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ENSINO FUNDAMENTAL DE

NOVE ANOS

A INFÂNCIA NA ESCOLA E NA VIDA

Paula Fernanda Cioato Lemos


Quem são as crianças de hoje?
Que momento elas estão vivendo?
Quais são os seus interesses e
necessidades?
Qual é seu ambiente de
desenvolvimento e aprendizado?
Quem são os meus “alunos”?
O PRIMEIRO ANO DO ENSINO
FUNDAMENTAL
Ao nos propormos a receber a criança de seis anos no
ensino fundamental, tenha ela freqüentado, ou não, a
educação infantil, devemos ter em mente que esse é o
primeiro contato com o seu percurso no ensino
fundamental.
Pensar sobre a infância na escola e na sala de aula é
um grande desafio para o ensino fundamental que, ao
longo de sua história, não tem considerado o corpo, o
universo lúdico, os jogos e as brincadeiras como
prioridade.
O 1º ANO

“Agora a brincadeira acabou!”


É importante ver, entender e lidar com as
crianças como crianças e não apenas como
estudantes.
A inclusão de crianças de seis anos no ensino
fundamental requer diálogo entre educação
infantil e ensino fundamental, diálogo
institucional e pedagógico.
Educação infantil e ensino fundamental são
indissociáveis: ambos envolvem
conhecimentos e afetos; saberes e valores;
cuidados e atenção; seriedade e riso.
Os novos paradigmas englobam e transcendem
a história, a antropologia, a sociologia e a
própria psicologia

criança como ser competente para interagir e


produzir cultura no meio em que se encontra.
As formas de ver as crianças vêm, aos poucos,
se modificando

