2011
Teorema: a) A1,A2 abertos ⇒ A1⋂A2 é aberto
⦁ Conjuntos Fechados
Def. a∈ R é aderente ao conjunto X⊂R se ∃ sequência (xn)n∈N com xn ∈X e tal que lim xn =a
çã:
ℎ
=
Def: X ⊂ R é fechado se =
⊂
⊂
ã
é
.
Subconjuntos conexos de R
Def: Uma cisão de X⊂ R é uma decomposição do tipo = ⋃, onde ̅⋂ =∅ e ⋂=∅
[̅⋂ =∅⇒ ∄ b ∈ B tal que b é aderente a A ⇔ toda sequência (xn) com xn ∈ A não converge para b ∈ B]
Aula 13 – 17.01.2011
Pontos de Acumulação
Def: Se todos os pontos de acumulação de X ⊂ R são pontos isolados de X dizemos que X é discreto.
Teorema 8: X⊂ R é compacto se e somente se toda sequência de pontos de X possui subseqüência convergindo para
um ponto de X.
Teorema 9: Dada sequência decrescente X1⊃X2 ⊃ … ⊃ Xn ⊃ … de compactos não vazios, ∃c∈R tal que c∈Xn, ∀n∈N.
(* é família de subconjuntos de R)
Se L={λ1;…; λn} é finita dizemos que * é cobertura finita. Se L’⊂L e *’ ={cλ / λ∈ L} é ainda cobertura de X então
dizemos que *’ é subcobertura de X.
Teorema (De Borel-Lebesgue): Toda cobertura aberta de um compacto admite subcobertura finita.
Conjunto de Cantor.
Aula 14 – 18.01.2011
Limites de Função
Def: Sejam X⊂R, f:X → R e a ∈ X’
Dizemos que o limite de f(x) quando x tende a a é L se ∀ ԑ >0, ∃ δ>0 tal que 0<|x-a|<δ ⇒|f(x)-L| < ԑ e x ∈ X.
Notação lim7→9 :(;) = <
Teorema 1: Sejam f: X →R, g: X→R e a ∈ X’. Sejam lim x→a f(x) = L e lim x→a g(x) = M. Se L<M então ∃ δ>0 tal que f(x)
<g(x) para todo x ∈ X com 0<|x-a|<δ.
Corolário 1: Se limx→a f(x) = L < M, então ∃ δ>0 tal que x∈X , 0 <| x-a| < δ ⇒f(x) < M
Corolário 2: Sejam lim x→a f(x) = L e lim x→a g(x) = M, Se f(x) ≤ g(x), ∀ x ∈ X\{a} ⇒ L≤M
Teorema 2 (Sanduíche): Sejam f,g,h : X → R, a ∈ X’. Sejam lim x→a f(x) = limx→a g(x)=L
Teorema 3: Sejam f: X→R e a ∈ X’. Lim x→a f(x) = L ⇔ para toda sequência xn ∈ X\{a} com lim xn =a vale lim f(xn) = L.
Corolário 1 (Unicidade do Limite): Sejam f: X→ R, a ∈ X’. Se limx→a f(x) = L e lim x→a f(x) = M então L=M
Corolário 2: Sejam f,g: X→ R, a∈ X’ e lim x→a f(x) = L e lim x→a g(x) = M, então vale:
Teorema 4: Sejam f: X →R, a ∈ X’. Se existe lim x→a f(x) então f é limitada em vizinhança de a, isto é,
Def: a é ponto de acumulação à direita de X ( a∈X’+) quando toda vizinhança de a contém x ∈ X, com x>a
(∀ ԑ > 0, X ⋂ (a , a + ԑ ) ≠ ∅ )
Proposição: São equivalentes
a) a é ponto de acumulação à direita de X
b) a é ponto de acumulação de X ⋂ (a; + ∞)
c) ∃ xn > a, xn ∈ X com lim xn=a.
a ∈ X’- ( a ponto de acumulação à esquerda de X) se ∀ ԑ > 0, X ⋂ (a-ԑ;a) ≠ ∅
Se a ∈ X’+⋂X’- então a é ponto de acumulação bilateral de X.
Def: Sejam f: X → R, a ∈ X’+ L é limite à direita de f(x) se ∀ ԑ >0, ∃ δ > 0 tal que x ∈ X ⋂ (a , a+ δ ) ⇒ | f(x) – L | < ԑ
lim x→a+ f(x) = L
Analogamente define-se lim x→a- f(x)
Aula 15 – 19.01.2011
Teorema 5 – Seja f: X →R, monótona limitada. ∀ a ∈ X’+ e b ∈ X’- ,Existem lim x→a+ f(x) = L e lim x→b- f(x) = M.
Dizemos que Lim x→∞f(x)= L quando ∀ ԑ>0, ∃ A>0 tal que x ∈ X, x>A⇒|f(x) – L | < ԑ
Def: Sejam X ⊂ R, a ∈ X’, f: X → R. Lim x→a f(x) = + ∞ se ∀ A >0 , ∃ δ >0 tal que 0<|x-a|<δ , x ∈ X ⇒ f(x) > A
Funções Contínuas
Def: Seja f: X →R. Dizemos que f é contínua em a ∈ X se ∀ ԑ>0, ∃ δ>0 tal que x ∈ X, | x-a|< δ⇒|f(x)-f(a)|< ԑ.
Def: f é descontínua em a se f não é contínua em a. ∃ ԑ>0 tal que ∀ δ>0, ∃ xδ ∈ X, |xδ-a|< δ ⇒ | f(xδ) – f(a) | > ԑ.
