mkg a—40mkg. A segdo transversal da barra ser& anular (coroa circular) e a relagio entre os didmetros D/d = 2. Dimensionar a barra. Solugdo Material: Faremos de ago comum, sem especificagées definidas. Dat, or = 42 kgimm? e o, = 21 kgimm’. A Tab. 1 — caracteristicas dos agos (Apén- ice) — permite escrever: 3.23 5 kgm? tes deem X42 = 31,5 kei’ : Te 0,6 04 = 0,6 X 21 = 12,6 kg/mm’, Da Tab. 2 vem: Ta = 0,6 on = 0,6 X 0,5 X 42 = 12,6 kg/mm? Caracteristicas’ da carga: Alternads, de torgdo, “com Tm=0 ¢ Ty = 40000 mm kg. Corregdes do tq: Acabamento superficial por usinagem, o que dé 0 fator 0,9 (Fig. 13); para o tamanho da pega srbitraremos a correséo 0,8 (ver Fig. 14). Entfo (radeorie. = 0,9 X 08: X 12,6 = 9 kg/mm. Tenstes decorrentes da torgao: Fator de Seguranca: Faremos FS = 2 (ver Item 3-3). Equagto de Soderberg: Para este caso, se reduz a: 1 1 _ 40000 FS "ty °° 2 “oz Dat, 2! = 9889 mm! 39 40 Didmetros D ¢ d: Podem ser caleulados, partindo da expressdo de 2’ (ver Item 1-5.6, letra 6): 0,185 D¥ = 8889 ou D = 364mm. Com esse didmetro, » corregdo decorreate do tamanho da pega, tomada, inicialmente como 0,8, permanece valida, isu €, nfo hé necessidade de recalcular (ver Fig. 14), Conelusio Tomaremos Y= 37mm ¢ d= 185mm. 3) Uma pega de méquina sofre tenses que variam ciclicamente de 800 a 1600 kg/em? e 6 fabricada em ago AIST C 1030, laminado. @) Considerando o esforgo como sendo flcxo, determinar o fator de seguranga. B) Calcular o mesmo fator de seguranga, considerando a eoli- citagao como senda torgao. ‘Solugdo Matematica (Adiante apresentaremos uma solugao grafica) 1) Determinagdo das caraclertalieas mectnicas do aco AIST C 1030 A Tab. 1. (Apéndice) dé: 04 = 3000 ky/eu", Fe = 0,6 X 4 = 0,6 2600 — 2160 keglom?; om ~ 0,5 X o, = 0,5 % 5600 = NIM) kgjem?; ty = 08 X rq = 0,5 X 2800 = 1680 ke/em*, 4 aS Um 3.*) Determinagdo do fator de seguranga considerando a solicilagao de jlexta LL im , Sabeudo (42) que ge = + Th, vem: 1 _ 1200, _ 400 FS ~ “3600 * “2800 FS = 31. 4.2) Determinagao do jator de seguranca considerande a solicitagao de torcto Observa-se que a peca resistiré menos se » sulicilagio for de torg&o. Nota: Como nfo se fez corregio no limite de resisténcia & fadiga do material, 6 claro que os fatores caleulados sio superiores aos que devemos esperar. Assim, quanto & flexio, provavelmente nao haveré dificuldades, porque o fator pode fiear situado entre 1,25 e 2,5 € 0 edleulo feito mostrou um valor aproximado de 2,1. Mesmo com as correcoes (tamanho da peca ¢ acabamento) o FS deverd ficar com valor aceitével. Quanto & torgéio, porém, ja nio se poderd dizer o mesmo, pois v valor aproximado achado acima (1,26) é, pra~ 42 ' Solugo Gréfita 07, (ka/en) 422800 = 2; Prieaa 880 _ 1.29, 1330 od I ga ltarent) 1710 7.52160 % 3800 A | 1200 om i Fig, 3-6.1 4) Dimensionar uma pega de m4quina de segdo circular e que sofre um ciclo de exforgoe axiais, eabendo-ee que: 9) Caracterfsticas mecdnicas do material: on = 5200 kg/em?; 4 = 4340 kg/om?. d) Caracteristicas da solicitasao: Pr = 3200 kg; Fy = 1600 kg. ©) Fatures de segurauyu exigiveis: (FS8)n cousiderando 0 on: (FS)n = 8, (FS)~ considerando 0 a4: (FS). = 2. 43 Solugdo Grafica 1.*) Determinagao de pontos do grafico - ‘A Tab, 2 indica: O meri € OP on! (carga axial) (oi)x @n = 0,7 X 5200 = 3640 kglem*. Sendo a drea constante, a relagéo entre as tenedes é igual A relagdo entre as forgas. Daf, Tensdes admissiveis: Os 1213 kgjom’; Fadm, em f(on) = = 2170 ke/em*, Fig. 3-6.2 coma eg 4 PP, psemon ener _fnth a= ee 44 Da primeira igtaldade e tendo em vista os valores obtidos no gréfico, vem: vat is og doom MON ia Va Adotado: D = 20 min. = 1 em Soluggo Analitica ‘No Item 3+4.1, deixamos indieado o caminko para ser estabelecida equagio Para o caso em que os fatures de seguranga ndo fSssem iguais. A equagio é*: (46) Aplicando ao presente exercicio, temos: Fm = 3200 kg; on = 3640 kg'cm*; (FS)q = 3; Gy = 1600/4 kg/em*}, Fy = 1600 kg: o, = 4340 kgem’; (FS)_ = 2; om = 3200/A kglem*. Entao, Dal, A =23cm? e D = 1,89 cm, como anteriormente, 5) Uma pega de maquina de sesio circular sofre um cielo de esforgos de tragio que varia de — 6000 kg a + 24000 kg. Sabendo que o material empregado é 0 ago AISI 3150 temperado e revenido a 550°C e 0 fator de seguranga desejado € 2, pede-se deter- minar: a) A dimenséo da segéo, aplicando a expressio matemética do Diagrama de Soderberg (42). b) A dimensio da segio, através do Diagrama de Smith (Item 3-4.2) Solugao 1) Determinagdo das caracteristicas do material empregado Para o ago AISI 3150 T e R 550°C, temos (Tab. I, do Apéndice): or = 10500 kg/em*; Ge = 9000 kglem*; reco = 300 ke/em*. * Equagdo de uma rete passando pelos pontos [o. él c [ sendo P (¢m,z) 0 ponto descrevente da reta. ™ @ 45 2 Determinarto da tensto de jadiga ) Para agos com dureza Brinell inferior a 400, podemos considerar (Tab. 2): n= 0,5 Xr ou gy = 0,5 X 10500 = 5250 kelem?. Considerando a peca totalmente usinada, pelo gréfico da Fig. 13, determi- amos os fatores de’ corresio referentes ao acabamento superficial: a = 0,80. Admitindo que « dimensio da pega se situe entre 1/2” e 2” temes, como cor regio média relativa ao tamanho (ver Item 3-2.1), b = 085, Entfo, (Ondeorig. = 0,80 0,85 X 5250 = 3580 kgiem'. Considerando que a carga axial: Ga eure = WS X 3580 = Bod hu em 3.) Determinagao das tensdes média ¢ varidvel Sabemos que: F AF A” 3D’ Foots, = + 24000 kg; Frafa, = ~ 6000 kg; Pq = Hts. + Pats, _ 24000 + (— 6000) | 3 = 9000 kg; ra Fat, = Fata, _ 24000 ={c 5000) 15000 keg Assim, para as tensdes média e varidvel, temos: 4Fn 4X 9000 11499) xD? a pe Seem Om = 4Fy tem?. 3D" ab? ~~ pe elem’. 4°) Determinagao da dimensao D A Equagio de Soderberg (42) 6: 1 om oe PS "6, Ton” 46 Aplicando os) res conhecidos, vem: 1145919008, pee eee 2 ~ “9000 * “a86a ou D=3,98em, D= 40mm. 5.) Dimensionamento pelo Diagrama de Smith (Fig. $-6.8). Pata execugio do Diagrama de Smith necessitamos dos seguintes valores: 7 = 10500 ky/ow*, a = 9000 kgjemt; Om = 2864 kg/em*; FS = 2 ae FE Ty 9250 keglemt DIAGRAMA DE SODERBERG 1432 grit30 4800-52505, ol qs 750 Fig. 3-6.3 47 Observagdes Para o material em questo, em que 0, se aproxima de or, # linha do Diagrama de Soderberg 6 muito préxima da do Diagrama de Smith Observa-se, porém, que dimensionando pelo Diagrams de Smith sio admiti- das maiores tenses, resultando menores dimensées. Tal observagto se faz mais nftida quanto maior for a diferenga entre o¢e or. 6) Na montagem do amortecedor hidréulico (1), apresentada, esquematicamente, pela Fig. 3-64, sabe-se que: a) A forca F é considerada de atuagio c(clica, variando de +150kg a ~ 50kg. Fig. 8-6.4 b) A dimensdo a da pega (2) é de 50mm. ©) © material empregado na fabricagio da peca (2) é 0 ago AISI C 1035. 