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1ª FASE EXTENSIVO VESPERTINO

Disciplina: Direito Constitucional


Prof.: Erival de Oliveira
Data: 25/09/2008

TEMAS TRATADOS EM SALA

1. Controle de constitucionalidade.
1.1 - Controle concentrado
Resumo das ações:
- ADIN/ADI genérica: quando existir uma lei ou ato normativo, federal ou estadual, inconstitucional.
• Legitimidade ativa: pessoas do art. 103, CF
• Foro competente: STF, art. 102, I, “a”, CF
• Quorum de instalação: 2/3 dos ministros (8)
• Quorum de aprovação: maioria absoluta dos ministros (6)
• Efeito “erga omnes”, vinculante e ex tunc (regra)

- ADIN/ADI interventiva federal:


É uma ação em que se pede a intervenção (pode ser federal ou estadual).
É uma ação em que se pede que a União intervenha nos Estados-membros ou no DF, por terem esses
violado os princípios constitucionais sensíveis (expressos). Art. 34, VII, CF

• Legitimidade ativa: Procurador Geral da República/ procurador de justiça (estadual)


• Foro competente: STF/ TJ(estadual)
• Quorum de instalação: 2/3 dos ministros (8)/ 2/3 do tribunal(estadual)
• Quorum de aprovação: maioria absoluta dos ministros (6) / maioria absoluta(estadual)
• Efeito “erga omnes”, vinculante e ex tunc (regra)
• Decreto do presidente da república / do governador da república

- ADIN/ADI supridora da omissão(SO) / por omissão(PO).


Usada quando existir uma inconstitucionalidade por omissão (norma constitucional de eficácia limitada
não regulamentada).
Se a omissão de órgão administrativo, ele tem que regulamentar em 30 dias (Poder Executivo);
Se a omissão for de um poder competente o STF vai dar ciência;
Se a omissão for de um poder competente (Poder Legislativo)
• Legitimidade ativa: pessoas do art. 103, CF
• Foro competente: STF, art. 102, I, “a”, CF
• Quorum de instalação: 2/3 dos ministros (8)
• Quorum de aprovação: maioria absoluta dos ministros (6)
• Efeito “erga omnes”, vinculante e ex tunc(regra)

ADECO/ADECON/ADC – Ação declaratória de constitucionalidade


Usada quando existir uma lei ou ato normativo federal inconstitucional (necessária a existência de
vários processos judiciais alegando inconstitucionalidade da lei).
• Legitimidade ativa: pessoas do art. 103, CF
• Foro competente: STF, art. 102, I, “a”, CF
• Quorum de instalação: 2/3 dos ministros (8)
• Quorum de aprovação: maioria absoluta dos ministros (6)
• Efeito “erga omnes”, vinculante

ADPF – Argüição de descumprimento de preceito fundamental


Usada quando um órgão público(federal, estadual municipal) violou um preceito fundamental(=
qualquer norma da constituição), inclusive anterior à CF.
- Lei 9.882/99
- Art. 102, § 1º, CF
• Legitimidade ativa: pessoas do art. 103, CF
• Foro competente: STF, art. 102, I, “a”, CF
• Quorum de instalação: 2/3 dos ministros (8)

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1ª FASE EXTENSIVO VESPERTINO
Disciplina: Direito Constitucional
Prof.: Erival de Oliveira
Data: 25/09/2008

• Quorum de aprovação: maioria absoluta dos ministros (6)


• Efeito “erga omnes”, vinculante

2. Generalidades:
Dicas da ADIN:
É possível ADIN genérica de:
- Medida Provisória;
- Emenda Constitucional;
- Lei distrital que tenha conteúdo estadual.
OBS: é possível ADIN genérica no TJ, desde que haja previsão na CF.

Dicas de ADIN interventiva:


Existe a ADIN interventiva estadual.
CUIDADO: não existe ADIN interventiva distrital, nem municipal.

Dicas de ADIN SO/PO:

ADIN SO/PO - MI -
- Controle concentrado - Difuso
- Art. 103, CF - Qualquer pessoa
- STF - STF ou qualquer juiz ou tribunal
competente

Ambas autorizadas por inconstitucionalidade por omissão.

Dicas de ADECO/ADECON/ADC:
Ação para declarar algo constitucional.
Não obstante o seu nome, o STF pode declarar inconstitucional – ações dúplices ou ambivalentes (o
nome da ação não vincula a decisão).
OBS: o mesmo raciocínio para uma ADIN genérica.
A EC 45, ampliou a legitimidade ativa.

