II Congresso Internacional
de Bioanálises
V Congresso Sul-Brasileiro &
IX Semana Gaúcha de Biomedicina
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009
ANAIS
INSTRUÇÕES DE IMPRESSÃO
PRESIDENTE DA ASPEUR
Argemi Machado de Oliveira
PRÓ-REITORA DE ENSINO
Inajara Vargas Ramos
COORDENAÇÃO EDITORIAL
Inajara Vargas Ramos
EDITORA FEEVALE
Celso Eduardo Stark
Maurício Barth
Camila da Costa
CAPA
Anna Gabriela Koch e Camila da Costa
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA
Camila da Costa
Dados
DADOS Internacionais
INTERNACIONAIS de Catalogação
DE CATALOGAÇÃO na Publicação
NA PUBLICAÇÃO (CIP) (CIP)
Centro Universitário Feevale, RS, Brasil
Centro Universitário Feevale, RS, Brasil
Bibliotecária Responsável: Lílian Amorim Pinheiro - CRB 10/1574
ISSN 2175-9898
CDU 616-07(061.3)(100)
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pelo artigo 184 Amorim
do Código Pinheiro – CRB 10/1574
Penal.
Comissões
comissão comissÃo comissÃo
de apoio avaliadora organizadora
Sumário
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Diego Luiz Rovaris, Tuany Di Domênico, Luiz Carlos Klein Júnior, Tiago Antonio Pollo, Ricardo Schneider
Junior, Simone Rossetto, Carlos Augusto Ronconi Vasques e Fabiana Michelsen de Andrade
EFEITO DO 3-metil-1-fenil-2-(seleniofenil)oct-2-en-1-ona
SOBRE PARÂMETROS PLASMÁTICOS E O NÚMERO DE leucócitos
EM RATOS.....................................................................................................................36
Francieli Rozales, Andressa S. Centeno, Elias Turcatel, Vanessa O. Castro, Tanise Gemelli, Robson Guerra,
Marcello Mascarenhas, Caroline Dani, Adriana Coitinho, Rosane Gomez, Cláudia Funchal
FLORES DA CUNHA...................................................................................................46
Alana Colato, Ericksen Borba, Ariella Philipi, Filipe Nascimento, Alexandre Costa Guimarães, Patrícia Spada,
Cláudia Funchal e Caroline Dani
METALO-BETA-LACTAMASE................................................................................100
Franciele Maria Zanol; Simone Ulrich Picoli
Samuel Paulo Cibulski; Helton Fernandes dos Santos; Hiran Castagnino Kunert Filho; Ana Paula Muterle Varela1;
Thais Fumaco Teixeira; Diogenes Dezen; Helena Beatriz de Carvalho Ruthner Batista; José Carlos Ferreira; Júlio
César de Almeida e Paulo Michel Roehe
Biologia
Molecular
1
Centro Universitário Feevale – Grupo de Pesquisa em Bioanálises.
2
Médica Pneumologista do Hospital Sanatório Partenon.
3
Centro Universitário Metodista IPA.
1
Discentes Curso Biomedicina. Feevale. Laboratório de Biologia Molecular
2
Docente Curso Biologia. Feevale. Laboratório de Biologia Molecular.
1
Aluna do Curso de Biomedicina – Centro Universitário Feevale
2
Bacharéis em Biomedicina – Centro Universitário Feevale
3
Bacharel em Ciências Biológicas – Centro Universitário Feevale
4
Docentes do Cursos de Biomedicina – Centro Universitário Feevale
5
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
1
Alunas do curso de Biomedicina – Centro Universitário Feevale
2
Aluna do curso de Enfermagem – Centro Universitário Feevale
3
Alunos do Programa de Pós-Graduação em Qualidade Ambiental – Centro Universitário Feevale
4
Bolsista Júnior – Aluna do Ensino Médio da Escola de Educação Básica Feevale - Escola de Aplicação
5
Docente do Instituto de Ciências da Saúde e do Programa de Pós-Graduação em Qualidade Ambiental – Centro Universitário Feevale
1
Discente do Curso de Biomedicina – Centro Universitário Metodista IPA – Porto Alegre – RS – Brasil.
