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Pneumonia em potros

Introdução
Pneumonia é toda inflamação dos pulmões tendo diversos
causadores: agentes bacterianos, virais, fúngicos, entre outros. Ela é maior
causa de doença e morte em potros até os seis meses de idade, e pode atingir
até 75% de potros de um haras. Nem sempre os sinais clínicos se tornam
aparentes, de modo que alguns potros, que em algum deles pode acabar sendo
fatal.

Etiologia

Dentre os agentes causadores de pneumonias nos potros, o


Rhodococcus equi (antigo Corynebacterium equi), tem sido responsável por
ocorrência de surtos epidêmicos e situações de graves endemias causadoras de
grandes prejuízos a equideocultura empresarial. Além da infecção respiratória,
caracterizada pela broncopneumonia abscedante, o R. equi pode, ainda que
ocasionalmente, ser o responsável por linfangites, abscessos subcutâneos,
abscessos localizados no mesentério, diarréias, artrites sépticas e
osteomielites.
O R. equi pode ser encontrado no solo seco, solo arenoso, no ar sobre
a forma de aerosois, e no trato intestinal. Por estas razões, a
imunocompetência do potro, constitui fator fundamental na defesa de seu
organismo, impedindo a instalação e desenvolvimento da infecção,
principalmente do segundo ao quarto mês de vida, ocasião em que a
imunidade passiva começa declinar.
O Rhodococcus é uma bactéria que habita o solo é que pode infectar
várias partes do organismo do potro, causando desde pneumonia a colite, e
também a poliartrite séptica. Esta infecção é de cura difícil, tem morbidade
(quantidade de indivíduos afetados em relação a população total) de até 80%,
e pode levar à indicação médica de eutanásia, devido ao prognóstico péssimo
quanto a recuperação do animal afetado. A infecção por Rhodococcus, muitas
vezes não é diferenciada até já estar bem avançada, e é de difícil tratamento,
causando abscessos nos pulmões ou em outras partes do corpo do potro. Há
pouquíssimos casos relatados de infecção por Rhodococcus em adultos, e
estes já tinham o sistema imunológico comprometido por doença anterior.
Considera-se que a infecção por Rhodococcus se dá por inalação,
especialmente nos meses mais secos, quando há mais poeira suspensa no ar.
Deste fato deriva-se que uma boa maneira de prevenira doença é manter os
potros em ambientes bem ventilados e livres de poeira.
A infecção pulmonar no potro instala-se primariamente devido a
inalação do agente infeccioso, ou mais raramente, conseqüente à ingestões
repetidas, por parte de potros neonatos coprofágicos, de grande número de
microrganismos do solo e fezes. Esta forma de infectar-se (alimentar) pode
ocasionalmente restringir o processo somente ao trato intestinal,
desencadeando colites e tiflites que resultam em ulcerações da mucosa. Os
pulmões apresentar-se-ão com broncopneumonia supurativa, com extensa
abscedação associada à linfadenite traqueobronquial. A infecção pulmonar
pode ser superaguda e o potro morrer sem apresentar sinais precoces que
evidenciem a doença pulmonar.

Sintomatologia

Os estágios iniciais da doença nem sempre causam sinais aparentes em


potros; sinais brandos incluem taquipnéia (aumento da freqüência respiratória)
e maior esforço respiratório. Num estágio mais avançado, os animais
apresentam febre, descarga nasal de material purulento, e tosse. Na pneumonia
severa, o esforço respiratório se torna muito intenso. Um sinal inicial de todos
os tipos de doenças em potros inclui sua falta de interesse em mamar,
manifesto no úbere da égua estar regurgitando leite. Um potro saudável mama
de seis a sete vezes por hora, o que mantém o úbere pequeno.
Em geral, os potros manifestam dispnéia que dificultam mamar
mesmo estando em repouso, além de ficarem debilitados e desorientados. Com
a evolução de processo, a temperatura retal poderá atingir 41ºC, elevar-se a
freqüência cardíaca.
A melhor maneira de verificar a saúde dos pulmões do potro é
observar se ele está tossindo, e verificar a presença de descarga nasal. A FR
(freqüência respiratória) de potros é de 30 nas duas primeiras semanas de
idade, e entre um e seis meses de idade fica entre 12 e 24. É importante
familiarizar-se com o movimento respiratório normal de cada potro, para
detectar sinais precoces de esforço respiratório excessivo.
Alguns potros poderão apresentar cronificação da doença, com
exacerbação dos sinais clínicos, desconforto abdominal e extrema intolerância
a qualquer tipo de exercício. Nestas circunstâncias, pode ser freqüentes a
ocorrência de efusões pleurais e abscessos à distância, agravando ainda mais o
estado geral do animal.

