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<text>@TITLE=País do futuro

Rio de Janeiro - Lembra-se de quando o Brasil era o país do futuro?


Primeiro foi um gigante adormecido ("em berço esplêndido"), que um dia iria acordar
e botar pra quebrar.
Depois tornou-se o país do futuro, um futuro de riqueza, justiça social e bem-avent
urança.
Eram tempos, aqueles, de postergar tudo o que não podia ser realizado no presente
. A dureza do regime militar deixava poucas brechas para que se ousasse fazer al
guma coisa que não fosse aquilo já previsto, planejado, ordenado pelos generais no p
oder.
Só restava então aguardar o futuro, que nunca chegava (mais uma vez vale lembrar: f
oram 21 anos de regime autoritário).
O pior é que, mesmo depois de redemocratizado o país, a coisa continuou e continua
meio encalacrada, com muitos sonhos tendo de ser adiados a cada dia, a cada nova
dificuldade. Com a globalização, temos que encarar (e temer) até as crises que ocorre
m do outro lado do mundo.
Todavia há que se aguardar o futuro com otimismo, e alguma razão para isso existe.
Dados de uma pesquisa elaborada pela Secretaria de Planejamento do governo de São
Paulo revelam que o Brasil chegará ao próximo século, que está logo ali na esquina, com
o maior contingente de jovens de sua história.
Conforme os dados da pesquisa, somente na faixa dos 20 aos 24 anos serão quase 16
milhões de indivíduos no ano 2000.
Com esses dados, o usual seria prever o agravamento da situação do mercado de traba
lho, já tão difícil para essa faixa de idade, e de problemas como a criminalidade em g
eral e o tráfico e o uso de drogas em particular.
Mas por que não inverter a mão e acreditar, ainda que forçando um pouco a barra, que
essa massa de novas cabeças pensantes simboliza a chegada do tal futuro? Quem sabe
sairá do acúmulo de energia renovada dessa geração a solução de problemas que apenas se pe
petuaram no fracasso das anteriores?
Nada mal começar um milênio novinho em folha com o viço, a ousadia e o otimismo dos q
ue têm 20 anos.
@AUTHOR=Luiz Caversan
@REFERENCE=Folha de São Paulo, 28.11.98
@GUID=7a473734-141c-4b82-b609-0e10eb6a05cc</text>
01 - Encontra apoio no texto a afirmação contida na opção:
A) A existência de 16 milhões de jovens brasileiros no ano 2000 constituirá um problem
a insolúvel;
B) Com a população jovem brasileira na casa dos 16 milhões, só se pode esperar o pior;
C) Não se pode pensar de forma otimista em relação ao próximo século;
D) Pode-se pensar positivamente em relação ao nosso futuro, apesar de alguns problem
as;
E) Pode-se pensar de forma positiva sobre nosso futuro a partir da previsão do agr
avamento do desemprego.
@GUID=7a473734-141c-4b82-b609-0e10eb6a05cc
02 - A idéia de futuro vem representada no texto por uma seqüência de conceitos. A opção q
ue indica essa seqüência é:
A) expectativa - gigantismo - idealização - otimismo;
B) otimismo - expectativa - idealização - gigantismo;
C) gigantismo - otimismo - idealização - expectativa;
D) expectativa - idealização - otimismo - gigantismo;
E) gigantismo - idealização - expectativa - otimismo.
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03 - A linguagem coloquial empregada no texto pode ser exemplifica pela expressão:
A) "em berço esplêndido";
B) "botar pra quebrar";
C) bem-aventurança;
D) dados de uma pesquisa;
E) somente na faixa.
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04 - Postergar significa:
A) polemizar;
B) preterir;
C) manifestar;
D) difundir;
E) incentivar.
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05 - São acentuadas conforme a mesma regra as palavras constantes da opção:
A) já - só - é - tráfico;
B) país - autoritário - há - milhões;
C) indivíduos - acúmulo - milênio - têm;
D) até - chegará - está - sairá;
E) esplêndido - próximo - século - difícil.
