CENTRO TECNOLÓGICO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
PROJETO DE GRADUAÇÃO
VITÓRIA – ES
FEV/2007
ÉRIK SILVA CARVALHO
VITÓRIA – ES
FEV/2007
ÉRIK SILVA CARVALHO
COMISSÃO EXAMINADORA:
___________________________________
Prof. Eng. Gabriel Luiz Zouain Assbú
Orientador
___________________________________
Prof. Dr. José Denti Filho
Co-orientador
___________________________________
Prof. Dr. Domingos Sávio L. Simonetti
Examinador
___________________________________
Prof. Dr. José Leandro Félix Salles
Examinador
Aos meus pais Josenildo e Aldeniza, a Jakelyne minha irmã e a Paola Catrina minha
noiva.
i
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Eng. Gabriel Assbú pela orientação na conclusão deste trabalho que
representa o cotidiano no ambiente industrial, pelo incentivo à pesquisa de normas,
por me receber várias vezes em sua residência para discutimos sobre etapas do
projeto, pelo compromisso com o ato de aprender, não simplesmente falando ou ditado
como deveria ser feito, mas estimulando na busca do conhecimento.
Ao Prof. Dr. José Denti Filho pela co-orientação e concordar com a pré-
disposição de configuração do sistema de aquisição e tratamento de dados, visto que
sou Técnico em Automação Industrial e já tinha alguma experiência com
Controladores Lógicos Programáveis e Sistemas de Supervisório.
Ao Prof. Dr. José Leandro Félix Salles, meu orientador na Bolsa do Programa
de Iniciação à Docência no Laboratório de Ensino de Controle, deste Departamento.
Onde, como Monitor pude melhor utilizar o espaço para pesquisas de normas e
manuais técnicos, na instalação de softwares pertinentes, como: o de parametrização
das telas do relé eletrônico inteligente – SIMOCODE® da Siemens – versão de
demonstração do WIN-SIMOCODE-DP Smart e o In Touch® da Wonderware para
confecção das telas de supervisório.
À faculdade UCL por promover na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
de 2006 a palestra “Tecnologia de Automação com Relé Inteligente: SIMOCODE®”,
realizada por equipe da Siemens, onde pude melhor conhecer o relé eletrônico
inteligente e com isso direcionar meus estudos para melhor apresentá-lo neste projeto.
A Deus às oportunidades e a força de todos os dias, aos meus pais Josenildo e
Aldeniza por terem investido constantemente em Educação, além de fornecerem muito
mais do que podiam, à minha irmã Jakelyne pelo apoio e ajuda, à minha noiva Paola
Catrina pela paciência e incentivo.
ii
LISTA DE FIGURAS
iv
LISTA DE TABELA
v
SIMBOLOGIA
vi
R = RESITÊNCIA EM [Ω];
S1 = POTÊNCIA DE BASE NA BASE VELHA EM [VA];
S 2 = POTÊNCIA DE BASE NA BASE NOVA EM [VA];
VN =TENSÃO NOMINAL;
VR =TENSÃO RESULTANTE;
X = REATÂNCIA EM [Ω];
X FΩ = REATÂNCIA NO PONTO DE ENTREGA EM [Ω];
'
X Mpu = REATÂNCIA DOS MOTORES DE INDUÇÃO EQUIVALENTE NA
vii
X pu = REATÂNCIA EM [PU];
'
X pu =REATÂNCIA NA NOVA BASE EM [PU];
Z = IMPEDÂNCIA EM [Ω];
Z bN = IMPEDÂNCIA DE BASE NA BASE N EM [Ω];
viii
GLOSSÁRIO
ix
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA........................................................................................................... I
AGRADECIMENTOS .............................................................................................. II
LISTA DE FIGURAS ............................................................................................... III
LISTA DE TABELA .................................................................................................. V
SIMBOLOGIA .......................................................................................................... VI
GLOSSÁRIO ............................................................................................................. IX
SUMÁRIO ................................................................................................................... X
RESUMO .................................................................................................................. XV
1 INTRODUÇÃO ..............................................................................................10
2 SISTEMA ELÉTRICO ALIMENTADOR DO CCM ................................12
2.1 Introdução .........................................................................................................12
2.2 Diagrama Unifilar Simplificado .......................................................................12
2.2.1 Potência de Curto-Circuito no Ponto de Entrega ....................................12
2.2.2 Potência de Curto-Circuito no Barramento B1 .......................................13
2.2.2.1 Reatância da Fonte .....................................................................13
2.2.2.2 Reatância do Transformador T1.................................................13
2.2.2.3 Impedância Equivalente .............................................................14
2.2.2.4 Cálculo da Corrente de Curto-Circuito ......................................14
2.2.3 Potência de Curto-Circuito no Barramento B2 .......................................15
2.2.3.1 Reatância do Transformador T2.................................................15
2.2.3.2 Impedância Equivalente .............................................................15
2.2.3.3 Cálculo da Corrente de Curto-Circuito ......................................15
2.3 Identificação e Caracterização do Sistema Elétrico ..........................................17
2.4 Identificação da Carga e da Corrente Nominal de Carga .................................17
2.4.1 Carga........................................................................................................17
2.4.2 Corrente Nominal de Carga .....................................................................18
2.5 Proteção.............................................................................................................18
2.5.1 Amper Tripper .........................................................................................18
2.5.2 Disjuntor Caixa Moldada ........................................................................18
x
2.6 Tipo de Condutor ..............................................................................................19
