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Notas sobre a formação em

um sentido integral

A dimensão ética da prática


educativa

Ari Fernando Maia


Arimaia@fc.unesp.br
As finalidades da educação

O telos da educação só pode ser


determinado no campo ético-político;
A determinação dos fins implica as
concepções de educação e a formação
do educador;
Uma educação para a emancipação não
se realiza no campo técnico.
Kant: ensinar a filosofar

Filosofar é a prender a pensar com


autonomia;
É essencial educar para um pensar
autônomo;
Ética e antropologia moral;
Como a coerção pode ser legítima?
Kant: princípios de uma
pedagogia moral
A perfectibilidade da natureza
humana;
Esclarecimento: ensinar o exercício
do pensar ao invés de idéias prontas;
A coerção é uma necessidade porque
as inclinações do homem não o levam a
uma ação moralmente orientada.
Kant: a coerção é legítima?

O homem precisa tornar-se autônomo,


mas os meios pelos quais se constitui
a autonomia (o direito, o estado e a
educação) são heterônomos;
A coerção é legítima quando é
exercida pela vontade; nesse caso ela
é autônoma e o sujeito é esclarecido e
livre!
Kant: os estágios da educação

Educação física; aquisição da cultura;


moralização;
Educação prática: 1) formação mecânico-
escolástica (técnica); 2) formação
pragmática (prudência); 3) formação moral
visando à ética.
É necessário um entendimento pleno sobre
a natureza racional e livre da ação moral.
Hegel: ensinar a filosofia

O esclarecimento não pode ser


ensinado senão mediante o
aprendizado da própria filosofia;
É o conteúdo filosófico que deve ser
aprendido; o pensamento só pode
aprender retomando aquilo que já foi
pensado.
Hegel: o papel da educação

A educação deve efetivar o real


(bidimensional);
Isso ocorre pela união do particular
ao universal; é necessária a coerção;
A realização do indivíduo pressupõe
um salto de sua condição ‘em si’ para a
condição ‘para si’. Isso ocorre pela
formação cultural.
Problemas do ensino moral

Os sujeitos esclarecidos agem melhor?


A formação que a cultura oferece aos
sujeitos os direciona para a autonomia?
A educação é pensada no plano da
moralidade ou somente no plano técnico e
pragmático?
Qual a natureza da formação na realidade
social em que vivemos?
Exemplos

A “cópia” de trabalhos acadêmicos;


A “terceirização” da consciência moral;
o trote e o “big Brother”;
A regressão da capacidade de julgar no
campo da ética; a frieza e a burrice;
O declínio das discussões sobre ética na
universidade.
A raiz do problema

A formação cultural se converteu em


semiformação socializada;
A semiformação direciona os sujeitos para
a heteronomia;
A educação deixou de ser pensada como um
meio para o aperfeiçoamento da
humanidade;
A abundância de meios técnicos substituiu a
discussão na dimensão ético-política.
Finalidades para a educação

O que significa educar após Auschwitz?


O que significa educar para a emancipação?
O duplo caráter da cultura: liberdade e
coerção;
A emancipação e a formação integral: como
educar para a liberdade em condições de
não-liberdade?
Educar na universidade

O aluno para além da idealização e da


fetichização;
A articulação entre a atividade do
educador e a atividade do educando;
A semiformação do educador e a
questão da responsabilidade;
O projeto pedagógico como projeto
político e ético.
Para uma pedagogia dialética

Educar pelo diálogo;


A necessidade da crítica e da
autocrítica;
A aporia dos valores na educação;
O que significa a humanização do
homem nas condições objetivas que
vigoram?
Para finalizar

Participar de um projeto político-


pedagógico é um direito!
Sempre está em jogo alguma
concepção sobre o aluno, a educação,
a cultura e a ética; é preciso
explicitar!

MUITO OBRIGADO.

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