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Jabuticaba

“A jabuticaba é muito frágil, mas a jabuticabeira é justamente o contrário. Sua


robustez impressiona. Entretanto, ao escalar uma há que se ter o cuidado de verificar o
galho em que se firma. Estando verde, um ramo da grossura de um dedo resiste se
utilizado como apoio em sua junção com o tronco ou galho maior. Entretanto, se
estiver seco, ali estará o perigo, não importando a grossura do galho. Antes de se firmar
com os pés ou as mãos, é indispensável saber se está seco ou verde. E é fácil a
identificação. Se tiver folhas nas extremidades, está verde. Se não as tiver, procure outro
ponto onde pisar, porque o chão o espera”.

Jabuticaba
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Rosidae
Ordem: Myrtales
Família: Myrtaceae
Gênero: Plinia
Espécie: P. trunciflora

(O. Berg) Kausel


Nomenclatura binomial
Plinia trunciflora
(O. Berg) Kausel

A jabuticaba, jaboticaba ou jabuticabeira - Myrcia cauliflora Berg.; ou Myrciaria


cauliflora (Mart.) O. Berg. ou Plinia trunciflora; Myrtaceae - é uma árvore frutífera
brasileira nativa da Mata Atlântica, principalmente da mata pluvial e das submatas de
altitude. Ocorre desde Mato Grosso do Sul e Minas Gerais até o Rio Grande do Sul. É
também conhecida pela designação de fruita.

Seus frutos pequenos, de casca negra e polpa branca aderida à única semente, crescem
no tronco e ramos, dando uma característica peculiar à árvore. Além de consumidos ein
natura, deles se faz licor, geléia e aguardente. É por isso muito cultivada em pomares
domésticos. Floresce duas vezes por ano.

Ornamental, a planta se presta ao paisagismo, além de atrair a avifauna:

Jabuticaba, jaboticaba ou jabuticabeira atrativa para sabiás, sanhaços, periquitos,


jandaias e saíras.

A árvore, de até 15 m de altura, tem tronco claro, liso, e folhas simples.


A jabuticaba é utilizada para vários fins, tanto culinários, como medicinais. Entre estes
é mencionada a decocção da casca, como remédio para a asma. Por sua semelhança à
uva, muitos produtos, como o vinho, suco, geléia, licor e vinagre podem ser feitos com
a jabuticaba.

PRINCIPAIS ESPÉCIES E SUAS CARACTERÍSTICAS

A principal espécie de jabuticabeira é Myrciaria jaboticaba (Vell.) Berg, conhecida


como Sabará. Mas outras espécies, como a Myrciaria cauliflora (DC.) Berg. ou
jabuticaba Paulista, Assú ou Ponhema, conhecida no Estado de São Paulo.

Família Myrtaceae:

É uma família botânica que compreende 130 gêneros e cerca de 3.000 espécies. São
plantas arbustivas ou arbóreas representadas nas Américas principalmente pelas plantas
frutíferas. Exemplo: jambo, pitanga e uvalha (Eugenia spp.); goiaba e araçá (Psidium
spp.); jaboticaba e cambuí (Myrciaria spp.).

Pragas:

Cochonilhas:

Capulinia spp, Homoptera, Asterolecaniidae. Sem carapaça, recoberto de pó branco, o


inseto localiza-se na casca de tronco, galhos e ramos e pagina inferior das folhas.
Controle: com luvas ou pedaços de aniagem friccionar galhos e ramos para expor o
inseto; em seguida pulvereza-se óleo mineral a 1% a 1,5% ou óleomineral (750cm3) +
diazinom 60 E (100 cm3) ou malatiom 50 CE (200 cm3).

Broca-das-Mirtáceas:

Timocrata albella (Zeller 1839) Lepidoptera, Stenomidae. O adulto é mariposa de corpo


e asas brancas; a lagarta desenvolvida tem coloração violeta e 25-35 mm. de
comprimento. Agromeração de excrementos e pedaços de casca ligados por fios de seda
em tronco e ramos são sinais da praga. - Controle: tira-se a camada de excremento e
injeta-se 2-3 cm. de gasolina ou paratiom no orifício e fecha-se o orifício com barro
ou cera de abelha.

Gorgulho da Jaboticaba:

Conotrachelus myrciariae (Marsh, 1929) Coleoptera, Curculionidae - Adulto besouro


amarelado e larva (lagarta) branca, sem pernas, que alcança 9 mm. de comprimento. A
lagarta devora polpa e sementes. -Controle: Catação / destruição de frutos atacados,
pulverização de frutos com Fintem 50 CE (200 / 100 l. de água) ou Paratiom 60 E (100
ml. / 100 l. de água).

Doenças:
Não existem registros de pragas e/ou doenças com poder de derrubar uma
jabuticabeira carregada de frutos, exuberante na força da vida. A não ser, um
trator com lamina e/ou outros instrumentos mecânicos ou não, com a força e ação
do homem.

Ferrugem:

Puccinia psidii Wint. (fungo) - Doença afeta folhas, botões, flores, frutos e ramos;
manchas necroticas circulares. Cobrem-se de massa pulverilenta de cor amarelo - vivo
(frutificações do fungo). -Controle: pulverizações com calda bordalesa ou fungicidas
cupricos ou com mancozeb ou benomyl.

Avifauna:

As aves (latim científico: Aves) constituem uma classe de animais vertebrados,


tetrápodes, endotérmicos, ovíparos, caracterizados principalmente por possuirem penas,
apêndices locomotores anteriores modificados em asas, bico córneo e ossos
pneumáticos. São reconhecidas aproximadamente 9.000 espécies de aves no mundo.

