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CURSO ON-LINE

DIREITO ADMINISTRATIVO EM EXERCÍCIOS - TRIBUNAIS


PROFESSOR: ANDERSON LUIZ

APRESENTAÇÃO

Prezados(as) alunos(as),

Meu nome é Anderson Luiz, sou Analista de Finanças e Controle da


Controladoria-Geral da União (CGU), da área de Correição. Lotado na
Corregedoria-Geral da União, atuo nas atividades relacionadas à apuração
de possíveis irregularidades cometidas por servidores públicos federais e à
aplicação das devidas penalidades.

Também sou professor das disciplinas de Direito Administrativo, Ética na


Administração Pública e Correição no Poder Executivo Federal. Antes, fui Oficial
da Marinha do Brasil, instituição em que ingressei através do Colégio Naval, em
1996. Graduei-me em Ciências Navais, pela Escola Naval, em 2002.

Será um enorme prazer acompanhá-los nesta caminhada rumo à sonhada


aprovação em um concurso público. Apresento-lhes, por isso, o curso de
Direito Administrativo em Exercícios – Tribunais. Neste curso, pretendo
transmitir a vocês as informações atualizadas mais importantes acerca dessa
matéria, a fim de auxiliá-los, com seriedade, no estudo didático, objetivo e
compreensivo dos principais temas dessa disciplina.

As aulas serão repletas de dicas e macetes para que mesmo os alunos


iniciantes no estudo dessa disciplina consigam assimilar todo o conteúdo com
facilidade e rapidez. Além disso, estudaremos as jurisprudências que têm sido
cobradas pela FCC.

Comentarei cerca de 500 questões de concursos públicos organizados


pela FCC. Eventualmente, trarei, também, questões de outras organizadoras,
tais como: ESAF, CESPE e CESGRANRIO. Tudo isso para que vocês sejam
capazes de gabaritar as questões dessa disciplina. Eu garanto!

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Nosso estudo será focado naquilo que realmente é importante, naquilo


que verdadeiramente é exigido pelas bancas examinadoras. Com efeito, ao final
deste curso, vocês terão adquirido um conhecimento compatível com o nível de
cobrança dos principais certames do País. Pois, hoje, o conhecimento da
literalidade da lei é imprescindível, mas não é suficiente para uma boa
pontuação em um concurso público de grande porte.

Este curso tem os seguintes propósitos:


• Servir de excelente e rápida ferramenta de revisão acerca dos temas do
Direito Administrativo;
• Atualizá-los(as) em relação à jurisprudência;
• Adaptá-los(as) ao estilo de provas da FCC;

Deve ficar claro que se trata de um curso de revisão em exercícios


Lembrem-se de que os cursos regulares de Direito Administrativos possuem
cerca de quinze aulas! Destarte, os comentários a algumas questões serão
sucintos.

Entretanto, isso não significa que deixarei de abordar os pontos mais


importantes do tema tratado. Pois, sempre que necessário, farei uma
revisão geral dos aspectos jurisprudenciais e doutrinários relativos aos
assuntos previstos no edital regulador do certame.

Com a metodologia adotada neste curso, será possível revisar a


matéria, consolidar o conhecimento, manter-se atualizado e adaptar-se
ao estilo da banca examinadora. Tudo isso em poucas semanas!

Serão 10 aulas no total (sem contar com esta demonstrativa), sendo


duas a cada semana. Os assuntos tratados serão os seguintes:

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Aula Data Assunto

01 31/05 Princípios da Administração Pública.

02 04/06 Ato administrativo: conceito, requisitos e atributos; anulação,


revogação e convalidação; discricionariedade e vinculação.

03 07/06 Processo Administrativo Federal (Lei nº 9.784/99)

04 11/06 Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92)

05 14/06 Servidores públicos: cargo, emprego e função públicos. Lei n.º


8.112/90 (regime jurídico dos servidores públicos civis da União):
Das disposições preliminares; Do provimento, vacância, remoção,
redistribuição e substituição. Dos direitos e vantagens: do
vencimento e da remuneração; das vantagens; das férias; das
licenças; dos afastamentos; do direito de petição. Do regime
disciplinar: dos deveres e proibições; da acumulação; das
responsabilidades; das penalidades.

06 18/06 Organização administrativa: administração direta e indireta;


centralizada e descentralizada; autarquias, fundações, empresas
públicas e sociedades de economia mista. Órgãos públicos: conceito,
natureza e classificação

07 21/06 Controle e responsabilização da administração: controle


administrativo; controle judicial; controle legislativo;
responsabilidade civil do Estado.

08 25/06 Licitações e Contratos administrativos: Lei nº 8.666/93: Conceito,


finalidade, princípios, objeto, obrigatoriedade, dispensa,
inexigibilidade e vedações, modalidades, procedimentos, anulação e
revogação, sanções, pregão presencial e eletrônico, sistema de
registro de preços. Lei nº 10.520/2002. Características do contrato
administrativo. Formalização e fiscalização do contrato. Aspectos
orçamentários e financeiros da execução do contrato. Sanção
administrativa. Equilíbrio econômico-financeiro. Garantia contratual.
Alteração do objeto. Prorrogação do prazo de vigência e de execução.

09 28/06 Serviços Públicos: conceito e princípios; delegação: concessão,


permissão e autorização

10 02/07 Poderes administrativos: poder hierárquico; poder disciplinar; poder


regulamentar; poder de polícia; uso e abuso do poder.

ATENÇÃO:
Este curso abrangerá o conteúdo programático de Direito Administrativo dos
concursos do TRE-RS e do TRT-9ªRegião.

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AULA DEMONSTRATIVA

ATENÇÃO:
Tendo em vista que esta aula é apenas uma amostra de nosso curso, hoje,
excepcionalmente, não estudaremos um assunto específico. Isso mesmo! Para
que você conheça o formato deste curso, comentarei, a seguir, 20 questões
sobre temas tratados em aulas futuras. Todos(as) prontos(as)? Vamos lá!

1. (FCC/PGE-RJ/2009) Há dois princípios constitucionais fundamentais para o


Direito Administrativo. A partir deles constroem-se todos os demais. São eles:
a) prescrição de veracidade e publicidade.
b) impessoalidade e legalidade.
c) legalidade e supremacia do interesse público.
d) publicidade e moralidade.
e) especialidade e supremacia do interesse público.

Comentários:

Princípios constitucionais fundamentais para o Direito


Administrativo

legalidade
Maria Sylvia Zanella Di Pietro +
supremacia do interesse público

indisponibilidade do interesse público


Celso Antônio Bandeira de
Mello
+
supremacia do interesse público

Logo, a resposta desta questão é a letra c.

2. (FCC/Defensoria Pública-SP/2007) Princípios do Direito Administrativo.

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a) O princípio da moralidade só pode ser aferido pelos critérios pessoais do


administrador.
b) São princípios explícitos da Administração Pública, entre outros, os da
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
c) O princípio da razoabilidade ou proporcionalidade não é princípio
consagrado sequer implicitamente.
d) O princípio da publicidade obriga a presença do nome do administrador
nos atos, obras, serviços e campanhas do Poder Público.
e) O princípio da motivação não exige a indicação dos pressupostos de fato e
de direito que determinarem a decisão administrativa.

