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CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

Sumário
 Conceito
 Espécies
 Finalidade
 Normas Aplicáveis
 Contribuições de intervenção no domínio econômico
 Contribuições de interesse de categorias profissionais ou
econômicas
 Contribuições de Seguridade Social
 Contribuições Sociais não instituídas pela União
 Lançamento
Conceito
As contribuições sociais constituem uma
espécie de tributo instituído, em regra,
pela União, com fundamento nos artigos
149 e 195 da Constituição Federal, e
caracterizadas por possuírem finalidade
constitucionalmente definida.
Espécies
São três as subespécies de contribuições
sociais previstas no texto constitucional:
 Contribuições de intervenção no
domínio econômico;
 Contribuições de interesse de
categorias profissionais ou econômicas;
 Contribuições de seguridade social.
Espécies
As duas primeiras contribuições estão previstas no
artigo 149 da Constituição Federal, que assim
dispõe:

Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir


contribuições sociais, de intervenção no domínio
econômico e de interesse das categorias
profissionais ou econômicas, como instrumento de
sua atuação nas respectivas áreas, observado o
disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem
prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente
às contribuições a que alude o dispositivo.
Espécies
As contribuições de seguridade social encontram previsão no artigo 195 da Constituição Federal, a
seguir transcrito:

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos
termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:


a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à
pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;

II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre
aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201;

III - sobre a receita de concursos de prognósticos.

IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.


Espécies
Uma quarta subespécie de contribuição social?

Contribuições sociais gerais, instituídas também com fundamento no artigo 149


da Constituição Federal, com finalidades outras que não a de intervenção no
domínio econômico ou a de interesse das categorias profissionais ou
econômicas.

Exemplos:

 Salário-educação – prevista no artigo 212, § 5º, da CF, que assim dispõe:


“A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a
contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na
forma da lei”;
 Contribuição de 10% sobre o FGTS em caso de dispensa de empregado
sem justa causa – criada pela Lei Complementar nº 110/2001;
 Contribuições ao sistema “S” (Senai, Sesi, Sesc e Senac) – entidades de
serviço social e de formação profissional – criadas na vigência da CF/1946
e recepcionadas pela nova ordem constitucional, no seu artigo 240.
Finalidade
 As contribuições sociais caracterizam-se
por sua correspondente finalidade de
instituição;

 As contribuições sociais não têm por


função suprir o Tesouro Nacional com
recursos financeiros. Os recursos oriundos
da sua arrecadação destinam às entidades
do Poder Público com atribuições
específicas, desvinculadas do Tesouro
Nacional, e que são dotadas de orçamento
próprio.
Normas Aplicáveis
O artigo 149 da Constituição Federal
estabelece que na instituição das
contribuições sociais, deve-se observar:
(1) As normas de direito tributário;
(2) O princípio da legalidade; e
(3) O princípio da anterioridade.
Normas Aplicáveis

Art. 149. (...) observado o disposto nos


arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo
do previsto no art. 195, § 6º, relativamente
às contribuições a que alude o dispositivo.
Normas Aplicáveis
Art. 146. Cabe à lei complementar:
(...)

III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária,


especialmente sobre:

a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos


impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos
geradores, bases de cálculo e contribuintes;
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;
c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas
sociedades cooperativas.
d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as
microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes
especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II,
das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição
a que se refere o art. 239.
Normas Aplicáveis
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios:

I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;


(...)

III - cobrar tributos:

a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da


vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei
que os instituiu ou aumentou;
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido
publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o
disposto na alínea b;
Normas Aplicáveis
Ressalva ao princípio da anterioridade
Contribuições de Seguridade Social

Art. 195. (...)


§ 6º - As contribuições sociais de que trata
este artigo só poderão ser exigidas após
decorridos noventa dias da data da
publicação da lei que as houver instituído
ou modificado, não se lhes aplicando o
disposto no art. 150, III, "b”.
Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico

 A instituição de uma contribuição de intervenção no


domínio econômico deve tem por fundamento
norteador a observância dos princípios gerais da
atividade econômica, que encontram previsão nos
artigos 170 a 181 da Constituição Federal.

 Referidos princípios objetivam proteger os seguintes


valores essenciais: soberania nacional, propriedade
privada, função social da propriedade, livre
concorrência, defesa do consumidor, defesa do meio
ambiente, redução das desigualdades regionais e
sociais, busca pelo pleno emprego, tratamento
favorecido para as empresas de pequeno porte,
entre outros.
Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico

Exemplo de contribuição de intervenção no domínio econômico é a CIDE,


incidente sobre a “importação ou comercialização de petróleo e seus derivados,
gás natural e seus derivados e álcool combustível”, criada pela Lei nº
10.336/2001.