48 d) A peca'\-) & totalmente usinads. Pede-se determinar a dimensio D, da pega (2). Solugao 1.9) Delerminagdo das caracteristicas mecénicas do material empregado Para o aco AISI C 1035 recozido, determinamos (Tab. I, do Apéndice): ¢, = 3800 kg cm’: Ge = 3800 kg em”: HB = 1900 2.9) Delerminacto da tensdo da jadiga Para agos com HB < 400, podemos considerar (Tab. pag, 33) on = 0,3 05; on = 0,3 X 5900 = 2950 kgjem’. 3.) Determinagao do (an) corrigido Aplicando corresées correspondentes & grandeza da peca e ao acabamento superficial, temos: Para acabamento superficial, Fig. 13, encontramos 0 fator 0,85; para a gran- deza da pega e admitindo que sta dimensio caia eatre 1.2 e.2”, tomamos a cor- rego média (Item 3-2.1) 0,55. Esta corregio deveré ser verificada apés 0 dimensionamento. Aplicando os fatores de corresio, vem: (Gn)eorrig. = 0.85 X 0,88 X 2950 ~ 2131 kg/cm? 49) Delerminagdo do fator de sequrancs Tendo em vista que o dimensionamento atenderé & solicitagdo cfclica, ado- tamos um valor dentro da faixa aconselhdvel 1,25 S$ FS £ 2,5. Assim sendo, 6 adotado FS = 2. 52) Delerminagdo das tensaes atuantes média ¢ varidvel ‘A pega (2) seré dimensionada tendo em vista 0 momento fletor, F X a, atuante, Assim, 03 momentos méximo e mfnimo serdo: Mumas. = 150 X 5 = 750 kg cm; Muto, = ~ 50 X 5 = — 250 kg em; 49 2 9¢ momentos médio e varidvel: += 250 kg em; (= 250) 2 = 500 kg em. Sabendy (1-04) que v = ¥, pura a pera (2), de seydu circular, cemese: Mn Me on GIS 8 te abe ou 230 _ 2500 anaes Om = he = FB ke ew oy OO 0 Dat 2 gape ~~ ph SRS 6.) Determinagto da dimensdo D da pese (2) Aplicando a expresso matemdtica do Diagrama de Soderberg (42), temo:: 1 omy oe FS oe tn ou Daf, Adutadys D = 20 uu, Observactio A ligagin entra a pega (2) © seu suporte serd visivelmente um ponto de eon- centragio de tensbes (ver Cap. 4). Desta forma, partindo da mensio bésica D = 20 mm, pode- rfamos adotar solugéo construtiva que reduzisse esta concentragin a um mfnimo A Fig. 3-6.5 mostra uma pos- t sfvel solugio. 50 ciclo de esforgos’ ue torgdo resultantes da atuagio da forga F, que varia de 200 kg a 400 kg (Hig. 3-6.6). Pede-se: @) Adotando como material o ago AISI C 1045, determinar © didmetro da barra, que é totalmente usinada. b) Determinar 0 Angulo de torgio maximo que a barra sofre. ©) Fazer 0 Diagrama de Soderberg, locando 0 ponto de tra- balho da pega, e, mantendo a mesma tensio média, dizer qual a tensio variével maxima que se pode admitir tendo em vista a fa'xa de segu- ranga aconselhdvel. Solugao 1) Determinagdo das caractertsticas do material empregado Para o ago AISI C 1045 laminado e recozido, temos (Tab. I, do Aptndice): oy = 6700 keglom*; 6, = 4100 kglem*; t= 0,6 Xo = 0,6 X 4100 = 2460 kg/cm’; HB = 25 2.) Determinagao da tensdo de fadiga Para agos com dureza Brinell inferior s 400 kg/mm, temos (Tab, 2): on = 0,504 on = 0,5 X 6700 = 3350 kg/em?. Considerando que a solicitagdo & de torgho (Tab. 2): Tn = 0,8 X dn = 0,6 X 3350 = 2010 kg/em?. sl ( Aplicando ss corregées correspondentes av acabamento superficial e tamanko, este considerado entre 1,2” e 2”, temos: Fig. 15: corregdo = 0,54 (usinada), Them 3-21: corregin = (valor médio), Entao, (, 5c. = OSE X 0,85 X 2010 = 1435 kgem?, 3.) Determinagao do Jalor de seguranca Tendo em vista a faixa aconselhdvel (Item 3-3), foi adotado: FS = 2,0. 4.2) Determinagao das tensses média ¢ varidvel Sabemos que: Tass, = 400 X 40 = 16000 kg era; 200 X40 = S000 kg em Tata. Entdo, Tip, = 28000 + $000 19009 kg em; 16000 — 000 = 4000 kg em. Para tensdes média e varidvel, tendo em vista que temos: Tn 12000 _ 60000 ™" ORXD? ~ GaxpF > pr Keem's #- +E: 20000 20000, Foie + as D=42em, Adotado: D = 45 mm. 52 52) Delerminagto do Angulo de torgao mézimo sabendo que (19) = 82 TE que, para a sesto circular, J~ 0,1 x D', temon: = 10 18000_x 60. Tx x oI was ~ M 62) Estudo do trabalho da pega alravés do Diagrama de Soderberg (Fig. $-6.7) Sho 08 soguintes os dados bésicos para execugio do Liagrama de Soderberg: Ta = 1435 keglom?; ‘7a = 7ABD kegjem?; 60000 _ 60000 Tm = pa ro = 660 ke/em’, to 200 = 2000 220 kale gent ~FS=1,0 1 Ponto do trapaino (avert) 660 1020 1970-2460 Fig. $-6.7 Considerando que para pesas solicitadas cielicamente o minima valor acon 33 Prolongando s coordenada referente s Tm = 660 kg/em*, na of ntersecho com a reta B, correspondente aos pontos de FS = 1,25, temos o novo ponto de trabalho correspondente & tensko variével méxima de 800 kg/em*. 8) Uma transmissio por correntes, cujo eixo intermediério é apresentado pela Fig. 3-6.8, deve transmitir a poténcia de 15 C.V. a 1500R.P.M. Fig. $-6.8 Pede-se determinar o didmetro d do eixo, sabendo que: a) Dimensées: A= 00mm; B= 30mm. 2) Didmetro primitive das rodas: Dp, = 300 mm; Dp, = 150 mm. ©) Material empregado no eixo: Ago earbono. 34 Solugo Para solugdo mais répida do problema, tendo em vista a pequena distancia Bem relagio ao vio 24 + B, consideraremos as forgas F, F; atuando no mesmo plano. ‘Deve-se observar que nfio hé momento de torgio atuando no eixo, Mesmo nBo considerando as forcas F, e Fz complanares, este seré absorvido pela estrutura, das rodas. A solicitag&o seré cfclica com reversto total. L®) Determinapao das forgas atuantes nas rodas Sabemos que (31): 7 = 71620 S¥ eg ex, n ou 15 T = 71820 = 555 = 716 ke om, 2x 716 = 47,7 kg, A resultante de Fy ¢ Fs, consideradas atuando num mesmo plano, ¢: R= VIE+FE, R= VaR TOR, R = 106.5 kg. 2.9) Determinagto da tensto atuante A tensilo atuante na segio mais so licitada seré: M M Zz O1XDF Na Fig. 3-6.9, vemos que: a= HOALD on (ego circular). ou M= Entio, on = 399 kg em. 106,5 x 15 4 399 3990_ Oi x DY ~~ pe Keen". Fig. 3.6.9 3.9) Bscolha e determinagto das caractertsticas do material Escolhendo para a construgéo 0 ago SAE 1030 laminado, temos (Tab. I, do 55 Aptadice): ¢ oy = 5600 kg/cm’; 0 = 3600 kg/em*; HB = 180. 4) Determinagdo da tensao de fadiga Sabendo (Tab. 2) que oq = 0,5, € aplicando as corregdes referentes 20 aca- bamento superficial e grandeza, vem: Dn Fig. 13, para pega usinada: corregho = 0,86. Admitindo 1/2” < D < 2”, vem, como valor médio (Item 3-2.1): eorresdo = = 0,85 ndeorig, = 0,5 X 0,86 X 0,85 x 5600 = 2047 Keglem*. 