Comentários:

A letra a esta errada. O principio da moralidade fundamenta-se na


moral administrativa, que se distingue da moral comum pelo fato de ser
jurídica e pela possibilidade de invalidar atos administrativos praticados em
desconformidade com o princípio da moralidade.
A moral administrativa toma como referência um conceito impessoal,
geral, primado no grupo social, independente dos valores intrínsecos do
indivíduo. Não obstante, esse conceito comporta valores de juízos elásticos,
indeterminados. Tal fato decorre da impossibilidade de a lei prever todas
as condutas morais e amorais.
Já a moral comum fundamenta-se em um conceito pessoal, subjetivo,
individual. Contudo, tais distinções não impedem que a ofensa à moral
comum implique, também, em ofensa ao princípio da moralidade
administrativa.
Em suma, a moralidade administrativa não se confunde com a
moral comum. Porque nesta, ao contrário daquela, o conceito sofre variações
no tempo e no espaço, o que dificulta a sua aplicação segura e uniforme. Ainda
assim, na realização de seus atos, a atividade administrativa também se
sujeita à moral comum.

IMPORTANTE:
O conceito de moral administrativa não coincide, necessariamente, com a
noção de moral comum. Todavia, determinados comportamentos
administrativos ofensivos à moral comum podem ensejar a invalidação do
ato, por ofender, também, a moral administrativa.

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A letra b está certa. Os princípios que regem a Administração Pública


são exemplos de princípios explícitos no sistema constitucional pátrio, previstos
no art. 37 da Constituição Federal de 1988, nos seguintes termos: “A
administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...”.

A letra c está errada. O princípio da razoabilidade ou proporcionalidade


está expressamente previsto na Lei nº 9.784/99, mas não está explícito no
texto da Constituição Federal. Não obstante, de acordo com o STF, esse
princípio decorre do princípio do devido processo legal, expresso no art. 5º, LIV,
da CF.

A letra d está errada. Em uma de suas interpretações, o princípio da


impessoalidade reporta-se à vedação à promoção pessoal, prevista no
art. 37, § 1º, da Constituição Federal.

CF, ART. 37, § 1º:


“A publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social,
dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem a
promoção pessoal de autoridade ou servidores públicos.”

De acordo com essa acepção do princípio da impessoalidade, os


agentes públicos, no exercício de suas atividades, atuam em nome da
Administração. Deste modo, não poderão promover-se pessoalmente.
Vejam os exemplos abaixo:

Na divulgação de apreensões feitas pela


Polícia Federal não pode haver menção ao
nome dos policiais responsáveis pela
operação.

As obras públicas serão divulgadas sem citar


os nomes de agentes públicos e autoridades
por elas responsáveis.

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ATENÇÃO:
Em provas, é comum haver questão “misturando” o princípio da publicidade
com a vedação à promoção pessoal. Vejam a seguinte “pegadinha”: “o princípio
da publicidade obriga (ou impede) a presença do nome do administrador nos
atos, obras, serviços e campanhas do Poder Público”. FALSO!

O princípio da publicidade exige a publicação oficial dos atos externos da


administração pública.


“A publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos
públicas deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela
não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem a
promoção pessoal de autoridade ou servidores públicos.” (CF, art. 37, §1º)

A letra e está errada. O princípio da motivação exige a indicação dos


pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão administrativa.

Logo, a resposta desta questão é a letra b.

3. (FCC/TCE-GO/2009) São, dentre outros, elementos do ato administrativo:


a) a forma, o mérito e a razoabilidade.
b) a discricionariedade, a vinculação e a arbitrariedade.
c) o objeto, o motivo e a finalidade.
d) o sujeito, a competência e o destinatário.
e) a autoexecutoriedade, a imperatividade e a presunção de legalidade.

Comentários:

Os requisitos ou elementos de validade do ato administrativo são


(CoFiFoMoOb): Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto.
• Competência: é o conjunto de poderes concedidos por lei aos agentes
públicos para o exercício de suas funções.

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• Finalidade: é o objetivo do ato administrativo, ou seja, o efeito


mediato produzido pelo ato administrativo.
Em sentido amplo, á a satisfação do interesse público. Já em
sentido estrito, é o objetivo previsto, implícita ou explicitamente,
na lei que determina ou autoriza a prática do ato administrativo.

• Forma: é o modo de existir do ato administrativo, ou seja, a maneira


como ele se manifesta externamente. Em regra, os atos
administrativos são escritos. Entretanto, excepcionalmente, são
admitidos atos administrativos não-escritos (orais, sonoros, gestuais
etc.)

• Motivo: é a razão ou circunstância que autoriza ou determina a prática


do ato administrativo. Em outros termos, é o pressuposto de direito
(jurídico) e de fato (fático) que autoriza ou determina a produção do ato
administrativo.
O pressuposto de direito é a previsão em lei do motivo pelo qual um
ato pode ou deve ser praticado, enquanto o pressuposto de fato é a
concretização (ocorrência no mundo real) do pressuposto de direito.

• Objeto é a coisa ou relação jurídica sobre a qual o ato administrativo


incidirá, ou seja, o conteúdo, o núcleo do ato, aquilo que o ato
efetivamente cria, extingue, modifica ou declara. Diz-se que o objeto é o
efeito imediato do ato administrativo. Para que o ato administrativo seja
válido, seu objeto deve ser lícito, possível, determinado (ou
determinável).

Finalidade Objeto

Efeito mediato Efeito imediato

Pelo exposto, a resposta desta questão é a letra c.

4. (FCC/TJ-PI/2009) O atributo do Ato Administrativo que impõe a


coercibilidade para seu cumprimento ou execução é a
a) discricionariedade vinculada.
b) auto-executoriedade.

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c) eficácia.
d) presunção de veracidade.
e) imperatividade.

Comentários:

São atributos do ato administrativo: presunção de legitimidade,


imperatividade e autoexecutoriedade.

1) Pelo atributo presunção de legitimidade, se presume que o ato


administrativo foi produzido em conformidade com a lei. Todavia, a
presunção de legitimidade é relativa, isto é, admite prova em contrário.
Por conseguinte, ocorre a inversão do ônus da prova, visto que cabe
ao particular provar que o ato é ilegal. Logo, a presunção de legitimidade
não impede o questionamento do ato administrativo perante o Poder Judiciário.
Enquanto não proferida a decisão, administrativa ou judicial, que
reconheça a ocorrência alguma ilegalidade, o ato administrativo permanece
eficaz, podendo ser imediatamente executado pela Administração Pública.
Ressalta-se que a presunção de legitimidade independente de
previsão em lei. Ademais, está presente não só nos atos administrativos,
praticado à luz do direito público, mas também nos atos de direito privado
praticados pela Administração Pública.
Segundo Di Pietro, esse atributo pode ser desmembrado da seguinte
forma:
• Presunção de legitimidade ou de legalidade: presume-se que a
interpretação e/ou a aplicação da norma jurídica foi correta; e
• Presunção de veracidade: presume-se que os fatos alegados pela
administração existem ou ocorreram, são verdadeiros.

PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE PRESUNÇÃO DE VERACIDADE


OU DE LEGALIDADE

Conformidade com a lei. Os fatos são verdadeiros.

2) O atributo da imperatividade resulta da posição de supremacia da


Administração Pública em relação ao particular, nas relações regidas pelo
direito público.

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A imperatividade relaciona-se ao poder extroverso do Estado. Por esse


poder, a Administração Pública, unilateralmente, cria obrigações para o
administrado, aplica sanções e impõe restrições ao exercício de direitos e
atividades. Com efeito, esse atributo distingue os atos administrativos dos atos
praticados pelos particulares.
A imperatividade não se aplica a todos os atos administrativos. Pois, os
atos negociais e enunciativos não gozam desse atributo.

3) A auto-executoriedade é a prerrogativa que possui a Administração


de executar seus atos independentemente de prévia manifestação do Poder
Judiciário. Com efeito, os atos que possuem esse atributo ensejam de
imediata e direta execução pela própria Administração.

Presume-se que o ato praticado está em


conformaidade com a lei. Esse atributo autoriza a
Presunção de
imediata execução do ato administrativo, mesmo
legitimidade
que eivado de vícios ou defeitos.

