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Laboratório de Circuitos Eletrônicos

Circuitos Básicos a Amplificadores Operacionais (Parte I)

Rev. 1.2

1. Objetivos

- Introdução a circuitos amplificadores tendo como elemento de base o amplificador


operacional (operational amplifier) .

i) amplificadores de tensão em montagens inversora e não-inversora.


ii) introdução a filtros ativos de primeira ordem a partir de circuitos integradores (Passa-
Baixas) e diferenciadores (Passa-Altas).

2. Equipamento Necessário

- osciloscópio de duplo canal, fonte de tensão, multímetro


- Amplificadores Operacionais (2xLM741, 2xLF351)
- protoboard
- resistores e capacitores
- cabos, conectores
- papel milimetrado e mono-log

3. Introdução Teórica

Na Figura 1 tem-se a representação do amplificador operacional em malha aberta.


Basicamente, o mesmo corresponde a um amplificador de tensão com entrada
diferencial.

rout
Vin+
Vin+ +
+ Vout +
Av rin Av (Vin+ - Vin- ) Vout
Vin- -
-
Vin-
-

Figura 1. Representação do amplificador operacional

Idealmente, algumas de suas características mais importantes são:

1a) ganho de tensão em malha aberta infinito

Av = Vout / (Vin+ - Vin -) → ∞ (1)

Assim, se o amplificador estiver operando em sua região linear (geralmente ao


utilizar-se realimentação negativa), tem-se

(Vin+ - Vin -) → 0 (2)

J. A . De Lima DEE/Faculdade de Engenharia, Campus de Guaratinguetá/UNESP Março 00


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ou seja,
Vin+ ≅ Vin - (3)

Esta condição denomina-se curto virtual entre as entradas Vin+ e Vin -.

Qualquer amplificador de tensão, com ganho infinito - ou mesmo extremamente


elevado - seria, evidentemente, instável. Qualquer ruído gerado pelos componentes
internos do opamp (ou a presença de uma tensão de offset finita) causaria (Vin+ -
Vin -) ≠ 0 e com isso a saída do operacional saturaria, imposto pela alimentação do
circuito. Desse modo, o amplificador operacional NÃO é utilizado em MALHA
ABERTA, e sim, em uma montagem com realimentação, também denominada,
MALHA FECHADA. A utilização de realimentação negativa tem, por um dos
objetivos, estabilizar o ganho do circuito amplificador e será um dos tópicos do
presente curso.

2a) resistência de entrada infinita

Rin_op → ∞ (4)

ou seja, o opamp não drena corrente da fonte de sinal. Este conceito de impedância de
entrada infinita do opamp estende-se também para DC e grandes sinais.

3a) resistência de saída nula

Rout_op → 0 (5)

ou seja, a tensão amplificada pelo opamp é integralmente entregue à carga.

4a) banda passante infinita

O ganho Av permanece constante com o aumento da freqüência.

5a) tensão de offset nula à entrada, ou seja, para Vin+ = Vin - tem-se Vout = 0.

Estas características citadas, embora ideais, permitem que o projeto de circuitos


eletrônicos a partir de amplificadores operacionais sejam consideravelmente simples, e
com resultados experimentais próximos aos esperados, respeitando-se, no entanto, os
limites de linearidade (amplitude de sinal) e freqüência de utilização.

Na prática, como seria esperado, desvios da idealidade ocorrem:

1b) ganho de tensão em malha aberta finito. Neste caso, tem-se uma diferença de tensão
entre as entradas, denominada tensão de erro, e expressa como

vε = (Vin+ - Vin -) (6)

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Experimentalmente, constata-se que para Av ≥ 1000 (60dB), a tensão de erro assume


valores desprezíveis, não interferindo no desempenho do circuito.

2b) resistência de entrada finita. Em opamps com entrada a transistores bipolares, Rin_op
encontra-se na faixa de alguns MΩ (2-4 MΩ para o LM741). Embora este valor possa
ser considerado elevado na maioria das aplicações envolvendo opamps (circuitos de
áudio, controle, processamento analógico de sinais), ainda pode ser baixo em eletrônica
de instrumentação, em casos em que o sinal a ser condicionado provém de uma fonte de
tensão (transdutor) com elevada resistência séria (também da ordem de MΩ). Opamps
com entrada FET (JFET, como o LF351, e MOSFET) apresentam Rin_op acima de
10GΩ, sendo portanto, mais adequados para este tipo de aplicação.

