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Os símbolos e arquétipos de Jung Página 1 de 2

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Os símbolos e arquétipos de Jung


Por: WebMaster - materias@vidanova.com

Para que possamos falar de símbolos e arquétipos, é necessário explicar o conceito de


inconsciente coletivo. De maneira simples, inconsciente coletivo é a parte do inconsciente
individual que resulta da experiência ancestral da espécie, ou seja, ele contêm material
psíquico que não provêm da experiência pessoal.
Jung compara o inconsciente coletivo ao ar, que é o mesmo em todo o lugar, é respirado por
todos e não pertence a ninguém.

O conteúdo psíquico do inconsciente coletivo são os arquétipos. Que são uma forma de
pensamento universal com carga afetiva, que é herdada. Os arquétipos são como diferentes
“formas de bolo”, que dão características ao bolo. Eles dão origem as fantasias individuais e
também às mitologias de todas as épocas. Por exemplo, todo mundo quer encontrar seu
“par perfeito” ou alma gêmea, pode-se dizer que isto se resulta de um arquétipo, da figura
de Adão e Eva, ou de outra, pois em todas as religiões existe uma história que ilustra a
união entre “as polaridades”.

Este conceito se propaga e por mais que qualquer pessoa negue, sempre existe um desejo
ainda que inconsciente de se encontrar alguém muito especial que corresponda ao que
esperamos. Esta é uma fantasia individual resultante de um mito. Jung nos diz que o
conceito de arquétipo é muito mal compreendido, pois este não expressa uma imagem ou
conteúdo definido, mas sim uma variação de detalhes e um motivo, mas nunca perdendo a
configuração original.

Seguindo o mesmo exemplo anterior das almas gêmeas, existe o desejo de encontrar
alguém que seja o mais próximo possível da perfeição (talvez você esteja negando isto bem
agora, mas lembre-se que isto é inconsciente!), mas o que é ser perfeito? Para cada pessoa
existe um conceito. Entendeu agora?!

Todo arquétipo traz características positivas e negativas, por exemplo, você pode querer ser
o príncipe da Branca de Neve, com o cavalo branco e tudo, mas também existe uma imagem
e um medo de que este vire um sapo, ou que o romance acabe como o de Romeu e Julieta.

Estes arquétipos e muitos outros presentes em nós, como a figura materna, a figura do
irmão ou da irmã, entre outros, não podem ser destruídos e permaneceram em nós por toda
a nossa existência, mas necessitam ser constantemente trabalhados. As principais
estruturas formadoras de nossa personalidade são arquétipos.

Bom, agora vamos falar um pouco sobre os símbolos, estes não podem ser comparados aos
arquétipos, já que os arquétipos não tem um conteúdo definido. Nosso inconsciente se
expressa basicamente pelos símbolos.

Os símbolos podem ser individuais ou coletivos. Jung se interessou mais pelos coletivos ou
universais como: a estrela de Davi, a Cruz entre outros, em sua grande maioria religiosos.
Um dos mais famosos símbolos é o Martelo de Thor, adotado por Hitler como Suástica. O
Martelo de Thor (Deus do Trovão), é do tempo dos Víkings e simboliza a proteção divina
contra o perigo. Mas como foi mal usado por Hitler, hoje vemos esse símbolo com medo e
desaprovação. Para conseguir desprogramar esse estado, não basta saber a verdade, mas
sim repeti-la várias e várias vezes até se reprogramar a mente.

Os símbolos podem ser nomes, imagens familiares entre outros, eles possuem um
significado obvio, mas também trazem conotações específicas. A imagem, o nome ou outra
coisa, só pode ser considerada símbolo quando evoca algo mais que seu simples significado.
Por exemplo, o nome de Jesus, não é apenas um nome, tornou-se símbolo, porque traz

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consigo muitas outras coisas, mesmo para quem não é um cristão. O nome Jesus traz um
aspecto inconsciente, que não pode ser definido ou explicado plenamente. Assim são os
símbolos.

O símbolo é algo dinâmico e vivo, que vai além do consciente. Eles podem ser encontrados
nos sonhos com uma representação individual ou coletiva. Por isso, quando aparecerem
símbolos em seus sonhos, procure saber o que eles representam para você, fazendo uma
ponte para com a sua situação de vida. Jung dizia que como uma planta produz flores, assim
também a psique cria os símbolos.

Toda essa história de símbolos, arquétipos e inconsciente coletivo, nos deixa várias portas
abertas à diferentes interpretações. Um médico poderia dizer que tudo isto é transmitido
geneticamente, um sociólogo, poderia dizer que é pelo meio-ambiente e a cultura que impõe
esses conceitos desde cedo, ou ainda um espiritualista pode compreender isto como uma
referência à imortalidade do espirito e à bagagem da alma em suas muitas viagens pelo
planeta.
Escolha sua!

Rodrigo De Souza

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