Imperatividade O cumprimento do ato é obrigatório,


independentemente da anuência do
(ou coercibilidade)
administrado.

Autoriza a imediata e direta execução do ato pela


Autoexecutoriedade própria Administração, independentemente de
ordem judicial.

Portanto, a resposta desta questão é a letra e.

5. (FCC/TRE-AM/2010) Dentre outros, NÃO tem legitimidade para interpor


recurso administrativo
a) as organizações e associações representativas, no tocante a direitos
coletivos.
b) os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo.
c) aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela
decisão recorrida.
d) as associações civis instituídas há menos de 12 (doze) meses, no tocante
a interesses individuais.
e) os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

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Comentários:

Há recurso administrativo quando a parte interessada, insatisfeita com a


decisão administrativa, pede a sua reforma ou reexame dentro do prazo
estabelecido por lei. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo (Lei
nº 9.784/99, art. 58):
• os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;
• aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela
decisão recorrida;
• as organizações e associações representativas, no tocante a direitos
e interesses coletivos;
• os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

ATENÇÃO:
Esse artigo tem “cara” de questão de prova. Notem que há “quatro
legitimados” para interpor recurso administrativo. Aí, o examinador cria uma
quinta possibilidade absurda e pergunta qual é a opção incorreta. Por isso,
memorizem esses legitimados!

Logo, a resposta desta questão é a letra d.

6. (FCC/TRT-3ªRegião/2005) Em um processo administrativo, sujeito à Lei


no 9.784/99, a situação em que a autoridade responsável pelo processo seja
amigo íntimo de parente de terceiro grau de algum dos interessados,
a) é típica de impedimento, que deve ser argüido pela parte interessada.
b) é típica de impedimento, que deve ser apontado pela autoridade superior
do órgão público em questão.
c) é típica de argüição de suspeição, cujo deferimento ou não caracteriza ato
discricionário da autoridade superior, portanto, irrecorrível.
d) é típica de argüição de suspeição, a qual, se indeferida, é passível de
recurso sem efeito suspensivo.
e) não se caracteriza como hipótese nem de impedimento, nem de
suspeição.

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Comentários:

De acordo com o art. 18 da Lei nº 9.784/99, é impedido de atuar em


processo administrativo o servidor ou autoridade que:
• Tenha interesse direto ou indireto na matéria.
• Tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou
representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao Cônjuge,
Companheiro ou Parente e Afins até o 3º grau. (CCPA3)
• Esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado
ou respectivo Cônjuge ou Companheiro. (CC)

A aferição da ocorrência do impedimento é objetiva, direta, isto é, sua


caracterização independe de juízo do valor. Por isso, diz-se que o
impedimento gera uma presunção absoluta de incapacidade para atuar no
processo.
Assim, a autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve
comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.
Consequentemente, a omissão do dever de comunicar o impedimento constitui
falta grave, para efeitos disciplinares.
Já o art. 20, ao tratar da suspeição estabelece que pode ser argüida a
suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou
inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos
Cônjuges, Companheiros, Parentes e Afins até o 3º grau (CCPA3).
Em suma, os casos de suspeição são caracterizados, basicamente, pela
existência de amizade íntima (vai além do mero coleguismo do ambiente de
trabalho) ou inimizade notória (vai além da antipatia, do não gostar; o
convívio é impossível) entre a autoridade ou o servidor e algum dos
interessados no processo.
Assim, diferentemente do impedimento, a aferição da suspeição é
subjetiva, indireta, isto é, sua caracterização depende do juízo de valor.
Por isso, a suspeição gera uma presunção relativa de incapacidade para atuar
no processo.
Com efeito, na suspeição há uma mera faculdade (“pode ser argüida...”)
de atuação da parte interessada que se sinta prejudicada. O indeferimento de
alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito
suspensivo (ou seja, o processo não é paralisado).

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IMPORTANTE:
IMPEDIMENTO:
• Interesse direto ou indireto.
• Perito, testemunha ou representante (CCPA3).
• Litígio administrativo ou judicial (CC).
• Presunção absoluta de incapacidade.
• Deve ser comunicado. Se não, falta grave.

SUSPEIÇÃO:
• Amizade íntima ou inimizade notória (CCPA3).
• Presunção relativa de incapacidade
• Pode ser argüida
• Se indeferida, cabe recurso (sem efeito suspensivo)

Por isso, a resposta destaquestão é a letra d.

7. (FCC/MPE-RS/2008) No que se refere aos atos de improbidade


administrativa é correto afirmar:
a) retardar, ou deixar de praticar indevidamente ato de ofício, não configura
ato de improbidade administrativa.
b) para caracterização de qualquer ato de improbidade administrativa é
indispensável que tenha havido dano ao patrimônio público.
c) o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se
enriquecer ilicitamente não está sujeito às cominações da Lei de
Improbidade.
d) as condutas descritas na Lei nº 8.429/92 como caracterizadoras de
improbidade administrativa têm caráter meramente exemplificativo.
e) na aplicação das penalidades previstas na Lei de Improbidade, o juiz deve
levar em conta as sanções penais e administrativas previstas na
legislação específica.

Comentários:

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A letra a está errada. Retardar ou deixar de praticar,


indevidamente, ato de ofício constitui ato de improbidade administrativa que
viola os princípios da administração pública (Lei nº 8.429/92, art. 11, II).

A letra b está errada. A aplicação das sanções previstas na Lei de


Improbidade Administrativa independe da (art. 21):
• Efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto
à pena de ressarcimento.
• Aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno
ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

A letra c está errada. A Lei nº 8.429/92 estende a responsabilização


pela prática de ato de improbidade administrativa a terceiros (art. 3º), quais
sejam, aqueles que:
• Mesmo não sendo agente público, induzam (dêem a idéia) ou
concorram (auxiliem) para a prática do ato de improbidade ou dele
se beneficiem sob qualquer forma direta ou indireta.
• Figurem como sucessores do agente público que praticou o ato
de improbidade administrativa ou sucessores dos terceiros
referidos no item acima (induzam/concorram/beneficiem-se).

A letra d está certa. Tendo em vista a utilização do vocábulo


“notadamente” nos arts. 9º, 10 e 11, infere-se que a enumeração dos atos de
improbidade administrativa pela Lei nº 8.429/92 é meramente
exemplificativa.

A letra e está errada. O art. 12 da Lei nº 8.429/92 estabelece as penas


aplicáveis ao responsável pela prática de atos de improbidade administrativa.
As cominações previstas no referido artigo, que podem ser aplicadas
isoladamente ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato,
independem das penalidades penais, civis e administrativas, previstas
em legislação específica.
Por exemplo: um servidor público pratica um ato que configura infração
disciplinar punível com a pena de demissão. Esse ato está previsto no Código
Penal, como crime contra a Administração Pública, e na Lei nº 8.429/92, como
ato de improbidade administrativa.
Nessa hipótese, ele será punido administrativamente, com a pena de
demissão; ademais, não há impedimento para que seja punido
criminalmente e, também, por improbidade administrativa.
Esse artigo é muito cobrado em provas. Por isso, memorizem-no!

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COMINAÇÕES POR ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

• Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio.


• Ressarcimento integral do dano, quando houver.
• Perda da função pública.
• Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.
• Pagamento de multa civil de até 3 vezes o valor do acréscimo
patrimonial.
• Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por
intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de
10 anos.

COMINAÇÕES POR LESÃO AO ERÁRIO

• Ressarcimento integral do dano.


• Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se
concorrer esta circunstância.
• Perda da função pública.
• Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.
• Pagamento de multa civil de até 2 vezes o valor do dano.
• Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por
intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de
5 anos;

COMINAÇÕES POR VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA ADM. PÚBLICA

• Ressarcimento integral do dano, se houver.