As aves variam muito em seu tamanho, dos minúsculos beija-flores a espécies de


grande porte como o avestruz e a ema. Note que todos os pássaros são aves, mas nem
todas as aves são pássaros. Os pássaros estão incluidos na ordem Passeriformes,
constituindo a ordem mais rica, ou seja, com maior número de espécies dentro do grupo
das aves.

Enquanto a maioria das aves são caracterizadas pelo vôo, as ratitas não podem voar ou
apresentam vôo limitado, uma característica considerada secundária, ou seja, adquirida
por espécies "novas" a partir de ancestrais que conseguiam voar. Aves não-voadoras são
especialmente vulneráveis à extinção por conta da ação antrópica direta (destruição e
fragmentação do habitat) ou indireta (introdução de animais/plantas exóticos,
mamíferos em particular).

Expecimes da avifauna:

Bioma/Ecossistema Hospital Santa Teresa

FAMÍLIA / ESPÉCIE NOME POPULAR

ANACARDIACEAE
Lithraea molleoides Aroeira-brava / Aroeira-do-
cerrado / Aroeira-branca
Myracrodruon urundeuva Aroeira-preta / Aroeira-do-
(Astronium urundeuva) campo / Aroeira-verdadeira /
Aroeira-vermelha / Urundeúva
Schinus terebinthifolius Aroeira-pimenteira / Aroeira-
mansa / Aroeirinha / Aroeira-
pimenta / Falsa-pimenteira
FAMÍLIA / ESPÉCIE NOME POPULAR

ARALIACEAE
Araucaria angustifólia Araucária / Pinheiro-do-
paraná / Pinheiro-do-paraná
ARECACEAE
Acrocomia aculeata (A. Macaúba / Palmeira-macaúba
sclerocarpa)
Allagoptera leucocalyx Palmeira-coco-da-chapada
Astrocaryum aculeatissimum Brejaúva / Palmeira-brejaúva
Attalea dubia Palmeira-indaiá-açu
Attalea geraensis Palmeira-indaiá-do-cerrado
Bactris setosa Palmeira-coco-de-natal
Butiá capitata Butiá-da-praia / Butiá
Butiá paraguayensis Palmeira-butiá-do-cerrado
Euterpe edulis Palmito-juçara / Palmiteiro /
Palmito-doce / Jussara
Geonoma brevispatha Palmeira-ouricana
Geonoma elegans Palmeira-aricanguinha
Geonoma gamiova Palmeira-gamiova
Geonoma schottiana Gamiova Palmeira-ouricanga
Lytocaryum hoehnei Palmeira-içá
Syagrus flexuosa Palmeira-acumã
Syagrus oleracea Gueirova / Gueroba /
Gariroba / Guariroba /
Palmeira-guariroba
Syagrus pseudococos Palmeira-coco-amargoso
Syagrus romanzoffiana Jerivá / Palmeira-jerivá / Coco-
gerivá / Baba-de-boi / Jaruvá
ASTERACEAE
Baccharis dracunculifolia Alecrim-do-campo
BIGNONIACEAE
Cybistax antisyphilitica Ipê-da-flor-verde / Ipê-verde /
Caroba-da-flor-verde / Caroba
Jacaranda macrantha Carobão / Caroba / Carova /
Jacarandá-caroba/Paulista
Sparattosperma leucanthum Ipê-branco / Ipê-branco-do-
mato-grosso / Carimã / Caroba-
branca
Tabebuia alba Ipê-amarelo-da-serra / Ipê-ouro
/ Ipê-amarelo / Ipê-da-serra
Tabebuia aurea (T. caraiba) Ipê-amarelo-craibeira / Ipê-
amarelo-do-cerrado
FAMÍLIA / ESPÉCIE NOME POPULAR

Tabebuia avellanedae Ipê-rosa / Ipê-roxo / Ipê-roxo-


anão / Ipê-roxo-da-mata
Tabebuia chrysotricha Ipê-amarelo-da-mata / Ipê-do-
campo / Ipê-amarelo-cascudo /
Ipê-amarelo-paulista
Tabebuia heptaphylla Ipê-roxo / Ipê-roxo-sete-
folhas / Ipê-rosa
Tabebuia impetiginosa Ipê-roxo / Ipê-roxo-de-bola /
Ipê-rosa
Tabebuia ochracea Ipê-amarelo / Ipê-amarelo-do-
cerrado / Ipê-do-campo / Ipê-
amarelo-grande
Tabebuia roseo-alba Ipê-branco
Tabebuia serratifolia Ipê-amarelo / Ipê-amarelo-do-
cerrado
Tabebuia umbellata Ipê-amarelo-do-brejo / Ipê-
amarelo
Tabebuia vellosoi Ipê-amarelo-casca-lisa / Ipê-
amarelo-liso / Ipê-amarelo-da-
mata / Ipê-tabaco / Ipê-caroba
BOMBACACEAE
Ceiba rivierii Paineira-amarela
Ceiba speciosa (Chorisia Paineira / Paineira-rosa /
speciosa) Paineira-branca / Paineira-
vermelha
Eriotheca gracilipes Paineira-do-campo
Eriotheca pentaphylla Sapobemba
Pseudobombax grandiflorum Embiruçu-da-mata / Embiruçu
Pseudobombax longiflorum Imbiruçu / Embiruçu-do-
cerrado
Spirotheca passifloroides Paineirinha-vermelha
BORAGINACEAE
Cordia ecalyculata Café-de-bugre / Claraíba
Cordia sellowiana Chá-de-bugre / Louro-mole
Cordia superba Babosa-branca / Baba-de-boi /
Cordia / Grão-de-galo
CANELLACEAE
Capsicodendron dinisii Pau-para-tudo
CARICACEAE
Carica quercifolia Mamoeiro-do-campo
Jacaratia spinosa (J. Jacaratiá / Jaracatiá / Mamão-
dodecaphylla) do-mato
FAMÍLIA / ESPÉCIE NOME POPULAR

