Jabuticaba
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Rosidae
Ordem: Myrtales
Família: Myrtaceae
Gênero: Plinia
Espécie: P. trunciflora
Seus frutos pequenos, de casca negra e polpa branca aderida à única semente, crescem
no tronco e ramos, dando uma característica peculiar à árvore. Além de consumidos ein
natura, deles se faz licor, geléia e aguardente. É por isso muito cultivada em pomares
domésticos. Floresce duas vezes por ano.
Família Myrtaceae:
É uma família botânica que compreende 130 gêneros e cerca de 3.000 espécies. São
plantas arbustivas ou arbóreas representadas nas Américas principalmente pelas plantas
frutíferas. Exemplo: jambo, pitanga e uvalha (Eugenia spp.); goiaba e araçá (Psidium
spp.); jaboticaba e cambuí (Myrciaria spp.).
Pragas:
Cochonilhas:
Broca-das-Mirtáceas:
Gorgulho da Jaboticaba:
Doenças:
Não existem registros de pragas e/ou doenças com poder de derrubar uma
jabuticabeira carregada de frutos, exuberante na força da vida. A não ser, um
trator com lamina e/ou outros instrumentos mecânicos ou não, com a força e ação
do homem.
Ferrugem:
Puccinia psidii Wint. (fungo) - Doença afeta folhas, botões, flores, frutos e ramos;
manchas necroticas circulares. Cobrem-se de massa pulverilenta de cor amarelo - vivo
(frutificações do fungo). -Controle: pulverizações com calda bordalesa ou fungicidas
cupricos ou com mancozeb ou benomyl.
Avifauna:
Enquanto a maioria das aves são caracterizadas pelo vôo, as ratitas não podem voar ou
apresentam vôo limitado, uma característica considerada secundária, ou seja, adquirida
por espécies "novas" a partir de ancestrais que conseguiam voar. Aves não-voadoras são
especialmente vulneráveis à extinção por conta da ação antrópica direta (destruição e
fragmentação do habitat) ou indireta (introdução de animais/plantas exóticos,
mamíferos em particular).
Expecimes da avifauna:
ANACARDIACEAE
Lithraea molleoides Aroeira-brava / Aroeira-do-
cerrado / Aroeira-branca
Myracrodruon urundeuva Aroeira-preta / Aroeira-do-
(Astronium urundeuva) campo / Aroeira-verdadeira /
Aroeira-vermelha / Urundeúva
Schinus terebinthifolius Aroeira-pimenteira / Aroeira-
mansa / Aroeirinha / Aroeira-
pimenta / Falsa-pimenteira
FAMÍLIA / ESPÉCIE NOME POPULAR
ARALIACEAE
Araucaria angustifólia Araucária / Pinheiro-do-
paraná / Pinheiro-do-paraná
ARECACEAE
Acrocomia aculeata (A. Macaúba / Palmeira-macaúba
sclerocarpa)
Allagoptera leucocalyx Palmeira-coco-da-chapada
Astrocaryum aculeatissimum Brejaúva / Palmeira-brejaúva
Attalea dubia Palmeira-indaiá-açu
Attalea geraensis Palmeira-indaiá-do-cerrado
Bactris setosa Palmeira-coco-de-natal
Butiá capitata Butiá-da-praia / Butiá
Butiá paraguayensis Palmeira-butiá-do-cerrado
Euterpe edulis Palmito-juçara / Palmiteiro /
Palmito-doce / Jussara
Geonoma brevispatha Palmeira-ouricana
Geonoma elegans Palmeira-aricanguinha
Geonoma gamiova Palmeira-gamiova
Geonoma schottiana Gamiova Palmeira-ouricanga
Lytocaryum hoehnei Palmeira-içá
Syagrus flexuosa Palmeira-acumã
Syagrus oleracea Gueirova / Gueroba /
Gariroba / Guariroba /