A destinação da referida CIDE está prevista no inciso II, do § 4º, do artigo 177, da
Constituição Federal, que assim dispõe:

Art. 177. (...)


§ 4º. A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa
às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás
natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes
requisitos:
(...)
II - os recursos arrecadados serão destinados:
a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás
natural e seus derivados e derivados de petróleo;
b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do
petróleo e do gás;
c) ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes.
Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico

Outros exemplos de contribuições de intervenção no domínio econômico previstas na


legislação vigente:

 Programa de estimula à integração universidade-empresa: contribuição devida pela


pessoa jurídica detentora de licença de uso ou adquirente de conhecimentos
tecnológicos, bem como aquela signatária de contratos que impliquem transferência de
tecnologia, firmados com residentes ou domiciliados no exterior. Os recursos oriundos
dessa contribuição são destinados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico – FNDCT;

 Fundo para Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações – Funttel: contribuição


incidente sobre a renda bruta das prestadoras de serviços de telecomunicações, com a
finalidade de estimular o processo de inovação tecnológica, incentivar a capacitação de
recursos humanos, fomentar a geração de empregos e promover o acesso de pequenas
e medias empresas a recursos de capital;

 Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional –


Condecine: contribuição que tem como fato gerador a veiculação, a produção, o
licenciamento e a distribuição de obras cinematográficas e videofonográficas com fins
comerciais, por segmento de mercado a que forem destinadas. As receitas oriundas
dessa contribuição têm por destino financiar programas e projetos voltados para o
desenvolvimento das atividades audiovisuais.
Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico

Finalidade das contribuições de intervenção no


domínio econômico.

2 (duas) vertentes:

(1) a da finalidade da própria contribuição, ou


seja, a intervenção no domínio econômico; e
(2) a da destinação dos recursos delas
decorrentes, que deve ser o financiamento da
intervenção que justificou a sua instituição.
Contribuições de interesse de categorias profissionais ou
econômicas

Também chamadas de Contribuições Corporativas

 As contribuições de interesse de categorias profissionais


ou econômicas destinam-se a financiar a organização
das mesmas, fornecendo recursos não só para a
manutenção da respectiva entidade associativa, como
também para que ela cumpra com seu papel institucional.

 As contribuições de interesse de categorias profissionais


ou econômicas vinculam as entidades associativas aos
integrantes da respectivas categorias profissionais ou
econômicas. Assim, enquanto as entidades são o sujeito
ativo da relação tributária, os integrantes das categorias
profissionais ou econômicas são os contribuintes.
Contribuições de Seguridade Social
São contribuições sociais cujo objetivo é financiar a seguridade social, estando previstas
no artigo 195 da CF, a seguir transcrito:

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e
indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei,
incidentes sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer
título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo
contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência
social de que trata o art. 201;
III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele
equiparar.
Contribuições de Seguridade Social
As receitas provenientes das contribuições de seguridade social devem (ou
deveriam) ingressar diretamente no orçamento da seguridade social, que, nos
termos do artigo 165, § 5º, inciso III, é autônomo e dissociado do Tesouro
Nacional.
Vejamos o que dispõe o referido dispositivo constitucional:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.
(...)
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:
(...)
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
Contribuições de Seguridade Social
A administração ou gestão desses recursos obedece norma específica,
prevista no artigo 194, inciso VII, da CF, a seguir, ficando a cargo do INSS.

Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações


de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar
os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei,


organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:
(...)
VII - caráter democrático e descentralizado da administração,
mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores,
dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos
colegiados.
Contribuições de Seguridade Social
Principais contribuições de seguridade social previstas na legislação vigente:

 COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social: Trata-


se da contribuição incidente sobre “a receita ou o faturamento”, prevista no
art. 195, inc. I, alínea “b”, da CF. Encontra-se o regramento na Lei nº
10.833/2003, que assim dispõe no seu art. 1º e § 1º:

“A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, com


a incidência não-cumulativa, tem como fato gerador o faturamento mensal,
assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica,
independentemente de sua denominação ou classificação contábil”;

“Para efeito do disposto neste artigo, o total das receitas compreende a


receita bruta da venda de bens e serviços nas operações em conta própria
ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica”. A
COFINS é devida apenas por pessoas jurídicas.
Contribuições de Seguridade Social
 PIS – Programa de Integração Social: Contribuição prevista
no art. 239, da CF, para financiar o “Programa do Seguro-
Desemprego” e o “Abono” de um salário mínimo, para
empregados que recebem até dois salários mínimos mensais.