CECROPIACEAE
Cecropia glazioui Embaúva-vermelha
Cecropia hololeuca Embaúba / Embraúva /
Embaúva-vermelha / Embaúba-
prateada / Embaúba-branca
Cecropia pachystachya Embaúba / Embaúba-branca /
Embaúva-branca
Coussapoa microcarpa Figueira / Figueira-mata-pau
CELASTRACEAE
Austroplenckia populnea Marmeleiro-do-campo /
Marmelinho-do-campo
Maytenus robusta Cuinha / Cafezinho
CHRYSOBALANACEAE
Licania octandra Farinha-seca
CONNARACEAE
Connarus suberosus Cabelo-de-negro
EBENACEAE
Diospyros brasiliensis Caqui-do-mato
Diospyros hispida Fruta-de-boi
Diospyros inconstans Marmelinho
EUPHORBIACEAE
Croton urucurana Sangra-d'água
Mabea brasiliensis Canudo-de-pito
Mabea fistulifera Canudo-de-pito / Canudeiro /
Mamoninha-do-mato
FLACOURTIACEAE
Casearia decandra Cafezeiro-do-mato
LAURACEAE
Aniba firmula Canela-de-cheiro
Nectandra membranacea Canela-branca
Nectandra nitidula Canela-do-mato
Nectandra oppositifolia (N. Canela-amarela
mollis) (N. rigida)
Ocotea divaricata Canela
LEG.-CAESALPINIOIDEAE
Bauhinia forficata Unha-de-vaca / Unha-de-vaca-
branca-do-brejo / Pata-de-
vaca / Pata-de-vaca-da-mata
Bauhinia holophylla Pata-de-vaca-do-cerrado
Bauhinia longifolia Pata-de-vaca-do-campo / Pata-
de-vaca
FAMÍLIA / ESPÉCIE NOME POPULAR

Bauhinia rufa Pata-de-vaca


Cassia leptophylla Falso-barbatimão
Copaifera langsdorffii Óleo-de-copaíba / Copaíba
Dimorphandra mollis Faveiro-doce / Faveiro /
Faveira
Diptychandra aurantiaca Balsaminho
Hymenaea courbaril var. Jatobá / Jatobá-miúdo / Jatobá-
stilbocarpa (H. stilbocarpa) da-mata
Pterogyne nitens Amendoim-do-campo /
Amendoim-bravo
Schizolobium parahyba Guapuruvu
Senna macranthera (Cassia Fedegoso / Manduirana
speciosa)
Senna multijuga (Cassia Pau-cigarra / Aleluieiro /
multijuga) Aleluia
Senna ocidentalis (Cassia Fedegoso
ocidentalis)
Senna pendula (Cassia Canudo-de-pito / Aleluia
bicapsularis)
Senna spectabilis (Cassia Cássia-carnaval / Cássia-do-
carnaval) nordeste
Tachigali multijuga Ingá-bravo
LEG. -MIMOSOIDEAE
Abarema brachystachya Olho-de-cabra-azul
Albizia hassleri Farinha-seca
Albizia polycephala Albizia / Angico-branco
Anadenanthera colubrina Angico-branco / Angico-
(Piptadenia colubrina) branco-da-mata / Angico
Anadenanthera falcata Angico-do-cerrado
Anadenanthera macrocarpa Angico-vermelho / Angico-
branco / Angico-preto
Anadenanthera peregrina Angico-do-morro / Angico-do-
norte / Angico-vermelho
Enterolobium contortisiliquum Tamboril / Timburi / Orelha-
(E. timbouva) de-negro
Parapiptadenia pterosperma Angico-roxo
Parapiptadenia rigida Angico-da-mata / Angico-rosa /
(Anadenanthera rigida) Angico-branco / Angico-
amarelo
Stryphnodendron adstringens Barba-timão / Barbatimão /
Barbatimão-verdadeiro
Stryphnodendron polyphyllum Barbatimão
FAMÍLIA / ESPÉCIE NOME POPULAR

LEG.-PAPILIONOIDEAE
Acosmium subelegans Amendoim-falso / Cerejeira
Andira anthelmia (A. Garacuí / Angelim-amargoso /
anthelmintica) Baga-de-morcego
Andira fraxinifolia Jacarandá-do-mato / Angelim-
doce
Andira inermis Angelim-liso
Andira laurifolia Angelim
Bowdichia virgilioides Sucupira-preta
Lonchocarpus subglaucescens Timbó
Luetzelburgia auriculata Guaiçara / Pau-ripa
Machaerium aculeatum Jacarandá-bico-de-pato / Pau-
de-angu / Bico-de-rola
Machaerium acutifolium Bico-de-pato / Jacarandá-do-
campo
Machaerium brasiliense Pau-sangue
Machaerium floridum Jacarandá
Machaerium nictitans Bico-de-pato / Jacarandá-bico-
de-pato
Machaerium vestitum Jacarandá-branco
Machaerium villosum (M. Jacarandá-paulista / Jacarandá-
lanatum) do-mato
Myrocarpus frondosus Óleo-pardo / Cabreúva-parda
Myroxylon peruiferum (M. Cabreúva / Cabreúva-
balsamum) vermelha / Bálsamo
Ormosia arborea Olho-de-cabra / Olho-de-cabra-
vermelho
Platycyamus regnelli Pau-pereira
Platymiscium floribundum Sacambu
Platypodium elegans Jacarandá-do-campo / Faveiro /
Amendoim-do-campo /
Poecilanthe parviflora Coração-de-negro / Lapacho
Swartzia langsdorffii Pacová-de-macaco
Swartzia macrostachya Manga-brava
Sweetia fruticosa Sucupirana / Sucupira-amarela
Vatairea macrocarpa Angelim-do-cerrado / Gema-
de-ovo
LYTHRACEAE
Lafoensia pacari Dedaleiro
MAGNOLIACEAE
Talauma ovata Pinha-do-brejo / Talauma
FAMÍLIA / ESPÉCIE NOME POPULAR

