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Eduardo Fleury Mortimer


Luciana Campos Miranda

A seção “Aluno em foco” traz resultados de pesquisas sobre con- mesmo a confundir uma transforma-
cepções alternativas de estudantes, sugerindo formas de lidar com ção química com uma mudança de
essas concepções ao se ensinar conceitos científicos. estado. Assim, muitos estudantes não
Este artigo discute as concepções alternativas de adolescentes conseguem perceber que, na com-
sobre fenômenos envolvendo transformações dos materiais, reunin-
bustão de uma vela, a parafina ou
do resultados de pesquisas realizadas em diferentes partes do
estearina é o combustível que está
mundo e que foram confirmados por nós entre estudantes da 8ª
série do ensino fundamental e da 1ª do ensino médio. Esses resul- sendo queimado. O fato de parte da
tados mostram que os alunos muitas vezes se prendem aos aspec- parafina (estearina) se fundir no
tos perceptivos das transformações, apresentam dificuldades em processo leva o estudante a pensar
transitar entre os níveis fenomenológico e atômico-molecular na que o que queima é o pavio, enquanto
explicação desses fenômenos e não reconhecem a conservação da a parafina apenas ‘derrete’. Da mesma
massa em todos eles. forma, alguns alunos tendem a tratar
a ferrugem como um tipo de “mudan-
concepções alternativas, reações químicas ça de estado do ferro”, em que “o ferro
23
virá pó”. Nesse último caso, o estu-
dante tende a ignorar a alteração de

N
o primeiro número de Quími- nos, não são automaticamente trans- massa que ocorre no sistema, afirman-
ca Nova na Escola discutimos feridos para as situações envolvendo do que o prego enferrujado pesa o
as concepções atomistas de reações químicas. mesmo que o prego sem ferrugem,
estudantes e como elas interferem na Uma das maiores pois “ferro e ferrugem
aprendizagem sobre a natureza atô- dificuldades que os são a mesma coisa,
mica da matéria. Neste artigo aborda- alunos do ensino mé- O que há em comum entre em formas diferentes”.
remos as reações químicas, também dio e fundamental en- fenômenos tão diferentes É muito comum,
como a combustão de uma
um conceito central para o aprendi- frentam ao estudar as também, que o estu-
vela, o enferrujamento de
zado da química e cujo entendimento reações químicas está dante recorra a uma
um prego ou a dissolução
depende do reconhecimento de que relacionada à grande de um comprimido espécie de transmu-
a matéria é formada por átomos e que extensão e generali- antiácido? tação para explicar as
esses átomos são conservados nes- dade desse conceito. transformações quí-
sas transformações químicas. Estudantes dificilmen- micas. Segundo esse
Vários estudos, disponíveis na te reconhecem similaridades entre tipo de explicação, não apenas um
literatura, mostram que os alunos têm, fenômenos que têm aspectos percep- tipo de substância pode ser transmu-
sobre os diversos fenômenos classifi- tivos bem diferenciados. Afinal, o que tado em outra como também a matéria
cados como reações químicas, con- pode haver em comum entre fenôme- pode ser transmutada em energia.
cepções bem diferentes daquelas nos tão diferentes como a combustão Assim, “a madeira queimada vira
aceitas pela comunidade científica. Os de uma vela, o enferrujamento de um carvão, cinza e energia”, ou “o ferro
estudantes nem sempre reconhecem prego ou a dissolução de um compri- vira ferrugem”. Nesse tipo de expli-
as entidades que se transformam e as mido antiácido? cação, a transformação não é vista
que permanecem constantes, e ten- Essa dificuldade em ultrapassar os como resultado da interação entre
dem a centrar suas explicações nas aspectos perceptivos faz com que os diferentes substâncias que resultam
mudanças perceptíveis que ocorrem alunos muitas vezes não reconheçam em substâncias diferentes, mas como
com as substâncias, sequer fazendo o papel de reagentes e produtos não a realização de uma certa ‘potencia-
referência às mudanças em nível tão perceptíveis, como por exemplo os lidade’ da substância transmutada.
atômico-molecular. Os raciocínios de gases. Estudantes tendem, também, Assim, o ferro vira ferrugem porque “o
conservação da massa, mesmo quan- a generalizar algumas explicações ferro tem uma tendência natural a se
do já utilizados para outros fenôme- válidas para mudanças de estado, ou enferrujar”.

