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Português

1 -Voz passiva

A voz passiva analítica é oriunda da ativa com inversão dos termos sintáticos sujeito e objeto direto. 

VA > Evo Morales e Rafael Correa traíram Lula. 


VP > Lula foi traído por Evo Morales e Rafael Correa. 

SA = AP ( sujeito da Ativa transforma-se em agente da Passiva ) 


OdA = SP ( objeto direto da Ativa transforma-se em sujeito da Passiva ) 

1. Construção da Passiva Analítica: 


> SUJEITO + SER + PARTÍCIPIO + (AGENTE) 
> ..Lula........... foi........ traído....... por Morales e Correa. 

2. Condição principal para a transposição: a presença doobjeto direto na Ativa. Uma frase pode
naturalmente sofrer alteração verbal ( voz ) desde que o complemento verbal seja direto. 

PODEM passar da Ativa para a Passiva as seguintes frases ( têm objeto direto ): 
Obama visitou a China 
A “gripe suína” ameaça o mundo. 
A China superou os EUA e o Japão nas exportações. 
Jenson Button e Barrichello vencem o GP da Espanha. 
Médicos diagnosticam um câncer no sistema linfático da ministra Dilma Roussef. 

NÃO PODEM passar da Ativa para a Passiva ( não têm objeto direto ): 
A China investe em alta tecnologia 
As superpotências necessitam dos países emergentes 
A OMC quer acabar com a farra dos subsídios 
Ninguém acredita em promessas de políticos 
Obama não resistiu ao carisma de Lula. 

3. Na passagem Ativa>Passiva, o verbo da Ativa toma a forma de particípio auxiliado pelo verbo


ser, que lhe subtrai o tempo, modo ou forma ( auxiliado ou não): 
Morales trai Lula ( presente ) 
Lula é traído por Morales 

Morales trairia Lula ( futuro pretérito ) 


Lula seria traído por Morales 

Morales traía Lula ( imperfeito ) 


Lula era traído por Morales 

Se Morales traísse Lula ( imperfeito subjuntivo ) 


Se Lula fosse traído por Morales 

Ainda que Morales traia Lula ( presente subjuntivo ) 


Ainda que Lula seja traído por Morales 
4. Se o verbo da Ativa estiver auxiliado, a transposição repete o auxiliar: 
Morales  está traindo Lula 
Lula está sendo traído por Morales 

Morales poderá trair Lula 
Lula poderá ser traído por Morales 

Morales deve estar traindo Lula. 


Lula deve estar sendo traído por Morales. 

5. Excepcionalmente o objeto direto do verbo haver não admite a transposição Ativa>Passiva. 


As frases abaixo, apesar do objeto direto, não admitem ser passadas para a Passiva: 
Houve um acidente na avenida. 
Haverá novos encontros do partido. 
Não há vítimas. 
Deve haver outros motivos. 

6. São consideradas falsas passivas (constituem, portanto, erros de construção sintática) as frases


oriundas de Ativas com verbos transitivos indiretos: 
O filme Se Eu Fosse Você-2 foi assistido por 6 milhões de brasileiros ( erro! ) 
(VA> 6 milhões de brasileiros assistiram ao filme Se Eu Fosse Você-2 ) 
O assunto foi referido pelo líder do governo. ( erro! ) 
(VA> O líder do governo referiu-se ao assunto) 
O ataque foi resistido pelos palestinos. ( erro! ) 
(VA> Os palestinos resistiram ao ataque) 
O guarda de trânsito não é pago somente para multar. ( erro! ) 
(VA> Não pagam ao guarda de trânsito somente para multar)

Como exceção, que o verbo obedecer, embora transitivo indireto, tem voz passiva por questões
históricas: a) "A suposta vítima não obedeceu ao comando policial" (voz ativa); b) "O comando
policial não foi obedecido pela suposta vítima" (voz passiva).

Alguns verbos, num sentido, são transitivos diretos e, noutro sentido, transitivos indiretos: I) "O
advogadoassiste o cliente" (no sentido de ajudar, é transitivo direto); II) "O advogado assiste
ao espetáculo" (no sentido de ver, presenciar, é transitivo indireto).