5°) Determinapao do fator de seguranca Adotado FS = 2, valor médio da faixa aconselhdvel. 6.9) Delerminacto da dimensto D do eizo Aplicando © relagéo (42): ¢ sabendo que, para a construgin em estudo, m= 0 © op = 29% sercmt, : temos: D 3990 aa oa ) 2 ~ "2087 ou D = 1,58 Del. Gm Adotado: D = 16 mm. 9) A Fig..3-6.10 mostra o engate de tracionamento de um re- boque, conjugado a um sistema de freio por impacto, cujo funciona- mento é o seguinte: Posigéo A — Ao ser tracionado o reboque, a forga F; atua no sentido positivo. Esta forga é transmitida a estrutura do re- boque (8), pela pega (1), amortecida pela mola (2). Posigdo B — Ao ser freado o veiculo trator, o reboque, por inéreia, se langa sobre o mesmo. A forca F; atua no sentido negativo, acionando o sistema de freio através do garfo (4). A alavanea (5), articulada ao pino (6), aplica a forga F nos cabos do sistema de freio. 56 Pede-se dime nar 0 componente (4), sabendo que: a) Estudada a forga F,, considerou-se de atuagéo ciclien, va~ riando de + 1500kg a— 800 kg. b) Dimensées bésicas: Cc = 60mm; B = 150 mm; Ey, = 120mm. Posicdo B Fig. 3-6.10 Solugdo 1) Esvolka ¢ deierminagto dae earasteristicar do material Para a wwusliusio em questéo podemor adbtar o ago SAF, 1085 laminado # recotido, A (Tab. I, do Apéadice) dé: a, = 6700 ke/em*; a, = 4100 kelems*; HB = 215. 2%) Determinacd da tensdo de fadiga ST , , Aplicando as correses relativas oo ceabamento superficial © ao tamanko,( os: Fig, 13: eorreeao = 0,84 (usinado). Item 3-2.1: corregio = 0,85 (valor médio). Entso, (Caleonig, = 0,84 X 0,85 X 3350 = 2392 ke/em*. Adotaremos:* (Gndeorrig. = 2400 keg/em*. 8°) Determinagao do fotor de seyurunga Escolhendo o fator de seguranca dentro da faiza aconselhével, tomamos (Item 3:3): FS = 20. 4) Determinacao das tenstes atuantes na paca (4) A parcela da forga F; que atna na pega (4) varia de 0 a 800 kg. Assira condo, podemos determinar Pm © Py: 800 +0 ~z = 400 keg; 400 ke. Na segio mais colicitada da peca (4) temos, como solicitagio, flexto normal ‘composta (Item 1.5.4), Entéo, splicando as expressées (10) ao presente caso, vem: om = Fal, Sn OID * De? fmm oem Op + oy = 24000, 878, m=O = Sa tye 5.) Determinagde da dimensto D, Aplicando a oxpressfo mateulica du Diagrama de Soderberg (42), temos Atay FS "a, Ty 58 i) ‘Substituindo: anon, 876 24000 | 87H a 2 4100 2400 . Feito 0 edleulo de Dy, verifieamos que podemas adotar: Dy = 35mm. 10) A Fig. 3-6.11 mostra detalhes de um dispositivo prendedor, acionado pelo ressalto (3), empregado na alimentacio de uma maquina de produgio seriada. Sabe-se que: a) A forca F, ciclica, varia de 0 a 400 kg. 4) Dimensdes construtivas: M -N ~ 100mm; R = 100mm; P = 120mm; L = 20mm. <) Material empregado — ago com tensio do ruptura de aproxi- madamente 5500 ky/em?. Pede-se dimensionar o componente (6). Solugao 1.9) Observagtes gerais ‘© componente (5) sofre simultuneamente solicitacdo torcora e fletora, ambas de atuagso ciclica. Desta forma, » solugio deverd levar em conta o esforgo combinado. A lensio resullante seré estudada pela relagto* 2.8) Excolha ¢ delerminasde dos caractertsticns do material empregado 0 ago SAE 1090, recozido, apresenta caracteristicas mecdnieas muito préximas As exigidss. Assim sendo, temos (Tab. I, do Aptndice): a, ~ 5600 kg/em*; o4-= 3600 kg/ew*, 0,6 X 3600 = 2160 kg/em*; = Ra ORY RRND = 9910 brnlamt 60 (4) Deerminagto das lnater de jadiga Considerando 0 componente (5) totalmente usinado, faremos a seguinte cor- regio, referente so aesbamento superficial: Fig. 13: corregho = 0,86. Admitindo que dimensto D do componente (5) venhs » se situar dentro. da faixa 1/2” a 2”, teremos: Ttem 3-21: corregio = 0,85. Entio, (@n)eorrg. ~ 0,86 X 0,85 X 2800 — 2047 kp/em? ¢ (Tab. 2) (radeorig, = 0,6 X On = 0,6 X 2047 = 1228 Keglem?, 42) Delerminagao da tensdo admissioe! Tendo em vista a relagho tmas. = 4) 72+ Gy <4, © tomando um = 2) SPs" fator de seguranga 3 em fungao de tq temos: faves 2 Taam, = Fg 7g 7 720 kale’. 5.°) Determinagao das tenedes, torgoras média ¢ varidvel © momento de torgao atuante & dado pelo produto F.P, e assim temos: Tints, = 400 X 12 = 4800 kg cm; Traits, = 0. Os momentos de torgdo médio e variével sto: Considerando cada trecho da pega [a esquerda e a direita da pega (6)}, temos Tq = 1200 kg em; T, = 1200 kg em. * Tomamos (FS) pouco maior do que # indicagso geral, Item 3-3, por ser ‘a méquina empregada numa produglo seriads (enuncisdo). Uma parada neste, méquina provavelmente acarretaré sérias dificuldades na produgio. Consequen- temente, foi um pouco aumentads a segurangs. 61 Entho, as tenabes média ¢ varidvel sho: C =m _ _1200_ _ 6000 7 ™ = "2 ~ Oa x DE ~~ pr Kelemts Ny 1200 6000 = BO, OO het Te" "2 Oa x DF ~~ pe Kelem*. 6.°) Determinapfo das tenaites jletoras média e varidvel Nas situagto de malor aperto, a forga nos prendedores (8) serk: 25. = FP ou PP _ 400 x 120. Fm OR 7a x 169 ~ 150 ke. Assim, teremos seguinte carregamento no componente (5) (Fig. 3-6.12), onde: - 1 (PA)nas, ~ (RB)ags, = ae 5 A421 = 50 kg, Determinando os momentos méxi- ‘mo € minimo para o ponte (!, de maior solicitacso fletora: Mangx, = 350 ¥, 12 — 150 % X 10 = 2700 kg em; ‘ate, = 0. Fig. 3.6-12 Dal, My = Mote f Mote, 770, _ 1950 ug om, M, Mote = Mate 270 1350 ig om. Para as vens0es média e varisvel, teremos: Mn _ _ 1350 _ 13500 “% ~ Dlx DE = — pi Kalo; 62 ( 1.2) Determs, 40 das tensdes fletora ¢ torcora resultantes de Om, Or, Tm) To Das Eqs. (42) e (44), multiplicando-se ambos os membros por ¢, € te, respec- tivamente, vem ay amon (2) xo; an remet(#) xn 1 Substituindo: Pe 6 ee =, 8000 +(38 6000 T= "Dp ums) Dé te 18 kglem?, 8°) Determinogto da dimensto D do componente (5) Babemos que: rou Yt + (G) Stata D = 327m. Adotaremos: D = 35 mm (sistema métrico); D = 11/4 pol (cisterna ingles). Observacto A construgio deverd se orientar no sentido de reduzir a um mfnitro a concen~ tragio de tensdes, nas zonas de ligagio do componente (5) aos bragos (ver Cap. 4). 11) Para um ago com a, = 60kg/mm?, calcular o valor de (o,), para uma pega que tera uma vida de 100000 ciclos de aplicacdo de carga. 