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A mesma idéia de potencialidade não da ação de um, ativo, sobre o sentação de reações químicas, equa-
é usada, por exemplo, para explicar outro, passivo. ções que podem levar à classificação
porque os ácidos reagem com metais. A dificuldade em perceber que as das reações por um sistema já bas-
Segundo essa idéia, “o ácido é capaz mudanças observadas nas transfor- tante desatualizado (veja o artigo
de queimar e de corroer”, por isso mações químicas são conseqüência “Reações químicas: fenômeno, trans-
“corrói o metal”. de rearranjos dos átomos leva estu- formação e representação”, neste
Um outro tipo de explicação utili- dantes a não usarem adequadamente número de Química Nova na Escola).
zada pelos estudantes é a animista, o raciocínio de conservação de massa, O estudo dos fenômenos envolvendo
em que se atribui comportamentos muitas vezes já empregado com transformações químicas é relegado
típicos dos seres vivos às substâncias. facilidade em relação a outros fenôme- a segundo plano. Essa ênfase nas
A transformação é muitas vezes vista nos, como mudanças de estado e representações em detrimento dos
como a realização de uma certa dissoluções. Muitos estudantes ten- fenômenos pode fazer com que o
‘vontade’ da substância. Uma expe- dem a prever que uma reação de aluno mantenha as concepções que
riência usada para demonstrar que o precipitação ocasiona um aumento de discutimos neste artigo, apresentando
oxigênio é consumido nas combus- massa do sistema, pois “um sólido foi dificuldades em relacionar as transfor-
tões, muito comum em livros de ciên- formado, e os sólidos são mais mações que ocorrem a nível fenome-
cias, consiste em fixar uma vela num pesados que os líquidos”. O estudante nológico com as explicações no nível
prato, ao qual se adiciona um pouco que desenvolve esse tipo de idéia atômico-molecular.
de água. Quando se coloca um copo provavelmente confunde densidade Uma das formas de lidar com
sobre a vela acesa, ela se apaga em com massa. De maneira semelhante, essas dificuldades e promover uma
pouco tempo e o nível da água dentro há uma tendência a prever a conser- evolução na concepção dos alunos é
do copo fica mais alto. Ao explicar vação da massa na reação entre discutir as explicações que eles
porque isso ocorre, um estudante carbonato de cálcio e ácido clorídrico, fornecem a algumas transformações
24 afirmou que “o fogo puxa a água do mesmo quando essa é realizada em químicas bem simples, que podem ser
prato sobre o qual está o copo na sistemas abertos. “A massa será a realizadas numa sala de aula comum:
esperança de encontrar oxigênio, pois mesma, pois o gás não pesa nada.” a queima de uma vela em sistemas
dentro dele o oxigênio acabou”. Um outro tipo de dificuldade envol- aberto e fechado; a formação de
Mesmo quando o estu- vendo a aplica- ferrugem; a precipitação de iodeto de
dante reconhece que a causa A dificuldade em perceber ção dos racio- chumbo (sólido amarelo) a partir da
da transformação pode ser que as mudanças cínios de conser- reação entre soluções aquosas de
atribuída a interações entre as observadas nas vação da massa iodeto de potássio e nitratro de
substâncias reagentes, ele transformações químicas às transforma- chumbo; a reação entre ácido clorí-
pode atribuir diferentes status são conseqüência de ções químicas drico e um pedaço de zinco em siste-
aos reagentes. Nesse sen- rearranjos dos átomos leva ocorre quando o mas aberto e fechado; a dissolução
tido, transformações são estudantes a não usarem estudante não de um comprimido antiácido eferves-
freqüentemente causadas adequadamente o percebe o papel cente em água, em sistemas aberto e
por um agente ativo que atua raciocínio de conservação fechado; queima de lã de aço. Uma
de reagentes ga-
sobre um objeto passivo. de massa
sosos, como no forma de fazer com que esses fenô-
Assim, na reação entre zinco caso do oxigê- menos contribuam para explicitar as
e ácido clorídrico, o ácido é visto como nio na queima de um pedaço de lã de idéias dos alunos é a utilização de
o agente ativo, aquele que “ataca o aço (‘bombril’). A tendência é afirmar questões a serem respondidas para
metal”, enquanto o zinco é o agente que a massa não se altera porque “o cada fenômeno:
passivo que é “atacado pelo ácido”. bombril virou pó, mas tem o mesmo 1: Que substância ou substâncias
É importante assinalar que essa idéia peso”. Mais uma vez, a dificuldade em se transformam?