Teorema1: Sejam f,g: X→R contínuas em a ∈ X e tal que f(a) < g(a), então ∃δ>0 tal que x ∈ X⋂(a-δ;a+δ) ⇒f(x) < g(x).
Corolário 1: Seja f contínua em a. Se f(a) ≠ 0, então ∃ δ>0 tal que ∀ x ∈ X ⋂(a-δ,a+δ), f(x) tem mesmo sinal de f(a)
Corolário 2: Dados f,g: X→ R, funções contínuas. Sejam Y={x ∈X / f(x) < g(x) } e Z={x∈X / f(x) ≤ g(x)}. Então existem A
⊂ R aberto e F ⊂ R fechado tal que Y= X ⋂ A e Z = X ⋂ F. Em particular, se X é aberto então Y é aberto, e se X é
fechado então Z é fechado.
Teorema 2: f é contínua em a se e somente se para toda sequência (xn), xn ∈ X, xn →a temos lim f(xn) = f(a).
B
Corolário: Se f,g: X→ R contínuas em a ∈ X. Então f ±g, f e g são contínuas em a e D é contínua em a se g(a) ≠0.
Aula 17 20.01.2011
Corolário 2: f,g:X→ R contínuas
Y= {x ∈ X/ f(x) <g(x) } = X⋂A (A aberto)
Z={x ∈ X/ f(x) ≤ g(x) }= X ⋂F ( F fechado)
Teorema 4 (TVI): Seja f [a,b] →R contínua. Se f(a) <d<f(b) então existe c ∈ (a,b) tal que f(c)=d
Teorema do Ponto fixo: Seja f:[a,b]→R contínua e tal que f(a) ≤a e f(b)≥b. Existe então c ponto fixo de f.
Teorema 5: Seja I⊂R. Toda f contínua e injetora é monótona se sua inversa g:J→I (onde J=f(I) ) é contínua
Def: Se f:X→Y é bijetora contínua com inversa contínua então dizemos que f é um homomorfismo.
Funções em Compactos
Aula 18 – 24.01.11
Teorema 6 (Weierstrass):
Teorema 7: A imagem f(X) de X⊂R compacto por f: X→R contínua é um conjunto compacto.
Corolário: Se X ⊂ R é compacto, então toda f: X →R contínua é limitada, isto é, ∃ c>0 tal que |f(x)|<c ∀x ∈ X]
Teorema 8: X ⊂ R é compacto ⇒ Toda bijeção contínua f: X→Y⊂R tem inversa g: Y→X contínua.
Continuidade Uniforme
f contínua em a: ∀ ԑ>0, ∃ δ>0 tal que x ∈ X, |x-a| < δ ⇒ | f(x) – f(a)| < ԑ.
f contínua: ∀ a ∈ X, ∀ ԑ >0, ∃ δa >0 tal que x ∈ X | x-a| < δa ⇒ | f(x) – f(a)| < ԑ
f uniformemente contínua:
Teorema 9: f: X→R uniformemente contínua ⇔ para todas as sequências (xn) e (yn) de X com lim (yn-xn)=0 tem-se
que lim(f(yn)-f(xn)) = 0
Teorema 12: Se f:X→R é uniformemente contínua, então para cada a ∈ X’ ( mesmo se a ∉X ), existe limx→a f(x)
Aula 19 – 25.01.2011
Derivadas
B(C)MB(N) B(NOP)MB(N)
Def: f: X→R, a ∈ C ⋂ X’ nA derivada de f em a é f’(a) = limx→a = lim h→0 .
CMN P
Derivadas Laterais
B(C)M B(N)
Se a ∈ X⋂X’+ definimos f’+ (a) = lim x→a+ . ( Derivada à direita) Analogamente define-se derivada à esquerda
CMN
Proposição: f é derivável em a ⇔ f’+ (a) e f’- (a) existem e são iguais ( Nesse case f’ (a) = f’ + (a) = f’- (a) )
B(C) BR (N)
Ex4. (L’ Hopital)Se limx→a f(x) = f(a) = 0 e lim x→a g(x) = g(a) = 0 com f,g deriváveis em g’(a) ≠ 0 então lim x→a D(C)=DR (N)
Regras Operacionais
B
Teorema 2: Sejam f,g : X → R deriváveis em a ∈ X ⋂ X’, daí f ±g, f .g e D ( g(a) ≠ 0) são deriváveis em a e vale:
Corolário: Seja f: X→Y bijeção entre X,Y ⊂R com inversa g=f-1 : Y→ X. Se f é derivável em a ∈ X⋂X’ e g é contínua em
W
b=f(a), então g é derivável em b se e somente se f’(a)≠0. Caso afirmativo, g’(b) = BR (N).
Se f: X →R é derivável em a, com f’(a) >0, então ∃ δ >0 tal que x,y ∈ X e a-δ<x< a< y<a+δ⇒ f(x) < f(a) < f(y).
Def: f: X→ R tem máximo local em a ∈ X se ∃ δ>0 tal que f(x) ≤ f(a) para x ∈ X, | x-a| < δ.
Corolário 3: Se f: X → R é derivável à direita em a ∈ X ⋂ X’+ e tem aí um máximo local, então f’+ (a) ≤0.
Corolário 4: Seja a ∈ X ⋂ X’+⋂X’-. Se f: X →R é derivável em a e possui aí máximo ou mínimo local então f´(a) = 0.
Def: a ∈ X e ponto crítico de f:X→R se f’(a)=0. f derivável e c é máximo ou mínimo local ⇒ c é ponto crítico.