2.6.1 Condutor ..................................................................................................20
2.7 Critério da Ampacidade ....................................................................................20
2.7.1 Fator de Temperatura ..............................................................................20
2.7.2 Fator de Agrupamento e Camadas ..........................................................20
2.7.3 Condutores em Paralelo...........................................................................21
2.7.3.1 Fator de Paralelismo ...................................................................22
2.7.4 Seção do Condutor ..................................................................................22
2.8 Sobrecorrente Temporizada do Disjuntor D1 ...................................................22
2.9 Sobrecorrente Instantânea do Disjuntor D1 ......................................................23
2.9.1 Corrente Máxima de Curto-Circuito no Condutor ..................................23
2.10 Corrente de Curto-Circuito na entrada do CCM .............................................23
2.10.1 Impedância do Cabo de Alimentação do CCM .....................................23
2.10.2 Impedância Equivalente ........................................................................24
2.10.3 Corrente de Curto-Circuito ....................................................................24
2.11 Corrente de Curto-Circuito do CCM com a Contribuição dos Motores .........24
2.11.1 Cabo de Alimentação do Motor Tipo M1 .............................................24
2.11.1.1 Impedância de Rotor Bloqueado ..............................................25
2.11.1.2 Tensão no Dispositivo de Partida .............................................25
2.11.1.3 Tensão nos Terminais de T2 na Partida ...................................26
2.11.2 Cabo de Alimentação dos Motores Tipo M2 ........................................26
2.11.2.1 Impedância de Rotor Bloqueado ..............................................26
2.11.2.2 Tensão no Dispositivo de Partida .............................................26
2.11.3 Cabo de Alimentação dos Motores Tipo M3 ........................................27
2.11.3.1 Impedância de Rotor Bloqueado ..............................................27
2.11.3.2 Tensão no Dispositivo de Partida .............................................27
2.11.4 Cabo de Alimentação dos Motores Tipo M4 ........................................27
2.11.4.1 Impedância de Rotor Bloqueado ..............................................28
2.11.4.2 Tensão no Dispositivo de Partida .............................................28
2.11.5 Reatância dos Motores ..........................................................................28
xi
2.11.6 Impedância Equivalente dos Condutores Terminais .............................29
2.11.7 Impedância Equivalente ........................................................................29
2.11.8 Corrente de Curto-Circuito ....................................................................29
2.12 Condutores de Terra ........................................................................................29
2.13 Seletividade Cronológica dos Disjuntores ......................................................30
2.14 Conclusões ......................................................................................................30
3 CARACTERIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DO CCM ......................35
3.1 Introdução .........................................................................................................35
3.2 Sobre o NEMA .................................................................................................35
3.3 Características Gerais........................................................................................35
3.4 Gavetas ..............................................................................................................36
3.4.1 Intertravamento .......................................................................................37
3.4.2 Botoeira de Emergência ..........................................................................38
3.5 Barramentos ......................................................................................................38
3.5.1 Horizontal ................................................................................................39
3.5.2 Vertical ....................................................................................................39
3.6 Medição.............................................................................................................40
3.6.1 Transformador de Corrente .....................................................................40
3.6.1.1 Chave de Aferição ......................................................................40
3.6.2 Transformador de Potencial ....................................................................40
3.7 Disjuntor............................................................................................................41
3.7.1 Entrada.....................................................................................................41
3.7.2 Motor Tipo M1 ........................................................................................41
3.7.2.1 Corrente Máxima de Curto-Circuito no Condutor .....................41
3.7.2.2 Corrente de Curto-Circuito ........................................................41
3.7.2.3 Tensão nos Terminais do Motor durante a Partida ....................42
3.7.2.4 Ajuste da Corrente de Proteção de Curto-Circuito ....................42
3.7.3 Motor Tipo M2 ........................................................................................43
3.7.3.1 Corrente Máxima de Curto-Circuito no Condutor .....................43
3.7.3.2 Corrente de Curto-Circuito ........................................................43
xii
3.7.3.3 Ajuste da Corrente de Proteção de Curto-Circuito ....................43
3.7.4 Motor Tipo M3 ........................................................................................44
3.7.4.1 Corrente Máxima de Curto-Circuito no Condutor .....................44
