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INCLUSÃO NA EDUCÃO INFANTIL DAS CRIANÇAS COM SINDROME DE

DOWN NA REDE REGULAR DE ENSINO

Maria Helena Rodrigues1


Silvia Brito da Silva2
Faculdade Educacional da Lapa - FAEL
Curso de Licenciatura em Pedagogia

RESUMO
O artigo apresentado, intitulado de Inclusão na Educação Infantil das Crianças com Síndrome
de Down na Rede Regular de Ensino, tem como problema de pesquisa a questão de que a
maioria dos professores do ensino fundamental não está devidamente qualificada e habilitada
para trabalhar com crianças, as quais requerem um atendimento especial. A temática foi
escolhida a partir da constatação de que a educação inclusiva é uma abordagem que procura
responder as necessidades de aprendizagem com foco especifico desse grupo social. O artigo
tem como objetivo geral analisar a inclusão dos educandos com síndrome de down na
educação infantil na rede regular de ensino. Como objetivos específicos: Averiguar a
aprendizagem dos alunos com síndrome de down na educação infantil; analisar as práticas
pedagógicas dos professores em relação à educação desses educandos; analisar a interação das
crianças com as especiais; buscar uma prática pedagógica mais reflexiva para que a educação
especial se aprimore cada vez mais em um atendimento especializado. A metodologia
utilizada foi a da pesquisa qualitativa, por meio de consultas bibliográficas de autores
consagrados sobre o tema abordado. Para melhor compreensão da matéria em questão, a
pesquisa foi didaticamente dividida em tópicos: introdução, inclusão das crianças com
síndrome de down na rede regular de ensino; educação infantil e as crianças com síndrome de
down; e, por último as considerações finais. Os resultados apontados revelam que é
importante a inclusão na educação infantil das crianças com síndrome de down na rede
regular de ensino, que quando oportunizadas, têm maior desempenho.

Palavras chave: Inclusão, ensino fundamental, educação especial e, Síndrome de Down.

INTRODUÇÃO
Estudos e pesquisas realizados comprovam o quanto tem sido difícil a luta das pessoas
especiais, em particular crianças no acesso ao convívio social. Muitos são os mitos e
preconceitos, estreitando o caminho que dá às acessibilidades.
Organizações governamentais e não-governamentais têm se empenhado na promoção
do exercício da cidadania, o que lhes é de direito.
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No contexto escolar a Constituição da República de 1988 assegurou a igualdade de


oportunidades a todos os brasileiros, reconhecendo a diversidade e respeitando as diferenças
existentes entre os cidadãos, como forma de alcançar a igualdade real. Partindo-se desse
pressuposto, sendo dever do Estado oferecer o ensino fundamental, todas as pessoas devem
ter a mesma oportunidade de freqüentar a escola.
Pesquisas têm revelado que a escola tem conseguido atender, no ensino fundamental,
crianças especiais, porém ainda existem muitos obstáculos impedindo que as crianças
especiais tenham acesso à rede regular de ensino.
São muitas as dificuldades encontradas pelos professores de alunos com síndrome de
down na educação infantil, cujo a principal é a falta de qualificação do professor para
trabalhar com uma metodologia adequada que possa atender a esse grupo social.
Nesse contexto é que esse artigo foi elaborado na linha de pesquisa do campo
educacional, investiga as questões relacionadas ao cotidiano escolar envolvendo as diferentes
práticas educacionais inerentes ao processo pedagógico, incluindo-se práticas inclusivas.
O artigo tem como objetivo geral analisar a inclusão na educação infantil das crianças
com síndrome de down na rede regular de ensino.
Como objetivos específicos:
- averiguar a aprendizagem dos alunos com síndrome de down na educação infantil;
-analisar as práticas pedagógicas dos professores em relação à educação desses
educandos;
- analisar a interação das crianças com as especiais;
- buscar uma prática pedagógica mais reflexiva para que a educação especial se
aprimore cada vez mais em um atendimento especializado.
Esse artigo surge da necessidade de se ressaltar que o desafio da educação especial
brasileira é a implantação de uma educação de qualidade e com a organização de escolas que
atendam a todos os alunos sem nenhum tipo de discriminação e que reconheçam as diferenças
como fator de enriquecimento no processo educacional. A temática escolhida partiu do fato de
que a educação inclusiva é uma abordagem que procura responder as necessidades de
aprendizagem de todas as crianças, jovens e adultos com foco especifico nas pessoas ou
grupos de pessoas que estão excluídas da efetivação do direito a educação nos processos de
aprendizagem escolar.
A metodologia utilizada foi a da pesquisa qualitativa por meio da consultas
bibliográficas de teóricos que abordam assuntos referentes à inclusão escolar de alunos com
síndrome de down.
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Seus tópicos estão sintetizados de forma que favoreça uma boa compreensão.
Espera-se alcançar os objetivos propostos, e que seja um instrumento eficaz na
promoção da cidadania das crianças com síndrome de down e sirva para posteriores
pesquisas.