MELASTOMATACEAE
Tibouchina granulosa Quaresmeira-roxa /
Quaresmeira-rosa /
Quaresmeira
Tibouchina mutabilis Manacá-da-serra
Tibouchina pulchra Manacá-da-serra
Tibouchina sellowiana Manacá-de-minas
Tibouchina stenocarpa Manacá
Tibouchina trichopoda Jacatirão
MELIACEAE
Cedrela fissilis Cedro / Cedro-rosa / Cedrinho
Trichilia pallida Baga-de-morcego
Trichilia silvatica Café-do-mato / Catiguá-branco
MORACEAE
Brosimum gaudichaudii Maminha-cadela
Brosimum guianense Leiteira-vermelha
Ficus citrifolia Figueira
Ficus glabra Figueira
Ficus guaranitica Figueira-branca / Figueira
MYRTACEAE
Blepharocalyx salicifolius Murta / Murta-brasileira
Campomanesia guazumaefolia Sete-capotes / Araçá-do-mato
Campomanesia neriiflora Guabiroba-branca
Campomanesia pubescens (C. Gabiroba / Guabiroba
corymbosa )
Campomanesia xanthocarpa Gabiroba-árvore / Guabiroba /
Guabirobeira-de-árvore
Eugenia multicostata Pitanga-verde
Eugenia uniflora Pitanga / Pitangueira
Myrcia tomentosa Goiaba-brava
Myrciaria trunciflora Jaboticaba-sabará / Jaboticaba /
Jaboticaba-vermelha
NYCTAGINACEAE
Bougainvillea glabra Primavera-arbórea / Primavera
Pisonia ambigua Maria-faceira
PHYTOLACCACEAE
Gallesia integrifolia (G. Pau-d'alho
gorazema)
POLYGONACEAE
Ruprechtia laxiflora Marmeleiro
FAMÍLIA / ESPÉCIE NOME POPULAR

RHAMNACEAE
Rhamnidium elaeocarpum Saguaraji-amarelo / Cafezinho /
Café-ziroro
RUBIACEAE
Alibertia edulis Goiaba-preta
Alibertia macrophylla Marmelo
Tocoyena brasiliensis Genipapinho
RUTACEAE
Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-cadela / Mamica-
de-porca / Laranjeira-brava
SALICACEAE
Salix humboldtiana Chorão / Salseiro
SAPOTACEAE
Pouteria caimito Abiu / Abiu-amarelo
Pouteria venosa Bapeba-pêssego
SOLANACEAE
Acnistus arborescens Marianeira / Fruta-de-sabiá
Brunfelsia uniflora Manacá-de-cheiro
Solanum lycocarpum Fruta-de-lobo / Lobeira
Solanum paniculatum Jurubeba
STERCULIACEAE
Guazuma ulmifolia Mutamba-preta / Mutambo /
Mutamba / Fruta-de-macaco
STYRACACEAE
Styrax ferrugineus Limoeiro-do-mato
Styrax pohlii Benjoeiro / Árvore-de-bálsamo
TILIACEAE
Luehea candicans Açoita-cavalo / Açoita-cavalo-
grande
Luehea divaricata Açoita-cavalo / Açoita-cavalo-
miúdo
Luehea grandiflora Açoita-cavalo / Açoita-cavalo-
graúdo / Mutamba-preta
WINTERACEAE
Drimys brasiliensis (D. winterii) Casca-d'anta

Afora as espécies acima catalogadas, encontramos no interior da biota do Hospital Santa


Teresa: as seguintes espécies nativas: macauseira; sucupiras; paineiras; gameleiras;
sibipirunas; sangra d água; cedros; ficheiras; caleandras; faveiros; pau ferro e centenas
de outras espécies que outorgam aquela biota o título de raríssima beleza, protegida do
“machado e da moto-serra”.
Os recursos da Mata Atlântica:

Espécie nativa da Mata Atlântica encontradas no interior da biota do Hospital Santa


Teresa: cajueiros, jabuticabeira, goiabeiras. Na floresta, existem plantas que exalam
cheiros atraentes ou até mesmo simulam ser uma fêmea de algum animal com a função
de atrair polinizadores, tais como abelhas, vespas, moscas, besouros, borboletas,
mariposas, aves ou até morcegos.

Avifauna:

As aves (latim científico: Aves) constituem uma classe de animais vertebrados,


tetrápodes, endotérmicos, ovíparos, caracterizados principalmente por possuirem penas,
apêndices locomotores anteriores modificados em asas, bico córneo e ossos
pneumáticos. São reconhecidas aproximadamente 9.000 espécies de aves no mundo.

