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Nossa política e o Minotauro

O Minotauro está preso. Continua faminto. Milhares de corpos tem-lhe sido entregue
s. A fera é desalmada e insaciável. A população porém, já entendeu que Teseu, o herói mitol
que elimina o monstro, representa a união de pessoas em nossa sociedade, necessária
para vencê-lo. Falta a essa gente a atenção e a nobreza suficiente para que Ariadne s
e apaixone pelo "povo Teseu" e esta lhe dê a bola de linha e a espada mágica que irão
exterminar o Minotauro e libertar aqueles jovens presos no labirinto, garantindo
sua volta ao lado de fora do mundo.
Muitos de nossos irmãos, necessitam de informações com verdadeiro conteúdo. Este modelo
pode ser representado pelos centros de aprendizado, dotados de novos padrões, exti
nguindo o labirinto que nos encontramos, fazendo-nos da gente, menos feras e mai
s humanos. A Internet e os bancos de dados sem dúvida são as ferramentas, para que núc
leos de excelência obtenham, transmitam e façam multiplicar estas informações.
Nossos mananciais, outrora de água pura, orgânica, são controlados por Minos, o deus q
ue criou a fera. Estão repletos de uma substância misturada com cloro, que agora cir
cula em nossa corrente sanguínea.
De outro lado, ao invés de um programa nas escolas, que se utiliza da potência de no
ssa agricultura, desde pequenos somos levados pelo desejo das baboseiras industr
ializadas, que ceifam nossas vidas aos poucos, sem termos tempo de acordar deste
sono profundo que nos inutiliza. Entretanto, a mão de obra é farta. Podemos continu
ar alimentando o Minotauro indefinidamente, nos hospitais, depósitos de humanos de
struidos.
Os ônibus transportam carga humana entre vários pontos da cidade de maneira humilhan
te, cuspindo "fogo" de suas descargas em concentração deshumana. É a fúria de Minos. Per
gunta-se a ele: onde está Petrópolis Imperial e a Tecnópolis?
Por que Minos não deseja que o lixo seja separado nas origens. Será que é outra forma
de sua insaciabilidade?
Sabe-se bem, que manter o padrão do dinheiro como absoluto, ao invés do conhecimento
dissiminado, tornam-nos presa fácil para o Minotauro, por ficarmos distraidos. Al
iás "distraidos e destruidos" possuem o mesmo radical.
Políticos de nossa cidade; usem de seu espaço de manobra e de sua Arte para mudar o
jogo. Ainda há tempo de urbanizarmos e construirmos urbanidades. Espaços onde humano
s constroem humanidades. Será tudo mais simples, garanto-lhes!
Gabinetes não irão realizar esta passagem serena, sem que haja a participação ativa. Os
gabinetes são poucos e nós muito somos. Estamos aptos e com sede de elaborar uma nov
a Urbi. As Faperjs, as Fineps e outras instituições de fomento, são instrumentos adequ
ados para minimizar custos e aliviar o Estado Petropolitano. Profissionais locai
s de todas as áreas e instituições de ensino e pesquisa, conhecem a cidade e conversam
com nossa gente. Saberão em conjunto solucionar sem esbanjar.
Sem subserviência, gente! Ao contrário, somos nós que conferimos um poder transitório ao
s governantes. República significa "a coisa pública", almejamos o bem comum.
Ivan Weinem

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