I. INCLUSÃO DAS CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN NA REDE REGULAR


DE ENSINO.
É do conhecimento de todos a forma como são tratadas as crianças com necessidades
especiais dentro do contexto escolar que, de uma forma geral, oferecem-se condições mínimas
do acesso ao convívio a que toda criança tem direito. Essa situação faz com que se legitime a
não participação de crianças com necessidades especiais na rede oficial de ensino.
Estudos e pesquisas têm comprovado que mais crianças com Síndrome de Down têm
tido acesso as escolas da rede regular de ensino. Este é o resultado de muitos fatores. Pressões
dos pais com o apoio de organizações voluntárias encorajaram. Desde 1981 a Secretaria de
Educação passou a integrar alunos com necessidades educacionais especiais nas escolas
comuns, se os pais assim o desejassem. Mais recentemente, um documento de 1997 propôs
que alunos com necessidades educacionais especiais deveriam estar em escolas comuns.
No Brasil a evolução ao acesso dessas crianças à rede regular de ensino ocorreu com a
Constituição de 1988 no (art. 208), onde essa preconiza o “atendimento educacional
especializado preferencialmente na rede regular de ensino”, com o Programa de Educação
Inclusiva, o qual oportunizou crianças com necessidades especiais o estudo em classes da rede
municipal separadas do convívio. Foi o atendimento as crianças que estavam estudando
anteriormente em classes especial. Estes alunos passaram a freqüentar as salas de aula do
ensino regular e, a partir daí, deu-se início a uma proposta escolar diferenciada nas nossas
escolas, em que as professoras passaram a trabalhar com todos os alunos independentemente
dos níveis de conhecimento e do ritmo de aprendizagem de cada um deles.
Com base nos pressupostos legais da Constituição Federal de 1988, artigo 205 prevê o
direito de todos à educação e o artigo 208 prevê o atendimento educacional especializado, e a
inclusão escolar, fundamentada na atenção à diversidade, exigindo mudanças estruturais nas
escolas comuns e especiais. A fundamentação filosófica pressupõe que todos os alunos de
uma comunidade, independente de suas necessidades educacionais especiais, etnia, gênero,
diferenças lingüísticas, religiosas, sociais, culturais, entre outras, tem o mesmo direito de
acesso à escolarização, com o grupo de sua faixa etária e que a escola deva acolher e valorizar
as diferenças.
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A educação especial, por sua vez, converte-se em uma modalidade transversal de


educação escolar que permeia todos os níveis, etapas e modalidades de educação, por meio da
realização do atendimento educacional especializado, definido por uma proposta pedagógica
que assegure recursos e serviços educacionais, orientando e colaborando com a educação
regular comum, em benefício de todos os alunos.
Os sistemas escolares estão montados a partir de um pensamento que recorta a
realidade e divide em: alunos em normais e especiais; as modalidades de ensino em regular e
especial, os professores em especialistas nesta e naquela manifestação das diferenças. Os
alunos com necessidades especiais são caracterizados por suas diferenças as quais ainda são
vistos como indesejáveis, reforçando conflitos e violências simbólicas, sendo entraves para a
inclusão educacional.
Em uma educação inclusiva há o respeito às diferenças individuais e por meio das
práticas democráticas (na escola e em sala de aula) para formação cidadã.
Segundo a Constituição brasileira todos têm direito à educação. As escolas especiais
não substituem as escolas regulares. A escola regular: forma para a cidadania. Portanto, a
educação inclusiva parte da convivência democrática e solidária a partir das diferenças. As
escolas inclusivas são abertas às diferenças, consideram o contexto dos educandos.
Nesse sentido ressalta Dorin (1978, p.97) que:

A escola não deve ser mais considerada como "um lugar onde se treina a mente". A escola é a institui-
ção encarregada de guiar o desenvolvimento físico e mental das crianças e de tratar
daqueles que têm um desenvolvimento anormal. Por isso o professor deverá
conhecer suficientemente seus alunos, lançando mão de vários meios para obter
informações precisas sobre a personalidade e a história do educando. Os exames, as
provas que visam aferir o que foi aprendido pelo aluno em cada disciplina, não são
suficientes para que se possa fazer um juízo de suas capacidades. Entretanto, não
raro o julgamento da personalidade do educando é feito na base dos pontos obtidos
por ele em provas que medem apenas a capacidade de retenção.