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06 - Na nova redação dada a algumas passagens do texto, cometeu-se um erro gramatica
l em:
A) Segundo os dados da pesquisa, somente na faixa dos 20 aos 24 anos serão quase 1
6 milhões de indivíduos nos anos 2000;
B) Nada mau começar um milênio novinho em folha com o viço, a ousadia e o otimismo dos
que têm 20 anos)
C) Todavia há que se aguardar o futuro com otimismo, e alguma razão há para isso;
D) Uma pesquisa elaborada pela Secretaria de Planejamento do governo de São Paulo
revela que o Brasil chegará ao próximo milênio com o maior contingente de jovens de su
a história;
E) A solução de problemas que apenas se perpetuaram no fracasso das anteriores sairão
do acúmulo de energia renovada.
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07 - Encontram-se no texto palavras relacionadas a verbos formados com a terminação
'-izar', escrita com 'Z': redemocratização, globalização, simboliza. Nas opções abaixo, tod
s as palavras se escrevem com 'Z', EXCETO em:
A) utili - ar, catequi - ar, embele - ar, arbori - ar;
B) atuali - ar, rubori - ar, minimi - ar, parali - ar;
C) horrori - ar, suavi - ar, mobili - ar, moderni - ar;
D) sonori - ar, pressuri - ar, fertili - ar, particulari - ar;
E) reve - ar, martiri - ar, penali - ar, hospitali - ar.
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08 - Em "o maior contingente de jovens de sua história", o substantivo "jovens", e
mbora masculino, refere-se tanto aos rapazes quanto às moças. É comum, porém, que na dis
tinção de gêneros haja referência a conteúdos distintos. Nas alternativas abaixo, a dupla
de substantivos cuja diferença de gêneros NÃO corresponde a uma diferença de significado
s é:
A) novos cabeças - novas cabeças;
B) vários personagens - várias personagens;
C) outro guia - outra guia;
D) o faixa preta - a faixa preta;
E) algum capital - alguma capital.
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09 - A classificação gramatical dos vocábulos abaixo sublinhados está CORRETA na opção:
A) Em "Primeiro foi um gigante adormecido", primeiro é um adjetivo que concorda em
gênero e número com o substantivo "gigante";
B) Em "Conforme os dados da pesquisa", dados é o particípio do verbo "dar";
C) Em "com o maior contingente de jovens de sua história", maior é o superlativo rel
ativo de superioridade do adjetivo "grande";
D) Em "Com esses dados, o usual seria prever o agravamento da situação do mercado de
trabalho", seria é uma forma do pretérito imperfeito do indicativo do verbo "ser";
E) Em "foram 21 anos de regime autoritário", foram é forma do pretérito perfeito do ve
rbo "ir".
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10 - Em "...começar um milênio novinho em folha com o viço, a ousadia e o otimismo dos
que têm 20 anos", a parte sublinhada é substituível, sem mudança do significado, por:
A) a juventude, a audácia;
B) a competência, a imaginação;
C) a criatividade, a perseverança;
D) a criatividade, a coragem;
E) a imaginação, o destemor.
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<text>@TITLE=Poema de duas mãozinhas
"E aquelas mãozinhas,
tão leves,
tão brancas,
riscavam as paredes,
quebravam os bonecos,
armavam castelos de areia
na praia,
viviam as duas
qual João mais Maria.
Á boca da noite
o Cata-piolhos
rezava baixinho:
"Pelo sinal
da Santa Cruz
livre-nos Deus
Nosso Senhor".
E aquelas mãozinhas
dormiam unidinhas
qual João mais Maria.
"Dedo-mindinho,
Sêo vizinho,
O Pai-de-todos,
Sêo Fura-bolos,
Cata-piolhos,
quede o toicinho?
- o gato comeu."
Nas noites de lua
cheinhas de estrelas,
Sêo Fura-bolos
contava as estrelas...
O Pai-de-todos
cuidava dos outros:
nasciam berrugas
no Cata-piolhos.
E aquelas mãozinhas
viviam sujinhas
qual João mais Maria...
Um dia (que dia!)
O Dedo-mindinho
Feriu-se num espinho...
E à boca da noite
O Cata-piolhos deixou de rezar;
e João mais Maria, juntinhos,
ligados,
pararam em cruz cobertos de fitas
que nem dois bonecos
sem molas, quebrados...
Quem compra um boneco da loja deDeus?
@AUTHOR=Jorge de Lima
@REFERENCE=Poesia completa, vol.1,pp.133-134.
@GUID=92df495f-3bb0-4f1c-afaf-34edfe3266ac</text>
01 - Nos versos iniciais do texto, a partícula tão expressa a noção de:
A) inferioridade;
B) igualdade;
C) intensidade;
D) anterioridade;
E) posterioridade.