As aves variam muito em seu tamanho, dos minúsculos beija-flores a espécies de


grande porte como o avestruz e a ema. Note que todos os pássaros são aves, mas nem
todas as aves são pássaros. Os pássaros estão incluidos na ordem Passeriformes,
constituindo a ordem mais rica, ou seja, com maior número de espécies dentro do grupo
das aves.

Enquanto a maioria das aves são caracterizadas pelo vôo, as ratitas não podem voar ou
apresentam vôo limitado, uma característica considerada secundária, ou seja, adquirida
por espécies "novas" a partir de ancestrais que conseguiam voar. Aves não-voadoras são
especialmente vulneráveis à extinção por conta da ação antrópica direta (destruição e
fragmentação do habitat) ou indireta (introdução de animais/plantas exóticos,
mamíferos em particular).

Avifauna Expecimes:

(Biota do Hospital Santa Teresa)

Urutau, sai andorinha, puvi, saira azul, saira amarela das asas azuis, varias especies de
pica-paus [inclusive mirin], periquitos. maritacas, falcões, gralhas azul, gralha de topete,
bem-te-vi, tico-tico-terra, joão bobo, joão-de-barro, garça branca, garça azul, socó,
curruira, colerinha, bigodinho, sanhaços, sabiás, sabiá larangeira, sabiá pardo, sabiá do
peito vermelho, soldado, guaxo, caca-sebo, sisiri, tesoura, chopim, tejo, corre-trilha,
pombas e etc. Gambás, sagüis, furões, capivaras, camundongo do serrado, lagarto verde,
lagarto teú, cobras e outros expecines de répteis;

INSETOS – O TOPO DA BIODIVERSIDADE

Em todo o mundo, os insetos são os organismos mais abundantes e diversos, com cerca
de um milhão de espécies descritas. São importantes em qualquer ecossistema porque
possuem a maior biomassa, a maior variabilidade genética e o maior número de
interações bióticas. Têm papel importante na polinização e na aceleração da
decomposição do material vegetal e conseqüente ciclagem de nutrientes. Se, por um
lado, consomem grandes quantidades de plantas, por outro, são consumidos por grande
número de predadores vertebrados e invertebrados. A abundância de insetos do Hospital
Santa Teresa é muito grande e, citamos alguns mais comuns aos olhos dos leigos:
Grande variedade de borboletas, vespas, abelhas, besouros, mariposas, fornigas e etc.

O grupo dos insetos (do latim insecta = seccionado) é formado por baratas, gafanhotos,
besouros, formigas, moscas, piolhos e muitos outros animais semelhantes, que totalizam
mais de 900 mil espécies. É o maior grupo de animais do planeta, vivendo em
praticamente todos os hábitats, com exceção das regiões mais profundas no mar. São os
únicos invertebrados capazes de voar, o que facilita a procura por alimento ou melhores
condições ambientais; além disso, o vôo possibilita o encontro de parceiros para
acasalamento e a fuga de predadores. Acredita-se que os insetos tenham sido os
primeiros animais voadores existentes na Terra.

Morfologia externa de um gafanhoto.

A importância ecológica dos insetos é notável. Cerca de dois terços das plantas
fanerógamas, ou seja, plantas que possuem flores dependem dos insetos, sobretudo
abelhas, vespas, borboletas, mariposas e moscas, para a sua polinização. Também são
importantes para a espécie humana. Mosquitos, piolho, pulgas e percevejos, entre
outros, são hematófagos e podem parasitar diretamente o homem. Podem também
servir como vetores de doenças que atingem o homem e os animais domésticos. Por
exemplo: malária, elefantíase e febre amarela são transmitidas por mosquitos; tifo
é transmitido por piolhos; peste bubônica é transmitida por pulgas. Podem ainda
ser pragas vegetais, quando se alimentam de partes variadas das plantas, reduzindo a
produção agrícola e afetando o abastecimento de populações humanas. A Entomologia
(do grego entomon = insetos) é uma área especializada da Zoologia que cuida dos
estudos dos insetos.

Os insetos podem ser diferenciados dos demais artrópodes pelo fato de apresentarem
três pares de patas e, geralmente, dois pares de asas. Possuem um único par de
antenas na cabeça e seu corpo divide-se em três partes: cabeça, tórax e abdome. Em
geral, têm tamanho reduzido, variando de 2 a 40 milímetros de comprimento, embora
algumas formas ocasionalmente possam ser maiores.

A cabeça contém um par de antenas articuladas, dois olhos compostos laterais não-
pedunculados e, dependendo do animal, três ocelos (áreas com grande concentração de
células fotossensíveis), que funcionam na percepção de variações luminosas (não
formam imagens). Também na cabeça ficam situadas as peças bucais, geralmente
dirigidas para baixo e adaptadas a diferentes formas de obtenção de alimento. Assim,
por exemplo, gafanhotos e baratas possuem mandíbulas cortantes que caracterizam um
aparelho bucal do tipo mastigador, adaptado a rasgar, cortar e moer. Barbeiros e
pernilongos, por outro lado, têm mandíbulas e maxilas alongadas e perfurantes,
permitindo uma atividade hematófaga. O mesmo ocorre em cigarras e pulgões, que
sugam seivas de plantas. Em borboletas, existe um canal alongado, a espirotromba
(probóscide), usado na sucção do néctar das flores.

Tipos de peças bucais de insetos.