• PIS é devido por pessoas jurídicas que auferirem receitas,


incidindo sobre “a totalidade das receitas auferidas”.

• É texto do art. 239: “A arrecadação decorrente das


contribuições para o Programa de Integração Social, criado
pela Lei Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970, e
para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor
Público, criado pela Lei Complementar nº 8, de 3 de
dezembro de 1970, passa, a partir da promulgação desta
Constituição, a financiar, nos termos que a lei dispuser, o
programa do seguro-desemprego e o abono de que trata o §
3º deste artigo”.
Contribuições de Seguridade Social
 PASEP – Programa de Formação do Patrimônio do
Servidor Público: Contribuição também prevista no art.
239, da CF, diferenciando-se do PIS por ter, como
contribuintes, a União, Estados, Municípios e Distrito
Federal, aplicáveis sobre receitas correntes.

 PIS/PASEP/COFINS Importação: Contribuição criada


pela Lei nº 10.865/2004, que dispôs sobre as
contribuições para o PIS/PASEP e COFINS na
importação de bens estrangeiros ou serviços do
exterior. Para fins de identificação dos bens ou serviços
tributados, deve-se considerar aqueles que sejam
executados no país ou executados no exterior, cujo
resultado se verifique no país.
Contribuições de Seguridade Social
 Folha de salários e rendimentos do trabalho: Contribuição
prevista no art. 195, inc. I, alínea “a”, da CF, que estabeleceu a
contribuição do empregador, da empresa e da entidade a ela
equiparada legalmente sobre a folha de salários e demais
rendimentos do trabalho, pagos ou creditados, a qualquer título,
à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vinculo
empregatício. Tal contribuição encontra-se regulamentada pela
Lei nº 8.212/91, que trata da organização e do custeio da
Seguridade Social.

 Lucro: Contribuição prevista no art. 195, inc. I, alínea “c”, da CF,


instituída pela Lei nº 7.689/88, tendo como denominação a sigla
CSLL. Tem como base de cálculo o valor do resultado do
exercício, antes da provisão para o imposto de renda. Pago por
pessoas jurídicas, com alíquota de 9%.
Contribuições de Seguridade Social
 Trabalhadores e segurados da Previdência: Contribuição
prevista no art. 195, inc. II, da CF, devida por toda aquele que
presta serviços, seja à empregador, seja à pessoa com a qual
não mantém qualquer vínculo empregatício. Trata-se da
contribuição do trabalhador, para o custeio da Seguridade
Social, sendo, via de regra, imprescindível para auferir os
respectivos direitos previdenciários.

 SAT – Seguro de Acidente do Trabalho: Contribuição


decorrente da previsão do art. 7º, inc. XXVIII, da CF, que
garante aos trabalhadores direitos a “seguro contra acidente do
trabalho, a cargo do empregador”. Trata-se de contribuição que
objetiva cobrir eventos de doença, invalidez e morte,
resultantes de acidentes do trabalho. A sua alíquota varia
conforme o grau de rico da atividade econômica do
empregador, oscilando entre 1% (leve), 2% (médio) e 3%
(grave). Obs.: Falar sobre FAP e Nexo Técnico Epidemiológico.
Contribuições de Seguridade Social
 Receita de concurso de prognóstico: Contribuição
prevista no art. 195, inc. III, da CF, incidente sobre a
renda líquida dos concursos de prognósticos, estes
considerados todo e qualquer concurso de sorteio de
números ou quaisquer outros símbolos, loterias e apostas
de qualquer natureza, no âmbito federal, estadual, distrital
ou municipal, promovidos por órgãos do Poder Público,
ou por sociedades comerciais ou civis. O sujeito passivo
é o administrador dos concursos de prognósticos, não
podendo ser o concorrente ou apostador.
Contribuições Sociais não instituídas pela União

 O artigo 149, § 1º, da CF, permite que os


Estados, o Distrito Federal e os Municípios
instituam contribuição, a ser cobrada de seus
servidores, para custeio, em beneficio destes,
de sistemas de previdência e assistência
social.

 Outra contribuição social que não é instituída


pela União é aquela prevista no artigo 149-A
da CF, que trata da competência dos
Municípios para instituir contribuição
destinada ao custeio da iluminação pública.
Lançamento
 Com relação ao lançamento das
contribuições sociais, o mesmo é feito, via
de regra, por homologação. Assim, o
sujeito passivo antecipa o pagamento das
contribuições sociais sem que a autoridade
administrativa tenha antes examinado a
documentação utilizada para o seu cálculo.
Fim

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