 Quanto a esses verbos que mudam de transitividade conforme o sentido, fixa-se-lhes a regra de


que apenas admitem transposição para a voz passiva quando são transitivos diretos: I) "O
cliente foi assistido pelo advogado" (admite emprego na voz passiva, porque, no sentido de auxiliar,
o verbo assistir é transitivo direto); II) "O espetáculo foi assistido pelo advogado" (exemplo
equivocado e errôneo, já que, sendo transitivo indireto nesse sentido, o verbo assistir não admite
transposição para a voz passiva).

2- Verbo ASSISTIR

No sentido de "ajudar, prestar assistência ou socorro, tratar", o verbo assistir é transitivo direto,
isto é, seu complemento não é precedido por preposição:
 Assistiu a doente assim como assiste muitas pessoas necessitadas.
 Recordo-me que o padre assistia o bispo no desempenho de seu cargo.

Com o significado de "ver, presenciar, estar presente, observar, acompanhar com atenção", ele é
transitivo indireto, com complemento preposicionado:

 Vamos assistir aos jogos de tênis.


 Assistimos a uma conferência de nível internacional.
 V. Exa. vai assistir à ópera?

Na linguagem coloquial brasileira, no entanto, ouve-se (e também se lê, até em bons autores)
habitualmente o verbo sem a preposição: assistir o filme/ aminissérie/ os jogos. No caso da televisão,
valem as duas regências, já consagradas pelo uso (e anotadas por Celso Luft): assistir à
TV ou assistir TV:

 Aqui em casa todos gostam de assistir (à) televisão; sempre assistimos a (à) TV Futura.

Nesta segunda acepção, usa-se a ele/ a ela [e não 'lhe'] quando o complemento é um pronome
pessoal: "Não posso dizer como andam as corridas de touros, pois não assisto a elas há muito
tempo".

"Na frase 'Tais palestras foram assistidas por um público médio de 300 participantes' há erro? tendo
em vista que o verbo assistir, nesse caso, é transitivo indireto [acho que não se pode fazer voz
passiva com verbo trans. indireto]."

Nada de erro! Embora transitivo indireto, ele admite a voz passiva. Pode-se afirmar o mesmo
de obedecer (a) e proceder (a) – uma reminiscência de quando eram verbos transitivos diretos (bom
lembrar que a regência é muito dinâmica, mutável). Assim sendo, temos:

 A final do vôlei foi assistida por uma multidão.


 As leis nem sempre são obedecidas.
 Procedidas as alterações, publicou-se o decreto.

"Professora, 'assiste razão à advogada'? Ou a crase está equivocada pelo fato de que, no caso, o
verbo assistir é transitivo direto?"

O acento indicativo de crase foi bem colocado. No sentido de "caber, competir, pertencer" o verbo
assistir é transitivo indireto, ou seja, algo assiste a alguém:

 Razão assiste à advogada.
 Assiste razão ao juiz.
 Assiste-lhe o direito de ficar calado.
 Não lhes assiste nenhum direito.

3- Pronome relativo cujo

"Cujas são estas coroas?"

Vamos falar do pronome relativo cujo. Antes, uma curiosidade: antigamente chegou-se


a usar esse termo como pronome interrogativo, por herança do adjetivo cujus, a,
um que existia no latim arcaico: "Cujas sõ estas coroas tã esplandecentes?" Ou: "Cujo
filho és?" A ‘tradução’ é: De quem...?
No português moderno, cujo é pronome relativo que se emprega em
sentidopossessivo. Vale por de quem ou de que / do qual. É imediatamente seguido de
um substantivo ou palavra substantiva, com quem deve concordar flexionando no
feminino (cuja) e no plural (cujos e cujas). Sendo pronome relativo, ele se reporta a
um substantivo mencionado anteriormente.Ou seja, indica uma posse de alguém ou de
algo referido antes:

 Sofrem as mães cujos filhos vão à guerra.


 O problema cuja solução buscamos não é exclusivo da nossa época.
 Dias depois conheceu Orfeu, cujo irmão havia sido seu companheiro de
batalhas.
 Por indicação do professor, leram dez livros no semestre, cujos autoressão
considerados pós-modernos.
 Os astronautas estudaram o volume dos oceanos, cuja poluição pode interferir
no equilíbrio ecológico do planeta.