2
Bolsista de Iniciação Científica Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Fundação Estadual de Produção e
Pesquisa em Saúde – Porto Alegre – RS – Brasil.
3
Profissionais vinculados ao Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Fundação Estadual de Produção e Pesquisa
em Saúde – Porto Alegre – RS – Brasil.
4
Discente do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular – Universidade Federal do Rio Grande do Sul –
Porto Alegre – RS – Brasil.
5
Docentes da Universidade Luterana do Brasil – Canoas – RS – Brasil.
6
Docente do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular – Universidade Federal do Rio Grande do Sul –
Porto Alegre – RS – Brasil.
Maria Cristina Cotta Matte1;2, Rúbia Marília Medeiros2, Dennis Maletich Junqueira2,
Sabrina Esteves de Matos Almeida1;2
2
Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (FEPPS) – Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Porto
Alegre/RS
Ana Paula Muterle Varela1, Helton Fernandes dos Santos1, Samuel Paulo Cibulski1,
Thais Fumaco Teixeira1,Diogenes Dezen1 e Paulo Michel Roehe1
1
Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor, Eldorado do Sul, RS; Programa de Pós-graduação em Ciências
Veterinárias, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.
1
Acadêmico do curso de Biomedicina – Centro Universitário Feevale.
2
Acadêmico (a) do curso de Ciências Farmacêuticas – Centro Universitário Feevale.
3
Docentes do Centro Universitário Feevale.
Diego Luiz Rovaris1, Tuany Di Domênico1, Luiz Carlos Klein Júnior1, Tiago Antonio Pollo1, Ricardo Schneider
Junior1, Simone Rossetto1, Carlos Augusto Ronconi Vasques1, Fabiana Michelsen de Andrade1.
1
Instituto de Ciências da Saúde – Centro Universitário Feevale
Maria Cristina Cotta Matte1; João Henrique Beltrame Araújo2; José Paulo Maurício Langa2; Regina Bonnes
Barcelos3; Marilu Fiegenbaum2; Sabrina Esteves de Matos Almeida1,3
1
Centro Universitário Feevale
2
Centro Universitário Metodista IPA – Biologia Moelcular
3
CDCT/FEPPS
Vanessa Kappel da Silva, Jaqueline Bohrer Schuch, Fernanda da Silva Machado, Adriana Freitag dos Santos, Regina
Lopes Lino, Fernanda DallaCosta, Priscila Schafer, Luciana Tisser, Fabiana Michelsen de Andrade.
1
Aluna do curso de Enfermagem- Centro Universitário Feevale
Alunos do Mestrado em Qualidade Ambiental- Centro Universitário Feevale
2
Introdução: A hepatite C, causada pelo vírus da hepatite C (HCV), é uma doença infecciosa que
se tornou um problema de saúde pública no mundo por apresentar alta morbidade e mortalidade.