3.7.4.2 Corrente de Curto-Circuito ........................................................44
3.7.4.3 Ajuste da Corrente de Proteção de Curto-Circuito ....................44
3.7.5 Motor Tipo M4 ........................................................................................44
3.7.5.1 Corrente Máxima de Curto-Circuito no Condutor .....................45
3.7.5.2 Corrente de Curto-Circuito ........................................................45
3.7.5.3 Ajuste da Corrente de Proteção de Curto-Circuito ....................45
3.8 Contatores .........................................................................................................45
3.9 Transformador de Controle ...............................................................................47
3.9.1 Disjuntor Primário ...................................................................................47
3.9.2 Disjuntor Secundário ...............................................................................48
3.9.3 Disjuntor do Circuito Funcional - Motor Tipo M1 e M2 ........................48
3.9.4 Disjuntor do Circuito Funcional - Motor Tipo M3 .................................48
3.9.5 Disjuntor do Circuito Funcional - Motor Tipo M4 .................................48
3.10 Relé Eletrônico Inteligente .............................................................................49
3.11 Desenhos .........................................................................................................50
3.12 Conclusão ........................................................................................................50
4 PARAMETRIZAÇÃO DO RELÉ ELETRÔNICO INTELIGENTE .......52
4.1 Introdução .........................................................................................................52
4.2 A Estrutura da Rede ..........................................................................................52
4.3 O Relé Eletrônico Inteligente............................................................................53
4.3.1 Parametrização ........................................................................................53
4.3.1.1 Lógica de Funcionamento ..........................................................54
4.3.1.2 Telas de Parametrização .............................................................54
4.4 O CLP ...............................................................................................................65
4.4.1 Entradas e Saídas .....................................................................................66
4.5 Conclusões ........................................................................................................67
5 SISTEMA SUPERVISÓRIO DO CCM INTELIGENTE .........................69
xiii
5.1 Introdução .........................................................................................................69
5.2 O Sistema Supervisório.....................................................................................69
5.3 Tela Básica de Supervisão ................................................................................69
5.4 Conclusões ........................................................................................................80
6 CONCLUSÕES ..............................................................................................82
APÊNDICE A .............................................................................................................84
APÊNDICE B - DESENHOS ....................................................................................85
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................86
xiv
RESUMO
xv
10
1 INTRODUÇÃO
2.1 Introdução
Neste capítulo criou-se um sistema elétrico hipotético, com valores reais. Cujo
diagrama unifilar simplificado explicita a definição tomada.
1
Dados reais definidos conforme experiência do Prof. Orientador.
13
Vb 2 = 13,8.10 3 [V ] e Vb 3 = 460[V ] .
Sb 2500 .10 3
I b2 = = = 104 ,592440 [ A] ( 2.5 )
3 .V b 2 3 .13800
Icc B1 ≅ 5,1[kA]
2
De acordo com o IEEE.
15
Sb 2500 .10 3
I b3 = = = 3137 ,77[ A] ( 2.6)
3 .V b 3 3 .460
O diagrama da Figura 1, mostra que a tensão nas barras são tensões do sistema
sem carga e são 5% maior que a tensão de carga das respectivas barras.
Aqui também pode-se verificar a necessidade de dimensionar o condutor C1 e
da especificação dos disjuntores D1 e D2. Sendo que primeiramente define-se D2 com
de acordo com as informações da carga e em seguida define-se D1, que está a sua
montante e em seguida o condutor C1 que deve se adequar ao disjuntor D1 para a sua
proteção.
17
2.4.1 Carga
Para determinação da carga considera-se o somatório das potências de cada
categoria de motores definidas para este projeto de acordo com a Tabela 2[1]3. Todos
são de 4 pólos e com f s = 1,15 . Assim a potência total nominal é de 500[kVA].
Tipo Motor
Características
M1 M2 M3 M4
Quantidade 1 3 10 5
Potência 100cv 50cv 20cv 10cv
75[kW] 37[kW] 15[kW] 7,5[kW]
Ip/In 8,8 6,6 6,3 8,0
Cosø 0,87 0,83 0,83 0,83
Rendimento 93,5% 92,4% 90,2% 89,0%
In4 121[A] 66,8[A] 26,3[A] 13,3[A]
Iz[2]5 139,15[A] 76,82[A] 30,25[A] 15,3[A]
Tabela 2– Dados dos motores do CCM
3
Para Motores IP55.
4
Calculada considerado fator de potência e rendimento com potência nominal de 100%.
5
Calculada considerando o fator de serviço, conforme seção 6.5.1.3.1 Nota 2.
18
I LCCM =
∑S =
500.103
≅ 656[ A] .
3.VLCCM 3.440
2.5 Proteção
Para determinação da corrente nominal do disjuntor D2, considera-se que os
fatores de temperatura e altitude são iguais a um, ou seja, a temperatura ambiente é de
40ºC e o CCM é instalado no nível do mar.
6
Equação que representa a demanda com acréscimo de 25%, segundo NEC 2005, para definição do cabo
alimentador.
7
Veja Figura 2.
19
2.6.1 Condutor
Condutor de cobre nu, têmpera mole, encordoamento Classe 5, isolamento em
PVC, classe de tensão 0,6/1kV[4]8.
A isolação e cobertura de cloreto de polivinila – PVC pode atingir as
temperaturas definidas como: em serviço contínuo, em sobrecarga e em curto-circuito
respectivamente a 70, 100 e 160ºC, para condutores até #300mm²[2]9.
8
Características do cabo Sintenax Flex.
9
Conforme Tabela 35.
10
Conforme seção 5.3.4.1.
11
Conforme Tabela 40.