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02 - As mãos a que o autor se refere estão sempre sujas porque:
A) rezam baixinho;
B) são muito brancas;
C) dormem unidas;
D) fazem travessuras;
E) contam estrelas.
@GUID=92df495f-3bb0-4f1c-afaf-34edfe3266ac
03 - A comparação entre as mãos e certas personagens infantis leva em consideração:
A) a cor;
B) o formato;
C) o tamanho;
D) a beleza;
E) a irrequietude.
@GUID=92df495f-3bb0-4f1c-afaf-34edfe3266ac
04 - De acordo com a superstição popular, nascem berrugas no cata-piolhos quando:
A) as mãos riscam as paredes;
B) o fura-bolos aponta as estrelas;
C) a noite está enluarada;
D) o céu se cobre de nuvens;
E) o dedo-mínimo é ferido.
@GUID=92df495f-3bb0-4f1c-afaf-34edfe3266ac
05 - Assinale a passagem que caracteriza determinada brincadeira infantil:
A) "- o gato comeu";
B) "quebravam os bonecos";
C) "dormiam unidinhas";
D) "cuidava dos outros";
E) "feriu-se num espinho".
@GUID=92df495f-3bb0-4f1c-afaf-34edfe3266ac
06 - Segundo o contexto, a expressão que dia!, colocada entre parênteses, revela o s
entimento de:
A) alegria incontida;
B) dor dissimulada;
C) profunda tristeza;
D) fúria passageira;
E) amarga ironia.
@GUID=92df495f-3bb0-4f1c-afaf-34edfe3266ac
07 - A expressão popular quede equivale à pergunta:
A) por que é?
B) como é?
C) quando é?
D) onde está?
E) como está?
@GUID=92df495f-3bb0-4f1c-afaf-34edfe3266ac
08 - De acordo com o contexto, o emprego freqüente de diminutivos realça, principalm
ente, a idéia de:
A) delicadeza;
B) pequenez;
C) harmonia;
D) compaixão;
E) ternura.
@GUID=92df495f-3bb0-4f1c-afaf-34edfe3266ac
09 - Indique o trecho em que a presença da morte se faz sentir de forma acentuada:
A) "armavam castelos de areia";
B) "o Cata-piolhos deixou de rezar";
C) "E aquelas mãozinhas viviam sujinhas";
D) "viviam as duas qual João mais Maria";
E) "Sêo Fura-bolos contava as estrelas".
@GUID=92df495f-3bb0-4f1c-afaf-34edfe3266ac
10 - A indagação final, contida no último verso, deixa claro que:
A) a vida humana é insubstituível;
B) as criaturas são como bonecos;
C) há outra vida depois da morte;
D) não se compram seres humanos;
E) a eternidade da alma está garantida.
@GUID=92df495f-3bb0-4f1c-afaf-34edfe3266ac
<text>@TITLE=PROTESTO TÍMIDO
Ainda há pouco eu vinha para casa a pé, feliz da minha vida e faltavam dez minutos p
ara a meia-noite. Perto da Praça General Osório, olhei para o lado e vi, junto à pared
e, antes da esquina, algo que me pareceu uma trouxa de roupa, um saco de lixo. A
lguns passos mais e pude ver que era um menino.
Escurinho, de seus seis ou sete anos, não mais. Deitado de lado, braços dobrados com
o dois gravetos, as mãos protegendo a cabeça. Tinha os gambitos também encolhidos e en
fiados dentro da camisa de meia esburacada, para se defender contra o frio da no
ite. Estava dormindo, como podia estar morto. Outros, como eu, iam passando, sem
tomar conhecimento de sua existência. Não era um ser humano, era um bicho, um saco
de lixo mesmo, um traste inútil, abandonado sobre a calçada. Um menor abandonado.
Quem nunca viu um menor abandonado? A cinco passos, na casa de sucos de frutas,
vários casais de jovens tomavam sucos de frutas, alguns mastigavam sanduíches. Além, n
a esquina da praça, o carro da radiopatrulha estacionado, dois boinas-pretas conve
rsando do lado de fora. Ninguém tomava conhecimento da existência do menino.
Segundo as estatísticas, como ele existem nada menos que 25 milhões no Brasil, que s
e pode fazer? Qual seria a reação do menino se eu o acordasse para lhe dar todo o di
nheiro que trazia no bolso? Resolveria o seu problema? O problema do menor aband
onado? A injustiça social?