63 lo" (0) = Se as ig [es a, 2050, 9, = 0,5 x 60 = 30 kg/mm? 310.9 x 60 Ts m=tg i ee = We 78 m = 0.0851 (0.9 x 60) b= = | 30 b = 1.9877 (oh = Tgnpaner © (ah 36,49 kg mm* 64 4.3 - CONCENTRAGOES DE TENSOES ~ A menos que o calculista tenha cometido um erro grave, a quebra dos elementos de maquina dificilmente ocorre devido a uma carga de impacto ou menos ainda devido a uma carga estitica. ~ As quebras dos elementos de maquina ocorrem principalmente devido a cargas varidveis que causam a fadiga do material, ¢ essa quebra inicia-se na pega em lugares onde haja “uma concentragio de tenses”. ~ Para entendermos bem o que seja isso, vamos analisar uma placa plana conforme abaixo, que est sendo tracionada. Figura 4.22 - Nas segdes afastadas da regido onde hi a mudanga de seco, as tensdes sdo uniformemente distribuidas. - Na regido da mudanga de seg, as tensdes (nesse caso de tragdo) j4 no sdo perpendiculares 4 segdo transversal, ¢ vocé nao pode simplesmente considerar que a woul hoé F tensio.o =, na verdade a tensio é mais elevada que esse valor—> 04) > —- - Na mudanga da segdo mostrada, hé um aciimulo de linhas de tenso, ~ Nesse caso especifico, a tens%io maxima ocorre em algum ponto na curvatura da segio. - Para determinarmos essa tensdo, utilizamos um fator multiplicador (logicamente > 1) para set aplicado a tensdo nominal 6.) = KO yaina1 se fator K é chamado de “Fator de concentragdo de tensdes”. - Outro exemplo para enfatizar esse item esté mostrado na figura abaixo, uma placa com um furo no meio, solicitada por carga distribuida nas extremidades. - A tensio é praticamente uniforme até proximo 4 segdo transversal do furo, quando ha um aumento da tensio, devido a redugo de area, e pela concentragdo das linhas de tensdes em fungdo do furo na placa, - Caso a carga distribuida aplicada seja varidvel, a quebra por fadiga do material ocorreri nessa regio de maior tensio. Isso naturalmente se a tensZo atuante for superior A tensio de fadiga, 65 © Tensio nas extremidades (a) + Tensdo no centro da pega E &) Figura 4.23 66 - Abaixo segue alguns grificos para os valores de K (retirados do livro Design of Machine Elements — Autor M.F. Spots). 26; Fig. 2-4. Factors of atress concentration for fillets of varying depths in tension or compres- sion to be applied to the stress in the section of the plate of width d. , Figura 4.24 20, i) 18} fe ET ¥ 16] ~lee Poe aul Wot Beovwtes ut Fite aa] 43} 22} a O 10 20 30 40 30 60 Fig. 2-5. Factors of stress concentration for fillets of varying depths in pure bending to be applied to the bending stress in the plate of depth d. Figura 4.25 67 Gi 70 20 30 40 30 0 “ Fig. 2-6. Factors of stress concentration for grooves of varying depths in tension or ‘compression to be applied to the stress in the section of the plate of width d Figura 4.26 26 24] 22 zea | he low Pepin f radius] sami -circle 20 16 1a 42 rd BI 0 10 20-30-4030 60 % Fig. 2-7. Factors of stress concentration for grooves of varying depths in pure bending to be applied to the bending stress in the section of the plate of depth d. Figura 4.27 68 46| AUtaie Sc0brg2 us Gai a2 0S a4 05 06 07 08 89 10 Ma Fig. 2-8. Invariant cases in tension or compression. Figura 4.28 a pantie aN oe Tk 8 a “ Foctor of Streis Concentration, o x 10 o greater ° 010 020 0.30 040 050 060 O70 g, 0.80 o Rig. 2-9. Stress concentration factors around a central circular hole in a plate loaded through a pin in the hole. 69 7 i 250 2 a00 £ Fig. 2-10. Stress concentration factor for T-heads with a constant fillet ratio of R/d = 0.075. Figura 4.30 Fig. 2-11. Reduction of stress concentration by removal of material, Figura 4.31 Para complementar esse capitulo foi retirado do livro: “Orgios de maquinas — dimensionamento” Autor: J.R. de Carvalho - Paulo Moraes, a parte conceitual e de exercicios do capitulo referente 4 Concentracio de tensées. Concentracées de Tensdes 4.1. INTRODUGAO Aplicando-se as férmulas da Resisténcia dos Materiais, pode-se caleular as tensdes que atuam nas pegas. Hm muitos ensos, porém, surgem em certos pontos tenses maiores do que as enlculadas. Em todos ésses casos, diz-se que houve concentraciio de tensie © fenémeno da concentragio de tenses aparece sempre que a pega apresenta qualquer descontinuidale ou mudanca na forma: fures, recortes, ressaltos, rasgos, mudanga “brusca de seco, interferéncia metélica com ajustagem sob pressiio, mareas de ferramentas ete. A Fig. 17(@) mostra uma chapa tracionada, Sendo Ay a firea re re da segio transversal, tem-se: a A Fig. 17(6) mostra a a B — mesma chapa eam rocartes Sendo As a ‘ren da menor (o) segdo transversal, tem-se, pela Resisténcia dos Materiais: F F _F Fig. 17 AY Entretanto, nos-pontos A e B, Fig. 17(b), as tensdes sio bem tmaiores do que as calculadas pela expresso acima. Nesses pontos ‘hd concentragio de tensées. A Fig! 1¢ moot: vutros casos ‘semelhantes. 70 42: FATORES DE CONCENTRACAO DE TENSOES Nos pontos eriticos, aparecem tensbes, que chamaremos Omtx., maiores do que a tensio o calculada pelas férmulas da Resisténcia dos Materiais. Podemos escrever: mux. = Ko, (49) onde K = fator de concentragiio de tensées*. ir 4aF F fb t | i le Vr Na pritica, encontramos dois fatéres de concentragao de tenses: Ki e Ky © fator K, empregado sempre com materiais quebradigos e algumas vezes em materiais duictels, ¢ chamado por alguns pesquisa- dores de fator de concentragio de tensdes para material quebradigo € por outros de falor tedrica de concentragdo de tenses. © fator Ky, empregado quase na totalidade dos eAleulos feitos considerando material diictil, é designado por falor de concentragio de tensées para material diitil e fator prético de concentragio de tensbes. Adotaremos as segundas designagtes. fator K,, tal como é determinado pela teoria matemética, pela fotelasticidade ou experimentalmente, admite um material perfeita- mente homogtneo, isotrépico ¢ eldstico. Dat néo ser légico chamé-lo pela.primeira designagio acims. SS Reommemune = Ieiten da chen Rivess Concent R. E. Peterson, Editéra John Wiley. © fator Kj relaciona-se com os materiais sem as condigées ideais vistas acima; trata com og materiais que, na pratica, silo realmente usados. E fortemente influenciado pelo tamanho do gro da estru- tura cristalina do material e, portanto, pela resisténcia A tragéo. ‘A relagio entre K, Ky 6 feita através do indice de sensibilidade. 