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ATIVIDADE AVALIATIVA

1) Fale sobre os atibutos do ato administrativo.

Atributos são prerrogativas que existem por conta dos interesses que a
Administração representa, são as qualidades que permitem diferenciar os atos
administrativos dos outros atos jurídicos. Os atributos do ato administrativo são: a
Presunção de Legitimidade, que é a presunção de que os atos administrativos devem ser
considerados válidos até que se demonstre o contrário, a bem da continuidade da
prestação dos serviços públicos, o que não quer dizer que não se possa contrariar os atos
administrativos (o ônus da prova é que passa a ser de quem alega); a Imperatividade,
que consiste no poder que os atos administrativos possuem de gerar unilateralmente
obrigações aos administrados, independente da concordância destes, ou seja, é a
prerrogativa que a Administração possui para impor, exigir determinado comportamento
de terceiros; a Exigibilidade ou Coercibilidade, que é o poder que possuem os atos
administrativos de serem exigidos quanto ao seu cumprimento sob ameaça de sanção; e a
Auto-executoriedade - poder que possuem os atos administrativos de serem executados
materialmente pela própria administração independentemente de recurso ao Poder
Judiciário. A auto-executoriedade é um atributo de alguns atos administrativos, ou seja,
não existe em todos os atos (p. ex: procedimento tributário, desapropriação etc.). Poderá
ocorrer em dois casos: quando a lei expressamente prever e quando estiver tacitamente
prevista em lei (nesse caso deverá haver a soma dos requisitos de situação de urgência e
inexistência de meio judicial idôneo capaz de, a tempo, evitar a lesão).

2) Em que consistem o motivo e a finalidade do ato administrativo?

Motivo é o acontecimento da realidade que autoriza ou determina a prática de um


ato administrativo, ou seja, os atos administrativos irão acontecer após um fato da
realidade. Ex.: está disposto que funcionário público que faltar mais de 30 dias será
demitido. O funcionário "A" falta mais de trinta dias e é demitido. O motivo da demissão
está no fato de "A" ter faltado mais de trinta dias. O motivo determina a validade dos
atos administrativos por força da Teoria dos Motivos Determinantes. Essa teoria afirma
que os motivos alegados para a prática de um ato administrativo ficam a ele vinculados
de tal modo que a prática de um ato administrativo mediante a alegação de motivos falsos
ou inexistentes determina a sua invalidade.
Uma vez alegado um motivo ao ato, se for considerado inexistente, ocorrendo a
invalidade do ato, não se poderá alegar outro motivo, visto que o primeiro que foi alegado
fica vinculado ao ato por força da Teoria dos Motivos Determinantes. Ex.: um funcionário
público ofende com palavras de baixo calão um superior. O superior demite o
funcionário, mas utiliza como motivação o fato de ter o mesmo faltado mais de trinta dias.
Sendo comprovado que o funcionário não faltou os trinta dias, a demissão é inválida e não
poderá o superior alegar que o motivo foi a ofensa.
A Finalidade, por sua vez, é a razão jurídica pela qual um ato administrativo foi
abstratamente criado pela ordem jurídica. A norma jurídica prevê que os atos
administrativos devem ser praticados visando a um fim. Todo ato administrativo é criado
para alcançar um mesmo fim, que é a satisfação do interesse público. Porém, embora os
atos administrativos sempre tenham por objeto a satisfação do interesse público, esse
interesse pode variar de acordo com a situação (p. ex.: os fatos da realidade podem
determinar que alguém seja punido, então o interesse público é essa punição). Em cada
caso, cada situação, haverá uma resposta para o ato, haverá uma espécie específica de
ato administrativo para cada situação da realidade.
A finalidade é relevante para o ato administrativo. Se a autoridade administrativa
praticar um ato fora da finalidade genérica ou fora da finalidade específica, estará
praticando um ato viciado que é chamado "desvio de poder ou desvio de finalidade".
Normalmente no desvio de poder há móvel ilícito, podendo, entretanto, haver
exceções. Quando se tem no ato discricionário um móvel ilícito, nasce uma presunção
de desvio de poder.

3) Diferencie contrato administrativo do contrato de direito privado.

A distinção entre os contratos administrativos e os contratos de direito privado


pode estar apoiada em cinco critérios: a) o subjetivo, tendo em vista que a
Administração Pública age com o poder de império nos contratos administrativos; b) o
objeto dos contratos administrativos é sempre a organização e o funcionamento dos
serviços públicos; c) o objetivo é sempre relacionado com uma finalidade pública (há
restrições a esse critério, pois a Administração deve sempre buscar o fim público, caso
contrário incorrerá o agente em desvio do poder); d) o procedimento de contratação
diferencia os contratos administrativos (também aqui é necessária uma ressalva, visto
que o procedimento licitatório é exigido pela presença da Administração, e não pela
natureza do contrato); e) e a existência de cláusulas exorbitantes, que ultrapassam a
amplitude daquelas normalmente estipuladas em contratos de direito privado, como
mais uma consequência da presença da Administração Pública e do princípio da
supremacia do interesse público sobre o interesse privado.
Ressalta-se, todavia, que são aplicáveis supletivamente aos contratos
administrativos os princípios contratuais de direito privado, quando não for possível a
aplicação dos princípios de direito público e desde que com estes não sejam
incompatíveis.

4) Fale sobre a concessão de serviço público.

Na concessão de serviços o poder delega a prestação dos mesmos a entidades


públicas ou privadas, que executam por sua conta em risco, com remuneração paga, em
regra, pelo usuário. Regula-se a concessão pela Lei 8.987/95.
A concessão só pode ser dada a pessoa jurídica ou consórcio de empresas,
devidamente capacitadas mediante concorrência. Admite-se a subconcessão, desde que
autorizada. Os contratos de concessionária com terceiros não envolvem o poder
concedente. A concessionária pode proceder às desapropriações necessárias, mediante
outorga de poderes, por parte do concedente
Os serviços da concessionária devem ser adequados, isto é, executados de
acordo com os princípios do serviço público. O poder concedente pode fiscalizar os
serviços, bem como intervir na concessão, se necessário.
A concessão pode extinguir-se, entre outros motivos, por encampação,
caducidade, anulação ou rescisão. A encampação consiste na ocupação do serviço pelo
poder concedente, por motivo de interesse público, com a recisão unilateral na vigência
do contrato. Cabe indenização prévia ao concessionário.Caducidade é o mesmo que
encampação, mas por motivo de inexecução do contrato por parte do concessionário.
Não cabe indenização, em princípio.

5) É válida a terceirização no direito administrativo? Justifique.

Sim, é válida.
Terceirização é um método de gestão em que uma pessoa jurídica pública ou
privada transfere a prestação de serviços ou fornecimento de bens a terceiros
estranhos aos seus quadros. No caso da Administração Pública, a terceirização passa a
ser considerada uma das formas de inserção do particular na prestação do serviço
público, que se faz por meio de contrato administrativo. O terceiro é um mero executor
material, destituído de qualquer prerrogativa com o Poder Público. Logo, a terceirização
de serviços pela administração pública, é viável quando diz respeito às atividades-meio
dos entes públicos, não sendo cabível quando destinar-se ao exercício de atribuições
próprias dos servidores de cargos efetivos próprios dos quadros do respectivo ente
contratante, ou para o exercício de funções relativas ao poder de polícia administrativa
ou prática de atos administrativos. Os órgãos públicos são responsáveis desde a escolha
da empresa prestadora de serviço à fiscalização destas quanto ao cumprimento da lei
trabalhista, sendo o de contrato de terceirização efetuado através da concessão,
permissão ou autorização.

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