(....)
Vinte e cinco milhões de menores - um dado abstrato, que a imaginação não alcança. Um meni
no sem pai nem mãe, sem o que comer nem onde dormir - isto é um menor abandonado. Pa
ra entender, só mesmo imaginando meu filho largado no mundo aos seis, oito ou dez
anos de idade, sem ter para onde ir nem para quem apelar. Imagino que ele venha
a ser um desses que se esgueiram como ratos em torno aos botequins e lanchonetes
e nos importunam cutucando-nos de leve - gesto que nos desperta mal contida irr
itação - para nos pedir um trocado. Não temos disposição sequer para olhá-lo e simplesmente
o atendemos (ou não) para nos livrarmos depressa de sua incômoda presença. Com o senti
mento que sufocamos no coração, escreveríamos toda a obra de Dickens. Mas estamos em p
leno século XX, vivendo a era do progresso para o Brasil, conquistando um futuro m
elhor para os nossos filhos. Até lá, que o menor abandonado não chateie, isto é problema
para o juizado de menores. Mesmo porque são todos delinqüentes, pivetes na escola d
o crime, cedo terminarão na cadeia ou crivados de balas pelo Esquadrão da Morte.
Pode ser. Mas a verdade é que hoje eu vi meu filho dormindo na rua, exposto ao fri
o da noite, e além de nada ter feito por ele, ainda o confundi com um monte de lix
o.
@AUTHOR=Fernando Sabino
@GUID=0dba76a0-473a-4893-b611-5c7b1fb33c64</text>
01 - Uma crônica, como a que você acaba de ler, tem como melhor definição:
A) registro de fatos históricos em ordem cronológica;
B) pequeno texto descritivo geralmente baseado em fatos do cotidiano;
C) seção ou coluna de jornal sobre tema especializado;
D) texto narrativo de pequena extensão, de conteúdo e estrutura bastante variados;
E) pequeno conto com comentários, sobre temas atuais.
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02 - O texto começa com os tempos verbais no pretérito imperfeito - vinha, faltavam
- e, depois, ocorre a mudança para o pretérito perfeito - olhei, vi etc.; essa mudança
marca a passagem:
A) do passado para o presente;
B) da descrição para a narração;
C) do impessoal para o pessoal;
D) do geral para o específico;
E) do positivo para o negativo.
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03 - "...olhei para o lado e vi, junto à parede, antes da esquina, ALGO que me par
eceu uma trouxa de roupa..."; o uso do termo destacado se deve a que:
A) o autor pretende comparar o menino a uma coisa;
B) o cronista antecipa a visão do menor abandonado como um traste inútil;
C) a situação do fato não permite a perfeita identificação do menino;
D) esse pronome indefinido tem valor pejorativo;
E) o emprego desse pronome ocorre em relação a coisas ou a pessoas.
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04 - "Ainda há pouco eu vinha para casa a pé,..."; veja as quatro frases a seguir:
I - Daqui há pouco vou sair.
II - Está no Rio há duas semanas.
III - Não almoço há cerca de três dias.
IV - Estamos há cerca de três dias de nosso destino.
As frases que apresentam corretamente o emprego do verbo haver são:
A) I - II
B) I - III
C) II - IV
D) I - IV
E) II - III
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05 - O comentário correto sobre os elementos do primeiro parágrafo do texto é:
A) o cronista situa no tempo e no espaço os acontecimentos abordados na crônica;
B) o cronista sofre uma limitação psicológica ao ver o menino
C) a semelhança entre o menino abandonado e uma trouxa de roupa é a sujeira;
D) a localização do fato perto da meia-noite não tem importância para o texto;
E) os fatos abordados nesse parágrafo já justificam o título da crônica.
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06 - Boinas-pretas é um substantivo composto que faz o plural da mesma forma que:
A) salvo-conduto;
B) abaixo-assinado;
C) salário-família;
D) banana-prata;
E) alto-falante.
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07 - A descrição do menino abandonado é feita no segundo parágrafo do texto; o que NÃO se
pode dizer do processo empregado para isso é que o autor:
A) se utiliza de comparações depreciativas;
B) lança mão de vocábulo animalizador;
C) centraliza sua atenção nos aspectos físicos do menino;
D) mostra precisão em todos os dados fornecidos;
E) usa grande número de termos adjetivadores.