O teste molecular qualitativo é utilizado para confirmação diagnóstica e monitoramento do
tratamento, enquanto que a genotipagem é indicada para definir o plano terapêutico. A resposta
virológica sustentada (RVS) ao tratamento com Interferon peguilado (IFN-PEG) e Ribavirina (RBV)
em pacientes com HCV genótipo 1 é inferior a 50% dos casos, por isso, justifica-se a busca por fatores
genéticos capazes de auxiliar no tratamento. Objetivos: Este estudo visa analisar os polimorfismos
genéticos humanos G-88T e G-308A presentes nos genes MxA e TNF-alfa, respectivamente, que
estão envolvidos com a RVS de pacientes portadores do genótipo 1 do HCV e correlacioná-los com
variáveis clínicas, bioquímicas e virológicas. Metodologia: Este é um estudo experimental realizado
com pacientes infectados com genótipo 1 do HCV, em tratamento com IFN-PEG e RBV no Centro
de Aplicação e Monitorização de Medicamentos Injetáveis (CAMMI) do RS. A colheita das amostras
de sangue é realizada por punção digital em cartão FTA. A extração do DNA genômico é realizada
conforme protocolo descrito pelo fabricante (WHATMAN). As análises dos polimorfismos são
realizadas através da amplificação das regiões escolhidas, visualização do produto amplificado em
gel de agarose e, posterior, sequenciamento do DNA para caracterização dos polimorfismos. Os
resultados obtidos com a análise dos polimorfismos serão correlacionados com a resposta sustentada
ao término do tratamento. Resultados: O estudo está em fase de padronização e já foram coletadas
210 amostras de pacientes com HCV genótipo 1. Diversos protocolos para extração do DNA
genômico foram testados e, com algumas modificações, demonstraram boa aplicabilidade na técnica
FTA. Diferentes temperaturas de anelamento e concentrações de MgCl2 estão sendo testadas para
detectar as melhores e mais sensíveis condições da PCR. Conclusão: A análise farmacogenética de
genes envolvidos na resposta ao tratamento da hepatite C é um desafio para a validação clínica de
marcadores genéticos capazes de prever respostas favoráveis ou toxicidade às drogas. Nesse sentido, é
preciso conhecer o perfil genético da população em questão para poder futuramente traçar diretrizes
que auxiliarão nos rumos do tratamento.
Palavras-chave: polimorfismos genéticos; HCV; tratamento; cartão FTA.
1
Discente do Curso de Biomedicina – Centro Universitário Metodista IPA – Porto Alegre – RS – Brasil.
2
Bolsista de Iniciação Científica Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Fundação Estadual de Produção e
Pesquisa em Saúde – Porto Alegre – RS – Brasil.
3
Profissionais vinculados ao Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Fundação Estadual de Produção e Pesquisa
em Saúde – Porto Alegre – RS – Brasil.
4
Discente do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular – Universidade Federal do Rio Grande do Sul –
Porto Alegre – RS – Brasil.
5
Docentes da Universidade Luterana do Brasil – Canoas – RS – Brasil.
6
Docente do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular – Universidade Federal do Rio Grande do Sul –
Porto Alegre – RS – Brasil.
Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde estima-se que ocorram nove milhões
de novos casos de tuberculose (TB) anualmente no mundo, sendo que cerca de dois milhões
destes resultam em mortes. Os métodos tradicionais de diagnóstico possuem limitações como
baixa sensibilidade e detecção lenta do bacilo, e devido a isto novos métodos de diagnóstico,
estão sendo propostos. Técnicas baseadas em biologia molecular têm sido uma alternativa para
o auxílio no diagnóstico da TB devido a sua especificidade e rapidez. Objetivo: Padronizar um
protocolo para detecção colorimétrica em microplacas para identificação de DNA que codifica
a região espaçadora intergênica (ITS) 16S-23S rRNA do complexo M. tuberculosis (M. tb).
Esta região é bastante estudada por ser muito conservada e estar presente como cópia única
no genoma do complexo M. tb. Metodologia: Neste trabalho experimental, onze amostras de
DNA foram analisadas de um total de 40. Estas são, provenientes de um banco de DNAs de
cultura de M. tb do CDCT. Os DNAs foram amplificados através da PCR utilizando primers
biotinilados Sp1 e Sp2 descrito por Xiong et al, 2006, originando um fragmento de 220 pb.
Os produtos foram hibridizados em microplacas contendo uma sonda aminada, específica do
complexo M. tb, complementar a região interna do 16S-23S rDNA, juntamente com um controle
negativo (água) e um controle positivo (H37Rv). Para detecção dos produtos foi utilizado um
conjugado estreptavidina-peroxidase e substrato TMB, que desenvolvem uma coloração azul
quando a reação é positva. A intensidade da cor foi medida em espectrofotômetro (450nm).