12
Conforme seção 3.3.4.
21
13
Veja seção 2.7.3.
14
Conforme Tabela 33.
15
Conforme Tabela 9.14. O NEC 2005 sugere a distância de 2,15 diâmetro externo condutor fase entre os
trifólios.
16
Conforme Tabela 3.17 e Tabela 9.14 respectivamente.
22
1250
Com isso tem-se que: Ampacidade = = 1816[ A] . O que equivale
0,87.0,86.0,92
a um condutor de 4x3Cx1#240mm²[2]18,19.
17
O IEEE considera f p =0,8. No entanto adotamos 0,92 por considerar aquele muito rigoroso.
18
Conforme Tabela 38.
19
Veja que de acordo com a Figura 2 pode ser instalado nos terminais do disjuntor no máximo quatro condutores
de #240mm² por pólo.
20
Conforme Tabela 38.
23
21
Veja seção 2.12.
22
Conforme Tabela 22.
24
(0,09 + j 0,10 )
Z C1Ω = .0,03 = 0,000675 + j 0,000750[Ω ]
4
2500.10 3
Z C1 = (0,0008 + j 0,0003). = 0,007975 + j 0,008861[ pu ] ∴ Z C1 = 0,011921[ pu ]
460 2
circuitos em até três camadas de bandejas e/ou leitos e com temperatura ambiente de
40ºC. Ou seja, tem-se que f t = 0,87 [2]23 e f a = 0,73 [6]24.
Os mesmos são dimensionados com 125% da sua capacidade nominal[8]25.
Então:
121
I M' 1 = .1,25 ≅ 238,15[ A]
0,87.0,73
Com isso adota-se um cabo de 1x1Cx3#95mm²[2], cujos valores de resistência
e reatância indutiva médios são, respectivamente, 0,23 e 0,09[Ω/km][9]. Considera-se
distância entre o CCM e o motor tipo M1 de 40[m]. Então:
Z CM 1Ω = (0,23 + 0,09).0,04 = 0,0092 + j 0,0036[Ω]
2500.10 3
Z CM 1 = (0,0092 + j 0,0036). = 0,108696 + j 0,042533[ pu ] ∴ Z CM 1 = 0,116721[ pu ]
460 2
2500.10 3
Z RB1 = 0,238574. = j 2,818697[ pu ]
460 2
Z CM 1 + Z RB1
V pM 1 = .0,956522 ∴ 0,924645.460 = 425,34[V ] .
Z eqCM 1 + Z RB1
23
Conforme Tabela 40.
24
Conforme Tabela 3.16.
25
Conforme Artigo 430.122.
26
Visto que é desejável uma queda inferior a 10[%], ou seja, 396[V]. Então o
condutor atende.
queda de 7[%], ou seja, 409,2[V]. Então a partida do motor M1 com todo o sistema
funcionando é atendida.
2500.10 3
Z CM 2 = (0,0414 + j 0,0081). = 0,489130 + j 0,095699[ pu ] ∴ Z CM 2 = 0,498404[ pu ]
460 2
2500.10 3
Z RB 2 = 0,576198. = j 6,807331[ pu ]
460 2
Z CM 2 + Z RB 2
V pM 2 = .0,956522 ∴ 0,942986.460 = 433,77[V ]
Z eqCM 2 + Z RB 2
27
2500.10 3
Z CM 3 = 0,1314 + j 0,006. = 1,552457 + j 0,070888[ pu ] ∴ Z CM 3 = 1,554075[ pu ]
460 2
2500.10 3
Z RB 3 = 1,533189. = j18,114239[ pu ]
460 2
Z CM 3 + Z RB 3
V pM 3 = .0,956522 ∴ 0,951331.460 = 437,61[V ]
Z eqCM 3 + Z RB 3
2500.10 3
Z CM 4 = 0,4416 + j 0,0096. = 5,217391 + j 0,113422[ pu ] ∴ Z CM 4 = 5,218624[ pu ]
460 2
2500.10 3
Z RB 4 = 2,387539. = j 28,208164[ pu ]
460 2
Z CM 4 + Z RB 4
V pM 4 = .0,956522 ∴ 0,953185.460 = 438,5[V ]
Z eqCM 4 + Z RB 4
26
Conforme Tabela 7-3.
27
Conforme seção 5.6.
29
28
Veja Capítulo 4.
30
Disjuntores
Características
D1 D2
Modelo AF 1250 – 35 [kA] AF 1250 – 35[kA]
Corrente de sobrecarga 0,8xIn AT=1000[A] 0,7xIn AT=875[A]
Curto-Circuito 2xIn 1,5xIn
Tempo de atuação 200[ms] 100[ms]
Tabela 3-Dados de ajustes dos disjuntores D1 e D2 para que ocorra seletividade
2.14 Conclusões
O dados fornecidos na Tabela 1, apesar de a princípio ser considerada uma
resistência zero para os transformadores, mas com a utilização da equação (2.4)
verifica-se uma aproximação coerente com o resultado obtido de um gráfico de
tendência para perdas do transformador T2 para potências até 1500[kVA], classe
15[kV] [6]29. Isto é, para efeito de simplificação dos cálculos, não se considera as
perdas e somente depois se utiliza à equação (2.4) para expressar a sua contribuição,
na parcela real da impedância dos dois transformadores.