• Perda da função pública.
• Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos.
• Pagamento de multa civil de até 100 vezes o valor da remuneração
percebida pelo agente.
• Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por
intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de
3 anos.

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Do exame da gravidade dessas sanções, percebe-se que a Lei nº


8.429/92 estabeleceu uma idéia de hierarquia entres as espécies de
improbidade administrativa. Assim, os atos que importam enriquecimento ilícito
seriam os mais lesivos e juridicamente reprováveis. Já os atos que causam
prejuízo aos cofres públicos (sem importar enriquecimento ilícito do agente)
ocupam uma posição intermediária. Por fim, os atos que violam os princípios da
Administração Pública são menos graves que os demais.

IMPORTANTE: SUSPENSÃO MULTA PROIBIÇÃO

“ENRIQUECIMENTO” 8 a 10 anos até 3 x “ganho” 10 anos

“LESÃO” 5 a 8 anos até 2 x “dano” 5 anos

“PRINCÍPIOS” 3 a 5 anos até 100 x R$ 3 anos

Pelo exposto, a resposta desta questão é a letra d.

8. (FCC/TRT-24ªRegião/2007) Sobre os atos de improbidade


administrativa:
I. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer
ilicitamente está sujeito às cominações da Lei 8.429/92 (Lei da Improbidade
Administrativa) até o limite do valor da herança.
II. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação
de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim
de ser arquivada no serviço de pessoal competente.
III. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa
competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática
de ato de improbidade.
IV. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou
decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a
reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada
pelo ilícito.
RESPONDA:
a) Apenas as proposições I e IV estão corretas.
b) Apenas as proposições I, II e IV estão corretas.
c) Apenas as proposições I e IV estão incorretas.

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d) Apenas a proposição II está incorreta.


e) Todas as proposições estão corretas.

Comentários:

O item I está certo. O sucessor daquele que causar lesão ao


patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às
cominações da LIA até o limite do valor da herança (art. 8º).

O item II está certo. A posse e o exercício de agente público ficam


condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que
compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de
pessoal competente (art. 13). Tal medida visa a instituir um mecanismo que
permita controlar a licitude da evolução patrimonial do agente público.
A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes (bovinos,
ovinos, suínos, caprinos, equinos, etc.), dinheiro, títulos, ações, e qualquer
outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no
exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do
cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a
dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e
utensílios de uso doméstico (art. 13, §1º).

IMPORTANTE:
• A declaração compreende:
9 Imóveis
9 Móveis
9 Semoventes
9 Dinheiro
9 Títulos
9 Ações
9 Bens e valores patrimoniais
• No País ou no exterior.
• Abrange cônjuge ou companheiro, filhos e dependentes.
• Exclui apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.

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O item III está certo. Qualquer pessoa poderá representar à


autoridade administrativa competente para que seja instaurada
investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade (art. 14).
Essa previsão legal decorre do direito de petição (CF, art. 5º, XXXIV).
A representação, que não poderá ser verbal, será escrita ou reduzida
a termo e assinada; e conterá a qualificação do representante, as
informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha
conhecimento (art. 14, §1º).

IMPORTANTE:
• Qualquer pessoa poderá representar à autoridade
administrativa competente para que seja instaurada investigação
destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
• Requisitos da representação: ser escrita ou reduzida a termo e
assinada (não pode ser verbal), com a qualificação do representante,
possuir as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das
provas.

O item IV está certo. A sentença que julgar procedente ação civil de


reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente
determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em
favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito (art. 18).

Assim, a resposta desta questão é a letra e.

9. (FCC/TRT-18Região/2008) Na aplicação das penalidades previstas na Lei


que dispõe sobre o Regime Jurídico dos servidores públicos civis da União, NÃO
são consideradas:
a) a natureza e a gravidade da infração.
b) a idade do servidor público.
c) os danos decorrentes da infração para o serviço público.
d) as circunstâncias agravantes e atenuantes.
e) os antecedentes funcionais do servidor infrator.

Comentários:

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Na aplicação das penalidades serão consideradas a Gravidade e a


Natureza da infração cometida, os Danos que dela provierem para o serviço
público, as circunstâncias Agravantes ou Atenuantes e os Antecedentes
funcionais (Lei nº 8.112/90, art. 128).

Aspectos considerados na
aplicação das penalidades:
“GrANADA”

Gravidade
Agravantes
Natureza
Atenuantes
Danos
Antecedentes

Depois dessa dica, ficou fácil! A resposta da questão é a letra b.

10. (FCC/TRT-18ªRegião/2008) De acordo com a Lei que dispõe sobre o


Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, os prazos para o
funcionário público nomeado para cargo efetivo tomar posse e entrar em
exercício são, respectivamente, de:
a) 10 e 15 dias.
b) 30 e 15 dias.
c) 15 e 60 dias.
d) 30 e 30 dias.
e) 30 e 60 dias.

Comentários:

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IMPORTANTE: Prazos Improrrogáveis Descumprimento dos Prazos

Posse 30 dias Nomeação é tornada sem efeito

Exercício 15 dias Exoneração

Logo, a resposta desta questão é a letra b.

11. (FCC/TJ-PI/2009) Com relação à administração pública indireta e suas


entidades, considere:
I. A descentralização administrativa ocorre quando as atribuições que os entes
descentralizados exercem só têm o valor jurídico que lhes empresta o ente
central.
II. A fundação é pessoa jurídica de direito privado com capital inteiramente
público e organização sob qualquer das formas admitidas em direito.
III. As autarquias, dentre outras características, são instituídas por seus
fundadores, possuem personalidade jurídica própria e não se sujeitam a
controle ou tutela, salvo se previsto em seus estatutos.
IV. A posição da fundação governamental privada perante o poder público é a
mesma das sociedades de economia mista e empresas públicas.
V. O desempenho de atividade de natureza econômica e a personalidade
jurídica de direito privado são, além de outros, traços comuns entre empresa
pública e sociedade de economia mista.
É correto o que consta APENAS em
a) II e V.
b) II, III e IV.
c) I, III e V.
d) II e III.
e) I, IV e V.

Comentários:

O item I está certo. Na descentralização, a função administrativa é


realizada através de outras pessoas jurídicas. Ou seja, a descentralização
pressupõe a existência de duas pessoas jurídicas distintas: o Estado e a
entidade que realizará o serviço.

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A descentralização administrativa pode ser efetivada de duas formas:


por outorga e por delegação.
• Descentralização por outorga: o Estado cria uma entidade e a ela
transfere, por lei, determinado serviço público. Por exemplo: criação de
entidades da Administração Indireta.
• Descentralização por delegação: o Estado transfere, por contrato ou
ato unilateral, unicamente a execução de determinado serviço público
para que determinado ente o preste em seu próprio nome e por sua conta
e risco. Por exemplo: concessão ou permissão de serviços públicos.

A descentralização administrativa pode ser:


• Territorial: é criada uma entidade a partir da especificação de uma área
geográfica, dotando-a de personalidade jurídica de jurídica de direito
público e de competência administrativa. Exemplo: criação de territórios
(autarquias territoriais).
• Por colaboração: mediante contrato administrativo de concessão ou
permissão de serviço público, ou ato unilateral de autorização, o Estado
transfere ou delega a prestação de determinado serviço público, a ser
realizada por conta e risco do delegado. Exemplos: concessão, permissão
e autorização de serviços públicos.
• Por serviço ou funcional: cria-se uma entidade administrativa, com
personalidade jurídica própria, para o exercício de atividade específica.
Exemplos: criação de entidades da administração indireta.

O item II está errado.

