Introdução
Classificação CID 10
I20 Angina pectoris
I21 Infarto agudo do miocárdio
I22 Infarto recorrente do miocárdio
I23 Algumas complicações atuais subseqüentes ao infarto
agudo do miocárdio
I24 Outras doenças isquêmicas do coração
I25 Doença isquêmica crônica do coração
Diagnóstico
O uso de antiplaquetários no tratamento da doença isquêmica
do coração constitui fator de risco para SGI. A associação de mais de
um antiplaquetário se traduz em fator de risco adicional. A profilaxia
do sangramento através do uso de medicações tem sido contestada
pelo potencial efeito de competição dos IBPs, diminuindo a eficácia
das tienopiridinas. Diante deste cenário, os pacientes que se
apresentam com doença isquêmica do coração que necessitem de
anti-agregação plaquetária devem ser submetidos a avaliação de
risco e benefício para a introdução de medicações para profilaxia de
SGIA.
Critérios de inclusão
Pacientes que necessitem do uso de dupla anti-agregação
plaquetária devido a doença isquêmica do coração.
Critérios de exclusão
Pacientes com história conhecida de alergia aos componentes
da fórmula de omeprazol ou ranitidina.
Casos especiais
Pacientes com hemorragia digestiva recente (< 3 meses),
hepatopatia crônica ou alteração da função hepática, distúribio
hematológico (entre os quais, plaquetopenia < 100.000). Nestes
casos, deve ser feita análise individualizada do paciente, com
consulta do especialista se necessário.
Intervenção
A profilaxia de SGI inclui a decisão sobre o uso de IBPs ou ARH2.
Devem ser considerados os seguintes fatores de risco:
Fármacos
Ranitidina
O medicamento é um antagonista H 2 específico, de ação
rápida e relativamente duradoura. Uma única dose de 150 mg,
suprime eficientemente a secreção de ácido do estômago por doze
horas. Inibe a secreção basal e estimulada de ácido, reduzindo tanto
o volume quanto o conteúdo de ácido e pepsina da secreção gástrica.
A absorção da ranitidina após administração oral é rápida, sendo as
concentrações plasmáticas máximas atingidas, geralmente, dentro de
duas horas da administração. A absorção não é significativamente
comprometida por alimento ou antiácidos. A meia-vida de eliminação
da ranitidina é de aproximadamente duas horas. A droga é excretada
por via renal, principalmente sob a forma livre (não conjugada) e, em
menor quantidade, sob a forma de metabólitos.
Seu principal metabólito é um N- óxido, havendo também pequenas
quantidades de S-óxido e desmetilranitidina. A taxa de excreção
urinária em 24 horas de ranitidina livre e seus metabólitos é de 40%,
quando a droga é administrada por via oral. O volume de distribuição
é de cerca de 1,4 l/kg. A ligação a proteínas séricas alcança uma
média de 15%.
Omeprazol
Esquemas de administração
Benefícios esperados
Monitorização
Consentimento informado
Os pacientes devem ser informados sobre a adição de profilaxia
para sangramento digestivo alto na prescrição médica, seus
benefícios e eventuais riscos.
Referências bibliográficas
Abraham NS, Hlatky MA, Antman EM, Bhatt DL, Bjorkman DJ, Clark CB,
Furberg CD, Johnson DA, Kahi CJ, Laine L, Mahaffey KW, Quigley EM,
Scheiman J, Sperling LS, Tomaselli GF. ACCF/ACG/AHA 2010 expert
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inhibitors and thienopyridines: a focused update of the
ACCF/ACG/AHA 2008 expert consensus document on reducing the
gastrointestinal risks of antiplatelet therapy and NSAID use: a report
of the American College of Cardiology Foundation Task Force on
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Esquemas de administração