Com as oscilações de tensão no ponto de entrega entre -7,5 e +5%, num total
de 12%(valor oficialmente admitido pela legislação)[6]. Para os motores deve-se
observar a variação de tensão entre ±10%[5]30. Com isso adota-se a tensão secundária
do trafo T2 para 460[V], 5% superior a tensão de carga, para garantir a tensão de
440[V] frente ao valor inferior de queda de tensão no ponto de entrega (-7,5%), o que
é mais provável do que valores superiores diante da limitação do sistema elétrico
29
De acordo com a Tabela 9.11, onde o autor utiliza os dados para realizar cálculos de transformação em pu e
mudança de base das perdas para compor a impedância resultante. Veja Apêndice A.
30
Conforme seção 3.1.13.
31
brasileiro, além de uma queda de 1% nos condutores de média, ou seja, mesmo com
uma queda deste valor, tem-se valores próximos superiores a 440[V] nos terminais do
trafo T2.
A mudança de tap no primário do trafo T2 é mais uma estratégia para atender
a queda de tensão do sistema, visto que a distância entre a subestação do ponto de
entrega (138[kV]) e as de distribuição deve ser significante, mas não consideramos
como escopo deste projeto para cálculo de condutores de média tensão. Ou seja, tem-
se ao certo mais uma impedância significativa para o cálculo da corrente de curto-
circuito no CCM. Mas, apesar disso, pode-se considerar que quanto menos
impedância, maior a capacidade de ruptura dos dispositivos de proteção e com isso, o
deste projeto foi calculado para valores um pouco inferiores a 35[kA]. Como não
foram consideradas as impedâncias dos circuitos de média, ou seja, o curto tenderia a
diminuir mais. Então definiu-se que a capacidade de ruptura na entrada do CCM é de
35[kA].
A vida útil dos condutores em uma instalação é definida pela temperatura que
o mesmo está sendo submetido e por quanto tempo, não podendo superar 100h nos
doze primeiros meses e 500 horas em toda vida útil do condutor, ou seja, condutores
com constantes fases de sobrecarga que eleve sua temperatura a 100°C, têm sua
isolação comprometida em um menor intervalo de tempo. Como no ambiente
industrial existem vários processos a serem seguidos e repetidos continuamente, não é
viável que alguns condutores sejam mais exigidos que outros, para não correr o risco
de um determinado curto por deterioração ou fragilidade do isolamento interferir na
produção. Por isso os níveis de sobrecarga dos condutores desse projeto estão
definidos para níveis de funcionamento normal, ou seja, à temperatura de 70°C.
A temperatura é uma grande vilã na engenharia, ou seja, para empresas que
possuem a sua própria fonte de energia podem e devem manter a temperatura ambiente
em 25°C com a utilização de aparelhos de ar-condicionado em salas elétricas – o que
já é visível em grandes parques industriais, até mesmo para aumentar a ampacidade
dos condutores, ou garantir o resfriamento mais rápido em caso de curto-circuito, onde
32
que quando o número de camadas é superior a três f a possui uma variação menor.
Logo utiliza-se mais camadas, como na realidade ocorre na indústria, ou seja,
considera-se que a distância mínima entre uma bandeja e outra é de 30[cm], para sete
camadas exigiria um pé direito de galeria de no mínimo 2,1[m].
Na prática a união dos condutores em paralelo, que têm o mesmo
comprimento, acontece por intermédio de barramentos para não forçar os terminais do
disjuntor.
Para cálculo das impedâncias dos condutores utilizaram-se os valores de
Z=R+jX e em seguida calculamos o módulo, ou seja, sem utilizar o fator de potência
como indica o catálogo do fabricante Prysmian31, o que simplificam os cálculos e
aumenta a queda de tensão, visto que o valor do módulo de Z é um pouco maior
daquele comparado com este, mas por outro lado, diminui a corrente de curto-circuito
presumida.
31
Na Tabela 22.
33
32
Conforme Capítulo III.
33
Que limita a intensidade do arco em um curto franco bifásico em 60%, segundo especialistas.
34
34
MAMEDE FILHO, João. Instalações elétricas industriais. Rio de Janeiro: LTC livros Técnicos e Científicos,
2002 na seção 10.2.4.2.4 propõe 150[ms].
35
3.1 Introdução
Neste capítulo são dimensionados os equipamentos que são utilizados para
compor a instalação elétrica do CCM.
35
Conforme seção 3.2.2.
36
3.4 Gavetas
O tamanho das gavetas é definido pela potência do motor e o tipo de partida.
Portanto utilizou-se quatro tamanhos de gavetas diferentes, atendendo às potências dos
motores de acordo com a Tabela 1 e com partida tipo direta, separadas conforme
Tabela 4[14]38.
36
Veja Capítulo 3.
37
Conforme seção 3.3.1.2.
38
Veja Apêndice B – Desenhos - Folhas 03/06, 04/06 e 06/06.