Para se ter escolas inclusivas é preciso transformar o discurso em prática, mudar o


foco, ao invés de o que precisamos ter para uma escola inclusiva, pensar em como a escola
pode contribuir para a inclusão social trazendo aos escolares práticas pedagógicas pautadas
pelo respeito às diferenças, diálogo, enfrentamento dos conflitos, formação em valores
democráticos como solidariedade, justiça, igualdade e tolerância.
A educação inclusiva, é o reconhecimento e valorização da diversidade como fator de
enriquecimento do processo educacional, tem provocado mudanças na escola e na formação
docente, propondo uma reestruturação da educação que beneficie todos os alunos. A
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organização de uma escola para todos prevê o acesso à escolarização e ao atendimento as


necessidades educacionais especiais – PCN de Educação Especial.
Para Freitas ( 2006, p. 167):

Há na educação inclusiva a introdução de um olhar. Uma maneira nova de se ver,


ver os outros e ver a educação. Para incluir todas as pessoas, a sociedade dever ser
modificada com base no entendimento de que é ela que precisa ser capaz de atender
as necessidades de seus membros. Assim sendo, inclusão significa a modificação da
sociedade como pré-requisito para a pessoa com necessidades especiais buscar seu
desenvolvimento e exercer sua cidadania.

Em conformidade com o PCN, nos dias de hoje a educação desempenha papel


principal na definição do futuro para todas as pessoas, sob os pontos de vista pessoal, social e
profissional, sendo assim o Sistema Educacional tem de ser, portanto o primeiro lugar a
garantir o desenvolvimento pessoal e a inclusão social.
A inclusão do aluno com necessidade especial na Escola regular é um dos maiores
desafios impostos à educação neste principio de século. A criança portadora de necessidades
especiais tem a necessidade de uma atuação prática e anti-segregativa por parte da sociedade.

2. A EDUCAÇÃO INFANTIL E AS CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN


Em se tratando da educação infantil e as crianças com síndrome de Down3, um dos
principais fatores que interfere no processo de aprendizagem é a formação inadequada dos
professores tendo em vista que muitos não estão devidamente qualificados para atender a essa
clientela. Concomitante a este, outro fator são os programas de formação inicial que deverão
incutir em todos os professores tanto da escola primária quanto secundária uma orientação
positiva sobre as crianças com síndrome de Down, permitindo entendê-las.
É do conhecimento de todos que a aprendizagem da pessoa com síndrome de down
ocorre num ritmo mais lento. A criança demora mais tempo para ler, escrever e fazer contas,
no entanto a maioria das pessoas com esta síndrome tem condições para ser alfabetizada e
realizar operações lógico-matemáticas.
A educação da pessoa com síndrome deve ocorrer preferencialmente em uma escola
comum e que leve em conta suas necessidades especiais Toda criança especial tem direito a
esse acesso e pode beneficiar-se da oportunidade desde cedo na educação infantil

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A síndrome de Down é a forma mais freqüente de retardo mental causada por uma aberração cromossômica
microscopicamente demonstrável. É caracterizada por história natural e aspectos fenotípicos bem definidos. É
causada pela ocorrência de três (trissomia) cromossomos 21, na sua totalidade ou de uma porção fundamental
dele.
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Portanto, o professor deve respeitar as habilidades e o nível de desenvolvimento do