Empresas Públicas Fundações Públicas

São as pessoas jurídicas de direito São as pessoas jurídicas de direito


privado, integrantes da Administração público ou privado, instituídas pelo
Indireta, instituídas pelo Poder Poder Público, com capacidade
Público, mediante autorização de lei exclusivamente administrativa, tendo
específica, sob qualquer forma por substrato um patrimônio
jurídica (Ltda., S/A etc.) e com personalizado, gerido pelos seus
capital exclusivamente público, próprios órgãos e destinado a uma
para exploração de atividades de finalidade específica, de interesse
natureza econômica ou execução de público
serviços públicos.

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O item III está errado. Na descentralização não há hierarquia


entre a Administração Direta e a Indireta. Esta relação é caracterizada
pela vinculação (e não pela subordinação). Pois, a Administração Direta exerce
sobre a Administração Indireta o chamado controle finalístico, tutela
administrativa ou supervisão. Logo, as autarquias se sujeitam a controle ou
tutela.

O item IV está certo. São entidades da Administração Indireta que


possuem personalidade jurídica de direito privado: as fundações públicas
de direito privado, as sociedades de economia mista e as empresas
públicas.

O item V está certo. As empresas públicas e as sociedades de


economia mista são pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da
Administração Indireta, instituídas pelo Poder Público, mediante autorização de
lei específica, para exploração de atividades de natureza econômica ou
execução de serviços públicos.

Com efeito, a resposta desta questão é a letra e.

12. (FCC/TRT-16ªRegião/2009) São traços distintivos entre empresa


pública e sociedade de economia mista:
a) forma jurídica; composição do capital e foro processual.
b) foro processual; forma de criação e objeto.
c) composição de capital; regime jurídico e forma de criação.
d) objeto; forma jurídica e regime jurídico.
e) regime jurídico; objeto e foro processual.

Comentários:

São 3 as principais distinções entre a empresa pública e a sociedade


de economia mista:
• Forma jurídica:

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9 EP: podem revestir-se de qualquer das formas admitidas em


Direito
9 SEM: devem ter a forma de S/A
• Composição do capital:
9 EP: capital 100% público
9 SEM: capital público + capital privado (na esfera federal, a maioria
das ações com direito a voto deve pertencer à União)
• Foro processual (apenas para as entidades federais):
9 EP federais: as causas serão processadas e julgadas na Justiça
Federal (exceto as causas de falência, acidente de trabalho e as
sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho)
9 SEM federais: as causas serão processadas e julgadas na Justiça
Estadual (bem como as SEM estaduais e municipais)

A resposta desta questão, portanto, é a letra a.

13. (FCC/TCE-PI/2009) O controle financeiro dos atos praticados pela


Administração Pública é feito pelo
a) Tribunal de Contas, exclusivamente, abrangendo o controle de
economicidade dos atos.
b) Poder Legislativo, ao qual está afeto o controle de legalidade dos atos, e
pelo Tribunal de Contas, ao qual compete o controle de economicidade.
c) Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas, excetuado o controle
de economicidade, que é competência exclusiva do Poder Judiciário.
d) Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas, abrangendo o
controle de economicidade.
e) Tribunal de Contas, exclusivamente quanto a legitimidade dos atos, e
concorrentemente com os demais Poderes, quanto a economicidade.

Comentários:

A fiscalização Contábil, Operacional, Patrimonial, Orçamentária e


Financeira (COPOF) da União e das entidades da administração direta e
indireta, quanto à Legalidade, Legitimidade, Economicidade (LeLEco),
aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo
Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de

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controle interno de cada Poder (CF, art. 70). O controle externo, a cargo
do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas
da União (TCU) (CF, art. 70).

Logo, a resposta desta questão é a letra d.

14. (FCC/TCE-PI/2009) Em relação ao controle do ato administrativo, é


correto afirmar que
a) a revogação do ato administrativo legal e eficaz compete apenas à
Administração Pública e produzirá efeito ex-nunc.
b) a anulação do ato administrativo legal e eficaz compete apenas à
Administração Pública e produzirá efeito ex-tunc.
c) a revogação pode ser declarada tanto pela Administração Pública quanto
pelo Poder Judiciário, quando provocado.
d) a existência de ilegalidade sempre é pressuposto da revogação do ato
administrativo.
e) não pode ser anulado o ato administrativo com vício de legalidade, caso
já tenha o mesmo produzido efeito.

Comentários:

IMPORTANTE:

ANULAÇÃO REVOGAÇÃO

É o desfazimento do ato ilegal. É o desfazimento de um ato válido,


por razões de conveniência e
oportunidade.

Pode ser determinada pela própria Só pode ser realizada pela própria
Administração que produziu o ato, Administração que produziu o ato.
bem como pelo Poder Judiciário.

Tem efeitos retroativos (ex-tunc). Tem efeitos proativos (ex-nunc).

Com efeito, a resposta desta questão é a letra a.

15. (FCC/TJ-PI/2009) A modalidade de licitação que é realizada entre


interessados previamente cadastrados, ou que preencham os requisitos para

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cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas,


observada a necessária qualificação, é
a) o convite.
b) o pregão.
c) a tomada de preço.
d) a concorrência.
e) o concurso.

Comentários:
O art. 22 da Lei nº 8.666/93 prevê 5 modalidades de licitação, quais
sejam (C3LT): Concorrência, Concurso, Convite, Leilão e Tomada de
Preços.
Acerca desse assunto, é importante destacar que o art. 22, §8º da Lei de
Licitações veda a criação de outras modalidades ou a combinação delas,
ainda que seja mais proveitosa para a Administração Pública.
Ainda assim, a Lei nº 10.520/02 criou mais uma modalidade de licitação:
o pregão. Destarte, temos as seguintes modalidades de licitação (C3LTP):
Concorrência, Concurso, Convite, Leilão, Tomada de Preços e Pregão.
Isso foi possível porque a Lei nº 10.520/02 estendeu a aplicação do
pregão a todas as esferas da Federação (U, E, DF, M). Assim, essa Lei, que
também veicula normas gerais em matérias de licitações públicas, encontra-se
na mesma situação da Lei nº 8.666/93 no ordenamento jurídico pátrio.
Lembrem-se de que as modalidades de licitação possuem peculiaridades
que as distinguem umas das outras, de modo que cada qual é apropriada a
certo tipo de contratação. Vejamos:

Concorrência: é a modalidade de licitação entre quaisquer


interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem
possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução
de seu objeto (Lei nº 8.666/93, art. 22, §1º).
Em decorrência da possibilidade de participação de quaisquer
interessados, a concorrência deve ser feita com ampla publicidade. Daí, a
exigência de publicação prévia de avisos contendo os resumos do edital de
licitação.
Com essa publicação do resumo do edital, considera-se aberto o
procedimento licitatório. Inicia-se, então, a fase de habilitação preliminar.
Guardem isto: a concorrência caracteriza-se por possuir uma fase de
habilitação preliminar, após a abertura do procedimento (publicação do
resumo do edital).

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Tomada de preços: é a modalidade de licitação entre interessados


devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições
exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do
recebimento das propostas, observada a necessária qualificação (Lei nº
8.666/93, art. 22, §2º).
Percebam que a participação nessa modalidade licitatória não é restrita
a pessoas cadastradas no órgão ou entidade licitante antes da publicação do
edital de licitação. Inicialmente, a tomada de preços é feita entre as pessoas
previamente cadastradas. Todavia, é sempre estendida a qualquer pessoa
que atenda aos requisitos exigidos para o cadastramento (previstos no
art. 27 da Lei de Licitações), até 3 dias antes da data de recebimento das
propostas.