3b) resistência de saída finita. Este parâmetro, em malha aberta, é determinado pelo
estágio de saída do opamp, como será visto no decorrer do curso. Corresponde a
algumas dezenas de Ohms, podendo, ainda, ser reduzido pelo ganho de malha βAv, onde
β e a função de transferência do circuito (geralmente passivo) de realimentação.

Como pode ser observado, os valores práticos de Rin_op e Rout_op facilitam a


utilização em cascata de circuitos a partir de opamps, tornando-os os componentes
mais comuns e eficientes em eletrônica.

4b) banda passante finita. Uma das mais severas limitações práticas do opamp é o fato
de seu ganho de tensão Av decrescer com a freqüência, como indicado na Figura 2.
Assim, a condição essencial de Av → ∞ não se mantém à medida em que a freqüência
do sinal aumenta, degradando o desempenho do circuito. Para a maioria de
amplificadores operacionais convencionais (do tipo LM741 e LF351, por exemplo), a
faixa de freqüência de utilização restringe-se, no máximo, a algumas centenas de KHz.
Esse intervalo abrange, no entanto, aplicações de grande demanda em eletrônica, como
circuitos para áudio e controle.

Av (dB)

3dB
Avo

20dB/dec

log f
0
fc ft

Figura 2. Banda passante do amplificador operacional

5b) tensão de offset finita à entrada. Na prática, da ordem de alguns mV. Torna-se
crítica, no entanto, em amplificadores de elevado ganho. Esta tensão de offset (Vos)
pode ser modelada como uma fonte de tensão DC em série com o sinal a ser
amplificado. Caso o nível DC do sinal seja também amplificado (acoplamento DC), o
offset contribuirá com um nível DC à saída do amplificador, equivalente a Av Vos, o
que pode comprometer a excursão do próprio sinal amplificado.

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3.1 Amplificadores Básicos de Tensão

Na Figuras 3a e 3b tem-se, respectivamente, os esquemáticos de amplificadores de


tensão em montagem inversora e não-inversora. Observe que as alimentações dos
operacionais não estão representadas, por simplicidade.

Vin V+
R2 + Vout
Zin_op V- Av
Zin
-
R1 V-
Vin - Vout RL
V+
Av Va
Zin Zin_op +
R2
RL
R1

Figura 3. Amplificadores básicos em montagem a) inversora e b) não-inversora

3.2 Filtro Passa-Baixas.

Na Figura 4, tem-se o esquemático de um filtro ativo Passa-Baixas a partir do circuito


integrador com perdas (RF ≠ ∞), onde a freqüência de corte corresponde a fc =
1/(2πRFCF).
CF
Vout/Vin (dB)
3dB
RF Ao
20dB/dec
RA
Vin - Vout
Av
+
0 log f
fc ft

Figura 4. Filtro ativo Passa-Baixas

3.3 Filtro Passa-Altas.

Na Figura 5, tem-se o esquemático de um filtro ativo Passa-Altas a partir do circuito


diferenciador, onde a freqüência de corte corresponde a fc = 1/(2πRACA).
Vout/Vin (dB)
3dB
RF Ao

CA
20dB/dec
RA
Vin - Vout
Av
+
0 log f
ft fc

Figura 5. Filtro ativo Passa-Altas

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4. Pre-LAB: (Deverá constar no relatório)

Considere fontes de alimentação simétricas de +/- 5V. Assuma o amplificador


operacional ideal.

4.1 Determinar as funções de transferência (ganhos de tensão) dos amplificadores em


montagem inversora e não-inversora.

4.2 Projetar um amplificador inversor para Av = 10 e Rin = 10KΩ. Imponha Imax =


5mA, onde Imax é a corrente máxima a ser fornecida pelo operacional. Qual o mínimo
valor de uma carga resistiva RLmin? Adote RL = 10RLmin.