O tórax apresenta três segmentos; cada um contém um par de patas articuladas e os dois
últimos, na maioria das espécies, apresenta um par de asas cada um. As patas
geralmente estão adaptadas para andar ou correr, embora, dependendo do modo de vida
do animal, possa estar modificado para pular, nadar, cavar e agarrar presas. As asas
também apresentam diferentes estruturas. Na maioria dos insetos, entre os quais as
libélulas e as abelhas, são finas e membranosas. Entretanto, o par anterior de asas dos
gafanhotos, por exemplo, é mais espesso e pigmentado e apenas as asas posteriores são
membranosas. Já nos besouros, o par anterior é de asas rígidas e pesadas, conhecidas
como élitros, servindo como placas protetoras. Apenas o par posterior, de asas
membranosas, é efetivamente usado no vôo.

No abdome, geralmente, encontram-se os estigmas, por onde o ar penetra no sistema


traqueal. Gafanhotos apresentam, no primeiro segmento abdominal, um par de
tímpanos, membranas que captam vibrações sonoras e as transmitem a fibras sensitivas
situadas dentro do corpo. Em alguns animais, os órgãos tímpanos ficam situados nas
patas. Nas fêmeas de muitas espécies existe o ovipositor, estrutura terminal utilizada na
postura de ovos. Os únicos apêndices abdominais são os cercos sensoriais existentes no
ultimo segmento.

As asas representam uma característica marcante dos insetos. A grande maioria tem dois
pares, sendo chamados de tetrápteros, mas existem também dípteros, como moscas e
mosquitos, e ainda os ápteros, como as traças-de-livros, certos parasitas, entre os quais
piolhos e pulgas. Nos dípteros, existe apenas o par anterior de asas, estando o par
posterior transformado em halteres ou balancins, que servem como "lemes",
estabilizando e direcionando o vôo. Entre as formigas e os cupins, apenas os indivíduos
reprodutores apresentam asas, enquanto os demais não as possuem.

Nos insetos, as asas são projeções do revestimento corporal, diferentemente do que


ocorre em aves e morcegos, nos quais são membros modificados. São formadas pela
cutícula, espessa em muitos pontos, constituindo as nervuras. Estas, além de formarem
um suporte esquelético para a asa, abrem-se no corpo e contêm hemolinfa. As nervuras
maiores contêm também traquéias e ramificações nervosas. O arranjo das nervuras em
uma asa varia de um tipo de inseto para o outro e é frequentemente utilizado na
classificação. Inicialmente, os insetos apresentavam asas distendidas, como as libélulas
atuais. Um evento importante na evolução da classe foi à capacidade de colocar as asas
sobre o abdome quando fora de uso. Em gafanhotos, besouros e muitos outros, o par
posterior de asas membranosas é mais longo e fica dobrado sobre o par anterior de asas
espessas, sendo distendido apenas quando o animal voa.

Movimentos das asas nos insetos.

O exoesqueleto dos insetos é constituído de placas, arranjadas da seguinte forma: um


tergo dorsal, um esterno ventral e duas pleuras laterais. As asas ficam presas entre o
tergo e as pleuras. Os movimentos são feitos para cima e para baixo, por ação de
músculos situados dentro do corpo: os músculos longitudinais e os músculos
transversais, de ação antagônica. Quando os músculos transversais se contraem e os
longitudinais se distendem, o tergo baixa e as asas levantam; quando ocorre o oposto,
ou seja, os músculos transversais se distendem e os longitudinais se contraem, o tergo
levanta e as asas baixam. Nos movimentos para frente e para trás, as asas são mantidas
em diferentes ângulos, propiciando elevação e impulso frontal. A velocidade do vôo
varia de acordo com a espécie: por exemplo, insetos lentos, como as borboletas, batem
as asas de 4 a 20 vezes por segundo, enquanto insetos rápidos, como os mosquitos,
executam até 1000 batimentos por segundo. Alguns insetos podem pairar no ar e,
repentinamente, disparar velozmente. Poucos são capazes de planar.

Os insetos são os únicos animais voadores pecilotérmicos, ou seja, sua temperatura


corporal varia de acordo com a temperatura do ambiente. Dessa forma, quando em
temperatura baixa e, consequentemente, com taxa metabólica reduzida, os insetos têm a
mobilidade limitada. É interessante observar que, em dias frios, certas borboletas
realizam uma espécie de aquecimento, permanecendo sobre uma superfície e agitando
as asas até que seja atingida uma temperatura corporal suficiente para permitir a
quantidade de batimentos necessária ao vôo.

Aproximadamente metade das espécies conhecidas de insetos é fitófaga, alimentando-


se de tecidos ou seivas de plantas. Cupins vivem à custa de madeira e dependem de
enzimas fornecidas por protozoários existentes em seu tubo digestivo para realizarem a
digestão. Formigas se alimentam de fungos que cultivam em câmaras especiais dos
formigueiros. Muitos besouros e larvas de moscas são saprófagos, alimentando-se de
animais mortos. Existem ainda predadores que capturam e devoram outros animais,
incluindo outros insetos.

Com relação à reprodução, os insetos sempre apresentam fecundação interna. O pênis


do macho é extensível ou eversível, dependendo da espécie, e introduz espermatóforos
na abertura genital feminina. Em cada acasalamento, uma grande quantidade de
espermatozóides é transferida para a fêmea, fertilizando muitos óvulos. Muitos insetos
acasalam-se uma única vez durante a vida e, na maioria das formas, o número de
acasalamentos é pequeno. A maioria das espécies é ovípara. Os ovos são depositados
por um ovipositor abdominal em locais que dependerão do modo de vida do adulto.
Algumas vespas e moscas põem os ovos em tecidos de plantas, levando a um
intumescimento do vegetal conhecido como galha, que protege os ovos em
desenvolvimento e cujos tecidos servem de alimento para as larvas.

