RESUMO
O artigo apresentado, intitulado de Inclusão na Educação Infantil das Crianças com Síndrome
de Down na Rede Regular de Ensino, tem como problema de pesquisa a questão de que a
maioria dos professores do ensino fundamental não está devidamente qualificada e habilitada
para trabalhar com crianças, as quais requerem um atendimento especial. A temática foi
escolhida a partir da constatação de que a educação inclusiva é uma abordagem que procura
responder as necessidades de aprendizagem com foco especifico desse grupo social. O artigo
tem como objetivo geral analisar a inclusão dos educandos com síndrome de down na
educação infantil na rede regular de ensino. Como objetivos específicos: Averiguar a
aprendizagem dos alunos com síndrome de down na educação infantil; analisar as práticas
pedagógicas dos professores em relação à educação desses educandos; analisar a interação das
crianças com as especiais; buscar uma prática pedagógica mais reflexiva para que a educação
especial se aprimore cada vez mais em um atendimento especializado. A metodologia
utilizada foi a da pesquisa qualitativa, por meio de consultas bibliográficas de autores
consagrados sobre o tema abordado. Para melhor compreensão da matéria em questão, a
pesquisa foi didaticamente dividida em tópicos: introdução, inclusão das crianças com
síndrome de down na rede regular de ensino; educação infantil e as crianças com síndrome de
down; e, por último as considerações finais. Os resultados apontados revelam que é
importante a inclusão na educação infantil das crianças com síndrome de down na rede
regular de ensino, que quando oportunizadas, têm maior desempenho.
INTRODUÇÃO
Estudos e pesquisas realizados comprovam o quanto tem sido difícil a luta das pessoas
especiais, em particular crianças no acesso ao convívio social. Muitos são os mitos e
preconceitos, estreitando o caminho que dá às acessibilidades.
Organizações governamentais e não-governamentais têm se empenhado na promoção
do exercício da cidadania, o que lhes é de direito.
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Seus tópicos estão sintetizados de forma que favoreça uma boa compreensão.
Espera-se alcançar os objetivos propostos, e que seja um instrumento eficaz na
promoção da cidadania das crianças com síndrome de down e sirva para posteriores
pesquisas.
A escola não deve ser mais considerada como "um lugar onde se treina a mente". A escola é a institui-
ção encarregada de guiar o desenvolvimento físico e mental das crianças e de tratar
daqueles que têm um desenvolvimento anormal. Por isso o professor deverá
conhecer suficientemente seus alunos, lançando mão de vários meios para obter
informações precisas sobre a personalidade e a história do educando. Os exames, as
provas que visam aferir o que foi aprendido pelo aluno em cada disciplina, não são
suficientes para que se possa fazer um juízo de suas capacidades. Entretanto, não
raro o julgamento da personalidade do educando é feito na base dos pontos obtidos
por ele em provas que medem apenas a capacidade de retenção.
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A síndrome de Down é a forma mais freqüente de retardo mental causada por uma aberração cromossômica
microscopicamente demonstrável. É caracterizada por história natural e aspectos fenotípicos bem definidos. É
causada pela ocorrência de três (trissomia) cromossomos 21, na sua totalidade ou de uma porção fundamental
dele.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O artigo mostrou que a condição das crianças com necessidades especiais, no caso
crianças com síndrome de down tem sido de desvantagem em função das barreiras físicas e
sociais, que impedem sua plena participação na sociedade de maneira independente, o que
torna estas pessoas excluídas do meio social.
O primeiro espaço social, que a criança passa a freqüentar é a escola. Vários são os
fatores que impedem o sucesso na escola das crianças com síndrome de down, um dos mais
decorrentes é que a maioria dos professores do ensino fundamental não está devidamente
qualificada para trabalharem com essas crianças. Deste modo, é de suma importância a prática
pedagógica desses profissionais, para que estejam devidamente qualificados na inclusão
escolar desses alunos. Outro fator é o difícil acesso à inclusão escolar, dessas crianças na rede
regular de ensino.
Os pais podem colaborar com a inclusão escolar dos seus filhos, sendo um elo entre a
escola e a criança, contribuindo na superação nas dificuldades encontradas no processo de
alfabetização.
A pesquisa mostrou a importância do contato das crianças normais com as especiais
por meio de uma educação inclusiva onde há o respeito às diferenças individuais e utilizando
as práticas democráticas (na escola e em sala de aula) para formação cidadã. A preparação
adequada de todos os profissionais da educação é um dos fatores chaves para propiciar a
inclusão de crianças com síndrome de Down, levando-se em consideração que a educação
infantil é tida como o primeiro momento do processo educativo ao longo da vida é um direito
social inalienável da pessoa humana.
É na educação infantil que se alicerça o processo de apropriação do saber, porém esta
etapa consiste não só na construção das habilidades mecânicas, mas na capacidade de
interpretar, compreender, criticar, produzindo novos conhecimentos e novas formas de
compreender o uso da linguagem. A inserção deste sujeito no mundo real, formando um
cidadão crítico e reflexivo esta intrinsecamente relacionada ao seu contexto social.
O professor deve reconhecer as diferenças individuais reveladas no comportamento
dos alunos , que permitem uma classificação dos diferentes níveis de desempenho.
É essencial que os educadores reconheçam o propósito do comprometimento com a
educação inclusiva, contribuinndo para a solução de um dos maiores problemas da vida das
criançass especiais que é o acesso a rede regular de ensino, respeitando a estrutura de suas
necessidades báscas as quais devem ser ccompreendidas no seu relacionamento com o
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contexto social. Reconhecer e responder às necessidades diversas das pessoas com síndrome
de down depende do compromisso de cada um de nós.
REFERÊNCIAS
BRASIL, MEC. Salto para o Futuro: Construindo a escola cidadã, projeto político-
pedagógico/ Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação e do
Desporto, SEED, 1998.
DORIN, Lannoy. Psicologia Educacional. Editora do Brasil S/A. São Paulo, 1978.
GIL, Marta. Educação Inclusiva, o que o professor tem haver com isso? USP. São
Paulo, 2005.
SASSAKI, Romeu Kazumi, Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. WVA. Rio
de Janeiro, 1997
.
VOIVODIC, Maria Antonieta M.A. Inclusão Escolar de Crianças com Síndrome de
Down. Ed. Vozes. Petrópolis, 2007.