37
3.4.1 Intertravamento
O intertravamento mecânico das gavetas permite a execução em 3 posições:
Inserida, quando a entrada de força da gaveta está energizada e pronta para
funcionamento; Teste, quando a entrada de força da gaveta está desenergizada
possibilitando somente testes do circuito de comando e Extraída, quando circuitos de
força e comando estão desenergizados e possibilitam a retirada da gaveta[14]. Ou seja,
já existe estrutura mecânica, conforme Figura 5, que permite a comutação entre essas
38
Figura 5-Posições da chave de intertravamento Figura 6-Detalhe da parte externa dos contatos de
mecânico força, comando e saída da gaveta.
3.5 Barramentos
Os barramentos se dividem em vertical e horizontal. Sendo que é possível que
unidades possam ser diretamente conectadas ao barramento horizontal (para as gavetas
fixas). No entanto neste projeto as unidades são diretamente conectadas aos
barramentos verticais.
39
Veja Capítulo 4.
39
3.5.1 Horizontal
O barramento horizontal está instalado na parte superior da coluna, conforme
Figura 7, é único e atende a todos os barramentos verticais. A sua capacidade de
corrente é de 1250[A] [12]40, para atender a necessidade de ajuste máximo de
capacidade de corrente do disjuntor D2. Então a capacidade de ruptura do barramento
horizontal é de 35[kA] [12]41.
Figura 7-Barramento horizontal na parte superior do Figura 8-Vista frontal de uma gaveta com a
CCM visualização do barramento vertical
3.5.2 Vertical
O barramento vertical está localizado atrás de cada coluna, conforme Figura 8,
e é definido pelo somatório dos Amper Frames dos disjuntores presentes em cada
gaveta de cada coluna. Como para os disjuntores parciais serão utilizados o disjuntor
HMCP, onde todos têm Frame F de 150[A] 42. Então basta multiplicá-lo pelo número
de gavetas em cada coluna da Tabela 4. Os mesmos têm capacidade de corrente
mínima de 300[A][12]43. Portanto na coluna 2 tem-se barramento de 450[A], na coluna
40
Conforme seção 4.3.
41
Conforme Tabela 1-4-2.
42
Veja seção 3.7.2.4.
43
Conforme seção 4.3.
40
3.6 Medição
Para medição do consumo de energia elétrica, como também visualização de
corrente, tensão e fator de potência é utilizado um Medidor Multifunção, modelo:
MULTI INDICADOR DIGITAL TIPO: MID 144-5-DP – Siemens[15]. Este medidor
possui interface PROFIBUS-DP e também é integrado no processo de supervisão. No
entanto não se entra em detalhes de sua programação e/ou parametrização.
44
Conforme Tabela 1-4-2.
41
3.7 Disjuntor
Os disjuntores de proteção são divididos em geral e parciais, estes para cada
tipo de motor, sendo portanto somente magnético, visto que a proteção contra
sobrecarga é realizada pelo relé eletrônico inteligente.
Para dimensionamento dos disjuntores parciais calcula-se a corrente de curto-
circuito nos terminais dos condutores que alimentam aos quatro tipos de motor.
Os disjuntores parciais têm suas capacidades de ruptura equivalentes a do
disjuntor D2, isto é, não se considera a impedância dos barramentos verticais. O que
faz com que um curto nos terminais dos disjuntores terminais seja equivalente ao da
entrada do CCM.
3.7.1 Entrada
Confirma-se a capacidade de ruptura definida no Capítulo anterior: o disjuntor
de entrada deve ser de 50[kA] [12]45.
Icc CM 1 ≅ 16 , 4[ kA ]
45
Conforme Tabela 1-4-1.
42
T p ( R ) = K .V R2 ( 3.2 )
46
Definido conforme experiência do Prof. Orientador.
47
GRAINGER, John J.; STEVENSON JUNIOR, Willian D. Power system analysis. New York, Mc Graw – Hill,
1994. Na seção 10.5 também utiliza esse valor de Fa para representar o valor assimétrico do curto em ½ ciclo
para disjuntores a óleo com tensão superior a 5kV.
43
IccCM 2 ≅ 5,7[kA]
IccCM 3 ≅ 2[ kA]
IccCM 4 ≅ 0,6[kA]
3.8 Contatores
São dimensionados para 1 milhão de manobras e de acordo com a categoria
AC-3, de acordo com a Tabela 5[17]48. Para seleção dos contatores são utilizadas as
Figuras: 9,10,11 e 12[17]. Como os motores tipo M2 são esteiras, utilizam-se dois
contatores, para atender à necessidade de partida direta com reversão49.
48
Conforme catálogo de Dados Técnicos Geral.
49
Veja Figura 14.
46
Figura 10-Seleção do contator do motor tipo M2 Figura 11-Seleção do contator do motor tipo M3
Tipo Motor
Características M1 M2 M3 M4
Contator 3RT1055 3RT1045 3RT1034 3RT1025
Potência de Operação [VA] 5,8 21 12,6 7,5
Potência de Acionamento [VA] 300 300 166 69
Quantidade 1 6 10 5
Consumo em operação [VA] 5,8 126 126 37,5
Tabela 5-Contatores selecionados com suas potências de operação e acionamento
50
Veja seção 3.3.1.