48. INDICE DE SENSIBILIDADE 0 indice de sensibilidsde, q, caracteriza nisior ou menor ten- déncia de um material ser atingido pela concentragéo de tensdes. Tem-se: K,-1 a= KaltaGv. i) O valor mfximo 6 g = 1, acarretando, nesses casos, Ky = Ky. O valor de g 6 dado, em geral, em diagramas. A Fig. 19 mostra ‘uma curva para a determinagiio de g. As experiéncias mostram que a concentragéio de tenses causa redu- go de resisténcia muito mais senstvel nos agos tratados termicamente, eo tt { | 2°} Bo 4 3074 Material: ago normatizado ou recosido 305] diez Brine: LBZ200 $05 Voties wikdos pore <3 To nn Ce £ Xo, ct Bo { é S a ape 1 e i t 2p 3p 7 $ 7» 4op Roio 6 do filéte,em mm Fig. 19 de gritoa finos, do que nos recoridos, de grfios grossos. (Se bem que o tratamento térmico acarrete sumento da resisténcia, tal aumento serd facilmente perdido nos pontos de concentraglo de tensse: ) ‘Mostraram, também, que a concentragio de tenstes. 6.fendmeno puramente local, influenciando, exclusivamente, o material na vizi- 2 nhanga do ponto de concentragio. Tal fato aumenta, de muito, ‘9 importéncis, desse estudo no caso dos materisis quebradigos, uma ‘vex que tais materisis sempre comegam a falhar exatamente nesses pontos de tenstes mAximas. ‘Um material dictil, com » possibilidade de escoamento que tem, apresenta deformagio plistica nos pontos de concentragéo de tensdes, sem prejudicar a seguranga do conjunto. Em conseqiiéneia, a introdugo dos fatores de concentragiio de tenso nos cdlculos deve ser feita de modo a nio corrigir tensées desnecessariamen te, a 44, INTRODUGAO DOS FATORES DE CONCENTRACAO DE TENSOES: Nos cALcuLos Depois do que foi dito acima, deve-se trabalhar dentro do se- guinte esquema: Quadro 1V — Utilizago do Fator de Concentragdo de Tensdes atria | Carga | Fator de Concentragao de Tensdes Quebradigo | Qualquer | Usar XK; multiplicando o FS Constante | Usar Kj apenas nas verifieagses finais Déctil Varigével | Usar Ky multiplicando apenas a parte variével da carga A Eq. (42), por exemplo, tomaria o seguinte aspecto: 61) A Eq. (43) transformar-se-ia em: Lin (tn 4 Ee ton, | ou (52) 1 om a may ~ eta: | 7B 4 45. TABELAS E DIAGRAMAS DE Ki, Ky E ¢ Os valores de K., Kye q, necessérios para os cfleulos, deveréo ser procurados em tabelas e diagramas existentes em manuais ou literatura especializada*, Salvo alguns casos, poucos, nfo se dispse de férmula geral para 0 cdleulo de K, eg. Infelizmente, no estégio atual, cada.caso é um case. Anslisaremos, em segui- da, alguns casos mais co- mmuns: 0) Puro eliico numa chapa: Fig, 20 Kenlt2e. (68) Note-se que a 6 sempre o semi-eixo perpendicular & di- regio da forga. Fig. 20 Observe-se, ainda, o enor- me aeréscimo de tensbes que se pode ter quando a relag&o a 6 forte. 2) Puro circular numa chapa Da equagéo anterior (53), fazendo a = b, vem: Keel +2 =3. Assim, 0 valor mdzimo para um furo circular é Ki = 3. 0) Raegoo do chavotas ‘Temos dois perfis muito usa- dos: Fig. 21(0) e (). = Pode-se tomar: Fig. 21(@), com material recozido Flexo ou Torgo: Ky = 1,3. Fig. 21(a), com material endurecido Flexdo ou Torgio: K; = 1,6. Fig. 21(6), com material recozido Flexdo: Ky = 1,6; Fig. 21 — Rasgos de chavetas, Voltamos a citar aqui, como especialmente recomendada, a obra Stress Concentration Design Faclors, de R. E. Peterson, Editéra John Wiley, por eer, ‘8 nosso ver, a mais completa sobre 0 assunto. Torgio: Ky = 1,3. Fig. 21(0), com material endurecido Flexio: Ky = 2,0; Torgio: Ky = 1,6. Note bem o leitor que os valores, neste caso, sho de Ky e nfo Ki. 4) Ajustagem forcada Na falta de melhores informagées, sendo 0 esforco de flerdo, tomar Ky, = 2,5. ©) Mudanga de seco — Fileles de adocamentos — Eizos e Arvores Quase todos os eixos e Arvores apresentam adogamentos, ranhu- rad, ressaltos, nervuras, rasgos de chavétas, ajustagens forgadas etc. Para os casos ainda no encarados, nio se pode prescindir dos dia gramas especializados. Como regra geral, evitar a superposigio de causas de concentragio de tenses. Ex.: Rasgo de chavéta e ajustagem forgada leve, para eliminar o jogo. 0 fator de concentrag&o que resulta da combinagéo das causas seré de dificil, senfio impossfvel, determinagéo, obrigando o projetista = tomar decisdes meio duvidosas. Na maioria dos casos © fator resultante 6 maior que 0 méximo dos dois isolados, niio sendo porém nem a soma nem 0 produto dos dois. Apresentamos, nas paginas seguintes, as curvas para as determi- nagdes de Ki, para o caso de um eixo ou uma Arvore com segbes escalonadas, didmetros D e d, bem como para as mesmas pegas com uma ranhura eireunferencial (gola). (Reproduzidas da obra Stress Concentration Design Factors, de R. E. Peterson, com sutorizagio da oditéra John Wiley’ & Sons.) Para o caso de um eixo ou Arvore com didmetros escalonados (Fig. 26), pode-se, na falta do diagrama, usar a seguinte expressiio: 1) Tragdo: Kix 16+ (008 +) ( + 0,08 4) (4) para, ton 7 2) Flesdo: reduzir 0 valor achado, para a tragio, de 20%. 3) Torgdo: reduzir o valor achado, para a tragio, de 25%. 15 16 Fig. 22 1 Fig. 23 8 lz 04 Fig. 24 79 Fig. 25 80 A) Recortes circulares 1) Trasho Na falta de diagramas (que dio, em geral, valbres mais precisos), pode-se, no caso da Fig. 27, usar a seguinte expresso: : Kix +04-2- 0.006 (*) : (65) 2) Flexiio . Reduzir de 20% Lf 3) Torgao Redurir de 25% a ( e» y Kix 16+ (008 £)(: +008 Fig. 26 Fig. 27 9) Réscas de parafusos — Ky para tracdo e flerio Parajuso laminado (rolado) Ago recosido, rosea unificada: Ky = 1,4, Ago endurecido, rosea unificada: Ky = 2,6. Parafuso usinado ‘Ago recotido, rosea unifieada: Ky = 1,8, Ago endurecido, rosca unificada: Ky = 3,3. Nota: Para as roscas inglesa ¢ métrica podem ser tomados os mesmos valores. 4-6. FATOR DE CONCENTRACAO DE TENSOES PARA VIDA LIMITADA Todos os fatores de concentragio de tenstes apresentados até agora encaram o caso em que vida da pega nfo tem limitagto, isto 6, deve eer a mais longa posstvel. Na literatura especializada encon- ‘tram-se indieagdes de valores do fator de concentragho de tensées para vida limitada. Uma expressio que pode dar resultado satis- fatério, para os acos, & 9 seguinte: (), = — » para n < 300000 ciclos. (66) Nesta expresso, Ky é 0 fator de concentragio de tensdes para vida sem limitagbes, n 6 a vida desejada, em ciclos de aplicasdes da carga, ¢ log Ki 6 0 logaritmo decimal de Ky. Exercicios NOTA: Para a solugio dos exerefeios ser&o necessérios dados fornecidos ‘por manuais, catélogos, literatura especializada etc. Visando a tomar possfvel ao estudante acompanbar os desen- ‘volvimentos feitos, sempre que for necesséria uma consulta, indica- remos a fonte consultada. Em principio, tomaremos como base as seguintes obras: 1 — Elementos Orgénicos de Méquinas, Virgil Moring Faires — Edigo brasilei- ra, Livros Técnicos e Cient/ficos Editora S.A. 2 — Machinery’ Handbook, Industrial Press. 