Parte I – Princípios
Introdução
Princípio 1: Integridade
Princípio 2: Objetividade
Princípio 3: Competência
Princípio 4: Probidade
Princípio 5: Confidencialidade
Princípio 6: Profissionalismo
Princípio 7: Diligência
Princípio 8: Conhecimento do Cliente
Parte II – Regras
Introdução
Regras relacionadas ao Princípio da Integridade
Regras relacionadas ao Princípio da Objetividade
Regras relacionadas ao Princípio da Competência
Regras relacionadas ao Princípio da Probidade
Regras relacionadas ao Princípio da Confidencialidade
Regras relacionadas ao Princípio do Profissionalismo
Regras relacionadas ao Princípio da Diligência
Regras relacionadas ao Princípio do Conhecimento do Cliente
Preâmbulo e Aplicabilidade
Composição e Escopo
O Código é estruturado de tal forma que a apresentação das Regras seja paralela à
apresentação dos Princípios. Por exemplo, as Regras relacionadas ao Princípio 1 –
Integridade, são numeradas de 100 a 199, enquanto aquelas Regras relacionadas ao
Princípio 2 – Objetividade, são numeradas de 200 a 299.
Cumprimento
A adesão a este Código é obrigatória a todos aqueles que pretendam ter o direito de
uso das Marcas. A eficácia e atendimento às regras do Código, individualmente e por
parte de uma classe de profissionais, dependem do conhecimento e do cumprimento
de seus Princípios e Regras por parte do Profissional CFP, da influência sobre seus
colegas profissionais, do reconhecimento pela opinião pública da idoneidade do IBCPF,
e dos procedimentos disciplinares a serem impostos aos profissionais CPF que
deixarem de cumprir as respectivas determinações deste Código.
Parte I – Princípios
Introdução
Princípio 1 – Integridade
Um Profissional CFP deve oferecer e proporcionar serviços profissionais com
integridade e devem ser considerados por seus clientes como merecedores de total
confiança. A principal fonte desta confiança é a integridade pessoal do Profissional
CFP. Ao decidir o que é correto e justo, um Profissional CFP deve atuar com
integridade como condição essencial. Integridade pressupõe honestidade e sinceridade
que não devem estar subordinadas a ganhos e vantagens pessoais. Dentro do
princípio da integridade, pode haver uma certa condescendência com relação ao erro
inocente e à diferença legítima de opinião; mas a integridade não pode coexistir com o
dolo ou subordinação dos próprios princípios. A integridade requer que um Profissional
CFP observe não apenas o conteúdo, mas também, e fundamentalmente, o espírito
deste Código.
Princípio 2 – Objetividade
Um Profissional CFP deve ser objetivo na prestação de serviços profissionais aos
clientes. Objetividade requer honestidade intelectual e imparcialidade. Trata-se de
uma qualidade essencial a qualquer profissional. Independente do serviço particular
prestado ou da competência com que um Profissional CFP trabalhe, esse deve
proteger a integridade do seu trabalho, manter sua objetividade e evitar que a
subordinação de seu julgamento viole este Código.
Princípio 3 – Competência
Um Profissional CFP deve prestar serviços aos clientes de maneira competente e
manter os necessários conhecimentos e habilidades para continuar a fazê-lo nas áreas
em que estiver envolvido. Só é competente aquele que atinge e mantém um nível
adequado de conhecimento e habilidade, aplicando-os na prestação de serviços aos
clientes. Competência inclui, também, a sabedoria para reconhecer as suas limitações
e as situações em que a consulta a, ou o encaminhamento para, um outro Profissional
CFP for apropriada. Um Profissional CFP, em virtude de ter conquistado uma
certificação CFP, é considerado qualificado para praticar planejamento financeiro.
Entretanto, além de assimilar o conhecimento básico exigido e de adquirir a necessária
experiência para a certificação, um Profissional CFP deve firmar um compromisso de
continuação de aprendizagem e aperfeiçoamento profissional.
Princípio 4 – Probidade
Um Profissional CFP deve realizar os serviços profissionais de maneira íntegra e justa
para os clientes, diretores, sócios e empregadores, devendo revelar conflitos de
interesses surgidos durante e/ou em razão da prestação dos serviços.
Probidade requer imparcialidade, honestidade intelectual e a revelação de conflitos de
interesses. Envolve uma subordinação dos próprios sentimentos, preconceitos e
desejos, de modo a conseguir um equilíbrio adequado dos interesses conflitantes.
Probidade é tratar os outros da mesma maneira que você gostaria de ser tratado e
constituí traço essencial de qualquer profissional.
Princípio 5 – Confidencialidade
Um Profissional CFP não deve revelar nenhuma informação confidencial do cliente sem
o seu específico consentimento, a menos que em resposta a qualquer procedimento
judicial, inclusive, mas não limitado a, defender-se contra acusações de má prática de
sua parte e/ou em relação a uma disputa civil entre o Profissional CFP e o cliente.
Um cliente, ao buscar os serviços de um Profissional CFP, pode estar interessado em
criar um relacionamento de confiança pessoal com o Profissional CFP. Este tipo de
relacionamento só pode ser criado tendo como base o entendimento de que as
informações fornecidas ao Profissional CFP e/ou outras informações serão
confidenciais. Para prestar os serviços eficientemente e proteger a privacidade do
cliente, o Profissional CFP deve salvaguardar a confidencialidade das informações e o
escopo de seu relacionamento com os clientes finais.
Princípio 6 – Profissionalismo
A conduta de um Profissional CFP em todas as questões deve refletir zelo e crença na
profissão. Devido à importância dos serviços profissionais prestados pelos Profissionais
CFP, há responsabilidades concomitantes de comportamento digno e cortês com todos
aqueles que usam seus serviços, profissionais colegas, e aqueles de profissões
relacionadas.
Um Profissional CFP também tem a obrigação de cooperar com outros Profissionais
CFP para melhorar a qualidade dos serviços e manter a imagem pública da profissão,
em conjunto com outros Profissionais CFP.
Somente através dos esforços combinados de todos os Profissionais CFP em
cooperação com outros profissionais, esse objetivo será alcançado.
Princípio 7 – Diligência
Um Profissional CFP deve atuar diligentemente na prestação de serviços.
Diligência é a prestação de serviços realizada em um prazo adequado ao normalmente
demandado para sua execução. Diligência também pressupõe um planejamento
adequado e supervisão.
Parte II – Regras
Introdução
Regra 101
Regra 102
Regra 103
Regra 201
Regra 202
Regra 301
Regra 302
Um Profissional CFP só deve oferecer conselhos nas áreas em que tenha competência.
Nas áreas em que o Profissional CFP não se sentir profissionalmente competente, ele
deve buscar o aconselhamento de indivíduos qualificados e/ou encaminhar/indicar tais
profissionais ao cliente.
Regra 401
Regra 402
(a) Uma declaração da filosofia básica do Profissional CFP (ou empresa) ao trabalhar
com seus clientes. A apresentação deve incluir a filosofia, teoria e/ou princípios de
planejamento financeiro que serão utilizados pelo Profissional CFP;
(c) Uma declaração de pagamento que, em detalhe, informe a(s) fonte(s) e quaisquer
contingências ou outros aspectos materiais relevantes ao acordo de comissionamento.
Qualquer estimativa deve ser claramente identificada como tal, e deve ser baseada em
suposições razoáveis. As gratificações de encaminhamento - se houver - devem ser
totalmente informadas;
Regra 403
Regra 404
Regra 405
Regra 406
Regra 407
Regra 408
Regra 409
Regra 410
Regra 411
Regra 412
Um Profissional CFP que realiza negócios como sócio ou diretor de uma empresa de
serviços financeiros deve a seus sócios ou co-proprietários a responsabilidade de agir
de boa fé. Isto inclui, mas não se limita, a exposição de informações financeiras
relevantes e materiais enquanto estiverem juntos no negócio.
Regra 413
Regra 414
Regra 415
Caso um Profissional CFP possa vir a celebrar uma transação de negócios com um
cliente, tal transação deverá ser realizada em termos justos e razoáveis para o cliente,
sendo que a priori, o Profissional CFP deve informar os riscos da transação, conflito(s)
de interesse(s), quando houver, e outras informações relevantes necessárias para que
o cliente tome a decisão de executá-la, ou não.
Regra 501
Um Profissional CFP não deve revelar – ou usar para seu próprio benefício – sem o
consentimento do cliente, qualquer informação identificável concernente ao
relacionamento com e do cliente, ou aos negócios do cliente, exceto e na medida em
que as informações, ou o seu uso, sejam razoavelmente necessários:
(d) Em conexão com uma disputa entre o Profissional CFP e o cliente. Para propósitos
desta regra, o uso de informações do cliente é considerado impróprio, cause ou não
dano ao cliente.
Regra 502
Regra 503
Regra 601
Regra 603
Profissional (is) CFP que tenha(m) conhecimento de que outro(s) Profissional (is) CFP
cometeu (ram) violação deste Código e que levante suspeita sobre a honestidade,
confiabilidade ou adequação desse(s) Profissional (is) CFP, entre outros aspectos,
deve(m) imediatamente comunicar tais fatos para o IBCPF. Esta regra não exige
divulgação de informações baseadas em conhecimentos que firam sigilo profissional
ou relacionadas à resolução de litígios, nem deverá conflitar com outros Princípios
deste Código, inclusive o de Confidencialidade.
Regra 604
Regra 605
Regra 606
Um Profissional CFP não deve praticar outros serviços profissionais nem se oferecer
para prestá-los, a menos que esteja qualificado e habilitado para tal.
Regra 607
Regra 608
Regra 609
Regra 701
Regra 702
Regra 703
Regra 704
Regra 705
Regra 801
(c) Conhecer o caráter e idoneidade do seu cliente, ainda que de modo subjetivo,
porém criteriosamente, baseando-se na análise de seus relacionamentos comerciais,
tanto atuais como passados e qualquer tipo de relacionamento ou comportamento ao
alcance do conhecimento do Profissional CFP, relevante no âmbito da identificação do
cliente.
Regra 802
SEÇÃO II
ARTIGO 1: Introdução
ARTIGO 2: Comitês de Ética do IBCPF
ARTIGO 3: Razões Disciplinares
ARTIGO 4: Formas Disciplinares
ARTIGO 5: Condição de Suspensão Provisória
ARTIGO 6: Investigação
ARTIGO 7: Queixa – Resposta – Omissão
ARTIGO 8: Audiências
ARTIGO 9: Relatório e Recomendações
ARTIGO 10: Apelações
ARTIGO 11: Condenação de um Crime ou Suspensão Profissional
ARTIGO 12: Procedimento Conciliatório
ARTIGO 13: Ação Requerida Após Revogação ou Suspensão
ARTIGO 14: Reintegração Após Punição Disciplinar
ARTIGO 15: Confidencialidade dos Procedimentos
ARTIGO 16: Disposições Gerais
Artigo 1: Introdução
Com relação a cada queixa individual, o Presidente do Comitê Mestre de Ética pode
estabelecer, para fins dos trabalhos de aplicação dos Procedimentos, 2 (dois) tipos de
comitês: o Comitê de Sindicância; e o Comitê de Audiência.
2.3.3 Desqualificação/Impedimento
d. Qualquer ato que configure uma base adequada para a suspensão profissional,
como está aqui definida, mesmo que não seja um pré-requisito para a instituição de
procedimentos disciplinares, como a recusa das acusações em um procedimento de
suspensão profissional, não o excluem de ações disciplinares adicionais subseqüentes,
segundo este Código;
f. A recusa em responder a uma solicitação dos Comitês de Ética, sem boa razão para
isso, ou obstrução dos Comitês de Ética, ou da Diretoria do IBCPF no desempenho de
suas funções;
Nos casos, em que não foram estabelecidas razões para instauração de procedimento
disciplinar, o Comitê Mestre de Ética pode recusar a questão como sem mérito,
podendo, independentemente, expedir uma carta de advertência. Em todos os casos,
o Comitê Mestre de Ética tem o direito de exigir que os Profissionais CFP realizem
educação continuada adicional ou outro trabalho de reparação. A educação continuada
e/ou trabalho de reparação podem ser ordenados em vez de ou em adição a, qualquer
ato disciplinar abaixo relacionado. Nos casos em que as razões para disciplina forem
estabelecidas, qualquer uma das formas disciplinares que seguem poderá ser imposta.
4.2 Suspensão
4.3 Revogação
O Comitê Mestre de Ética pode ordenar a revogação permanente do direito de uso das
Marcas de um Profissional CFP. No caso de revogação permanente, será procedimento
obrigatório publicar a revogação juntamente com a identificação do Profissional CFP
em um órgão da imprensa e/ou em outra forma definida pelo Comitê Mestre de Ética.
Sob certas circunstâncias, o Comitê Mestre de Ética pode agir em questões que
envolvam a conduta de candidatos à certificação CFP.
Nesses casos, serão adotadas as medidas estabelecidas por este Código, conforme
sua adequação.
Embora o direito de uso das Marcas pelo Profissional CFP não deva normalmente ser
suspenso antes da conclusão dos procedimentos de investigação, quando parecer
haver culpa em um crime, como está definido no Artigo 11.5, ou tiver ocorrido
suspensão profissional, como está definido no Artigo 11.6, ou ainda, o implicado
tomou e usou ilegalmente ativos ou fundos, envolvendo-se em conduta que impõe
uma ameaça imediata ao público, ou se envolveu em conduta cuja gravidade vai de
encontro à estatura e a reputação das Marcas, o Comitê de Sindicância ou o Comitê
Mestre de Ética pode(m) publicar uma Norma de Sindicância pela qual o direito de uso
as Marcas é suspenso durante os procedimentos da pendência.
5.2 Expedição
5.3 Resposta
Todas as Respostas às Normas de Sindicância devem ser enviadas por escrito para
serem submetidas dentro de 20 (vinte) dias corridos, a contar da data de sua
expedição ao Profissional CFP. A Resposta deve solicitar o direito de participar na
Audiência. A não manifestação acarretará na renúncia a esse direito.
Após receber a Resposta do Profissional CFP, como consta na Seção 5.3, deve ser
marcada uma audiência, com pelo menos, o quorum mínimo do Comitê Mestre de
Ética, como estabelecido no Artigo 2.1.. Se solicitado, o Profissional CFP deverá ter a
oportunidade de participar desta Audiência de Sindicância, apresentando argumentos
e evidências em sua defesa. Todas as evidências apresentadas devem ser submetidas
ao Comitê Mestre de Ética em até 20 (vinte) dias antes da data marcada da Audiência.
Qualquer evidência não submetida nestes termos só será admitida por moção à
audiência.
Uma suspensão provisória será publicada quando o Comitê Mestre de Ética entender
que o Profissional CFP não proporcionou evidências significativas em contrário. O fato
de um Profissional CFP condenado ou suspenso apelar da condenação ou da
suspensão não limita o poder do Comitê Mestre de Ética de impor uma suspensão
provisória.
Os Profissionais CFP, suspensos sob este Artigo, podem ter as suspensões revogadas
após atenderem a todas as determinações emanadas pelo Comitê Mestre de Ética, que
necessariamente deverão passar por avaliação específica e soberana do IBCPF, e que
5.8 Publicação
Artigo 6: Investigação
6.1 Início
a. Não Resposta. Expirado o prazo de 20 (vinte) dias corridos, caso não tenha sido
recebida nenhuma manifestação, a questão será encaminhada ao Comitê de
Audiência.
A partir do relatório do Comitê Mestre de Ética, referido no Artigo 6.2 (b), o Comitê de
Sindicância deverá se manifestar sobre a instauração de procedimento disciplinar
para:
6.4 Disposição
Se o Comitê de Sindicância acreditar que existam razões para disciplina, ele deve
pleitear ao Comitê Mestre de Ética a publicação de uma Queixa como está
determinado na Seção 7.2 deste Artigo.
7.2 Queixa
Uma Queixa deve ser preparada pelo IBCPF e ser encaminhada para o profissional
CFP. Simultaneamente, cópias da Queixa devem ser disponibilizadas ao Comitê de
Audiência. A Queixa deve apresentar, com clareza, as razões disciplinares pelas quais
o Profissional CFP é acusado e a conduta ou omissão que lhe deu origem.
7.4 Resposta
Todas as Respostas às Queixas devem ser por escrito. A Resposta deverá ser
submetida dentro de 20 (vinte) dias corridos a contar da data da expedição da Queixa
Artigo 8: Audiências
8.1 Notificação
Todas as audiências sobre Queixas para ação disciplinar contra um Profissional CFP
serão conduzidas por Comitês de Audiência específicos.
A abertura de um caso disciplinar ocorrerá somente após uma Queixa ter sido
formalizada contra um Profissional CFP. Nessa situação, o Profissional CFP poderá
obter cópias de todos os documentos constantes do seu arquivo disciplinar, que sejam
absolutamente importantes para a ação pendente no Comitê de Audiência, e desde
que o conteúdo não seja privilegiado. As solicitações de cópias de documentos ao
IBCPF, nesses casos, devem ser feitas ao Comitê Mestre de Ética, por escrito. A
divulgação autorizada de informações contidas no arquivo disciplinar de um
Profissional CFP será permitida, desde que, o material seja usado, apenas, para
propósitos diretamente relacionados à ação pendente junto ao Comitê de Audiência.
a. determinar que a Queixa não foi provada ou que os fatos, como foram apurados e
apresentados, não justificam a imposição de disciplina e recomenda que a Queixa seja
recusada como sem mérito, ou com imputação de advertência; ou
Todo Profissional CFP, após ser condenado por um crime, deve obrigatoriamente
notificar, por escrito, essa condenação ao IBCPF, dentro do período de 10 (dez) dias
corridos, a contar da data que foi notificado da condenação ou da suspensão.
Após ser comunicado que um Profissional CFP foi condenado por crime, o IBCPF deve
determinar a realização de investigação comprovativa prévia, para só após encaminhar
a questão para o Comitê de Sindicância para procedimentos adicionais.
Se a condenação é por crime ou se um Profissional CFP é alvo de suspensão
profissional, o IBCPF deve obter o registro da condenação, ou prova de suspensão, e
apresentar uma Queixa contra esse profissional, como está determinado no Artigo 7.
Se a condenação criminal ou suspensão profissional do Profissional CFP for provada ou
admitida, esse profissional só terá o direito de ser ouvido pelo Comitê de Audiência
para refutar qualquer evidência apresentada ao Comitê Mestre de Ética, inclusa a
prova da condenação ou da suspensão.
b. Qualquer crime, cujo elemento necessário, por definição estatutária ou pela lei
comum, envolve procedimento impróprio, fraude, extorsão, apropriação indébita ou
roubo; e/ou
O Comitê Mestre de Ética poderá para fins de aplicação das penas de suspensão
provisória e/ou definitiva, avaliar o(s) tipo(s) de crimes pelos quais o Profissional CFP
foi condenado ou vem sendo investigado, especialmente, em se tratando de crimes
dolosos. O Comitê Mestre de Ética deverá, sempre fundamentando suas razões,
aplicar, ou não, quaisquer das suspensões previstas neste Código.
c. Uma declaração de que o Profissional CFP está ciente e concorda com os fatos e as
violações levantadas na Queixa e que elas são consistentes com as declarações
contidas na oferta, conforme descrito nos parágrafos 12.1a e 12.1b;
Se uma Oferta de Acordo for aceita pelo Comitê de Audiência, esta decisão deve ser
examinada e poderá ser aprovada, ou não, no todo ou em parte, pelo Comitê Mestre
de Ética. A decisão do Comitê Mestre de Ética de aprovação, total ou parcial, da
decisão de aceitação da Oferta de Acordo pelo Comitê de Audiência será conclusiva e
terá validade desde a data de apresentação da Oferta de Acordo. Se a Oferta de
Acordo incluir uma penalidade de revogação ou suspensão, essa deverá se tornar
efetiva imediatamente, independente da aceitação por parte do Comitê de Audiência e
da apreciação por parte do Comitê Mestre de Ética.
12.4 Publicação
A menos que determinado de outro modo pelo Comitê Mestre de Ética, em sua ordem
de suspensão, o Profissional CFP que for suspenso por um período de 1 (um) ano civil,
ou menos, deverá ser reintegrado após a expiração do período de suspensão,
contanto que apresente ao IBCPF um depoimento juramentado declarando que
cumpriu plenamente a ordem de suspensão e todas as previsões aplicáveis inclusive
educacionais, dentro do período de 30 (trinta) dias corridos da data da expiração do
período de suspensão, a menos que a Diretoria do IBCPF abra mão desse critério.
O Profissional CFP que for suspenso por um período maior que 1 (um) ano civil, deve
requerer ao IBCPF uma audiência de reintegração no período de até seis meses após
o final da sua suspensão, ou a não realização desta audiência resultará em renúncia
administrativa. Antes de ser marcada qualquer audiência de reintegração, o
Profissional CFP deve juntar todas as exigências administrativas e educacionais para
sua relicenciatura, pagar os custos da audiência de reintegração e proporcionar
evidências, se necessário, de que todos e quaisquer custos anteriores a audiência
foram pagos.
Na audiência de reintegração, o Profissional CFP deve provar através de evidências
claras e convincentes que se reabilitou, cumpriu todas as ordens e previsões
disciplinares aplicáveis e que está em condições de restabelecer seus direitos de uso
das Marcas.
14.3 Investigação
Imediatamente após receber uma petição para reintegração, o Comitê Mestre de Ética
deve iniciar uma investigação. O peticionário deve cooperar em quaisquer
investigações dos Comitês de Ética e/ou seus prepostos. O Comitê Mestre de Ética
submeterá um relatório da investigação à Diretoria do IBCPF, que se pronunciará
sobre o registro disciplinar do peticionário, sobre qualquer recomendação adicional
para a reintegração e se aprova, ou não, a reintegração.
15.1 Confidencialidade
16.1 Quórum
O número mínimo de integrantes dos Comitês de Ética, como definido no Artigo 2.1.,
deverá estar presente para se constituir o quórum base para o prosseguimento dos
trabalhos, sendo que a decisão de qualquer processo se dará por maioria simples do
quórum então presente.
16.3 Custos