Palmeira-guariroba
Syagrus pseudococos Palmeira-coco-amargoso
Syagrus romanzoffiana Jerivá / Palmeira-jerivá / Coco-
gerivá / Baba-de-boi / Jaruvá
ASTERACEAE
Baccharis dracunculifolia Alecrim-do-campo
BIGNONIACEAE
Cybistax antisyphilitica Ipê-da-flor-verde / Ipê-verde /
Caroba-da-flor-verde / Caroba
Jacaranda macrantha Carobão / Caroba / Carova /
Jacarandá-caroba/Paulista
Sparattosperma leucanthum Ipê-branco / Ipê-branco-do-
mato-grosso / Carimã / Caroba-
branca
Tabebuia alba Ipê-amarelo-da-serra / Ipê-ouro
/ Ipê-amarelo / Ipê-da-serra
Tabebuia aurea (T. caraiba) Ipê-amarelo-craibeira / Ipê-
amarelo-do-cerrado
FAMÍLIA / ESPÉCIE NOME POPULAR
CECROPIACEAE
Cecropia glazioui Embaúva-vermelha
Cecropia hololeuca Embaúba / Embraúva /
Embaúva-vermelha / Embaúba-
prateada / Embaúba-branca
Cecropia pachystachya Embaúba / Embaúba-branca /
Embaúva-branca
Coussapoa microcarpa Figueira / Figueira-mata-pau
CELASTRACEAE
Austroplenckia populnea Marmeleiro-do-campo /
Marmelinho-do-campo
Maytenus robusta Cuinha / Cafezinho
CHRYSOBALANACEAE
Licania octandra Farinha-seca
CONNARACEAE
Connarus suberosus Cabelo-de-negro
EBENACEAE
Diospyros brasiliensis Caqui-do-mato
Diospyros hispida Fruta-de-boi
Diospyros inconstans Marmelinho
EUPHORBIACEAE
Croton urucurana Sangra-d'água
Mabea brasiliensis Canudo-de-pito
Mabea fistulifera Canudo-de-pito / Canudeiro /
Mamoninha-do-mato
FLACOURTIACEAE
Casearia decandra Cafezeiro-do-mato
LAURACEAE
Aniba firmula Canela-de-cheiro
Nectandra membranacea Canela-branca
Nectandra nitidula Canela-do-mato
Nectandra oppositifolia (N. Canela-amarela
mollis) (N. rigida)
Ocotea divaricata Canela
LEG.-CAESALPINIOIDEAE
Bauhinia forficata Unha-de-vaca / Unha-de-vaca-
branca-do-brejo / Pata-de-
vaca / Pata-de-vaca-da-mata
Bauhinia holophylla Pata-de-vaca-do-cerrado
Bauhinia longifolia Pata-de-vaca-do-campo / Pata-
de-vaca
FAMÍLIA / ESPÉCIE NOME POPULAR
LEG.-PAPILIONOIDEAE
Acosmium subelegans Amendoim-falso / Cerejeira
Andira anthelmia (A. Garacuí / Angelim-amargoso /
anthelmintica) Baga-de-morcego
Andira fraxinifolia Jacarandá-do-mato / Angelim-
doce
Andira inermis Angelim-liso
Andira laurifolia Angelim
Bowdichia virgilioides Sucupira-preta
Lonchocarpus subglaucescens Timbó
Luetzelburgia auriculata Guaiçara / Pau-ripa
Machaerium aculeatum Jacarandá-bico-de-pato / Pau-
de-angu / Bico-de-rola
Machaerium acutifolium Bico-de-pato / Jacarandá-do-
campo
Machaerium brasiliense Pau-sangue
Machaerium floridum Jacarandá
Machaerium nictitans Bico-de-pato / Jacarandá-bico-
de-pato
Machaerium vestitum Jacarandá-branco
Machaerium villosum (M. Jacarandá-paulista / Jacarandá-
lanatum) do-mato
Myrocarpus frondosus Óleo-pardo / Cabreúva-parda
Myroxylon peruiferum (M. Cabreúva / Cabreúva-
balsamum) vermelha / Bálsamo
Ormosia arborea Olho-de-cabra / Olho-de-cabra-
vermelho
Platycyamus regnelli Pau-pereira
Platymiscium floribundum Sacambu
Platypodium elegans Jacarandá-do-campo / Faveiro /
Amendoim-do-campo /
Poecilanthe parviflora Coração-de-negro / Lapacho
Swartzia langsdorffii Pacová-de-macaco