Convite: é a modalidade de licitação entre interessados do ramo


pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em
número mínimo de 3 pela unidade administrativa, a qual afixará, em local
apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais
cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse
com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas (Lei nº
8.666/93, art. 22, §3º).
Notem que a empresa previamente cadastrada poderá apresentar
proposta, ainda que não tenha sido convidada. Pois, o convite, a princípio, é
feito a pessoa cadastrada ou não, e estende-se apenas aos cadastrados
que não tenham sido convidados, desde que manifestem esse interesse com
antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas.
Por exemplo: imaginem que a Administração Pública tenha expedido
cartas-convite para três interessados no ramo pertinente ao objeto da licitação.
Se um quarto cadastrado, na mesma especialidade, manifestou interesse a 48
horas da data de apresentação da proposta, ele poderá participar da licitação.

Concurso: é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados


para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a
instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios
constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de
45 dias (Lei nº 8.666/93, art. 22, §4º).
Ressalto que a necessidade de realização de licitação na modalidade
concurso é determinada pela natureza do objeto (trabalho técnico,
científico ou artístico), e não o valor do contrato. Por fim, destaco que esse
concurso (modalidade de licitação) não se confunde com o concurso público
realizado para a admissão de servidores e empregados públicos.

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Leilão: é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para


a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos
legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens
imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de
procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, a quem oferecer o
maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação (Lei nº 8.666/93, art.
22, §5º).

Pregão: é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços


comuns pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, conforme
disposto em regulamento, qualquer que seja o valor estimado da
contratação, na qual a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas
e lances em sessão pública.
A necessidade de realização de licitação na modalidade pregão é
determinada pela natureza do objeto da contratação (aquisição de bens e
serviços comuns), e não o valor do contrato. Assim, o pregão pode ser
usado independentemente do valor de contrato. É importante mencionar
que o pregão sempre adota como critério de julgamento o menor preço da
proposta.
Outra peculiaridade do pregão que é muito cobrada em provas de
concursos públicos é a denominada inversão da ordem das etapas de
habilitação (comprovação de que o licitante possui os requisitos fixados para
participação na licitação) e julgamento. Pois, no pregão, a habilitação é
posterior ao julgamento das propostas. Já nas outras modalidades de
licitação a habilitação é anterior à abertura e ao julgamento das propostas.

Logo, a resposta dessa questão é a letra c.

16. (FCC/TRE-PI/2009) Segundo a Lei n° 8.666/93, é hipótese de


inexigibilidade de licitação a
a) contratação de serviços técnicos de fiscalização, supervisão ou
gerenciamento de obras ou serviços, de natureza singular, com
profissionais ou empresas de notória especialização.
b) contratação, em regra, de serviços de publicidade e divulgação.
c) celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações
sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para
atividades contempladas no contrato de gestão.
d) contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia
mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação

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de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço


contratado seja compatível com o praticado no mercado.
e) contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás
natural com concessionário, permissionário ou autorizado, de acordo com
legislação específica.

Comentários:

A Constituição Federal obriga todos os órgãos da Administração Pública


Direta e todas as entidades da Administração Indireta a realizar licitação
previamente a celebração de contrato administrativo para a realização de obra,
prestação de serviço, compras, alienações, concessões e permissões.
Contudo, em seu art. 37, XXI, a Lei Maior autoriza o legislador a
especificar os casos que não se submetam à obrigatoriedade de licitação. Daí, a
Lei nº 8.666/93 criou as figuras que denominou “dispensa” e
“inexigibilidade” de procedimento licitatório.
• Dispensa de licitação: consiste na possibilidade legal de a
Administração Pública deixar de realizar a licitação, em razão de
determinadas hipóteses previstas taxativamente (ou seja, não
existem outras hipóteses) na Lei nº 8.666/93 (arts. 17 e 24), embora
haja viabilidade jurídica de competição (existe uma pluralidade de objetos
e uma pluralidade de ofertantes).
• Inexigibilidade de licitação: caracteriza-se pela inexistência de
viabilidade jurídica de competição, seja pela existência de apenas um
objeto (objeto único), seja pela existência de apenas um ofertante que
atenda as necessidades da Administração Pública (ofertante único ou
exclusivo). Os casos de inexigibilidade de licitação estão previstos no art.
25 da Lei de Licitações, de forma meramente exemplificativa. Ou seja, a
relação das hipóteses de inexigibilidade não é exaustiva, nem taxativa.

Dispensa Existe competição

Inexigibilidade Inexiste competição

IMPORTANTE:
• A regra geral é a obrigatoriedade de licitação.
• Há casos excepcionais que impedem ou dispensam a realização
de licitação.
• Os casos de dispensa de licitação estão previstos

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taxativamente na lei, ao passo que as hipóteses de


inexigibilidade de licitação são meramente
exemplificativas.

ATENÇÃO:
A inexigibilidade de licitação é caracterizada pela inexistência de
viabilidade jurídica de competição (fornecedor exclusivo, serviços
especializados, artistas consagrados). Assim, em questões deste tipo, vejam
se o objeto do contrato apresenta alguma dessas características. Se negativo,
não é caso de inexigibilidade.

Logo, a resposta desta questão é a letra a.

17. (FCC/PGE-RJ/2009) A retomada da execução do serviço pelo poder


concedente, quando a concessão se revelar contrária ao interesse público, antes
do prazo estabelecido, denomina-se:
a) reversão, sem pagamento de indenização ao concessionário.
b) concessão patrocinada, na qual mais de 70% da remuneração é paga pela
Administração.
c) encampação, fazendo jus o concessionário ao ressarcimento dos prejuízos
regularmente comprovados.
d) concessão administrativa, na qual a remuneração pode ser
exclusivamente por contraprestação de natureza não pecuniária.
e) caducidade, indenizando-se apenas a parcela não amortizada do capital.

Comentários:

Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder


concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse
público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da
indenização (Lei nº 8.987/95, art. 37).

Logo, a resposta desta questão é a letra c.

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18. (FCC/Metrô-SP/2008) Sobre concessão, autorização e permissão,


considere:
I. Concessão é forma de delegação de serviço público feita mediante licitação,
na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas.
II. Permissão é forma de delegação de serviço público feita por licitação
somente à pessoa física.
III. Permissão é forma de delegação de serviço público feita a título precário,
mediante licitação, à pessoa física ou jurídica.
IV. Autorização é ato administrativo vinculado ou discricionário, por meio do
qual o Poder Público permite ao interessado o exercício de uma atividade.
V. Concessão é forma de delegação de serviço público, a título precário,
mediante qualquer modalidade de licitação.
Está correto o que consta SOMENTE em
a) I, II e V.
b) I, III e IV.
c) II e V.
d) II, III e IV.
e) III, IV e V.

Comentários:

Características básicas da concessão de serviços públicos:


9 É celebrada por contrato administrativo;
9 É por tempo determinado;
9 Exige licitação, na modalidade concorrência;
9 Pode ser feita por pessoas jurídicas e consórcios de empresas;
9 Exige lei autorizativa prévia.

Características básicas da permissão de serviços públicos:


9 É celebrada por contrato de adesão, de caráter precário
(revogável a qualquer tempo pela Administração);
9 É por tempo determinado;
9 Exige licitação, mas não necessariamente na modalidade
concorrência;
9 Pode ser feita por pessoas físicas ou jurídicas;

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9 Exige lei autorizativa prévia.

Características básicas da autorização de serviços públicos:


9 É formalizada por ato administrativo, unilateral, de
caráter precário (revogável a qualquer tempo pela Administração);
9 Pode ser feita por prazo indeterminado;
9 Não exige licitação;
9 Pode ser feita por pessoas físicas ou jurídicas;
9 Não exige lei autorizativa prévia.

Pelo exposto, a resposta desta questão é a letra b.