51
Veja Figura 14.
50
3.11 Desenhos
Os desenhos[19]52 estão dispostos conforme Tabela 6. Esses que foram
realizados para montagem de caderno em papel formato A3.
Folha Título
01/06 Capa
02/06 Simbologia
03/06 Diagrama Unifilar CCM
04/06 Diagrama Unifilar CCM
05/06 Diagrama Funcional – Motor tipo M1
06/06 Interconexão dos dispositivos ao DP
Tabela 6-Referência dos desenhos
3.12 Conclusão
Para realização de projetos de CCMs e quando este for especificado para
NEMA deve-se seguir normas aplicáveis tais como: NEC, UL e IEEE.
A gaveta GNW 32 atendia a potência e ao modo de partida do motor de
50[cv], este o maior da escala, mas já pensando em ampliações futuras, utiliza-se a
gaveta de tamanho subseqüente, ou seja, GNW 48, que suporta até 150[cv]. Com isso
também se aumenta a capacidade de corrente do barramento vertical para 600[A]
O modelo de medidor de energia elétrica possui a facilidade de entrada direta
de medição de tensão. Mas mesmo assim não se utiliza tal característica, limitando
com isso a tensão dos equipamentos nos painéis do CCM.
A queda de tensão máxima permitida na partida de 10% é na verdade para
garantir que os contatos dos contatores não desarmem. Mas mesmo que venha a
ocorrer os contatores selecionados funcionam com tensão até 80% da nominal, como
também os relés eletrônicos.
52
Veja Apêndice B – Desenhos.
51
4.1 Introdução
Neste capítulo é realizada a parametrização do relé eletrônico inteligente[20]
de apenas um dos motores do CCM, tomado como exemplo para entendimento do
processo de parametrização.
53
Reeditada.
53
Figura 15-Esquema elétrico com relé inteligente com intervenção local, via painel e remota
4.3.1 Parametrização
A parametrização utilizando o software Win-SIMOCODE-DP_Smart[21] 55 é
a que é apresentada nas etapas subseqüentes caracterizando a configuração necessária
para monitoramento e proteção dos motores, que são mostradas nas Figuras de 16 a
31[20] 56, com exceção da Figura 19[22].
54
Reeditada.
55
Realizado download a partir de endereço na Internet.
56
A partir da instalação do programa.
54
57
Para CPU modelo: 414-3.
56
58
Veja Apêndice B – Desenhos– Folha 05/06.
59
59
Veja Figura 32, quando a chave está na posição remoto e a Figura 36, quando a mesma está na posição Local.
60
Na janela Function Block Inputs, conforme Figura 25, o test 1 que representa
a saída da tabela verdade 260, tem como entrada o sinal de força da gaveta e a
indicação de barramento de dados funcionando, ou seja, se a chave mecânica de
intertravamento estiver na posição de teste. Assim o test 1 é realizado e o mesmo
consiste em fazer todo o teste dos leds indicadores do relé como também testar os
contatos de saída, desligando-os. Também é possível realizar o test 2, que é remoto e
com a gaveta inserida, não desligando os relés de saída e que é realizado a partir do
supervisório61. Quanto ao reset 1, é acionado remotamente quando , por exemplo,
ocorre uma sobrecarga.
Portanto o test 2 e o reset 1 são também saídas do CLP.
60
Veja Figura 21.
61
Veja Capítulo 4.
61
Na janela Basic Unit, Figura 26, define-se qual sinal aciona a saída do relé.
Como o motor só parte se o dumper estiver fechado. Então utilizou-se a tabela
verdade 162, que tem como entrada o sinal do dumper e o sinal do QE1 habilitado.
Na janela do Operator Panel, conforme Figura 27, já está definido que o botão
1 é para ligar o motor no sentido horário e que o botão 2 para desligar. Então apenas
definiram-se algumas sinalizações para os LEDs. O LED 1 identifica se o dumper estar
aberto ou não, o LED 2 se os contatos de força da gaveta estão desconectados ou não,
o LED 3 se o barramento do PROFIBUS-DP está ativo ou não, ou seja, se a gaveta
está na posição de teste ou de extraída.
62
Veja Figura 21.
63
4.4 O CLP
O Controlador Lógico Programável SIMATIC 400 STEP 7[23] com CPU
PROFIBUS-DP proporciona uma interface profissional com o SIMOCODE pro se este
for conectado como STEP7 slave via Object Manager SIMOCODE pro[24]. O que
não é realizado neste projeto, frente à não disponibilidade de software como também
de hardware.
Para que seja possível a parametrização do SIMOCODE pro via CLP com a
configuração mostrada na Figura 7, é necessária uma melhor integração do sistema, ou
seja, não se resume ao Win SIMOCODE-DP_Smart, utilizado apenas como ferramenta
de demonstração disponível pelo fabricante, no caso de uma programação com a
conexão do PC ao relé via RS 23263.