3 — Mechanical Design And Systeme Handbook, Harold A. Rothbert, Mc- Graw-Hill Book Company. 4— Mechanical Engineer's Handbook, Marks, 62 EdigSo, McGraw-Hill, Kogakusha. Chamamos a atengSo do estudante que, necessariamente, deve possuir um manual. Nele encontraré elementos (padronizagbes, tabe- Jas, diagramas, indicagées especiais de céleulo ete.), sem os quais nada poderé fazer. 81 82 47. EXERCICIOS RESOLVIDOS 1) Uma drvore de transmissio, construfda em ago com dureza Brinell seHsooo 200 kg/mm’, transmite a poténcia de 10 C.V. a 200 R.P.M.; sua construgéo 6 apresentada pela Fig. 46.1. Pede-se: a) Dimensionar a seg&o S, sabendo que a tensio m&xima deveré ser de 650 kg/em?. 2) Verificar as tensbes nas segies de escalonamento (A) ¢ da sanhura (D). Solugio 1.8) @éleulo do momento de torgio atuante Sabemos que (81): F = 71620 ~~ leg em 10 T = 71620 X Jop, = 3581 kg em. 2.9) Deerminagdo da tensdo atuants na seqto 8, Na eego S;, como conseqiténcia do rasgo de chavéta, teremos pontos de con centragio de tensbes, 83 © fator de eoncenteagio de tensées Ky, seré entiio determinado tendo, em vista os soguintos detalhes (Item 45, letra ©): rasgo de chavéta | solicitagio: torso } fresagem do rasgo: de topo (Fig. 4-6.1) dureze do material: HB = 200 Kya 13. Se considerfssemos a mesms segio sem rasgo de chavéta, teriamos # seguinte tensio atuante: 3581 _ 17005 oe O2at =~ ge keen Considerando a concentragto de tensdes, vern: r 17905, __ 23076 rete. = KF Pe Jep/em’. 3.) Dimensionamento da segao St Atendendo a que 7elet. S Tats 23278 _ 6 See = 60 Adotado: d= 35mm. Dat, D=d4+2= 4°) Determinagao da tensdio aluante na segto de escalonamento Sabemos que: @ = 35 mm; D = 451mm. A tensio atuante na segko do escalonamento seré dada pela relagao: ® rae. = Kraggr onde Ky é 0 fator de concentragio de tensées, To momento de torg&o atuante, 3581 kg em, e do difmetro menor (observar que o gréfico est preparado para ‘ste dismetro}. Assim sendo: Tete. 84 com Kya +a(Ke- 1). Entio, Tetet. = (1 + 9 (Ke — 1)) 417 keglom*. © fndice de sensibilidade, g, 6 dado pela Fig. 19. Yr = Ar <8) ,96 para r= 5mm (~ 3/16") HB < 200 (mat. recozido). fator K; seré determinado pela Fig. 22. Para r 5 " 5a gy ros D_ Ai temos Ki = 1,30. F- Z - 1256 torgio Ento, para a segio do escalonamento: Tefot. = (1 + 0,96 (1,3 — 11417; Tele. = 1288 417} ‘Tefet. = 987 kglem*, 5.2) Determinagtn da tensto aluante na seco da rankura Na secdo da ranhura, a tensio atuante ¢ dada pela relagio ae rae. = Kr Ky=1+9(Ki-1). Entho, 1 +¢(Ke- VI Os fatores q ¢ Ki sertio determinados, respectivamente, pelas Figs, 19 € 24. Deve ser observado que a Fig. 24 est preparada para o didmetro na secio da ranhura, d. Os fatores q ¢ Ky serio tr =1Uir <3). y= 09) 7 = 5mm HB <200 (mat. recozido), rd = = 0183, Ky = 1,38 in AB | Dim 35 = 1288, ( toreao: 85 ‘Temos entko para a tensio atuante na‘ secdo da ranhura: 3541 02 x3; Teter, = 1 + 0,96 (1,34 — DI Kxlem* Tetet. = 570 kyjem*, 2) O dispositivo de regulagem apresentado pela Fig. 4-6.2 de- ver suportar a forga F = 1500 kg. Sendo empregado na construgio do componente que suporta ‘a forga F um ago cujas caracterfsticas sio: or = 4800 kglem*; oe = 2400 kg/em?, pede-se: a) Determinar as tensdes atuantes nas segdes Sj, S: ¢ Sx. b) Dimensionar a segio S1. Es + = Hoos Solugso 19) Delerminagtto das tenstes aiuantes nas secdes S1, S: ¢ 82 Para n sogho Si, temos: _ FAP _ 4x 1800 _ 1910 : fae gD bt oF em F oat, = Ky gs onde: “Kj — {ator de concontragio de tensves para o filete; Aj — Grea resistente do parsfuso, tabelada em fungto do seu didmetro nominal. Be considerarmos, por exemplo, o sistema de filetagem UNC, rosea usinada © material recozido, temos (Item 45, letra J): 86 Kya18 Entho, 18 x 1500 _ 2700 te, = MEAD TOO et, Para a segho Sy: Geto, = 0, pois F =O. 2s) Dimensionamento da secto 1 Polo item 1.* determinamos que a tensto efetiva ere, para a seco 81: 1910 ator. = “Ty Kelom*, Considerando um material com oy 7 2400 kg/cm? e um fator de segurangs FS = 4, teremos: ate. £ eatin 1910 | a p= af 2 2 780m Adotado: D = 3/4 pol. Observacso ‘Tendo em vista 0 didmetzo D = 3/4”, poderemos adotar um parafuso com « soguinte caracteristica: $344" ~ 10 UNC. Através do um manual determinaremos rea resistente: (ver Apéndice) Ay = 215 cx, Portanto, para a sepho Si: ute = Fay ~ 1256 kelem?, Pode-se observar que, na segio S:, a tenaiio é, em muito, superior A tensio Sy, tanto por efeito da reduglo de didmetro quanto pela concentragio de tensées. Nota: No sapttolo de parafusos serd visto um método de cfloulo que levaré em conta 6 (que scims foi mostrado. © cdloulo seré feito diretamente sobre .s drea Ay © s tensio sdmissivel seré fungSo dessa mesma érea, 87 3) A Fig. 46.3 apresenta um eixo de vagonete. Como caracteristicas construtivas, temos: a) A forga méxima F, atuante por roda, é de 1600 kg. 8) 0 eixo € totalmente usinado. ©) O eixo 6 solidfrio as rodas. dO material empregndo deve ser um ago cuja tens8o de rup- tura scja de, aproximadamente, 4000 kg/om?. Pede-se determinar 0 didmetro D ¢ verificar a tensfio na seco do escalonamento S, onde d = D — 2r = D — 10 mm. 120 60 60! 40 610 Fig. 46.3 Soluce ‘Tendo em vista a construgio adotada, observa-se que o dimensionamento deverd atender a uma solicitacio fletora cfclica, com reversto total, isto é: lomsx.| = |minl € om = 0. 19) Bucolka ¢ delerminacto das caracleriaticas do material ‘Atendendo & indieago de que o material tenha ap s 4000 kgfem?, escolhemos (0 a0 BAE 1020 laminado. Para este ago a Tab. I, do Aptndice, dé: r = 4000 kglom?; a, = 2950 kel HB =n. 88 24) Determinapto da tensto de fadiga Para goa com dureza Brinell inferior » 400 kg/mm’, « Tab, 2 indica: on 0,5 07. Ento, on * 0,5 X 4000 = 2000 Kcg/em*. Aplicando as correses correspondentes #0 acabamento superficial e grandezs, temos: Fig 13 «= 091; Ttem 321. b= 085, corregio médis, considerando 1/2” < D <2". Entio, (Oneorig, = 0.91 X 0,85 X 2000 = 1547 kelem?* 4) Delerminagto do jator de sequranga ‘Adotando um valor dentro ds faixa aconselhével (Item 3-3), pode-se fazer: FS = 15. (A escotha de um valor baixo se liga 80 fato do perfeito conhecimento da carga ¢ das tondigtes de funcionamento da unidade.) 