Você pode conferir o entendimento e uso correto do pronome nessas frases fazendo
uma leitura de trás para frente: trata-se de 1) os filhos das mães; 2) a solução do
problema; 3) o irmão de Orfeu; 4) ou autores dos 10 livros e 5) a poluição dos oceanos.
Em outras palavras, é como se disséssemos: as mães de quem os filhos vão à guerra, o
problema do qual a solução, os livros dos quais os autores etc.

Esquematizando:

 o pronome cujo deve ter um antecedente e um conseqüente, ambos


substantivos e um diferente do outro;
 deve concordar em gênero e número com o substantivo conseqüente;
 não admite artigo após si (pois esse pronome contém em si o artigo definido).

Erros possíveis mas evitáveis:

 Errado: Gostei do CD cujo me emprestaste. [não tem conseqüente, ou seja, não


tem substantivo depois]
 Correto: Gostei do livro que me emprestaste.

 Errado: Li o livro "O Vermelho e o Negro" de Stendhal, cujo livro me encantou.


[o conseqüente é repetição do antecedente]
 Correto: Li o livro "O Vermelho e o Negro" de Stendhal, que/o qual me encantou.
 Correto: Li o livro "O Vermelho e o Negro" de Stendhal, cujo enredo me
encantou.

 Errado: Saiu nova edição da revista Cultura Catarina, cuja a tiragem é de mil


exemplares. [ocorrência proibida: o artigo definido o, a, os, as junto com o
pronome]
 Correto: Saiu nova edição da revista Cultura Catarina, cuja tiragem é de mil
exemplares.

 Errado: Tenho um amigo que o pai dele é general.


 Correto: Tenho um amigo cujo pai é general.

Cuidado especial
Observar sempre o uso adequado da preposição antes do pronome relativo, conforme
falado na coluna sobre Falta da preposição:

   Este é o romance a cujo autor me refiro.


   Votaremos no candidato com cujas idéias concordamos.
   Fomos a Jerusalém, de cujas colinas tiramos belas fotos.
   Os consumidores recebem botijões por cuja segurança as empresas de gás
devem se responsabilizar.

Enfim, é pela sofisticação do seu emprego que o pronome cujo é praticamente uma


exclusividade da linguagem culta escrita. Mas vale a pena aprender a bem usá-lo.

A baixo e abaixo

A baixo emprega-se em locuções adverbiais como de alto a baixo e de cima a baixo.

Abaixo pode ser:
a)
a primeira pessoa do presente do indicativo do verbo abaixar:  eu abaixo os olhos;

b)
advérbio com significação de na parte inferior, inferiormente:  estou logo abaixo do patrão;

c)
uma interjeição (exclamação de protesto ou de reprovação):  Abaixo as armas!

Com quanto e conquanto

Com quanto exprime quantidade: com quanto entraste para o clube?

Conquanto é conjunção e significa se bem que, posto que, embora, não obstante: conquanto me
custe, tenho que ir já; tenho dinheiro, conquanto seja pouco.

Com tanto e contanto

Com tanto exprime quantidade ou valor: ele não pode com tanto trabalho.

Contanto, seguido de que, é uma locução conjuntiva e significa dado que, desde que,
desmente: irei ao Brasil, contanto que possa regressar com certa brevidade.

Com tudo e contudo

Com tudo tem o significado de com todas as coisas: tu não aguentas com tudo.

Contudo é uma conjunção e significa todavia, apesar de, no entanto, não obstante,


porém: parecia bem e, contudo, andava triste.

De baixo e debaixo
De baixo é o conjunto da preposição de e do adjectivo baixo: ele não tem nada de baixo: mede 2,00
m.

Debaixo é advérbio e equivale a em lugar inferior e é normalmente seguido da preposição de: o


banco está debaixo da árvore.

Em muitos casos a locução prepositiva equivale a sob: o navio quase se afundava debaixo do
temporal; servir debaixo das minhas ordens; debaixo de juramento.

Quando entra em funções o adjectivo baixo a qualificar o substantivo seguinte, faz-se a


separação: demonstrou ser um indivíduo de baixo carácter; era um cavalo de baixo andamento.

Baixo usa-se como advérbio por oposição a cima: pintei a parede de baixo para cima.