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08 - "Estava dormindo, como podia estar morto"; esse segmento do texto significa
que:
A) a aparência do menino não permitia saber se dormia ou estava morto;
B) a posição do menino era idêntica à de um morto;
C) para os transeuntes, não fazia diferença estar o menino dormindo ou morto;
D) não havia diferença, para a descrição feita, se o menino estava dormindo ou morto;
E) o cronista não sabia sobre a real situação do menino.
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09 - Alguns textos, como este, trazem referências de outros momentos históricos de n
osso país; o segmento do texto em que isso ocorre é:
A) "Perto da Praça General Osório, olhei para o lado e vi...";
B) "...ou crivados de balas pelo Esquadrão da Morte";
C) "...escreveríamos toda a obra de Dickens";
D) "...isto é problema para o juizado de menores";
E) "Escurinho, de seus seis ou sete anos, não mais".
@GUID=0dba76a0-473a-4893-b611-5c7b1fb33c64
10 - "... era um bicho..."; a figura de linguagem presente neste segmento do tex
to é uma:
A) metonímia;
B) comparação ou símile;
C) metáfora;
D) prosopopéia;
E) personificação.
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<text>@TITLE=UM SENTIDO PARA A EDUCAÇÃO SEXUAL
A proposta de educação sexual nos currículos da escola de ensino médio é uma idéia que surg
mais fortemente agora no Brasil. Um dos argumentos a favor da implantação da educação s
exual nas escolas é o grande número de gestações na adolescência e o problema da Aids. Ent
retanto, não se observa redução nem no número de gestações indesejadas nem nas doenças sexu
ente transmissíveis onde a educação sexual foi adotada como solução para este problema.
Nos Estados Unidos, a educação sexual foi considerada como a solução e a implantação dos pr
gramas aconteceu intensamente; no entanto, os resultados são deploráveis.
Por que a educação sexual tal como foi implantada não é a solução? O desastre começa no pró
conceito. A educação sexual apresentada não toma como base valores morais, e se orient
a para a informação restrita de contracepção e prevenção de doenças.
Isso não é educação sexual. Educação sexual é parte de algo mais complexo na vida do ser hu
o, e por isso não se pode restringir à informação sobre anatomia e fisiologia, ensino de
meios contraceptivos e prevenção da Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Educação sexual é antes de tudo educação de valores, educação do verdadeiro amor, amor de d
incluindo-se a sexualidade. [....]
É preciso que além de uma sólida base filosófica de valores exista a parceria com os pai
s. Cabe aos pais dar um conjunto de valores sólidos, ensinados por palavras e exem
plos.
O mundo virou uma grande feira de sexo, com explosão de adultério, divórcio, Aids e ou
tras doenças sexualmente transmissíveis, aborto, prostituição, pornografia, estupro, per
versão e gravidez na adolescência. O fortalecimento da autoridade dos pais, conferid
a por Deus e alimentada pela experiência, é uma exigência urgente que pode reverter es
se quadro.
Um programa de educação sexual nos moldes pretendidos não trará benefício algum, pelo cont
rário, irá exacerbar a já muito forte sexualidade dos jovens e direcioná-la para fins não
legítimos. E qual é a solução? Certamente não será um programa de educação sexual visando à
de doenças ou de gravidez como está sendo pretendido.
Um programa de educação sexual encontra a sua essência na proposta de vida regida pela
castidade. Não tenhamos medo desta palavra. Educar para o amor é educar para a cast
idade, solução para uma vida de amor pleno. Praticar sexo seguro é esperar até o casamen
to, e viver o casamento na fidelidade. Por isso o valor da castidade nos planos
religioso e psicológico deve ser ensinado aos jovens. Todo projeto de educação sexual
deve ter como núcleo a castidade, enfatizada na sua relação com o amor e apresentada e
m seu significado mais profundo.
@AUTHOR=Maria Judith Sucupira da Costa Lins
@REFERENCE=O Globo, 23/7/99
@GUID=3f6af9cd-856f-4cc3-a971-1c9d8c1e352d</text>
01 - O título do texto, um sentido para a educação sexual, refere-se a(o):
A) novo posicionamento da autora do texto diante da educação sexual presente nos cur
rículos das escolas;
B) novo direcionamento da educação sexual dirigido ao combate à gravidez precoce e à Aid
s;
C) orientação de educação sexual preferencialmente regida por valores médicos;
D) condução da educação sexual nas escolas com a ajuda das palavras e exemplos dos pais
e mestres;
E) moderna concepção de educação sexual, apoiada na castidade, fidelidade matrimonial, u
so de preservativos e prevenção da Aids.