Swartzia macrostachya Manga-brava
Sweetia fruticosa Sucupirana / Sucupira-amarela
Vatairea macrocarpa Angelim-do-cerrado / Gema-
de-ovo
LYTHRACEAE
Lafoensia pacari Dedaleiro
MAGNOLIACEAE
Talauma ovata Pinha-do-brejo / Talauma
FAMÍLIA / ESPÉCIE NOME POPULAR
MELASTOMATACEAE
Tibouchina granulosa Quaresmeira-roxa /
Quaresmeira-rosa /
Quaresmeira
Tibouchina mutabilis Manacá-da-serra
Tibouchina pulchra Manacá-da-serra
Tibouchina sellowiana Manacá-de-minas
Tibouchina stenocarpa Manacá
Tibouchina trichopoda Jacatirão
MELIACEAE
Cedrela fissilis Cedro / Cedro-rosa / Cedrinho
Trichilia pallida Baga-de-morcego
Trichilia silvatica Café-do-mato / Catiguá-branco
MORACEAE
Brosimum gaudichaudii Maminha-cadela
Brosimum guianense Leiteira-vermelha
Ficus citrifolia Figueira
Ficus glabra Figueira
Ficus guaranitica Figueira-branca / Figueira
MYRTACEAE
Blepharocalyx salicifolius Murta / Murta-brasileira
Campomanesia guazumaefolia Sete-capotes / Araçá-do-mato
Campomanesia neriiflora Guabiroba-branca
Campomanesia pubescens (C. Gabiroba / Guabiroba
corymbosa )
Campomanesia xanthocarpa Gabiroba-árvore / Guabiroba /
Guabirobeira-de-árvore
Eugenia multicostata Pitanga-verde
Eugenia uniflora Pitanga / Pitangueira
Myrcia tomentosa Goiaba-brava
Myrciaria trunciflora Jaboticaba-sabará / Jaboticaba /
Jaboticaba-vermelha
NYCTAGINACEAE
Bougainvillea glabra Primavera-arbórea / Primavera
Pisonia ambigua Maria-faceira
PHYTOLACCACEAE
Gallesia integrifolia (G. Pau-d'alho
gorazema)
POLYGONACEAE
Ruprechtia laxiflora Marmeleiro
FAMÍLIA / ESPÉCIE NOME POPULAR
RHAMNACEAE
Rhamnidium elaeocarpum Saguaraji-amarelo / Cafezinho /
Café-ziroro
RUBIACEAE
Alibertia edulis Goiaba-preta
Alibertia macrophylla Marmelo
Tocoyena brasiliensis Genipapinho
RUTACEAE
Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-cadela / Mamica-
de-porca / Laranjeira-brava
SALICACEAE
Salix humboldtiana Chorão / Salseiro
SAPOTACEAE
Pouteria caimito Abiu / Abiu-amarelo
Pouteria venosa Bapeba-pêssego
SOLANACEAE
Acnistus arborescens Marianeira / Fruta-de-sabiá
Brunfelsia uniflora Manacá-de-cheiro
Solanum lycocarpum Fruta-de-lobo / Lobeira
Solanum paniculatum Jurubeba
STERCULIACEAE
Guazuma ulmifolia Mutamba-preta / Mutambo /
Mutamba / Fruta-de-macaco
STYRACACEAE
Styrax ferrugineus Limoeiro-do-mato
Styrax pohlii Benjoeiro / Árvore-de-bálsamo
TILIACEAE
Luehea candicans Açoita-cavalo / Açoita-cavalo-
grande
Luehea divaricata Açoita-cavalo / Açoita-cavalo-
miúdo
Luehea grandiflora Açoita-cavalo / Açoita-cavalo-
graúdo / Mutamba-preta
WINTERACEAE
Drimys brasiliensis (D. winterii) Casca-d'anta
Avifauna:
Enquanto a maioria das aves são caracterizadas pelo vôo, as ratitas não podem voar ou
apresentam vôo limitado, uma característica considerada secundária, ou seja, adquirida
por espécies "novas" a partir de ancestrais que conseguiam voar. Aves não-voadoras são
especialmente vulneráveis à extinção por conta da ação antrópica direta (destruição e
fragmentação do habitat) ou indireta (introdução de animais/plantas exóticos,
mamíferos em particular).