pode ter sua origem na forma como prever as mudanças de massa no 2: De que para que elas se trans-
professores e livros didáticos se sistema está relacionada a uma formam?
referem a essas transformações. Ao generalização de raciocínios de 3: Por que acontece a transfor-
usarmos esse tipo de linguagem para conservação válidos para mudanças mação?
descrever processos químicos pode- de estado mas não para transfor- 4: A massa do sistema antes da
mos estar, inconscientemente, ocul- mações químicas. transformação (m1) é maior, igual ou
tando o fato de que todos os reagen- menor que a massa do sistema depois
tes tem o mesmo status numa transfor- Conseqüências para o ensino da transformação (m2)? Por quê?
mação química, e que esta é o resul- O ensino de química tem privilegia- A primeira dessas perguntas se
tado da interação entre os reagentes, do o uso de equações para a repre- refere às entidades envolvidas na

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transformação e pode contribuir para teste da conservação da massa na paulatinamente, de modo a tornar os
explicitar a correspondência entre as ‘queima’ da lã de aço refuta a idéia de estudantes cada vez mais autônomos
evidências macroscópicas e as mu- que qualquer queima acarreta diminui- no uso dessas relações entre os níveis
danças no nível atômico-molecular. A ção da massa do sistema que está fenomenológico e atômico-molecular.
segunda pergunta auxilia o aluno a sendo ‘queimado’. Isso possibilita a É importante salientar que as
pensar sobre o que mudou em conse- discussão do papel do oxigênio em dife- questões sugeridas neste artigo
qüência da transformação, e a terceira rentes reações, verificando de que for- contribuem não só para explicitar as
vai ajudar a explicitar os tipos de ma ele se combina com outros rea- idéias dos estudantes, mas também
explicação que o estudante aplica às gentes em cada processo. O fato de o para orientar a discussão dos fenô-
transformações, entre os quais podem produto dessa combinação ser gasoso, menos para uma descrição ade-
estar incluídas uma ou mais das idéias como no caso da queima da vela, ou quada das reações químicas, o uso
discutidas neste artigo. A quarta sólido, no caso da ‘quei- de um raciocínio de
pergunta permite a identificação dos ma’ da lã de aço, não é identidade/transfor-
A conservação de massa
raciocínios de conservação usados evidenciado pela sim- mação, com o reco-
talvez seja a principal via
pelos alunos, bem como a discussão ples observação do fe- que o professor dispõe nhecimento do que
da relação entre evidências macros- nômeno. É através da para conduzir seus alunos muda e do que per-
cópicas e mudanças no nível atômico- discussão dos resulta- na passagem do nível manece constante
molecular. É desejável que as hipóte- dos obtidos nos testes fenomenológico para o na transformação,
ses surgidas sobre a conservação da e das hipóteses sobre atômico-molecular tanto no nível feno-
massa sejam testadas, o que pode ser conservação da massa menológico como no
feito mesmo que não se disponha de que os alunos poderão, atômico-molecular, é
balança: basta improvisar uma balan- com o auxílio do professor, perceber o essencial nessa descrição. Nesse
ça usando um arame preso a um que de fato ocorre, explicando a sentido, a explicitação das concep-
suporte por uma linha, como mostrado verificação experimental de que a ções dos alunos não é um fim em si 25
na Fig. 1. Pratinhos de plástico ou de massa do sistema reagente varia de mesmo, mas um ponto de partida
alumínio podem ser usados como maneira diferente em cada caso. para a construção de idéias cientí-
pratos da balança. Por todos esses aspectos, a con- ficas sobre as reações químicas. Ao
servação da massa talvez seja a prin- responder às questões, o aluno deve
cipal via de que o professor dispõe ser orientado a analisar o conceito
para conduzir seus alunos na passa- do ponto de vista científico, não do
gem do nível fenomenológico para o de suas concepções alternativas.