@GUID=3f6af9cd-856f-4cc3-a971-1c9d8c1e352d
02 - "A proposta de educação sexual nos currículos da escola de ensino médio é uma idéia qu
surge mais fortemente agora no Brasil."; o que NÃO se pode inferir desse segmento
do texto é que:
A) a mesma idéia já surgiu anteriormente no Brasil;
B) a educação sexual já foi implantada fora do ensino médio;
C) a educação sexual referida ainda não foi implantada;
D) a proposta de educação sexual é recente considerada a data de publicação do texto;
E) a educação sexual referida tem por objetivo os jovens.
@GUID=3f6af9cd-856f-4cc3-a971-1c9d8c1e352d
03 - "Um dos argumentos a favor da implantação sexual nas escolas é o grande número de g
estações na adolescência e o problema da Aids."; daí se pode dizer que:
A) se não houvesse grande número de gestações na adolescência e preocupações com a Aids, a
cação sexual não seria implantada;
B) o grande número de gestações na adolescência tem íntimas relações com o problema da Aids
C) o fundamento da implantação da educação sexual é de base moral;
D) apesar da implantação da educação sexual, a Aids e as gestações na adolescência continua
reocupando;
E) a preocupação demonstrada pelos autores da proposta se centraliza na saúde do adole
scente.
@GUID=3f6af9cd-856f-4cc3-a971-1c9d8c1e352d
04 - No terceiro parágrafo do texto, a educação sexual referida na primeira linha é:
A) a que já foi anteriormente implantada no Brasil;
B) a que está sendo implantada no Brasil;
C) a que foi implantada nos Estados Unidos e anteriormente implantada no Brasil;
D) a que foi implantada nos Estados Unidos e recentemente implantada no Brasil;
E) a que foi implantada nos Estados Unidos.
@GUID=3f6af9cd-856f-4cc3-a971-1c9d8c1e352d
05 - Os argumentos da autora do texto a favor de uma nova educação sexual têm base pri
oritariamente:
A) religiosa;
B) econômica;
C) política;
D) médica;
E) higiênica.
@GUID=3f6af9cd-856f-4cc3-a971-1c9d8c1e352d
06 - Entre os elementos que caracterizam a "feira do sexo" citada pela autora, o
s que caracterizam, respectivamente, problema prioritariamente legal, médico e soc
ial são:
A) adultério / estupro / divórcio;
B) prostituição / Aids / divórcio;
C) estupro / aborto / Aids;
D) aborto / prostituição / pornografia;
E) perversão / doenças / estupro.
@GUID=3f6af9cd-856f-4cc3-a971-1c9d8c1e352d
07 - "O mundo virou uma grande feira de sexo,..."; a comparação entre o mundo e uma
feira, levando-se em conta o que é dito no texto logo a seguir, se apóia no(na):
A) variedade;
B) comercialização;
C) popularismo;
D) facilidade;
E) ilegalidade.
@GUID=3f6af9cd-856f-4cc3-a971-1c9d8c1e352d
08 - A "contracepção" citada na última linha do terceiro parágrafo refere-se a:
A) métodos para evitar a fecundação;
B) processos abortivos;
C) técnicas médicas de controle da libido;
D) sistema de proteção a adolescentes grávidas;
E) tratamento de combate a doenças sexuais.
@GUID=3f6af9cd-856f-4cc3-a971-1c9d8c1e352d
09 - "É preciso que além de uma sólida base filosófica de valores exista a parceria com
os pais."; a presença da locução ALÉM DE nesse segmento do texto faz supor o apareciment
o futuro de:
A) uma ratificação do que foi dito;
B) um termo de maior importância que o anterior;
C) um acréscimo de um novo elemento;
D) a explicação de um segmento anterior;
E) a complementação de algo inacabado.
@GUID=3f6af9cd-856f-4cc3-a971-1c9d8c1e352d
10 - "...e direcioná-la para fins não legítimos."; segundo a autora, seria um fim não le
gítimo da sexualidade dos jovens o(a):
A) divórcio;
B) Aids;
C) castidade;
D) fidelidade;
E) estupro.