Avifauna Expecimes:
Urutau, sai andorinha, puvi, saira azul, saira amarela das asas azuis, varias especies de
pica-paus [inclusive mirin], periquitos. maritacas, falcões, gralhas azul, gralha de topete,
bem-te-vi, tico-tico-terra, joão bobo, joão-de-barro, garça branca, garça azul, socó,
curruira, colerinha, bigodinho, sanhaços, sabiás, sabiá larangeira, sabiá pardo, sabiá do
peito vermelho, soldado, guaxo, caca-sebo, sisiri, tesoura, chopim, tejo, corre-trilha,
pombas e etc. Gambás, sagüis, furões, capivaras, camundongo do serrado, lagarto verde,
lagarto teú, cobras e outros expecines de répteis;
Em todo o mundo, os insetos são os organismos mais abundantes e diversos, com cerca
de um milhão de espécies descritas. São importantes em qualquer ecossistema porque
possuem a maior biomassa, a maior variabilidade genética e o maior número de
interações bióticas. Têm papel importante na polinização e na aceleração da
decomposição do material vegetal e conseqüente ciclagem de nutrientes. Se, por um
lado, consomem grandes quantidades de plantas, por outro, são consumidos por grande
número de predadores vertebrados e invertebrados. A abundância de insetos do Hospital
Santa Teresa é muito grande e, citamos alguns mais comuns aos olhos dos leigos:
Grande variedade de borboletas, vespas, abelhas, besouros, mariposas, fornigas e etc.
O grupo dos insetos (do latim insecta = seccionado) é formado por baratas, gafanhotos,
besouros, formigas, moscas, piolhos e muitos outros animais semelhantes, que totalizam
mais de 900 mil espécies. É o maior grupo de animais do planeta, vivendo em
praticamente todos os hábitats, com exceção das regiões mais profundas no mar. São os
únicos invertebrados capazes de voar, o que facilita a procura por alimento ou melhores
condições ambientais; além disso, o vôo possibilita o encontro de parceiros para
acasalamento e a fuga de predadores. Acredita-se que os insetos tenham sido os
primeiros animais voadores existentes na Terra.
A importância ecológica dos insetos é notável. Cerca de dois terços das plantas
fanerógamas, ou seja, plantas que possuem flores dependem dos insetos, sobretudo
abelhas, vespas, borboletas, mariposas e moscas, para a sua polinização. Também são
importantes para a espécie humana. Mosquitos, piolho, pulgas e percevejos, entre
outros, são hematófagos e podem parasitar diretamente o homem. Podem também
servir como vetores de doenças que atingem o homem e os animais domésticos. Por
exemplo: malária, elefantíase e febre amarela são transmitidas por mosquitos; tifo
é transmitido por piolhos; peste bubônica é transmitida por pulgas. Podem ainda
ser pragas vegetais, quando se alimentam de partes variadas das plantas, reduzindo a
produção agrícola e afetando o abastecimento de populações humanas. A Entomologia
(do grego entomon = insetos) é uma área especializada da Zoologia que cuida dos
estudos dos insetos.