Defesa e causadores

Existem diversos sistemas de defesa dos pulmões que ajudam a


prevenir infecções, incluindo o sistema mucociliar, composto por pequenos
cílios, que removem muco, bactérias e corpos estranhos (partículas de
serragem, poeira, etc) dos pulmões para a traquéia, e dali para laringe, onde
acabam sendo engolidos. Existem também células fagocitárias, que engolfam
e destroem materiais estranhos, bem como dois tipos de sistema imunológico,
o celular e o humoral, que contribuem para proteger os pulmões de infecções.
Os diversos causadores da pneumonia podem agir em conjunto
atacando os potros; isto acontece principalmente naqueles com menos de 30
dias de idade, onde o sistema imunológico ainda não está plenamente
desenvolvido. Os potros se tornam muito sensíveis a qualquer tipo de infecção
se não tiverem recebido quantidade adequada de anticorpos via colostro
materno, podendo desenvolver pneumonia através de infecções iniciadas em
outra área do organismo, tal como no caso de infecção do coto, tal como no
caso de diarréia ou de infecção do coto umbilical.
Nos potros mais velhos, a pneumonia se desenvolve geralmente a
partir da inalação de bactérias; se as mesmas tiverem presentes na mesma
quantidade, e os mecanismos de defesa do organismo enfraquecido devido a
outras fontes de stress, tais como desmame, infecção viral contaminante, ou
ventilação deficiente – as bactérias podem se multiplicar causando pneumonia.
A pneumonia bacteriana no trato respiratório superior – Streptococcus sp,
especialmente Streptococcus zooepidemicus. Outros causadores de pneumonia
em potros neonatos são as bactérias que habitam o trato gastrointestinal –
Salmonela sp, Klebsiella sp, e E. coli.

Diagnóstico

O diagnóstico baseia-se na característica epidêmica ou endêmica da


doença e nos sinais clínicos e ou na anatomopatológicos. A auscultação
pulmonar pode revelar estertores, chiados, sibilos, estalos, roces e áreas de
silencio ou apenas ruídos respiratórios “rudes” com redução dos sons do
murmúrio vesicular. É comum a auscultação pulmonar não apresentar
resultados compatíveis com o grau de severidade das lesões que se
desenvolvem nos pulmões, particularmente na fase inicial de abscedação. Por
esta razão, após uma primeira auscultação do tórax, tape as narinas do animal
por 10 a 15 segundos e repita a avaliação. Esta manobra deve ser cuidadosa,
pois causo muito desconforto ao potro.

Laboratorialmente
Laboratorialmente, os potros com pneumonia por R. equi,
demonstram leucocitose com neutrofilia e monocitose, além de fibrinogênio
elevado.

O exame radiográfico é de extrema importância e de valor na


avaliação da gravidade da pneumonia e orientação da terapia a ser utilizada.
Os achados de RX poderão revelar desde discreto aumento difuso da
densidade pulmonar, até nodulações ou lesões cavitárias de abscedação e
linfoadenopatia traqueobronquial.

A ultra-sonografia do tórax e técnicas de imuno-diagnóstico


(ELISA), embora forneçam resultados inconsistentes, podem se utilizados na
avaliação do quadro de infecção.

O lavado traquebronquial é o método mais importante para


diagnóstico de pneumonia por R.equi, e poderá revelar a presença de
formações pleomóficas intracelulares Gram-positivas em cerca de 61% dos
casos. O aspirado traqueobronquial deverá, ainda, ser cultivado com condições
aeróbicas e anaeróbicas, e os microrganismos isolados submetidos ao
antibiograma.

Tratamento
O tratamento consiste basicamente na utilização de antibioticoterapia
associando-se eritromicina e rifampicina. A eritromicina na dose de 25 a 30
mg/kg de peso 4 vezes ao dia e rifampicina na dose de 5 a 10 mg/kg de peso 2
vezes ao dia, ambos pela via oral, possuem boa liposolubilidade e difusão nos
tecidos; por sinergismo apresentam grande poder de combater o R. equi.
Ocasionalmente a eritromicina pode desencadear diarréia no potro, não
requerendo tratamento específico, pois a mesma cessará assim que a
administração do antibiótico for suspensa.

A instituição de medidas auxiliares, como aplicação de


broncodilatadores, mucolíticos e antiinflamatórios não hormonais, aliviam
consideravelmente o quadro de insuficiência respiratória.

A aplicação de plasma ou soro imune, obtido de doadores que


receberam bacterinas autógenas de R. equi, é capaz de estabilizar a infecção e
proporcionar considerável proteção, reduzindo o numero de casos em
propriedades que apresentem a infecção de forma endêmica, embora ainda
constitua medida controvertida quanto a ser de fundamental importância na
cura do paciente.

Cuidados gerais de enfermagem


Como monitorização clínica constante, oxigênioterapia, remoção das
fezes para esterqueiras, instalações limpas, desinfetadas e arejada, são
fundamentais na fase de recuperação dos potros e na redução da incidência de
infecção pelo Rhodococcus equi.
Referências Bibliográficas

Armen, T.; Enfermidades dos cavalos. São Paulo: Livraria Varela.


Ed. 3º, 1997. p.25 - 28.

site: http://www.gaucholacador.hpg.ig.com.br/cavalos/cavalos06.htm
Professor: João Barbudo

Alunos: Fernando Sisto Arantes, Nayara Costa, Cláudio Paulo da Silva Jr.,
Marcus Guirelli, Alisson Fabiado, Thiago Caparoz,

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