Partenogênese, ou seja, desenvolvimento dos óvulos sem fecundação, ocorre em


abelhas, vespas, formigas e pulgões. Pedogênese, ou partenogênese larval, ocorre em
certos tipos de moscas. Poliembrionia, formando simultaneamente vários indivíduos
iguais, acontece em certas vespas parasitas. Litomastix, por exemplo, é uma delicada
vespa que deposita alguns ovos no corpo de uma lagarta grande de outra espécie. De
cada ovo surgem, por poliembrionia, varias larvas, totalizando milhares, que se
desenvolverão, devorando completamente o corpo da lagarta.

Quanto ao desenvolvimento, os insetos dividem-se em três grupos:

• os ametábolos são os que têm desenvolvimento direto, ou seja, sem metamorfose: do


ovo eclode um jovem que, através de mudas, atingirá a fase adulta. Este é o caso das
traças-de-livros.

• os hemimetábolos têm desenvolvimento indireto e realizam metamorfose parcial ou


incompleta. Neste caso, eclode do ovo uma pequena ninfa, semelhante, em linhas
gerais, ao adulto. Durante as mudas, a ninfa sofrera algumas alterações estruturais,
desenvolvendo as asas e mudando de coloração, até atingir a forma adulta ou imago.
Isso ocorre com baratas, gafanhotos, cupins, entre outros.
Desenvolvimento do gafanhoto, um inseto hemimetábolo. Os três estágios inicias, são
ninfas e o último é o adulto ou imago.

• os holometábolos têm desenvolvimento indireto e metamorfose total ou completa.


São exemplos as moscas, as borboletas, as abelhas e os besouros. Do ovo, eclode uma
pequena larva vermiforme, segmentada, sem asas ou olhos. É um estágio em que a
alimentação é prioritária, embora o alimento e as peças bucais da larva possam ser bem
diferentes do adulto. Em borboletas, por exemplo, a lagarta tem peças bucais
mastigadoras e o adulto tem peças bucais sugadoras. Algumas mudanças ocorrem
durante o crescimento. No final do período larval, o animal cessa sua atividade e não se
alimenta. É o estágio de pupa, no qual o inseto vive em locais protetores, como no
chão, num casulo ou em tecidos vegetais. Mudanças radicais ocorrem neste estágio, de
forma que poucas estruturas larvais permanecem. Da fase pupal, emerge o adulto ou
imago.

Ciclo de vida da borboleta, um inseto holometábolo.

A organização social é um aspecto da vida dos insetos que merece destaque, pois é um
grupo em que a maioria das formas é solitária. Ocorre em cupins, formigas, vespas e
abelhas. Nas sociedades, muitos indivíduos de ambos os sexos vivem em uma
complexa organização, com definida divisão de trabalho. Nenhum indivíduo vive fora
do grupo nem pode fazer parte de outro grupo que não seja aquele em que nasceu. O
polimorfismo é freqüente e os diferentes tipos de indivíduos são denominadas castas,
diferenciando-se morfologicamente de acordo com o trabalho que realizam. As
principais castas são os machos, as fêmeas ou rainhas e as operárias. A rainha põe os
ovos, os machos realizam sua inseminação e as operárias fornecem alimento e
asseguram a manutenção da sociedade. Os cupins vivem em galerias construídas na
madeira ou no solo. Os operários são indivíduos estéreis, de ambos os sexos; e os
machos férteis são membros permanentes do grupo. Alguns operários atuam como
soldados, sendo dotados de mandíbulas grandes e realizam a defesa da sociedade. As
asas estão presentes apenas nos machos e rainhas durante o vôo nupcial, em que
ocorrem os acasalamentos e a dispersão. Os ninhos de cupins podem apresentar
sistemas de ventilação, câmara real, onde fica a rainha, e jardim de fungos, cultivados e
usados como alimento, nas espécies que não utilizam à celulose da madeira.
Cupim, um inseto social; observe a rainha no
centro da foto.

Cupinzeiro - no detalhe um homem.

Os formigueiros têm organização semelhante à dos cupinzeiros, formando sistemas de


galerias no solo, em madeira ou sob pedras. As operárias são sempre fêmeas estéreis, os
soldados podem existir, e as asas só ocorrem nas rainhas e machos em época
reprodutiva. Após a copulação, o macho deixa de ser um membro funcional do grupo.

Em vespas e abelhas não há soldados e as operárias, sempre fêmeas, são aladas. As


colméias são os agrupamentos sociais de inúmeras abelhas, como Apis mellifera. Os
machos conhecidos como zangões, morrem após copularem com a rainha em um vôo
nupcial, devido ao rompimento de seus órgãos reprodutores e conseqüente
extravasamento de hemolinfa. Os machos surgem partenogeneticamente, ou seja, a
partir de óvulos não fecundados. O tipo de fêmea, rainha ou operária, é determinado
pelo alimento recebido durante a fase larval.

As diferentes castas das abelhas.

A comunicação entre os insetos envolve diferentes tipos de sinais. Muito eficiente,


principalmente entre os insetos sociais, é a secreção de feromônios, substancias
químicas que identificam os indivíduos do grupo, marcam trilhas para que os outros
sigam, avisam sobre ataques e aumentam a atividade. Entre as abelhas, as operárias
coletoras de alimento informam às demais sua localização através de uma "dança", onde
o tipo de movimento, sua direção e freqüência, indicam exatamente sua posição em
relação à colméia. A produção de som é evento comum em muitos artrópodes.
Gafanhotos esfregam o par posterior de patas contra nervuras das asas, fazendo com que
vibrem. Grilos esfregam a margem dianteira da asa anterior contra as nervuras da
própria asa, sendo os cantos utilizados, por exemplo, na atração sexual. Em mosquitos,
besouros e abelhas, o som está relacionado com a maneira de voar. O som das cigarras é
produzido por vibrações de membranas quitinosas abdominais e serve para agregar
indivíduos. Entre os sinais visuais, destacam-se os lampejos de luz dos vaga-lumes, que
tem função na atração sexual.