19. (FCC/TRE-AM/2010) A prática, pelo agente público, de ato que excede


os limites de sua competência ou atribuição e de ato com finalidade diversa da
que decorre implícita ou explicitamente da lei configuram, respectivamente:
a) ato redundante e desvio de execução.
b) usurpação de função e vício de poder.
c) excesso de poder e ato de discricionariedade.
d) excesso de poder e desvio de poder.
e) falta de poder e excesso de atribuição.

Comentários:

De acordo com Hely Lopes Meirelles, “o abuso de poder ocorre quando a


autoridade, embora competente para praticar o ato, ultrapassa os limites de
suas atribuições ou se desvia das finalidades administrativas”.
Portanto, o abuso de poder pode ocorrer em duas hipóteses:
• Vício no elemento competência: o agente público atua fora dos limites
de sua competência. Nesse caso, diz-se que ocorreu abuso de poder na
modalidade excesso de poder.
• Vício no elemento finalidade: o agente público, embora competente,
atua de forma contrária à satisfação do interesse público. Nesse caso, diz-
se que ocorreu abuso de poder na modalidade desvio de poder (ou
desvio de finalidade).

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Abuso de poder

Desvio de poder Excesso de poder


(ou desvio de finalidade)

Vício de finalidade. Vício de competência.

Portanto, a resposta desta questão é a letra d.

20. (FCC/TRE-AM/2010) Considere os conceitos abaixo, sobre os poderes


administrativos.
I. Poder que o Direito concede à Administração, de modo explícito ou implícito,
para a prática de atos administrativos com liberdade na escolha de sua
conveniência e oportunidade.
II. Poder de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de
seus órgãos e ordenar a atuação dos seus agentes, estabelecendo a relação de
subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal.
III. Faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e
demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.
Os conceitos acima se referem, respectivamente, aos poderes
a) regulamentar, vinculado e disciplinar.
b) arbitrário, disciplinar e de polícia.
c) vinculado, subordinado e hierárquico.
d) de polícia, disciplinar e hierárquico.
e) discricionário, hierárquico e disciplinar.

Comentários:

Poder É aquele que a Constituição Federal confere aos Chefes do


regulamentar Poder Executivo poder para editar normas gerais e
abstratas que explicam a lei, complementando-a e dando
sua correta aplicabilidade (sem alterá-la).

Poder É a prerrogativa que possui a Administração Pública de


disciplinar punir seus próprios agentes e particulares que com ela

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mantenham um vínculo específico.

Poder de É a prerrogativa que possui a Administração Pública para


polícia condicionar e limitar o exercício de direitos e atividades
individuais em prol do interesse coletivo.

Poder É aquele concedido por lei à Administração Pública para a


vinculado prática de ato administrativo de sua competência, com
determinação dos elementos e requisitos necessários à sua
formalização.

Poder É aquele mediante o qual o agente administrativo dispõe de


discricionário certa liberdade de atuação podendo tecer considerações sobre
a conveniência, a oportunidade e o conteúdo (mérito
administrativo) para satisfazer o interesse público.

Poder É aquele exercido em função da relação de subordinação


hierárquico entre órgãos e agentes dentro de uma mesma pessoa da
Administração Pública.

Logo, a resposta desta questão é a letra e.

Amigos(as), chegamos ao final desta aula demonstrativa.


Se ficarem com dúvida em alguma questão, utilizem o fórum.
Aguado vocês na próxima aula. Até breve!
Bons estudos,
Anderson Luiz

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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1. (FCC/PGE-RJ/2009) Há dois princípios constitucionais fundamentais para o


Direito Administrativo. A partir deles constroem-se todos os demais. São eles:
a) prescrição de veracidade e publicidade.
b) impessoalidade e legalidade.
c) legalidade e supremacia do interesse público.
d) publicidade e moralidade.
e) especialidade e supremacia do interesse público.

2. (FCC/Defensoria Pública-SP/2007) Princípios do Direito Administrativo.


a) O princípio da moralidade só pode ser aferido pelos critérios pessoais do
administrador.
b) São princípios explícitos da Administração Pública, entre outros, os da
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
c) O princípio da razoabilidade ou proporcionalidade não é princípio
consagrado sequer implicitamente.
d) O princípio da publicidade obriga a presença do nome do administrador
nos atos, obras, serviços e campanhas do Poder Público.
e) O princípio da motivação não exige a indicação dos pressupostos de fato e
de direito que determinarem a decisão administrativa.

3. (FCC/TCE-GO/2009) São, dentre outros, elementos do ato administrativo:


a) a forma, o mérito e a razoabilidade.
b) a discricionariedade, a vinculação e a arbitrariedade.
c) o objeto, o motivo e a finalidade.
d) o sujeito, a competência e o destinatário.
e) a autoexecutoriedade, a imperatividade e a presunção de legalidade.

4. (FCC/TJ-PI/2009) O atributo do Ato Administrativo que impõe a


coercibilidade para seu cumprimento ou execução é a
a) discricionariedade vinculada.
b) auto-executoriedade.
c) eficácia.
d) presunção de veracidade.

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e) imperatividade.

5. (FCC/TRE-AM/2010) Dentre outros, NÃO tem legitimidade para interpor


recurso administrativo
a) as organizações e associações representativas, no tocante a direitos
coletivos.
b) os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo.
c) aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela
decisão recorrida.
d) as associações civis instituídas há menos de 12 (doze) meses, no tocante
a interesses individuais.
e) os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

6. (FCC/TRT-3ªRegião/2005) Em um processo administrativo, sujeito à Lei


no 9.784/99, a situação em que a autoridade responsável pelo processo seja
amigo íntimo de parente de terceiro grau de algum dos interessados,
a) é típica de impedimento, que deve ser argüido pela parte interessada.
b) é típica de impedimento, que deve ser apontado pela autoridade superior
do órgão público em questão.
c) é típica de argüição de suspeição, cujo deferimento ou não caracteriza ato
discricionário da autoridade superior, portanto, irrecorrível.
d) é típica de argüição de suspeição, a qual, se indeferida, é passível de
recurso sem efeito suspensivo.
e) não se caracteriza como hipótese nem de impedimento, nem de
suspeição.

7. (FCC/MPE-RS/2008) No que se refere aos atos de improbidade


administrativa é correto afirmar:
a) retardar, ou deixar de praticar indevidamente ato de ofício, não configura
ato de improbidade administrativa.
b) para caracterização de qualquer ato de improbidade administrativa é
indispensável que tenha havido dano ao patrimônio público.
c) o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se
enriquecer ilicitamente não está sujeito às cominações da Lei de
Improbidade.
d) as condutas descritas na Lei nº 8.429/92 como caracterizadoras de
improbidade administrativa têm caráter meramente exemplificativo.

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e) na aplicação das penalidades previstas na Lei de Improbidade, o juiz deve


levar em conta as sanções penais e administrativas previstas na
legislação específica.

8. (FCC/TRT-24ªRegião/2007) Sobre os atos de improbidade


administrativa:
I. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer
ilicitamente está sujeito às cominações da Lei 8.429/92 (Lei da Improbidade
Administrativa) até o limite do valor da herança.
II. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação
de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim
de ser arquivada no serviço de pessoal competente.
III. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa
competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática
de ato de improbidade.
IV. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou
decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a
reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada
pelo ilícito.
RESPONDA:
a) Apenas as proposições I e IV estão corretas.
b) Apenas as proposições I, II e IV estão corretas.
c) Apenas as proposições I e IV estão incorretas.
d) Apenas a proposição II está incorreta.
e) Todas as proposições estão corretas.

9. (FCC/TRT-18Região/2008) Na aplicação das penalidades previstas na Lei


que dispõe sobre o Regime Jurídico dos servidores públicos civis da União, NÃO
são consideradas:
a) a natureza e a gravidade da infração.
b) a idade do servidor público.
c) os danos decorrentes da infração para o serviço público.
d) as circunstâncias agravantes e atenuantes.
e) os antecedentes funcionais do servidor infrator.