Conclusão: Foram considerados positivos os valores de absorbância acima de 0,119, média
obtida dos controles negativos. Das 11 amostras analisadas, 73% foram positivas, concordando
com o resultado visualizado no gel de agarose e 27% foram negativas. Portanto, novos testes
serão realizados para o aumento da sensibilidade da técnica, modificando parâmetros como:
tempo e temperatura de hibridização, quantidade de material amplificado e concentração da
sonda. Após a padronização, será determinada a sensibilidade e a especificidade analítica da
técnica. Para análise estatística será utilizado o teste Qui-quadrado.
Palavras-chave: Hibridização; Mycobacterium tuberculosis; região intergênica 16S-23S
rRNA.
Bioquímica
1
Acadêmico de biomedicina do Centro Universitário Feevale
2
Cirurgião endócrino do Hospital Nossa Senhora da Conceição
Pollyane Rosa Silva1, Raquel Vaz Resende¹, Diego Franciel Marques Mühlbeier¹, Andréa Luciana Martins Ramos¹,
Clayson Moura Gomes¹, Eduardo Silva de Paiva¹, Brunna Veruska de Paula¹, Zilda Mara Pinheiro dos Santos¹,
Fabiana Alline Camelo Oliveira¹, Ana Manoela M. da Silva¹, Isabel Cristina de Castro Gomes¹, Suelen Ferreira¹,
Maísa Maria da Silva², Mauro Meira de Mesquita², Sérgio Henrique Nascente Costa², Isabel Cristina Carvalho
Medeiros Francescantonio³
¹ Alunos do curso de biomedicina da Universidade Católica de Goiás (UCG) e membros da Liga Acadêmica de Bioquímica
Clínica (LABiC).
² Biomédico (a), docente do curso de biomedicina da UCG, co-orientador da LABiC.
³ Médica e biomédica, docente dos cursos de medicina e biomedicina da UCG, orientadora da LABiC.
Gabriela Cavagnolli1, Juliana Comerlato2 , Carolina Comerlato2 , Jorge Luiz Gross3 e Joíza Lins Camargo 4
Introdução: A medida da glicemia de jejum (GJ), por sua praticidade, é o teste mais utilizado
para o diagnóstico do diabetes mellitus (DM). No entanto, GJ pode subestimar a severidade da
intolerância à glicose e identifica uma população diferente, com sobreposição parcial, daquela
diagnosticada pelo o teste oral de tolerância à glicose (TOTG). Objetivos: Comparar a GJ e o
TOTG na classificação de pacientes em diferentes estágios de hiperglicemia. Metodologia: Foram
analisados 519 pacientes ambulatoriais, entre 20 e 90 anos, sendo 204 homens, sem diagnóstico
prévio de DM e submetidos a TOTG (OMS) em um hospital universitário. O teste foi realizado
após 8h de jejum e a glicose foi medida por método enzimático (Modular P Roche). Resultados:
Normoglicemia, pré-diabetes e DM foram diagnosticados em 172 (33,1%), 283 (54,5%) e 64
(12,3%) de 519 pacientes pela GJ e em 279 (53,8%), 145 (27,9%) e 95 (18,3%) de 519 pacientes
pelo TOTG, respectivamente. Houve uma fraca concordância entre os dois testes diagnósticos
(kappa = 0,232). Quando os pacientes são avaliados pela GJ e TOTG simultaneamente, há uma
subestimação dos casos de DM em comparação com a classificação obtida pela GJ ou pelo
TOTG isolados [37 (7,1%); 64 (12,3%) e 95 (18,3%) casos de DM, respectivamente]. O mesmo
ocorre com os casos de pré-diabetes [97 (18,7%); 283 (54,5%) e 145 (27,9%) pela GJ e TOTG, GJ
ou TOTG, respectivamente]. Conclusões: Há fraca concordância diagnóstica entre os testes GJ
e TOTG. A GJ apresentou menor sensibilidade diagnóstica para o DM e menor especificidade
diagnóstica para pré-diabetes quando comparada com o TOTG. Para o correto diagnóstico dos
diferentes estágios da tolerância à glicose o TOTG deve ser utilizado.