A forma do corpo está relacionada com o modo de vida de cada inseto: é hidrodinâmica
em besouros aquáticos; levemente achatada em baratas, que rastejam em fendas; e
comprimida lateralmente em pulgas, que se movem entre pêlos e penas dos hospedeiros.
Mariposas apresentam uma cobertura peluda que protege do frio. Um aspecto que
chama atenção em muitos artrópodes é sua coloração, que pode ser produzida por
pigmentos depositados na cutícula ou na epiderme. As cores brilhantes de certos
besouros e borboletas são produzidas por incidência diferencial da luz sobre finas
arestas e placas da cutícula. Muitas vezes a forte coloração serve para indicar
predadores de que o inseto é venenoso.

Os insetos podem ser divididos em 32 diferentes ordens, mas nem todas elas são do
mesmo tamanho; a menor tem 20 espécies, enquanto a maior tem cerca de 350.000
espécies. Algumas das ordens serão descritas resumidamente, até para que se tenha idéia
da enorme diversidade desta classe. As principais ordens são:

a) Ordem Thysanura: traças-de-livros

Não apresentam asas, mas são capazes de realizar movimentos rápidos. Vivem em
folhas mortas e ao redor de pedras. Algumas espécies, encontradas em casas, comem
livros e roupas. São ametábolos.

Thysanura: traça-de-livros

b) Ordem Odonata: libélulas

Insetos predadores, dotados de asas longas, olhos grandes, peças bucais mastigadoras e
patas adaptadas para capturar outros insetos no vôo. O corpo geralmente tem um
colorido brilhante. São hemimetábolos e suas ninfas são aquáticas. Odonata: libélula
c) Ordem Orthoptera: gafanhotos, grilos.

Possuem a cabeça grande com fortes peças bucais mastigadoras. Apresentam o par
posterior de patas adaptado ao salto. As formas aladas têm asas posteriores
membranosas em forma de leque, dobradas sobre as asas anteriores mais rígidas. Sendo
principalmente herbívoros, podem causar danos severos à agricultura. São
hemimetábolos.

Orthoptera: grilo

d) Ordem Isoptera: cupins

Insetos sociais de corpo mole, com formas aladas e não-aladas. As asas anteriores e
posteriores têm o mesmo tamanho e são mantidas horizontalmente sobre o abdome. São
hemimetábolos.

Isoptera: cupim
e) Ordem Anoplura: piolhos e chatos

Ectoparasitas de aves e mamíferos, incluindo o homem e os animais domésticos.


Possuem as peças bucais adaptadas para sugar. Alguns são vetores de doenças, como a
febre tifóide. São hemimetábolos.

Anoplura: piolho

f) Ordem Hemiptera: percevejos e barbeiros

Dotados de peças bucais com o formato de uma "tromba" sugadora. Podem ser
herbívoros, predadores e parasitas. As asas anteriores apresentam a base espessada e a
extremidade membranosa. São hemimetábolos.

Hemiptera: percevejo

g) Ordem Homoptera: cigarras e pulgões

Insetos herbívoros, sugadores de seiva, sendo também dotados de uma "tromba". As


asas membranosas são mantidas sobre o corpo, formando uma espécie de tenda. São
hemimetábolos.

Homoptera: cigarra
h) Ordem Lepidoptera: mariposas e borboletas

Dotadas de corpo mole, com asas, corpo e apêndices cobertos por "escamas"
pigmentadas. As peças bucais do adulto estão numa espécie de probóscide enrolada, a
espirotromba, que é usada para sugar néctar das flores. São holometábolos, sendo as
larvas conhecidas como lagartas e alimentam-se de plantas.

Lepidoptera: mariposa

i) Ordem Diptera: moscas e mosquitos

As asas anteriores são funcionais, mas as posteriores são reduzidas, formando os


halteres. São holometábolos, sendo muitos adultos vetores de doenças, como a malária e
a febre amarela.

Diptera: mosca

j) Ordem Siphonaptera: pulgas

Não possuem asas e têm o corpo lateralmente achatado, além de patas adaptadas para
saltar. As peças bucais são picadoras. Muitos se alimentam do sangue de mamíferos e
aves. São vetores da peste bubônica e holometábolos.
Siphonaptera: pulga

l) Ordem Coleoptera: besouros e brocas

De peças bucais mastigadoras. As asas anteriores formam pesadas estruturas de


proteção chamadas élitros. Embora existam espécies predadoras, a maioria das formas é
herbívora. Há alguns representantes aquáticos. São holometábolos.

Coleoptera: besouro

m) Ordem Hymenoptera: abelhas, vespas e formigas:

Muito diversificada, com indivíduos dotados de peças bucais mastigadoras, sugadoras


ou lambedoras. Asas transparentes, ausentes em algumas formas. São holometábolos.

Hymenoptera: formiga

n) Ordem Blattaria: baratas


Blattaria: barata

o) Ordem Dermaptera: tesourinhas

Dermaptera: tesourinha

p) Ordem Trichoptera: tricópteros

Trichoptera: tricóptero

Ainda existem muitas outras ordens, entre elas Mantodea (louva-a-deus), Phasmida
(bicho-pau), Collembola (colêmbolo), Ephemeroptera (Efemeróptero), etc.

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