Dicas de ADPF:
Existe uma ADIN nº 2231/DF – não se admite ADPF contra lei ou ato normativo municipal (ampliação
indevida por lei ordinária da competência do STF); também não se admite ADPF de qualquer lei ou ato
normativo anterior a CF (aquilo que contraria preceito fundamental, não poderia ter sido
recepcionado).

3. Federalismo /forma federativa do estado/ estado federal brasileiro


É a divisão de competências entre os entes federativos.
- Art. 1º, CF
- Art. 18, CF – parágrafos.
Requisitos para criação de município – Art. 18, § 4º, CF
• Lei complementar federal estabelecendo prazo para criação dos novos municípios;
• Estudo de viabilidade dos municípios;
• Plebiscito entre a população afetada/interessada;
• Lei estadual
Informativos STF: nº 466 / nº 474

4. Vedações ao Estado Federal Brasileiro:


- Art. 19, CF
Observações:
O Brasil é um país laico, pois não tem uma religião oficial.

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Estado e religião podem se relacionar, desde que, seja para colaboração de interesse público.
- Um ente federativo não pode recusar fé aos documentos públicos de outro ente federativo.
- As ações afirmativas são medidas estabelecidas por órgãos públicos que visam beneficiar grupos de
pessoas.

LEGISLAÇÃO SOBRE OS TEMAS

- Lei 9.868/99

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e
do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente, nos termos desta Constituição.
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União,
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
§ 1º - Brasília é a Capital Federal.
§ 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou
reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.
§ 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a
outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população
diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual,
dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia,
mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de
Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.(Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 15, de 1996)
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou
manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da
lei, a colaboração de interesse público;
II - recusar fé aos documentos públicos;
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
I - manter a integridade nacional;
II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;
V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de
força maior;
b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos
estabelecidos em lei;
VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;

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c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a
proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. (Incluída pela Emenda
Constitucional nº 14, de 1996)
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a
proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços
públicos de saúde.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de
constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa;
V - o Governador de Estado;
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45,
de 2004)
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
§ 1º - O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de
inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
§ 2º - Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma
constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e,
em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.

QUESTÕES SOBRE OS TEMAS

1. (OAB/CESPE – 2007.3) No controle de constitucionalidade de ato normativo pela via


difusa, discute-se o caso concreto. A respeito desse controle, assinale a opção correta.
a) Os efeitos da declaração de inconstitucionalidade afetam somente as partes envolvidas no processo,
de forma retroativa, em regra, de modo a desfazer, desde sua origem, o ato declarado
inconstitucional, juntamente com todas as conseqüências dele derivadas.
b) A declaração de inconstitucionalidade terá efeitos ex tunc e erga omnes por decisão do STF, pois
somente a este cabe assegurar a supremacia das normas constitucionais.
c) Os efeitos devem ser inter partes, podendo, entretanto, ser ampliados por motivos de segurança
jurídica ou de excepcional interesse social, em decorrência de decisão de dois terços dos membros do
STF.
d) Os efeitos se tornarão ex tunc a partir do momento em que o Senado Federal editar uma resolução
suspendendo a execução, no todo ou em parte, da lei ou ato normativo declarado inconstitucional por
decisão definitiva do STF.

2. (OAB/CESPE – 2007.3) Sobre o controle de constitucionalidade de atos normativos no


ordenamento jurídico brasileiro, assinale a opção correta.
a) Cabe ao STF o julgamento das ações diretas de inconstitucionalidade contra atos normativos
federais, estaduais ou municipais.
b) Emendas constitucionais, por gozarem do caráter de normas constitucionais, não são passíveis de
serem controladas na sua constitucionalidade.
c) A jurisprudência do STF não admite, em sede de ação direta de inconstitucionalidade, o controle de
constitucionalidade de atos normativos pré-constitucionais.

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d) A Constituição de 1988, desde a sua redação originária, previa o efeito vinculante das decisões
tomadas pelo STF nas ações diretas de inconstitucionalidade.

3. (OAB/CESPE – 2007.3.PR) No que se refere ao sistema brasileiro de controle de


constitucionalidade, assinale a opção incorreta.
a) Admite-se o ajuizamento de reclamação para garantir a autoridade de decisão do STF proferida, em
medida cautelar, em ação direta de inconstitucionalidade.
b) É legitimado para propor ação direta de inconstitucionalidade o presidente da OAB.
c) Admite-se o uso do mandado de segurança por parlamentares para garantir que o processo
legislativo em curso no Congresso Nacional seja conduzido sem vícios de forma.
d) É cabível ação direta de inconstitucionalidade para impugnar o decreto que incorpora o tratado
internacional no direito brasileiro.

Gabarito:
1. A; 2. C; 3. B .

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