De mais e demais

De mais é uma locução que significa demasiado, excessivamente e opõe-se a de menos: temos


dinheiro de mais.

Demais pode ser:
a)
substantivo com o sentido de os outros: eu e os demais;

b)
advérbio com o sentido de além disso: demais, não fui convidado.

De trás e detrás

De trás emprega-se com o sentido temporal: este costume já vem de trás.

Detrás é advérbio e significa na parte posterior, posteriormente: detrás da casa; por detrás de.

Em quanto e enquanto

Em quanto exprime quantidade: em quanto importou a obra?

Enquanto é conjunção e entra na composição da locução por enquanto: enquanto eu escrevia, tu lias


um livro.

Onde, aonde, donde, para onde

No emprego de onde e aonde (a + onde) é preciso não esquecer as regras impostas pela lógica
gramatical:
a)
onde emprega-se quando há quietação: onde tu moras;

b)
aonde emprega-se quando há movimento transitório (com pouca demora): (aonde eles vão;

c)
donde exprime movimento de: sabe donde vem;

d)
para onde exprime movimento para (definitivo): não disse para onde ia.
Por quanto e porquanto

Por quanto exprime quantidade, preço: não sabe por quanto tempo fica aqui; por quanto vendeste o
carro?

Porquanto é conjunção e designa causa, equivalendo a visto que, por isso que, porque: aguardo a
tua chegada, porquanto então poderemos falar tranquilamente.

Por que e porque

Há diferença entre por que e porque, isto é, entre a sucessão ocasional do pronome


relativo que à preposição por e a conjunção causal composta.

Por que escreve-se em duas palavras:


a)
nas frases interrogativas: por que fazes isso?

b)
quando o por pode ser substituído por para: fazemos votos por que assim aconteça;

c)
quando o que possa ser substituído por pelo(a) qual, pelo(a)s quais e esteja expressa ou
subentendida a razão: eis a razão por que não consegui dormir; eis por que nos devemos vestir.

Porque escreve-se junto (numa só palavra) quando for:


a)
conjunção causal, equivalente a visto que: estudemos muito porque isso é vantajoso para nós;

b)
conjunção final, significando a fim de que: e, porque não nos roubem esta alegria, guardaremos segredo
por algum tempo;

c)
substantivo: o porque das coisas.

Por tanto e portanto

Por tanto exprime preço ou quantidade e emprega-se quando se lhe segue um substantivo: vendi


a mercadoria por tanto; empresto-te o meu relógio por tanto tempo quanto o desejares.

Portanto é conjunção e significa por isso, por conseguinte: não almoçaste, portanto deves estar com
fome.

Se não e senão

Se não é:
a)
a conjunção se e o advérbio  não: se não tomar este remédio, vou morrer;

b)
equivalente a se é que não: levará meses, se não anos.

Senão pode ser:
a)
conjunção explicativa, equivalendo a quando não: escreve a carta senão terás chatices;

b)
conjunção condicional, significando a não ser: não chegarás ao cimo senão subindo as escadas;

c)
advérbio de exclusão, equivalendo a só: não tenho senão dois casacos;

d)
substantivo: só havia um senão;

e)
elemento das locuções conjuncionais senão que (= mas antes) e adverbial senão quando (=eis
que, de repente).

Sobre tudo e sobretudo

Sobre tudo emprega-se quando na oração estiverem bem diferenciadas as acepções da


preposição sobre (em cima de; depois de; além de, acerca de) e do pronome indefinido tudo (a
totalidade do que existe; aquilo que é essencial): sobre tudo colocou o casaco.

Sobretudo pode ser:
a)
substantivo: o sobretudo assentava-lhe bem;

b)
advérbio, significando  acima de tudo, especialmente: sobretudo, não faltes ao serviço.

Vejam-se estes dois exemplos:


Foram, sobretudo, as suas considerações sobre tudo quanto observara que impressionaram o auditório.

Ponha o sobretudo com cuidado sobre tudo quanto está em cima da mesa.

Afim e a fim

Escreve-se numa só palavra o adjectivo afim (que designa predisposição, afinidade ou


parentesco).

Escreve-se separada a locução adverbial a fim (que significa no intuito de, para)


ela não estava afim dessa bricadeira, por isso fazia tudo a fim de boicotar a boa disposição.

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