Comentários:

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10. (FCC/TRT-18ªRegião/2008) De acordo com a Lei que dispõe sobre o


Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, os prazos para o
funcionário público nomeado para cargo efetivo tomar posse e entrar em
exercício são, respectivamente, de:
a) 10 e 15 dias.
b) 30 e 15 dias.
c) 15 e 60 dias.
d) 30 e 30 dias.
e) 30 e 60 dias.

11. (FCC/TJ-PI/2009) Com relação à administração pública indireta e suas


entidades, considere:
I. A descentralização administrativa ocorre quando as atribuições que os entes
descentralizados exercem só têm o valor jurídico que lhes empresta o ente
central.
II. A fundação é pessoa jurídica de direito privado com capital inteiramente
público e organização sob qualquer das formas admitidas em direito.
III. As autarquias, dentre outras características, são instituídas por seus
fundadores, possuem personalidade jurídica própria e não se sujeitam a
controle ou tutela, salvo se previsto em seus estatutos.
IV. A posição da fundação governamental privada perante o poder público é a
mesma das sociedades de economia mista e empresas públicas.
V. O desempenho de atividade de natureza econômica e a personalidade
jurídica de direito privado são, além de outros, traços comuns entre empresa
pública e sociedade de economia mista.
É correto o que consta APENAS em
a) II e V.
b) II, III e IV.
c) I, III e V.
d) II e III.
e) I, IV e V.

12. (FCC/TRT-16ªRegião/2009) São traços distintivos entre empresa


pública e sociedade de economia mista:
a) forma jurídica; composição do capital e foro processual.
b) foro processual; forma de criação e objeto.
c) composição de capital; regime jurídico e forma de criação.

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d) objeto; forma jurídica e regime jurídico.


e) regime jurídico; objeto e foro processual.

13. (FCC/TCE-PI/2009) O controle financeiro dos atos praticados pela


Administração Pública é feito pelo
a) Tribunal de Contas, exclusivamente, abrangendo o controle de
economicidade dos atos.
b) Poder Legislativo, ao qual está afeto o controle de legalidade dos atos, e
pelo Tribunal de Contas, ao qual compete o controle de economicidade.
c) Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas, excetuado o controle
de economicidade, que é competência exclusiva do Poder Judiciário.
d) Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas, abrangendo o
controle de economicidade.
e) Tribunal de Contas, exclusivamente quanto a legitimidade dos atos, e
concorrentemente com os demais Poderes, quanto a economicidade.

14. (FCC/TCE-PI/2009) Em relação ao controle do ato administrativo, é


correto afirmar que
a) a revogação do ato administrativo legal e eficaz compete apenas à
Administração Pública e produzirá efeito ex-nunc.
b) a anulação do ato administrativo legal e eficaz compete apenas à
Administração Pública e produzirá efeito ex-tunc.
c) a revogação pode ser declarada tanto pela Administração Pública quanto
pelo Poder Judiciário, quando provocado.
d) a existência de ilegalidade sempre é pressuposto da revogação do ato
administrativo.
e) não pode ser anulado o ato administrativo com vício de legalidade, caso
já tenha o mesmo produzido efeito.

15. (FCC/TJ-PI/2009) A modalidade de licitação que é realizada entre


interessados previamente cadastrados, ou que preencham os requisitos para
cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas,
observada a necessária qualificação, é
a) o convite.
b) o pregão.
c) a tomada de preço.

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d) a concorrência.
e) o concurso.

16. (FCC/TRE-PI/2009) Segundo a Lei n° 8.666/93, é hipótese de


inexigibilidade de licitação a
a) contratação de serviços técnicos de fiscalização, supervisão ou
gerenciamento de obras ou serviços, de natureza singular, com
profissionais ou empresas de notória especialização.
b) contratação, em regra, de serviços de publicidade e divulgação.
c) celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações
sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para
atividades contempladas no contrato de gestão.
d) contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia
mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação
de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço
contratado seja compatível com o praticado no mercado.
e) contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás
natural com concessionário, permissionário ou autorizado, de acordo com
legislação específica.

17. (FCC/PGE-RJ/2009) A retomada da execução do serviço pelo poder


concedente, quando a concessão se revelar contrária ao interesse público, antes
do prazo estabelecido, denomina-se:
a) reversão, sem pagamento de indenização ao concessionário.
b) concessão patrocinada, na qual mais de 70% da remuneração é paga pela
Administração.
c) encampação, fazendo jus o concessionário ao ressarcimento dos prejuízos
regularmente comprovados.
d) concessão administrativa, na qual a remuneração pode ser
exclusivamente por contraprestação de natureza não pecuniária.
e) caducidade, indenizando-se apenas a parcela não amortizada do capital.

18. (FCC/Metrô-SP/2008) Sobre concessão, autorização e permissão,


considere:
I. Concessão é forma de delegação de serviço público feita mediante licitação,
na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas.
II. Permissão é forma de delegação de serviço público feita por licitação
somente à pessoa física.

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III. Permissão é forma de delegação de serviço público feita a título precário,


mediante licitação, à pessoa física ou jurídica.
IV. Autorização é ato administrativo vinculado ou discricionário, por meio do
qual o Poder Público permite ao interessado o exercício de uma atividade.
V. Concessão é forma de delegação de serviço público, a título precário,
mediante qualquer modalidade de licitação.
Está correto o que consta SOMENTE em
a) I, II e V.
b) I, III e IV.
c) II e V.
d) II, III e IV.
e) III, IV e V.

19. (FCC/TRE-AM/2010) A prática, pelo agente público, de ato que excede


os limites de sua competência ou atribuição e de ato com finalidade diversa da
que decorre implícita ou explicitamente da lei configuram, respectivamente:
a) ato redundante e desvio de execução.
b) usurpação de função e vício de poder.
c) excesso de poder e ato de discricionariedade.
d) excesso de poder e desvio de poder.
e) falta de poder e excesso de atribuição.

20. (FCC/TRE-AM/2010) Considere os conceitos abaixo, sobre os poderes


administrativos.
I. Poder que o Direito concede à Administração, de modo explícito ou implícito,
para a prática de atos administrativos com liberdade na escolha de sua
conveniência e oportunidade.
II. Poder de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de
seus órgãos e ordenar a atuação dos seus agentes, estabelecendo a relação de
subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal.
III. Faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e
demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.
Os conceitos acima se referem, respectivamente, aos poderes
a) regulamentar, vinculado e disciplinar.
b) arbitrário, disciplinar e de polícia.
c) vinculado, subordinado e hierárquico.

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d) de polícia, disciplinar e hierárquico.


e) discricionário, hierárquico e disciplinar.

GABARITO

1-C 2-B 3-C 4-E 5-D 6-D 7-D 8-E 9-B 10-B

11-E 12-A 13-D 14-A 15-C 16-A 17-C 18-B 19-D 20-E

BIBLIOGRAFIA

ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo


Descomplicado. São Paulo: Método, 2009.
BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. Rio
de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Processo Administrativo Federal:
Comentários à Lei nº 9.784 de 29/1/1999. Rio de Janeiro: Lumen Juris,
2009.
CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Administrativo. Salvador: 2008.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas,
2008.
GARCIA, Emerson; ALVES, Rogério Pacheco. Improbidade Administrativa.
Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008.
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos
Administrativos. São Paulo: Dialética, 2010.
JUSTEN FILHO, Marçal. Pregão: Comentários à Legislação do Pregão
Comum e Eletrônico. São Paulo: Dialética, 2009.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo:
Malheiros, 2008.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São
Paulo: Malheiros, 2008.

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