atômico-molecular. Os raciocínios de
conservação de massa usados pelos
Representação
alunos (“nada saiu e nada entrou no Antes de representar as reações
frasco”, “não se acrescentou nem tirou químicas através de equações, é
nada”) podem ser reinterpretados pelo importante discutir algumas caracte-
professor em termos atômico-molecu- rísticas desse tipo de transformação,
lares. Assim, “não entrou nem saiu como o fato de que as reações
nada” pode ser traduzido para “os envolvem trocas de energia e que elas
átomos presentes no sistema inicial podem ocorrer em diferentes taxas2,
são os mesmos presentes no sistema o que depende de fatores como
final”. Ao fazer essa ‘tradução’, o pro- temperatura, estado físico, superfície
fessor estará ajudando os estudantes de contato e concentração dos rea-
Figura 1: Improvisando uma balança para testar a estabelecer relações entre suas gentes, entre outros. Essa discussão
a conservação da massa. observações e interpretações para o deve ser bem introdutória, pois esses
fenômeno e a explicação deste no temas são normalmente abordados
A importância de se testarem as nível atômico-molecular. É claro que o com mais detalhes no estudo de
hipóteses dos alunos sobre a conser- estabelecimento dessas relações termoquímica, cinética e equilíbrio.
vação (ou não) da massa está no fato depende inicialmente da interferência Também aqui podem ser usados
de que com base nesses testes po- do professor, e seria ingênuo pensar fenômenos bem simples para evi-
derão ser discutidos tanto os raciocí- que o aluno pudesse chegar a for- denciar essas características. Por
nios de conservação usados como as mulá-las sozinho. À medida que o exemplo, a dissolução do comprimido
substâncias levadas em consideração processo se desenrola, esse auxílio do antiácido efervescente usando água a
na formulação desses raciocínios. O professor pode ir sendo removido diferentes temperaturas e o comprimi-

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do inteiro ou em pó são experimentos Notas
simples que permitem evidenciar
1. Há vários exemplos de como cons- sentido, enquanto a velocidade de uma
alguns desses fatores. truir balanças simples, usando materiais reação química é uma grandeza escalar
A vantagem de se usar esse tipo comuns, no artigo de Beltran, N.O. (1988). sem direção nem sentido. No inglês, a
de abordagem é que só se passa a 2. A expressão ‘direção de reação’ tem palavra speed corresponde à grandeza
representar as reações por equações sido substituída por ‘rapidez de reação’ ou vetorial e rate à grandeza escalar. Em
depois que se tem uma boa compre- ‘taxas em que as reações ocorrem’. Isso português, essas palavras poderiam ser
ensão dos fenômenos envolvidos nas se deve ao fato da velocidade ser uma traduzidas para velocidade e taxa, res-
transformações químicas. Nesse grandeza física vetorial que tem direção e pectivamente.
sentido, a equação química poderá ser
entendida como uma forma simples
de representar um fenômeno muito Para saber mais Onde encontrar os textos
mais complexo. Isso evita que a MORTIMER, E.F. Evolução do ato- citados
representação seja confundida com o mismo em sala de aula: mudança de Teses podem ser solicitadas a
fenômeno e assegura um relaciona- perfis conceituais. Tese de doutorado. qualquer biblioteca ligada ao sistema
mento adequado entre as mudanças São Paulo: Faculdade de Educação da COMUT, que poderá encaminhar o pe-
observáveis no nível fenomenológico USP, 1994. dido à Biblioteca da Faculdade de Edu-
MORTIMER, E.F. (Coord.). Introdu-
e aquelas, no nível atômico-molecu- cação da UFMG, no mesmo endereço
ção ao estudo da química: propriedades
lar, que não são observadas mas sim dos autores. Introdução ao estudo da
dos materiais, reações químicas e teoria
deduzidas a partir de modelos. química: propriedades dos materiais,
da matéria. Belo Horizonte: Cecimig e
reações químicas e teoria da matéria é
Agradecimentos Funec, 1995.