4.3 Projetar um amplificador não-inversor para Av = 5. Considere à entrada Vin = 0.25


+ 0.1senωt [V]. Assuma RL calculado no item anterior.

4.4 Em relação ao filtro Passa-Baixas da Figura 4, mostre que

a) para uma excitação senoidal, tem-se

Vout ( jω ) RF 1
=− (7)
Vin ( jω ) RA 1 + jωRFCF

Relacione esta função de transferência com o gráfico da Figura 4.

b) se Vin é uma função-degrau de amplitude VA, Vo (t) será dado por

RF t
Vout ( t ) = − VA (1 − exp( − )) (8)
RA RFCF

Esboce a resposta ao degrau, relacionando-a com a característica passa-baixas do


circuito.

4.5 Projete o filtro Passa-Baixas para fc = 10KHz e ganho unitário na banda passante.

4.6 Em relação ao filtro Passa-Altas da Figura 5, mostre que

a) para uma excitação senoidal, tem-se

Vout ( jω ) jωRFCA
=− (9)
Vin ( jω ) 1 + jωRACA

Relacione esta função de transferência com o gráfico da Figura 5.

b) se Vin é uma função-degrau de amplitude VA, Vo (t) será dado por

RF t
Vout ( t ) = − VA exp( − ) (10)
RA RACA

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Esboce a resposta ao degrau, relacionando-a com a característica passa-altas do circuito.

4.7 Projete o filtro passa-altas para fc = 10khz e ganho unitário na banda passante.

5. Montagem Experimental

5.1 Utilizando o LM741, monte o amplificador de tensão inversor. Inicialmente, para


um sinal de 100mV, nível DC = 0 e f = 1KHz, meça o ganho de tensão, para o
amplificador com carga. Há variação em relação ao ganho em aberto (sem carga)?

5.2 Repita o item 5.1, agora superpondo o sinal a um nível DC de 0.5V. Anote as
formas de onda, justificando-as.

5.3 Utilizando o LM741, monte o amplificador de tensão não-inversor. Inicialmente,


para um sinal de 100mV, nível DC = 0 e f = 1KHz, meça o ganho de tensão, para o
amplificador com carga. Há variação em relação ao ganho em aberto (sem carga)?

5.4 Repita o item 5.3, agora superpondo o sinal a um nível DC de 0.25V. Anote as
formas de onda, justificando-as.

5.5 Utilizando o LM741, monte o filtro Passa-Baixas. Mantendo o nível DC igual a 0V


à saída do gerador e uma amplitude de sinal de 1Vpp à saída do circuito, levante a sua
resposta em freqüência (alguns pontos). Verifique a queda de 6dB/oitava
(=20dB/década) do filtro. Em relação à defasagem em baixas freqüências, qual a
defasagem em fc?

5.6. Repita o item 5.5 utilizando o LF351. Analise e justifique eventuais diferenças
encontradas.

Analise a resposta ao degrau unitário (amplitude de 1Vpp, offset 0V) do circuito.


Desenhe as formas de onda obtidas, em detalhe. Compare a constante de tempo com a
freqüência do pólo do circuito.

5.7 Utilizando o LM74, monte o filtro Passa-Altas. Mantendo o nível DC igual à saída
do gerador e uma amplitude de sinal de 1Vpp à saída do circuito, levante a sua resposta
em freqüência. Verifique a queda de 6dB/oitava do filtro. Em relação à defasagem em
altas freqüências, qual a defasagem em fc?

5.8. Repita o item 5.7 utilizando o LF351. Analise e justifique eventuais diferenças
encontradas.

Analise a resposta ao degrau unitário (amplitude de 1Vpp, offset 0V) do circuito.


Desenhe as formas de onda obtidas, em detalhe. Compare a constante de tempo com a
freqüência do pólo do circuito.

6.0 Simulação.

Utilizando PSPICE, simule todos os circuitos do experimento, de modo a analisar suas


características principais.

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7.0. Conclusões

Em forma de tabela, compare os principais valores teóricos, simulados e experimentais.


Calcule os desvios percentuais. Em função dos resultados obtidos, comente sobre a
realização dos objetivos propostos. Discuta as diferenças encontradas entre valores
esperados e medidos, quantificando os erros e estabelecendo possíveis causas.

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