DANÇA E TECNOLOGIA
Por: Christine Greiner
Como dá para perceber, é difícil apontar qualquer tipo de limite para estes
artistas/cientistas. No Brasil, algumas destas experiências começaram a
despontar em torno de 1970 com a pioneira Analívia Cordeiro e se
intensificaram nos últimos dez anos, com as pesquisas de Rachel Zuanon
(computador vestivel co-evolutivo), Lali Krotozinsky (dance juke box), Ivani
Santana (poéticas da dança na cultura digital), Alejandro Ahmed (Projeto
SKN) , entre outros. Curiosamente, ao observar estas e outras
experiências, conclui-se que sendo o corpo um sistema onde se aliam
natureza e cultura, para que aconteça o trânsito entre dança e tecnologia,
nem é preciso usar robô, vídeo ou computador. A tecnologia cognitiva do
organismo garante, de saída, pontes que, independentemente do nosso
consentimento, continuam a inventar novas realidades, fictícias ou
verdadeiras.