Após essa integração é possível transitar pela rede dados cíclicos, diagnósticos
básicos, diagnósticos e alarmes de falhas, ou seja, dados acíclicos64 das inúmeras
variáveis vistas nas telas de parametrização.
63
Observe na Figura 16 do lado direito inferior.
64
Exigem PROFIBUS-DPV1.
66
Para cada elemento ou variável que o relé pode identificar como uma falha ou
diagnóstico é atualizada em um display de diagnósticos, cuja atualização está ligado ao
envio de informações de forma acíclica, que é formada por 20 bytes – que transitam do
SIMOCODE para o [DP][21]. Lembrando, também existe uma janela de atualização
de todos os sinais de controle.
4.5 Conclusões
O relé inteligente substituiu o relé de sobrecarga, bimetálico, com muito mais
funções incorporadas, com a substituição de contatos físicos por lógicos, além da
possibilidade de integração com a rede industrial.
A sobrecarga de 125% é relevante para a proteção do motor, mas se a
temperatura ambiente é capaz de garantir a troca de calor e possível resfriamento
dentro da faixa limite dos enrolamentos, está opção pode ser reparametrizada para
apenas indicar um warning. Ou seja, a reparametrização é algo simples, que pode ser
feita inclusive via supervisório, desde que as configurações necessárias sejam
atendidas.
As janelas, saídas ou entradas não utilizadas nesta parametrização são
selecionadas com a opção: not connected. Inclusive nas Tabela 7 e 8, onde tais bits
nem foram citados.
Caso após a partida do ventilador o dumper não abrir, o relé envia um warning
de I<, visto que a corrente que circula é inferior a nominal, o que representa que o
dumper deve ser aberto para que, por exemplo, tenha-se economia de energia elétrica.
Não há necessidade de, por exemplo, um fluxímetro na área para
realimentação, já que se definiu a corrente de rotor bloqueado, ou seja, o relé nesta
eventualidade, atua protegendo o motor.
Com o relé eletrônico inteligente pode-se utilizar módulo de entradas e saídas
digitais, entradas analógicas, medidor de temperatura analógica para até três
termistores, sendo que o sinal enviado é o de maior intensidade, medidores analógicos
de fuga a terra, contadores, timers entre outros. Com isso, estando conectado a rede
68
65
Este modelo foi utilizado para os disjuntores D1 e D2.
69
5.1 Introdução
Neste capítulo é realizada uma demonstração de funcionamento do sistema de
supervisão[25]. Principalmente quando houver uma sobrecarga no motor tipo M1,
além de evidenciar as variáveis definidas como entrada e saída do CLP.
No painel de variáveis é que são simulados alguns dos sinais que são lidos a
partir do PROFIBUS-DP, conforme Tabela 12.
73
Figura 42-Alarmes
80
5.4 Conclusões
O supervisório é uma ambiente de aquisição de dados importante no ambiente
industrial, por facilitar a operação e fortalecer as equipes de manutenção e inspeção na
solução de problemas na área.
Não se tem um jeito melhor de confecção das telas, mas uma regra deve ser
seguida: quanto mais fiel ao que realmente acontece no campo for a tela, mais
informações poderão facilmente ser extraídas dela. Isto é, a criatividade ajuda na
construção das telas, tal como o conhecimento do ferramental de demonstração
existente no ambiente de supervisão. Apesar de que quanto mais detalhada for a tela,
maior é o seu custo. Então devemos trabalhar em uma margem cuja relação
custo/benefício é satisfatória.
Os alarmes do supervisório são importantes para a operação. No entanto não
deve ser rotineiro para não favorecer ao ato de se acostumar com o alarme. Isto é, por
exemplo, não é necessário a instalação de termistor analógico, alarmes em diversos
pontos e sim apenas um termistor binário com apenas um alarme no ponto crítico.
Para facilitar ainda mais a operação em ambientes perigosos e/ou explosivos
são instalados sistemas de Circuito Fechado de TV (CFTV), na qual o operador pode
verificar a partida e o funcionamento do motor selecionado, por exemplo.
A comunicação entre o CLP e o supervisório não foi abordada neste projeto,
mas como princípio básico significa representar o valor das variáveis na memória do
PLC na tela de supervisório, sendo portanto os botões de controle e os sinais de
sinalização definidos do tipo I/O.
Uma janela de legendas nas telas de supervisão seria necessária apenas em um
primeiro momento, na fase de treinamento do operador. Depois poderia até ser
81
desconsiderada evitando com isso que estranhos possam manipular as variáveis. Além
disso existe comando de password, inclusive com alarmes identificando qual operador
e o horário que os recursos foram utilizados.
No gráfico de tendência do consumo de energia elétrica para melhor
visualização de uma das três variáveis pode-se isolá-las on-line e verificar, por
exemplo, o consumo de energia elétrica em um dia, bastando para isso modificar a
escala de tempo para 24 horas e posicionar os scooters nas extremidades da janela e
verificar o sinal lido na legenda de consumo. Para finalizar, basta subtrair a leitura da
direita pela da esquerda e se obtém o consumo.
82
6 CONCLUSÕES
APÊNDICE A
APÊNDICE B
DESENHOS
86
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS