1. Oração De Noa
1
Ó Soberano Senhor, Jesus Cristo, ó Deus nosso,
Tu longânime para com nossos pecados,
conduziste-nos até a hora presente,
na qual pregado na Cruz vivificante,
abriste a porta do paraíso ao ladrão agradecido
e com a tua morte destruíste a morte;
sê propício também a nós teus servos pecadores e indignos.
2. Deus-Conosco
2
Deus está conosco, sabei-o até os confins da terra,
Porque Deus está conosco!
3
Sobre seus ombros repousa a realeza
e à sua paz não haverá limite,
Porque Deus está conosco!
4
Eu te suplico, pois,
a Ti que és o Único bem e pronto a atender:
volta o teu olhar para mim pecador e inútil servo teu,
e purifica a minha alma e o meu coração de uma consciência
má;
e, pelo poder do teu Santo Espírito,
faze que eu, revestido da graça do sacerdócio,
possa estar diante desta tua sagrada mesa
e consagrar o teu corpo santo e imaculado
e o teu sangue precioso.
4. Maria Ao Pé Da Cruz
5
Beijo a tua paixão,
com a qual fui libertado das minhas más paixões.
Aquelas cusparadas
me teriam ornado como esplêndidas pérolas.
Aquelas zombarias
me teriam ornado como sinal de profundo obséquio.
Aquelas bofetadas
me teriam glorificado como o prestígio mais alto.
Eu te beijo, Senhor,
e a tua paixão é o meu orgulho.
6
Beijo a tua mortalha com que me adornaste
tirando-me minhas vestes vergonhosas.
Beijo o túmulo
no qual inauguraste o mistério da minha ressurreição
e me precedeste pela estrada que sai do Hades.
7
Jesus meu Salvador,
Jesus meu boníssimo,
arranca-me da mão do dragão, Salvador Jesus,
e livra-me de seus laços, Salvador Jesus;
e libertando-me do abismo, ó meu Salvador Jesus,
faze-me sentar à tua direita com as outras ovelhas.
Eu te abandonei,
não me pagues com o abandono.
8
Texto grego in: Horologion, Roma, 1937, pp. 976-977.
Fonte: GHARIB, Georges. Os Ícones de Cristo. Ed. Paulus 1997
6. Tropários De Completas
(Liturgia Bizantina)
Ó Senhor,
tu sabes que os meus inimigos invisíveis não dormem
e tu conheces a fraqueza da minha mísera carne,
Ó meu Plasmador;
por isso nas tuas mãos deponho o meu espírito.
9
Ó Mãe de Deus,
tendo em ti indefectível esperança
eu serei salvo;
gozando da tua assistência, ó Puríssima,
eu não tenho temor algum.
7. Hino Penitencial
10
misericordioso como és,
e livra-nos dos nossos inimigos.
(Liturgia Bizantina)
11
que separaste a luz das trevas
e estabeleceste o sol para presidir ao dia,
a luz e as estrelas para presidirem à noite;
tu que nos tornaste dignos, pecadores que somos,
de chegar até a esta hora diante da tua face
para confessar-te e apresentar uma liturgia vespertina;
tu, ó Senhor amigo dos homens,
dirige a nossa oração como incenso diante de ti,
e recebe-a em odor de suavidade.
9. Hino XVI
12
Glória àquele que tanto glorIficou a nossa essência,
glória, Salvador, à tua incompreensível condescendência,
glória à tua misericórdia, glória ao teu poder,
glória a ti que, permanecendo imutável e sem mudança,
és todo imóvel e todo sempre em movimento,
todo fora da Criação e todo em cada criatura;
tu enches tudo, tu que és inteiramente fora de tudo,
acima de tudo, ó Mestre, acima de todo princípio,
acima de toda essência, sobre toda natureza,
sobre todos os séculos, sobre toda luz, ó Salvador,
sobre as essências intelectuais as quais são obra tua,
ou dizendo melhor, obra do teu intelecto.
Simeão, o Novo Teólogo, Hino XV, vv. 59-90, SCh 156, pp. 282-284.
Fonte: GHARIB, Georges. Os Ícones de Cristo. Ed. Paulus 1997
13
10. O Dia Do Juízo
14
e adorarão o Cristo crucIficado,
reconhecendo-o claramente como Deus e como Criador,
ao passo que os judeus ficarão atônitos
diante daquele que eles traspassraram.