nova concepção de criança

criadora, capaz de estabelecer múltiplas


relações, sujeito de direitos, um ser sócio-
histórico, produtor de cultura e nela inserido.
Os seis primeiros anos de vida são anos
cruciais para o indivíduo. As experiências que
a criança tem durante este período
determinarão, por grande extensão, que tipo de
adulto ela se tornará.
Infância = sucessão de etapas, sem limites
nítidos ou precisos em relação à idade
cronológica, funcionando de maneira global e
indissociável.
O desenvolvimento dos sentidos, da
afetividade, da linguagem, da motricidade e da
inteligência integram-se e completam-se num
processo contínuo de interação.
O período entre os 5 e os 9 anos de idade é
marcado pelo desenvolvimento psicológico da
criança. É nesta faixa etária que começam a se
desenvolver os aspectos básicos de
responsabilidade e de independência.
Como é essa criança de seis anos?
Tem muita energia, é altamente ativa,
constantemente explorando o mundo à sua
volta.
Geralmente é criativa e tem uma boa
convivência com amigos da mesma idade.
Reconhece imagens, escreve seu nome, veste-
se sozinha.
Destreza e motricidade já bem definidas.
Tem satisfação em tentar resultados diferentes
e conseguir realizar trabalhos esteticamente
bonitos.
Torna-se mais sociável, descobrindo o prazer
de brincar em grupo.
Já compreende melhor o mundo à sua volta -
tornando-se gradualmente menos egocêntrica - e
melhor compreendendo que suas ações podem afetar
as pessoas à sua volta.
Também passa a compreender que outras pessoas
também possuem seus próprios sentimentos.
Gradualmente aprende sobre a existência de padrões
de comportamentos - ações que podem ou devem ser
feitas, e ações que não devem ser feitas.
Passa a dar um crescente valor à amizade.
Ênfase à capacidade de resolução de problemas, uma
habilidade que é aperfeiçoada com o passar do tempo.
Passa a procurar por diversas soluções, e a reconhecer
a solução correta ou aquela que mais se aplica ao
problema.
Habilidade para compreender e utilizar linguagem
com palavras novas, mesmo sem a devida
compreensão de seu significado.
Diferencia o real da fantasia.
A dimensão da memória se expande e ela começa a
fazer comparações.
É contraditória, chora e ri alternadamente, exprime
amor e aborrecimento pela mesma pessoa e sente
prazer tanto em satisfazer o adulto como em
decepcioná-lo.
Sente ansiedade pelas novas tarefas, quer fazer tudo e
fazer muito, não se incomodando em interromper
algo para reiniciar outra atividade, sem preocupar-se
em terminar o que inicia (tarefas diversificadas e
curtas; o breve intervalo entre uma atividade e outra
evita problemas de disciplina).
Caracteriza-se por intensa curiosidade, uma
avidez voltada para o mundo exterior.
Entre os 6 e 8 anos a criança experimenta a
transição para a fase do pensamento lógico. A
lógica ainda é uma lógica concreta, ou seja,
ligada à presença material dos objetos
considerados. Ainda não é capaz de raciocinar
com base em simples proposições verbais,
desvinculadas da presença dos objetos aos
quais se referem.
A criança de seis anos está em processo de
desenvolvimento da função simbólica. Neste
período, são muito importantes as atividades
que envolvam símbolos e significados, como
desenhar, brincar de faz de conta, realizar
brincadeiras infantis que envolvam
personagens e ações imitativas, cantar, ouvir
histórias, poesias.
As crianças brincam. Isso é o que
as caracteriza.
BRINCANDO...
... as crianças acionam seus pensamentos para
a resolução de problemas que lhe são
importantes e significativos.
... experimentam o mundo e internalizam uma
compreensão particular sobre as pessoas, os
sentimentos e os diversos conhecimentos.
BRINCANDO...
... explora os próprios potenciais e limitações.
... as habilidades físicas e mentais podem ser
praticadas e repetidas tantas vezes quanto for
necessário para a confiança e o domínio.
Em todas as idades: o brincar é realizado por
puro prazer e diversão e cria uma atitude
alegre em relação à vida e à aprendizagem.
O PROFESSOR
Ajuda a estruturar o campo das brincadeiras na
vida das crianças.
Organiza sua base estrutural, por meio da
oferta de determinados objetos, fantasias,
brinquedos ou jogos, da delimitação e arranjo
dos espaços e do tempo para brincar.
O PROFESSOR
Pode observar e visualizar o desenvolvimento
de cada criança, registrando suas capacidades
e dificuldades, assim como seus recursos
afetivos e emocionais.
Intervenção intencional, com oferta de
material adequado e espaço estruturado para
brincar, favorecendo o desenvolvimento e
enriquecimento das competências infantis.
O PROFESSOR
Cabe ao professor organizar situações para que
as brincadeiras ocorram de maneira
diversificada para propiciar às crianças a
possibilidade de escolherem os temas, papéis,
objetos e companheiros com quem brincar ou
os jogos de regras e de construção, e assim
elaborarem de forma pessoal e independente
suas emoções, sentimentos, conhecimentos e
regras sociais.
PROFESSOR
Considerar que as crianças são diferentes entre
si, implica propiciar uma educação baseada em
condições de aprendizagem que respeitem suas
necessidades e ritmos individuais, visando a
ampliar e a enriquecer as capacidades de cada
criança, considerando-as como pessoas
singulares e com características próprias.
PROFESSOR
Individualizar a educação não é marcar e
estigmatizar as crianças pelo que diferem, mas
levar em conta suas singularidades,
respeitando-as e valorizando-as como fator de
enriquecimento pessoal e cultural.
Criar um ambiente escolar onde a infância
possa ser vivida em toda sua plenitude.
Ensino rico em afetividade e descobertas.
Bibliografia
Brasil. Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove Anos:
orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília:
FNDE, Estação Gráfica, 2006.
Rappaport, Clara Regina. Psicologia do Desenvolvimento: A Idade Pré-
Escolar - vol. 3, São Paulo: EPU Editora, 2005.
Rappaport, Clara Regina. Psicologia do Desenvolvimento: Teorias do
desenvolvimento: conceitos fundamentais
- vol. 1, São Paulo: EPU Editora, 1981.
Série Fundo do Milênio para a Primeira Infância: Cadernos Pedagógicos.
Brasília: UNESCO, Banco Mundial, Fundação Maurício S. Sobrinho,
2005.
Biaggio, Angela M. Brasil. Psicologia do Desenvolvimento. Editora Vozes:
2001.  

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