aluno, seus interesses e aptidões, acompanhando o seu raciocínio, sem cortá-lo ou limita-lo
com perguntas ou orientações que impõe outra direção ao pensamento infantil e não aquele a
que a própria criança pode chegar.
A formação de docentes e suas práticas educacionais são de fundamental importância
no processo educativo e especialmente dos alunos com necessidades educacionais especiais.
O educando, portador de Síndrome de Down, tem uma evolução mais lenta no seu
processo de aprendizagem, mas é capaz e possui condições de ser alfabetizado. A maior
colaboração dos pais é exigir os direitos de seus filhos em freqüentar a escola comum,
visando assim sua responsabilidade de direitos e deveres.
A adaptação curricular requer análise à parte, pois de modo geral, o currículo pode
constituir um grande obstáculo para os alunos portadores de síndrome de Down na escola
regular, especialmente quando ele impõe uma referência homogênea a ser alcançada por todos
educandos independente das condições particulares que possam apresentar.
Quanto ao papel do professor no processo de alfabetização de criança portadora de
síndrome de Down, assim como todos os profissionais da educação, este deve ter uma
preparação adequada, sendo um dos fatores chaves para propiciar a aprendizagem das
crianças com síndrome de Down.
Existem vários métodos de ensino para criança portadora de síndrome de Down,
dentre os quais a música, que é uma das formas de linguagem presentes em nosso cotidiano.
Através da música a criança com síndrome de Down manifesta seu estado de ânimo, alegria,
ajudando também no desenvolvimento da auto-expressã,o no desenvolvimento da linguagem,
do desenho e da escrita. Buscar uma prática mais reflexiva para que a educação especial se
aprimore cada vez mais em um atendimento especializado.
Nesse contexto é que a educação infantil para os alunos com síndrome de down
insere-se no processo da política educacional de inclusão a qual está voltada para a eliminação
de todas as formas de discriminação, de modo que os alunos possam participar plenamente
das ações pedagógicas e sociais da escola, centradas nas diferentes formas de aprender e
conviver.
Sintetizando a educação infantil de forma inclusiva constitui-se de exigências
fundamentais para a educação básica, favorecendo desde a infância a formação de sujeitos de
direitos e priorizar pessoas e grupos excluídos marginalizados e discriminados pela sociedade.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O artigo mostrou que a condição das crianças com necessidades especiais, no caso
crianças com síndrome de down tem sido de desvantagem em função das barreiras físicas e
sociais, que impedem sua plena participação na sociedade de maneira independente, o que
torna estas pessoas excluídas do meio social.
O primeiro espaço social, que a criança passa a freqüentar é a escola. Vários são os
fatores que impedem o sucesso na escola das crianças com síndrome de down, um dos mais
decorrentes é que a maioria dos professores do ensino fundamental não está devidamente
qualificada para trabalharem com essas crianças. Deste modo, é de suma importância a prática
pedagógica desses profissionais, para que estejam devidamente qualificados na inclusão
escolar desses alunos. Outro fator é o difícil acesso à inclusão escolar, dessas crianças na rede
regular de ensino.
Os pais podem colaborar com a inclusão escolar dos seus filhos, sendo um elo entre a
escola e a criança, contribuindo na superação nas dificuldades encontradas no processo de
alfabetização.
A pesquisa mostrou a importância do contato das crianças normais com as especiais
por meio de uma educação inclusiva onde há o respeito às diferenças individuais e utilizando
as práticas democráticas (na escola e em sala de aula) para formação cidadã. A preparação
adequada de todos os profissionais da educação é um dos fatores chaves para propiciar a
inclusão de crianças com síndrome de Down, levando-se em consideração que a educação
infantil é tida como o primeiro momento do processo educativo ao longo da vida é um direito
social inalienável da pessoa humana.
É na educação infantil que se alicerça o processo de apropriação do saber, porém esta
etapa consiste não só na construção das habilidades mecânicas, mas na capacidade de
interpretar, compreender, criticar, produzindo novos conhecimentos e novas formas de
compreender o uso da linguagem. A inserção deste sujeito no mundo real, formando um
cidadão crítico e reflexivo esta intrinsecamente relacionada ao seu contexto social.
O professor deve reconhecer as diferenças individuais reveladas no comportamento
dos alunos , que permitem uma classificação dos diferentes níveis de desempenho.
É essencial que os educadores reconheçam o propósito do comprometimento com a
educação inclusiva, contribuinndo para a solução de um dos maiores problemas da vida das
criançass especiais que é o acesso a rede regular de ensino, respeitando a estrutura de suas
necessidades báscas as quais devem ser ccompreendidas no seu relacionamento com o
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contexto social. Reconhecer e responder às necessidades diversas das pessoas com síndrome
de down depende do compromisso de cada um de nós.

REFERÊNCIAS
BRASIL, MEC. Salto para o Futuro: Construindo a escola cidadã, projeto político-
pedagógico/ Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação e do
Desporto, SEED, 1998.

___________. Plano Decenal de Educação para Todos. Brasília, 1993.

DORIN, Lannoy. Psicologia Educacional. Editora do Brasil S/A. São Paulo, 1978.

FREITAS, Soraia Napoleão. Inclusão e Educação: Doze olhares sobre a Educação


Inclusiva: A formação de professores na Educação Inclusiva: Construindo a base de
todo o processo. São Summus Editorial. São Paulo, 2006.

GIL, Marta. Educação Inclusiva, o que o professor tem haver com isso? USP. São
Paulo, 2005.

SASSAKI, Romeu Kazumi, Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. WVA. Rio
de Janeiro, 1997
.
VOIVODIC, Maria Antonieta M.A. Inclusão Escolar de Crianças com Síndrome de
Down. Ed. Vozes. Petrópolis, 2007.

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