um material didático para uso na 8a série
DRIVER, R., GUESNE, E. &
A pesquisa que originou este artigo TIBERGHIEN, A. (Eds.). Ideias científicas
do ensino fundamental e/ou no primeiro
foi financiada com recursos do CNPq, ano do ensino médio e pode ser solici-
en la infancia y la adolescencia. Madri:
PADCT/SPEC/CAPES e Pró-Reitoria M.E.C. e Edições Morata, 1985. tado ao CECIMIG, no mesmo endereço
26 de Pesquisa da UFMG. BELTRAN, N.O. As ciências exatas dos autores. O preço é R$ 8,00, incluí-
não são tão exatas. Revista de Ensino das as despesas de postagem.
Eduardo Fleury Mortimer é licenciado e de Ciências, n. 21, p. 49-54, set. 1988. A Revista de Ensino de Ciências da
bacharel em química, doutor em educação e pro- _____________. Combustão, duas FUNBEC, editada até 1993, pode ser
fessor adjunto da Faculdade de Educação da encontrada na biblioteca de várias
interpretações diferentes. Revista de
UFMG.
Ensino de Ciências, n. 19, p.47-51, out. escolas públicas do país, pois muitas a
Luciana Campos Miranda é aluna do curso
de química da UFMG e bolsista de iniciação científica 1987. assinavam.
do CNPq.

RESENHA
Chassot lança
novo livro Ciência e tecnologia hoje grandes seções: a) “Ciências, técnicas
Nicolas Witkowiski (coordenador). e sociedade”, b) “Balanços das
O prof. Attico Chassot lança mais Tradução de Roberto Leal Ferreira. pesquisas” e c) “Os determinantes da
uma obra relacionada à educação Editora Ensaio, 1995, 449 páginas, pesquisa e da inovação”. A primeira
química, compartilhando sua experi- R$35,00. parte discute os aspectos das mudan-
ência de 34 anos no magistério da Ciência e tecnologia hoje é a ças no modo de vida das pessoas pro-
disciplina. Para que(m) é útil o ensino? versão brasileira da publicação fran- vocados pela ciência e pela tecno-
(14 x 19 cm, 192 páginas, R$ 15,00) faz cesa L’État des sciences et tech- logia; a segunda parte discute, de
denúncias, propõe alternativas e conta niques, em sua edição de 1991. A obra modo breve, quais são as fronteiras
como é fazer uma tese de doutorado. contém uma coleção de textos curtos atuais das ciências, bem como seus
Dos outros livros do professor voltados (cerca de 200) elaborados por uma impasses; a terceira analisa as fontes
para a educação química, A educação equipe de jornalistas especializados e de financiamento da pesquisa cientí-
no ensino de química está esgotado, pesquisadores. Esses textos cobrem fica e da inovação técnica. É impor-
mas Catalisando transformações na praticamente quase todas as áreas do tante frisar que a obra é destinada ao
educação (Ed. UNIJUÍ, 3ª edição conhecimento (física, biologia, medi- público em geral, não se tratando de
ampliada) e A ciência através dos tem- cina, matemática, química e materiais, uma coletânea ou glossário de termos
pos (Moderna, 5ª edição) ainda estão ciências da terra, paleontologia, técnico-científicos. Sua grande utilida-
em catálogo. O novo livro pode ser ciências cognitivas etc.), fornecendo de está em introduzir o assunto ao
solicitado à Universidade Luterana do como resultado uma visão das fron- leitor, suscitando debates e questio-
Brasil pelo telefone (051) 477 9118 ou teiras da ciência e da tecnologia. namentos. (Roberto Ribeiro da Silva -
pelo fax 477 1313. O livro está organizado em três UnB)

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