42) Determinagto da tensto ctuante © momento mAximo na segho mais soliciteds seré (Pigs. 4-63 © 46.4): M = 1600 X 7 = 11200 kg em. © momento na sepio S seré: M, = 1600 X 4 = 6400 kg em. F F Fig. 46.4 Portanto, a tensio na segho mais solicitads seré: M._ 11200 | 112000 | Z ™Oibe ~~ pe Kslen. 89 52) Delerminapto do ditmetro D [Aplicando a expressfo matemétien do Diagrams de Soderberg (42) ¢ ooasi- derando © que foi dito no Item 4-4, temos: 1 Fs Para o caso em questio, Ky = Dal, 112000 1 15 7 aT © que dé: D = 480m. ‘Adotado: D = 50mm. Nota: Colocando-se # expresso sob a forma 1547 __112000 TS) QP’ 547 . nota-se que 7 = 1031 kglom? € tensin admissivel. « . emp a tensiio atuante. 6°) Verificapte da tensdo aluante na sectio S do eacalonamento Nesta segio, temos: Setet. = Ky M, = 6400 kg/em?, d = D—2 = 30~ 10= 0mm, Ky = 14+ a(Ke~ 0: oat { Da Fig. 19, {jasc oe material nfo endurecido Gr=d Yr <3), temos 4g = 0,98. Da Fig. 33, rid = Gy = 04125, para 50. Dit = Fy = 12%, flexdo, 90 temos Ky = 1,55. Entho, Ky = 1 +093 (1,55 ~ 1), Ky = 1,51. Portanto, na soso $ do esealonamento: 6400 fae. = Waar = 1510 kgjont. ‘Verifica-se, assim, que na seso do escalonamento a tenslo atuante 6 superior A tonsto admissfvel, 1031 kg/em?, Entretanto, comparando com ¢, = 2950 ke/em', ainda pode ser acsitével, uma ver que & concentragio de tensBes é fentmeno local (ver Ttam 4-3) e que 20 considerou, no inicio, ao se excolher o FS, perfeito conhe- Gimento da carga ¢ das condighes de funcionamento da unidade, Diividas, se existiscem; acarreta- iam aumento de FS de Ded, consequentemente, diminuigso da tansio atuante na seo S do es- calonamento. De qualquer modo, poder-se adotar um artificio para diminuir © efeito da concentragso de ten- Gad shea na soto considerada. A Fig. 4.6.5 spresenta “‘ranhuras aliviadoras” da eoncontragho de tenstes. 4) O dispositivo de regulagem apresentado pela Fig. 46.6 deveré suportar a forga F', que varia de 800 a 2200 kg. Ronnuros Fig. 46.6 Sabe-se que: 0) As pegas so forjadas. ®) O material 6 0 ago SAE 1030. ©) A vida desejada é de 90000 ciclos. @) Os filétes do parafuso sio obtidos por usinagem. ¢) 0 sistema de filetagem 6 0 UNC. Pede-se dimensionar a segéo S. o ‘Solugso 19) Determinagto dos carscteristicas do material Para o ago SAE 1030 laminado, determinamos as seguintes carncteristicas (Tab. I, do ApSadion): Gy = 5600 kg/em*; Fe ™ 3600 kelem’ HB = 180. 2) Delerminagdo da tensto de fadiga Para agos com duresa Brinell inferior a 400 kg/mm? podemos considerar (Tab, 2): on = 0,5 675 aq ™ 0,5 X 5000 = 2800 keer. Considerando a vide desejada de 90000 ciclos, temos (45): (nym om ( 1 = 2800 (a) 3477 Kegjem?. Aplicando an corregSea correspondentes ao acabaineato superficial, tamanho 6 carga axial, tomos (Fig. 13, Item 3-2.1 e Tab. I): Acabamento muperficial: 0,58. ‘Tamanho da pepa: com eatea axial, no corrigiremos (Ver pg. 85.) Carga axial: 08. Entdo, (er'cortia = 058 X 0,8 X BATT = 1618 kglem? 3°) Determénagdo do ator de seguranca Considerando faixa aconselhvel para fator de eeguranga, adotamos (Item 33): PS = 20. 4.) Determinagao do falor de concentragda de tenstes Das indicagbes do Ttem 4-5, letra J, vem, para rosa usinada; ‘material no endurecido; sixiema de filetagem UNC Ky = 18. Considerando que & vida desejada & de 90000 cicloe, vem (56): or Ry, tor 8 3 5 x10 Ky 1 ou Kjwo ~ 1467. 92 49) Delerminacao das tensdes média ¢ varidvel =~ Sabendo que Fata, = 800kg ¢ Fmix, = 2200kg, temos: pa = Fete + Fonte, _ 2200 + 800 + 2200-4800 3500 ig = Fink Fata, _ 2200 = 800. 299 ye, 3 2 Mm _ 4X 1500 _ 1910, =" SDF” aD pe elem’ 4f, 4x70 _ 901 . Dt ~~ gD? ~ "pF elem’ 5.) Delerminagio da dimensao D da septo S Para o dimensionamento de pegas trabalhando sob ago de esforgoe efclicos sabemos que (51): Entio, Daf, 1) Este valor seria o de entrada em uma tabela para escolher 0 parafuso, 2) Deve-se notar que o fato de admitirmos uma vida de n ciclos, ndo pre- tendendo duraséo ilimitads, implica em termos para g, um valor mais elevado ¢ para Ky um valor inferior sos que corresponderiam a um niimero infinito de iclos. 5) Uma 4rvore de transmisséo transmite a poténeia de 155 C.V. a 1600 R.P.M. ‘Solusdo A Solusde 8 teSam te Sam tree 5mm 225mm Degere Deéeet Fig. 4-67 93 Seu dimensionamento, apenas & torso, deveré obedecer A tensio admissivel de 560 kg/em*. Na zona de escalonamento, como mostra a Fig. 4-6.7, foram propostas duas solugées construtivas. Verificar qual a melhor. Solugio 12) Deerminagte do momento de orzo atuante Sabemos que (31): 7 = 71620 kgem; 7 = 71600 A 6558 kg om. 2.9) Delerminacto do dimer d tae. = F = Sop Sn ta = Fe Gage Stat, Adotado: d= 40mm. 3s) Verifieapto da tensto na seqto do excalonamento ‘A tensio na sesto do escalonamento serk dada pela relagio: zt Telee, =U + 9 (Ke — aoe - =i aoe 6938, 2 Ties. = Ky Soaae ~ Ky * 542 kglemn®, Para @ solucdo A ‘Na Fig. 19, pan | baa (£ <3), Ove case aon Na Fig. 22, Due fe Swan = my D0 as ad 40 “oe temos Ky 21,25 94 1 +:0,92 (1,25 ~ 1) = 1,23. sae i pa] bo dena (£23); r= 25mm (~ 3/32") temos 4 = 0,86. ‘Na Fig. 22, te @ para D : ead temos Ky = 1,5. Entho, Kyg = 1 +0,86(1,5 — 1) = 143. Comparando Kj, com Kyp, € claro que @ soluyio A deve ser a adoteds. Verifieando a3 tensbes para as duas construgdes, terfamos: Telet.4 = 1,23 X SAR = 667 kyJom"; Totes. = 148 X 5AB = 775 kylom’. Observagio ‘Se considerarmos a tensho G45 ke/om" aceitével, seré mantido © didmetro do 40mm (ver Item 4-3 a conclusio do Exere. 3, déste capitulo). 6) Um eixo rotativo de determinada m4quina tem o aspecto visto na Fig. 4-6.8. A forca F é constante, sempre na vertical, sem choque ¢ igual a 1000 kg. O diémetro ds deve ser 3/4 do didmetro ds. Fig. 46.8 ‘A méquins exige que a flecha méxima do eixo seja 1,0 mm. Dimensionar o eixo, verificando = seguranca na segto de tenso méxims. 95 ‘Solutio Inicialmente, faremos 0 estudo dos momentos fletores. Ra ~ Rp = 500kg, Motz, = 500 X 300 = 150000 kg mm = 15000 kg em. Nas segies de mudanga de didmetro, temos: ‘M = 500 X 150 = 75000 kg mm = 7500 kg em. Céteulo do didmetro a Sabemos que: e-7- Conhecemos Mintz. € necessitamos que, no caso, serd a tensko admissfvel. ‘0 material do eixo poderé ser 0 ago SAE 1045, laminado (ver Tab. 1, do Apéndice), © que nos dé: = 67 kgimm?, o, = 41 kg/mm?, HB = 215. ‘A carga constante que atua transforma-se, no eixo, em carga alternada, © ‘material diictil e a austncia de choque permitem fixar FS na faixa de 4 a 8 (ver Tab. 1). Faremos: FS = 4. Entho, cuts «#5 kg Faremos: ade, = 10 kg/mm? = 1000 ke/em?. Dat, a) FO 75 em', 1000 = Pe 2 = pg = Bem Sendo» soko circular, de didmetro dj, vem: dy = 4,25 em; adotaremos: dy = 45. mm. CAleulo do didmetro dy ¢ do rai r Pelas indicagtes do enunciado e da Fig. 46.8, vem: 3 3 a= Fa PX Mmm; 1 = 0,10 dy = 0,10 X 34 = 3,4 mm. Verificogao da flecha Inicialmente, como primeira verificagdo, admitiremos a seco constante © igual 4H mm de didmotro (isto nos daré uma flecha maior do que a real). Nesta hipé- ove (16): Conbecemos: P= 1000 kg; 1 = 600mm = 60cm; E = 21000 kg mm? = 21 X 10% kg’em® e I = 6,56 cm (momento de inéreis de uma segdo circular com d= 3,4 em). Entio, 1000 x 60 ESTES OEE = 0,326 cm = 3,26 mm. Sabemos, agora, que a flecha & menor do que 3,26 mm, porém nfo sabemos © seu limite mnimo. Admitamos, entio, que o ditmetro seja constante ¢ igual ‘2 45 mm (a flecha ser& maior do que a que ce obtiver nesta hipétese). A relagho centre as flechas € a inversa da existente entre os momentos de inércia. Assim fs _ Tu _ 6556 6,36 ovr Fa Tag 7 Wals % Se= yyy X 328 = 1,05 mm. ‘Verifica-se, entao, que a flecha ¢ maior do que 1,06 mm, isto é, maior do que ‘8 flecha méxima exigida pelo enunciado. Em conseqiitncis, o eixo deve ser mensionado pela rigidez, ou seja, determinar as segdes de modo que a flecba no ultrapasse o valor méximo dado. Aplicaremos o método da vigs conjugada (Item 16.1 © Exercs. 1-813, 1-8.19, 1-8.20)*. © dingrama de momentos fletores est4 representado na Fig. 4-6.9 Fig. 4.6.9 Os momentos de inércia das segdes do eixo slo: Jy ¢ Ja para os didmetros d, © da, respectivamente. Dividindo os momentos fletores pelos momentos de inércia, temos: A Fig. 46.10 representa o carregamento q'/I da viga conjugada (ver Item 14). * O leitor poderis, agora, arbitrar o valor para dj, levando em conta os resul- tados {6 obtidos, @ fazer as verificactes da flecha. Note que foi dito que a flecha ppoders ser, no méximo, 1 (um) mm; nko foi dito que a flecha deve ser igual a 1 mn, 96 0 citeulo das reagdes de apoio da viga conjugatin fornece (Fig. 46.11) 36280 | 168750 Ra = Ro + Fig. 4.6.10 He % Fig, 46.11 ‘Tomando os momentos em relagio & segio central, vem: 168750 56250" SO. 4, AOS) x90 - ST x 20 = Fi 1562500, 5062500 noth Para o ago: E = 21 X 10 kglem*. 208 “ht A flecha méxima desejada é y = 0,Lem, de acordo com o enuneisdo. Daf, 0,268 | 241 = 0268 AL on = 2208. 4, Bt 268 2 hth * xdt 049d, ver: y= o,040d* @ Ia = 0.0404 = 0,049 (5 41)" = 0.0185 at 97 98 Z 12,272 7500 ° SAT = 1448 kgfem para as segdes de didmetros dy Na segio de mudanga de ditmetro h& concentragio de tensbes. Assim, Grate, = Ky oo. A Fig. 23 permite determinar: Ky ~ 1,62. A Fig. 19 d& o indice de sensibilidade Ky = Ke= 1,62. = 1. Assim, Loge, eats, = 162 X M45 = 2240 kgjem*. Entho, 4100 FS = ee Day 75, valor perfeitamente aceitével (ver Itens 43 © 4-4). Considerando © fadiga: (orig. = 8 X BX On a XB KOS X oF; @ = correséo do tamanho da pega = 0,85 (valor médio, Item 3-2.1); 1b = corresio do acabamento = 0,83 (Fig. 13 — pega usinada). Dat, (nleoris, = 0,85 X 0,83 X 0,5 X 6700 = 2363 kegfem*. Amira, 2360. FS = So“ Considerando 0 que foi dito nos Itens 4-3 e 44 € 0 resultado achado em funglo de o., 0 valor poderin ser aceito, dependendo do estudo das condigoes de traballio do eixo. Em caso duvideso, o difmetro d; deveria ser aumentado. Por exemplo, com FS = 1,25 sobre a fadiga, teriamos: 2363 283. ya hem Entho, 1 oe M _ 7300 Fs 7) Cone zg keen’ Nao variando a relagho entre os ditmetros ¢ sendo q = 1, 0 valor de Ky nto ee altera. Dal, z= MEYES) 7500 1,62 x 1,25 (nleortie. 2360 fo que d&: dy = 4,03 em. Faremos: dy = 40 mm. = 6,43 em’, Em conseqitncia: d) = 58mm e r= 4mm. A flechs mAxima seria inferior 8 1 mm. Nota: © exereicio seguinte indicaré um outro caminho para resolver problemas semelhantes a este. . F F 7) Um eixo rotativo de de- 7 of roi. terminada méquina tem o as- AB Fo 2 pecto visto na Fig. 46.12. As ST TT} forcas F séo constantes, sempre raON er verticais, sem choque e iguais 88 p80 130 q 500kg cada uma, © didme- tro d: = 3/4d;, Dimensionar 0 Fig. 46.12 eixo usando ago SAE 1045. Solugso Sendo o eixo rotativo, a carga que atua sobre ele é uma carga alternada (Item 3-1, Fig. 8). Em conseqitnei, 0 dimensionamento seré feito considerando a fadiga do material. A Tab. I, do Apéndice, fornece para o ago SAE 1045: 6, = 67 kglmm’, 0, = 41 kg/mm’, salsa = 215. Entio (Tab. 11), On = 0,50, = 33,5 kg/mm’. Tondo em vista o tamanho do eixo, tomaremos 85% do valor do ey (valor nédio, ver Item 3-2.1). 99 concentragio de tensbes, Assim, para exercitar o estudante nos diferentes modos de se encarar um problems, calcularemos d, e verificaremos a seguranga em dy, considerando, na verificagso, o fator de concentragho de tensdes, ‘Temos (42): Porém, om = 0, 0 que dé: Babemos que: My ~ Mss, ~ 7500 kg emo 0, = Mt = 250 glen’, Faremos (Item 3-3) PS = 2. Das, 4a OE oy 7a 52504 Com auxilio de uma tabela ou resolvendo Z = 2, achamos: d= 40m ¢ d)=3om, Verificagto de dy Na sogio de mudanga de segio, temos: acon 2 pst 7 2880 Kalen + (concordincia) = 0,1d, = 0,3 em = 3mm, A Fig. 19 dé ¢ ~ 0,9. 100 101 ‘A Fig. 23 permite determinar K, = 1,63. Entho (50), Ky= 1+ (Ke~ 1) = 1+0,900,63 - 1) ow Ky = 1,57. ‘Temos, ent&o: 1 - oe 2830 Sy ~B on = 8X 400 o 200 *S <5 x ama = 0% valor inaceitdvel (Item 3-3). Redimensionamento do eizo Podemos, desde logo, admitir o célculo inicial como sendo na segio do dit- metro dy. Isso nos dé: d=4om e d= 5,32cm ou d= 40mm e dy = 53mm. Verificagto da concentrapto de tensdes 4M, _ 7500 a Sago 7 1918 kalom, A Fig. 19 dé (com r = 4mm): 9 = 0,92, © valor de K; 6 0 mesmo anteriormente usado: Ke = 1,63. Entho, Ry = 1(1,63 — 1) X092 ou Ky = Das, 1 1315 2400 Hy Xo P= ge (FS) ~ 1,188. Conctustio Com a concentragio de tensbes, 0 fator (FS) esté um pouco baixo (ver Item 33). Com maior conhecimento sobre a intensidade e regularidade da carga ¢ com o teste do material, tal valor poderia ser accito on nfo. No caso negative poderfamos operar de trés_modos: 4) Recaleular 0 didmetro dz considerando, desde logo, um FS = 1,25 ¢ 0 fator de concentragho de tensbes Ky avaliado (para a determinagéo de g precisamos der que € fungio de d,). Um bom valor seria: Ky = 1,6. 2) Admitir dy = 60 mm ¢ dy = 45 mm (valores arbitrados em vista dos resul- tados anteriores) ¢ caleular (FS) na segio de mudanga de setéo.

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