@GUID=3f6af9cd-856f-4cc3-a971-1c9d8c1e352d
<text>Não há, no universo, duas coisas iguais. Muitas se parecem umas às outras. Mas t
odas entre si diversificam. Os ramos de uma só árvore, as folhas da mesma planta, os
traços da polpa de um dedo humano, as gotas do mesmo fluido, os argueiros do mesm
o pó, as raias do espectro de um só raio solar ou estelar.
A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente os desiguais, na m
edida em que se desigualam. Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdad
e natural é que se acha a verdadeira lei da igualdade. O mais são desvarios da invej
a, do orgulho ou da loucura. Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais co
m igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real. Os apetites human
os conceberam inverter a norma universal da criação, pretendendo não dar a cada um na
razão do que vale, mas atribuir o mesmo a todos, como se todos se equivalessem.
Esta blasfêmia contra a razão e a fé, contra a civilização e a humanidade, é a filosofia da
miséria, proclamada em nome dos direitos do trabalho; e, executada, não faria senão in
augurar, em vez da supremacia do trabalho, a organização da miséria.
Mas, se a sociedade não pode igualar os que a natureza criou desiguais, cada um, n
os limites da sua energia moral, pode reagir sobre as desigualdades nativas, pel
a educação, atividade e perseverança. Tal a missão do trabalho.
@AUTHOR=Rui Barbosa
@REFERENCE=Oração aos moços.(fragmentos)
@GUID=a5430c72-8f17-4515-945d-e04e6ca5586d</text>
01 - No texto, predomina o uso de verbos no presente do indicativo. Esse fato re
alça a intenção de:
A) dar universalidade às afirmações;
B) sugerir que as observações são corretas;
C) mostrar que o enunciador do discurso está atualizado;
D) manter o clima da cena.
@GUID=a5430c72-8f17-4515-945d-e04e6ca5586d
02 - Basicamente, o texto interpreta e analisa dados da realidade por meio de:
A) aspectos simultâneos de um objeto;
B) mudanças de estado das personagens;
C) conceitos abstratos;
D) ações progressivas.
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03 - No texto, o enunciador não se destaca porque pretende:
A) ocultar a sua opinião;
B) neutralizar as informações;
C) enfatizar as idéias expostas;
D) diluir o impacto da sua opinião.
@GUID=a5430c72-8f17-4515-945d-e04e6ca5586d
04 - Quando o autor declara: "O mais são desvarios da inveja, do orgulho ou da lou
cura", visa a:
A) ampliar a argumentação;
B) restringir a validade dos seus argumentos;
C) dar consistência à argumentação;
D) desacreditar opiniões contrárias às suas.
@GUID=a5430c72-8f17-4515-945d-e04e6ca5586d
05 - O texto declara que, em relação à regra de igualdade social, a verdadeira igualda
de consiste em:
A) dar diferentemente a iguais entre si;
B) dar a cada um na razão do que vale;
C) dar igualmente aos diferentes entre si;
D) dar igualmente a todos.
@GUID=a5430c72-8f17-4515-945d-e04e6ca5586d
06 - Segundo o texto, a impotência da sociedade para compensar as diferenças naturai
s pode ser suprida:
A) pela ação do direito;
B) pela distribuição de bens;
C) pela ambição pessoal;
D) pelo trabalho de cada um.
@GUID=a5430c72-8f17-4515-945d-e04e6ca5586d
07 - A frase entre: "Os ramos de uma só árvore..." até "...de um só raio solar ou estela
r." não apresenta verbo explícito. Qual destes verbos se aplicaria coerentemente ao
espírito do texto?
A) diferem;
B) se igualam;
C) se parecem;
D) provêm.
@GUID=a5430c72-8f17-4515-945d-e04e6ca5586d
08 - Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente grafadas.
A) extinção, anteontem, beneficiente;
B) crâneo, esquisito, conseqüência;
C) despender, engolir, quesito;
D) tijela, meretíssimo, extorsão.
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09 - Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente acentuadas
.
A) juízes, propôr, acórdão;
B) ávaro, deságua, caráter;
C) papéis, hífen, debênture;
D) polícia, gratuíto, saúva.
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10 - Assinale a frase correta quanto ao uso do verbo "haver".
A) Não haverão, no universo, duas coisas iguais.
B) Não havia, no universo, duas coisas iguais.
C) Não haviam, no universo, duas coisas iguais.
D) Não haveriam, no universo, duas coisas iguais.
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