Os insetos podem ser diferenciados dos demais artrópodes pelo fato de apresentarem
três pares de patas e, geralmente, dois pares de asas. Possuem um único par de
antenas na cabeça e seu corpo divide-se em três partes: cabeça, tórax e abdome. Em
geral, têm tamanho reduzido, variando de 2 a 40 milímetros de comprimento, embora
algumas formas ocasionalmente possam ser maiores.
A cabeça contém um par de antenas articuladas, dois olhos compostos laterais não-
pedunculados e, dependendo do animal, três ocelos (áreas com grande concentração de
células fotossensíveis), que funcionam na percepção de variações luminosas (não
formam imagens). Também na cabeça ficam situadas as peças bucais, geralmente
dirigidas para baixo e adaptadas a diferentes formas de obtenção de alimento. Assim,
por exemplo, gafanhotos e baratas possuem mandíbulas cortantes que caracterizam um
aparelho bucal do tipo mastigador, adaptado a rasgar, cortar e moer. Barbeiros e
pernilongos, por outro lado, têm mandíbulas e maxilas alongadas e perfurantes,
permitindo uma atividade hematófaga. O mesmo ocorre em cigarras e pulgões, que
sugam seivas de plantas. Em borboletas, existe um canal alongado, a espirotromba
(probóscide), usado na sucção do néctar das flores.
O tórax apresenta três segmentos; cada um contém um par de patas articuladas e os dois
últimos, na maioria das espécies, apresenta um par de asas cada um. As patas
geralmente estão adaptadas para andar ou correr, embora, dependendo do modo de vida
do animal, possa estar modificado para pular, nadar, cavar e agarrar presas. As asas
também apresentam diferentes estruturas. Na maioria dos insetos, entre os quais as
libélulas e as abelhas, são finas e membranosas. Entretanto, o par anterior de asas dos
gafanhotos, por exemplo, é mais espesso e pigmentado e apenas as asas posteriores são
membranosas. Já nos besouros, o par anterior é de asas rígidas e pesadas, conhecidas
como élitros, servindo como placas protetoras. Apenas o par posterior, de asas
membranosas, é efetivamente usado no vôo.
As asas representam uma característica marcante dos insetos. A grande maioria tem dois
pares, sendo chamados de tetrápteros, mas existem também dípteros, como moscas e
mosquitos, e ainda os ápteros, como as traças-de-livros, certos parasitas, entre os quais
piolhos e pulgas. Nos dípteros, existe apenas o par anterior de asas, estando o par
posterior transformado em halteres ou balancins, que servem como "lemes",
estabilizando e direcionando o vôo. Entre as formigas e os cupins, apenas os indivíduos
reprodutores apresentam asas, enquanto os demais não as possuem.
A organização social é um aspecto da vida dos insetos que merece destaque, pois é um
grupo em que a maioria das formas é solitária. Ocorre em cupins, formigas, vespas e
abelhas. Nas sociedades, muitos indivíduos de ambos os sexos vivem em uma
complexa organização, com definida divisão de trabalho. Nenhum indivíduo vive fora
do grupo nem pode fazer parte de outro grupo que não seja aquele em que nasceu. O
polimorfismo é freqüente e os diferentes tipos de indivíduos são denominadas castas,
diferenciando-se morfologicamente de acordo com o trabalho que realizam. As
principais castas são os machos, as fêmeas ou rainhas e as operárias. A rainha põe os
ovos, os machos realizam sua inseminação e as operárias fornecem alimento e
asseguram a manutenção da sociedade. Os cupins vivem em galerias construídas na
madeira ou no solo. Os operários são indivíduos estéreis, de ambos os sexos; e os
machos férteis são membros permanentes do grupo. Alguns operários atuam como
soldados, sendo dotados de mandíbulas grandes e realizam a defesa da sociedade. As
asas estão presentes apenas nos machos e rainhas durante o vôo nupcial, em que
ocorrem os acasalamentos e a dispersão. Os ninhos de cupins podem apresentar
sistemas de ventilação, câmara real, onde fica a rainha, e jardim de fungos, cultivados e
usados como alimento, nas espécies que não utilizam à celulose da madeira.