Os justos, por sua vez, resplandecerão de luz,
aclamando: "Glória a ti, Juiz justíssimo!"
(Autor Anônimo)
nós pecadores,
a tua Imagem impecável, nosso Deus?
Nós impuros,
a tua imagem, o Inacessível?
15
Os Querubins se cobrem tremendo a face,
os Serafins não ousam contemplar a tua glória,
a Criação te serve com temor.
16
Tu, ó Senhor, nos libertaste do temor da morte.
Para nós fizeste do fim desta vida
princípio de verdadeira vida.
17
Tu que tens na terra o poder de perdoar os pecados,
perdoa-me, a fim de que eu encontre refrigério,
e seja encontrada ao ser despojada do corpo,
não com mancha na forma da minha alma,
mas pura e imaculada seja recebida a minha alma,
como fumaça de incenso na tua presença.
13. Hino I
18
Esta é a razão de ser de diversas e numerosas moradas,
das vestes resplandecentes, das numerosas dignidades
e das gemas e pérolas das diversas coroas,
e as flores imarcessíveis de aspecto surpreendente;
eis os leitos e as camas, as mesas e os tronos
e tudo o que pode oferecer as suaves delícias:
tudo era, é e será de ver-te, e só de ver-te.
19
Jesus venerabilíssimo, salvação dos mártires;
20
especialmente pela tua generosidade,
porque tu és bendito nos séculos. Amém.
(Autor Anônimo)
Eu te agradeço
porque quiseste que eu, embora indigno,
fosse participante dos teus puríssimos e celestes dons.
21
E assim, partindo da vida presente
com a esperança da vida eterna,
possa chegar ao repouso sem fim,
onde é incessante o cântico dos que te festejam
e infinito o gozo dos que contemplam
a inefável beleza do teu rosto.
22
Arrancaste-me da escravidão
para que sirva o Deus poderoso para sempre,
e cante teu louvor, a ti que tudo vês, sem ser confundido.
23
e me embriagaste com o cálice divino do seu Sangue
vivificante
que Ele derramou pela salvação de todo o mundo.
Esta oração, que deve ser rezada todas as manhãs, foi escrita
originalmente em Gaélico em meados do século V por São Patrício, e
recebeu esse nome por seu enorme poder de proteção contra
inimigos do mundo físico e espiritual. É também considerada a mais
antiga expressão da poesia vernácula européia.
24
Levanto-me, neste dia que amanhece,
Pela força do amor dos Querubins,
Em obediência aos Anjos,
A serviço dos Arcanjos,
Pela esperança da ressurreição e da recompensa,
Pelas orações dos Patriarcas,
Pelas previsões dos Profetas,
Pela pregação dos Apóstolos
Pela fé dos Confessores,
Pela inocência das Virgens santas,
Pelos atos dos Bem-aventurados.
25
Cristo guarde-me hoje,
Contra veneno, contra fogo,
Contra afogamento, contra ferimento,
Para que eu possa receber e desfrutar a recompensa.
Cristo comigo, Cristo à minha frente, Cristo atrás de mim,
Cristo em mim, Cristo embaixo de mim, Cristo acima de mim,
Cristo à minha direita, Cristo à minha esquerda,
Cristo ao me deitar,
Cristo ao me sentar,
Cristo ao me levantar,
Cristo no coração de todos os que pensarem em mim,
Cristo na boca de todos que falarem em mim,
Cristo em todos os olhos que me virem,
Cristo em todos os ouvidos que me ouvirem.
Esta oração deve ser rezada durante toda a Quaresma, da 2a- a 6a-
feira, no final das orações da manhã e da noite. Esta oração é
também rezada durante as missas da semana:
(Prostração)
(Prostração)
26
(Prostração)
Foi decretado
que eu não possa me demorar aqui por muito tempo.
Dai-me como provisão para a viagem
vossas orações, salmos e sacrifícios...
Ó Deus Todo-Poderoso,
nosso Socorro e Refúgio
Fonte da Sabedoria e Torre de fortaleza.
Ajuda-me, te suplico,
e guia-me para a Divina sabedoria e força;
que eu possa cumprir esta tarefa
e qualquer outra que esteja incumbido de fazer,
pleno de fé e atenciosamente,
de acordo com a tua vontade,
de modo a ser proveitoso para mim, para os outros
e para a glória do teu santo Nome.
27
Pois teu é o Reino, o poder, e a glória,
Pai, Filho e Espírito Santo,
agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.
28