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Pesquisa da Unifesp comprova ação

ansiolítica de óleos essenciais de laranja e


lavanda.

Indicados pela medicina popular como estimulantes e para tratar


quadros de ansiedade, os óleos essenciais de laranja e de lavanda
tiveram comprovadas sua ação ansiolítica em pesquisas com
animais de laboratório.

Depois de avaliar os efeitos do óleo essencial de rosas e comprovar


sua ação ansiolítica, os pesquisadores da Unidade de Medicina
Comportamental do Departamento de Psicobiologia da Unifesp
direcionaram seus estudos para os óleos essenciais de laranja
(citrus aurantium L.) e de lavanda (lavandula angustifólia mill), que
têm despertado interesse científico por suas ações sedativas e
relaxantes.

Os resultados em ratos mostraram que a inalação isolada desses


óleos (grupo experimental) induziu um efeito ansiolítico, diminuindo
o grau de emocionalidade dos animais, com um efeito superior ao
grupo de animais que recebeu um ansiolítico padrão (grupo
benzodiazepínico). O mesmo efeito não foi encontrado num terceiro
grupo de ratos, considerado controle, ao qual nada foi ministrado.
De acordo com a Rita Mattei Persoli, bióloga responsável pelo
estudo, os óleos essenciais atuam nas regiões cerebrais
responsáveis pelas emoções (sistema límbico). “Uma relação entre
a percepção de odores e a resposta comportamental emocional tem
sido sinalizada nesses estudos”, explica a pesquisadora. “É
possível que os efeitos encontrados nos ratos sejam semelhantes
nos seres humanos”.

Muito utilizados nas indústrias cosmética, farmacêutica e


alimentícia, os óleos essenciais são tema de vários estudos da
Unidade, com projetos financiados pelo CNPq (Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e pela Capes
(Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior),
sob a coordenação do psicólogo José Roberto Leite.

Menos ansiedade e mais sociabilidade


Para testar o grau de emocionalidade dos animais, foi utilizado o
teste do Labirinto em Cruz Elevado, que consiste em um aparelho
no formato de cruz e que fica elevado do chão, no qual um dos
caminhos é fechado e escuro e, o outro, é claro e aberto. “Ratos
não gostam de ambientes estranhos e que sejam altos e claros,
pois o desconhecido para eles é estressante. Naturalmente, ele
procura o lado escuro e amparado, quando colocado nesse
labirinto”, explica a pesquisadora. “Entretanto, os animais que
receberam a inalação dos óleos de lavanda ou de laranja
exploraram mais o lado claro e aberto do labirinto, ou seja, tiveram
a mesma reação dos animais aos quais foram administradas doses
de benzodiazepínico”.

Também foi aplicado o chamado Teste da Interação Social no


Campo Aberto, em que os ratos são colocados em um campo
amplo, circular e com paredes altas, junto com outro animal, com o
qual nunca tiveram contato anteriormente. Da mesma forma como
no teste do labirinto, os resultados mostraram que os animais que
inalaram os óleos foram mais interativos e sociáveis,
comportamento semelhante ao daqueles que receberam ansiolítico,
quando comparados ao grupo de animais que nada recebeu
(controle).

Mattei explica que outro parâmetro científico para avaliar o grau de


“ansiedade” dos animais é a análise da quantidade de fezes
eliminadas durante os testes. Quanto mais “ansioso” e agitado,
maior será a quantidade de “bolos fecais”. “Observamos muito isso
nos ratos "controle", pois a produção de "bolos fecais" foi bem
maior, quando comparada à dos outros dois grupos que estavam
sob efeito dos óleos ou do benzodiazepínico”, afirma.

Publicado em: 06/06/2008

Fonte:
http://www.saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_frame.as
p?cod_noticia=2650

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