Cupim, um inseto social; observe a rainha no
centro da foto.
A forma do corpo está relacionada com o modo de vida de cada inseto: é hidrodinâmica
em besouros aquáticos; levemente achatada em baratas, que rastejam em fendas; e
comprimida lateralmente em pulgas, que se movem entre pêlos e penas dos hospedeiros.
Mariposas apresentam uma cobertura peluda que protege do frio. Um aspecto que
chama atenção em muitos artrópodes é sua coloração, que pode ser produzida por
pigmentos depositados na cutícula ou na epiderme. As cores brilhantes de certos
besouros e borboletas são produzidas por incidência diferencial da luz sobre finas
arestas e placas da cutícula. Muitas vezes a forte coloração serve para indicar
predadores de que o inseto é venenoso.
Os insetos podem ser divididos em 32 diferentes ordens, mas nem todas elas são do
mesmo tamanho; a menor tem 20 espécies, enquanto a maior tem cerca de 350.000
espécies. Algumas das ordens serão descritas resumidamente, até para que se tenha idéia
da enorme diversidade desta classe. As principais ordens são:
Não apresentam asas, mas são capazes de realizar movimentos rápidos. Vivem em
folhas mortas e ao redor de pedras. Algumas espécies, encontradas em casas, comem
livros e roupas. São ametábolos.
Thysanura: traça-de-livros
Insetos predadores, dotados de asas longas, olhos grandes, peças bucais mastigadoras e
patas adaptadas para capturar outros insetos no vôo. O corpo geralmente tem um
colorido brilhante. São hemimetábolos e suas ninfas são aquáticas. Odonata: libélula
c) Ordem Orthoptera: gafanhotos, grilos.
Possuem a cabeça grande com fortes peças bucais mastigadoras. Apresentam o par
posterior de patas adaptado ao salto. As formas aladas têm asas posteriores
membranosas em forma de leque, dobradas sobre as asas anteriores mais rígidas. Sendo
principalmente herbívoros, podem causar danos severos à agricultura. São
hemimetábolos.
Orthoptera: grilo
Insetos sociais de corpo mole, com formas aladas e não-aladas. As asas anteriores e
posteriores têm o mesmo tamanho e são mantidas horizontalmente sobre o abdome. São
hemimetábolos.
Isoptera: cupim
e) Ordem Anoplura: piolhos e chatos
Anoplura: piolho
Dotados de peças bucais com o formato de uma "tromba" sugadora. Podem ser
herbívoros, predadores e parasitas. As asas anteriores apresentam a base espessada e a
extremidade membranosa. São hemimetábolos.
Hemiptera: percevejo
Homoptera: cigarra
h) Ordem Lepidoptera: mariposas e borboletas
Dotadas de corpo mole, com asas, corpo e apêndices cobertos por "escamas"
pigmentadas. As peças bucais do adulto estão numa espécie de probóscide enrolada, a
espirotromba, que é usada para sugar néctar das flores. São holometábolos, sendo as
larvas conhecidas como lagartas e alimentam-se de plantas.
Lepidoptera: mariposa
Diptera: mosca
Não possuem asas e têm o corpo lateralmente achatado, além de patas adaptadas para
saltar. As peças bucais são picadoras. Muitos se alimentam do sangue de mamíferos e
aves. São vetores da peste bubônica e holometábolos.
Siphonaptera: pulga
Coleoptera: besouro
Hymenoptera: formiga
Dermaptera: tesourinha
Trichoptera: tricóptero
Ainda existem muitas outras ordens, entre elas Mantodea (louva-a-deus), Phasmida
(bicho-pau), Collembola (colêmbolo), Ephemeroptera (Efemeróptero), etc.