Palavras-chave: Diabetes Mellitus, diagnóstico, TOTG
1
Mestranda do PPG em Endocrinologia, UFRGS, Bolsista CAPES
2
BIC Fapergs
3
Serviço de Endocrinologia, HCPA/UFRGS
4
Serviço de Patologia Clínica, HCPA/UFRGS
Karen Olivia Bazzo1; Cristhine Schallenberger2; André Prato Schmidt2; Diogo Onofre2, Rejane Giacomelli Tavares3.
Introdução: Segundo dados da OMS, a dor crônica afeta 30% da população mundial sendo
um importante problema de saúde pública contemporâneo. Um tipo de dor crônica é a dor
neuropática, causada pelo sintoma persistente após lesão primária ou disfunção do sistema
nervoso central ou periférico. Estudos têm investigado o efeito da atividade física na dor
crônica, entretanto os resultados não são conclusivos. Assim, novos estudos são necessários
para justificar a indicação de atividade física para pacientes que possuem dor crônica. Objetivos:
Avaliar a ação analgésica da atividade física regular e voluntária sobre a dor neuropática em
modelo animal. Metodologia: Trata-se de um estudo experimental onde foram utilizados 72
ratos Wistar, a indução do modelo de dor neuropática crônica foi conforme o modelo descrito
por Bennett (1988).Os animais foram divididos em 6 grupos amostrais de 12 ratos cada: dois
grupos com dor crônica neuropática (DCN), dois grupos sham e dois grupos naive, todos
separados novamente em sedentários (SED) e não sedentários (NSED). Foram realizadas 4
ligaduras na região próxima à trifurcação do nervo ciático à direita. Inicialmente os animais
dos grupos NSED ficaram previamente em contato com a roda de correr para ambientação,
e após tanto o grupo de DCN quanto o sham passaram pelo processo cirúrgico, com e sem as
ligaduras, respectivamente. Após, os grupos amostrais que estiveram submetidos à atividade
física, ficaram expostos por mais três semanas, sendo que a cada semana de atividade física foi
realizado um acompanhamento de todos os grupos através do teste plantar (Ugo Basile, Varese,
Itália) para avaliação da hiperalgesia e do teste de campo aberto para avaliação comportamental.
Resultados: Nossos resultados demonstram que, na segunda e terceira semana de avaliação do
teste plantar o grupo DCN NSED apresentou uma menor hiperalgesia quando comparados ao
grupo DCN SED. No teste de campo aberto foi constatado um aumento do comportamento
exploratório do grupo naive SED quando comparados com os grupo DCN SED e NSED na
primeira e segunda semana. Conclusão: Nossos resultados demonstram que a atividade física
regular e voluntária pode auxiliar na diminuição da hiperalgesia. Tendo em vista este efeito, é
importante uma investigação do mecanismo de ação desta analgesia.
Palavras-chave: dor neuropática; atividade física; teste plantar; campo aberto.
1
Alunos do curso de Biomedicina - Centro Universitário Feevale
2
Instituto de Neuroproteção e Excitotoxicidade do Departamento de Bioquímica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
3
Docente do curso de Biomedicina - Centro Universitário Feevale
EFEITO DO 3-metil-1-fenil-2-(seleniofenil)oct-2-en-1-ona
SOBRE PARÂMETROS PLASMÁTICOS E O NÚMERO DE leucócitos
EM RATOS
Francieli Rozales1, Andressa S. Centeno1, Elias Turcatel1, Vanessa O. Castro1, Tanise Gemelli1, Robson Guerra1,
Marcello Mascarenhas2, Caroline Dani2, Adriana Coitinho2, Rosane Gomez2, Cláudia Funchal2
1
Aluno do Centro Universitário Metodista
2
Docente do Centro Universitário Metodista
Gabriela Goethel1,2, Filipe Nascimento1, Ericksen Borba1, Ariella Philipi1, Tássia Chesini Rech1, Ramon B. Ramos1,
Letícia F. de Melo1 , Marcello Mascarenhas3, Viviane Cristina Sebben2, Cláudia Funchal3
1
Aluno do Centro Universitário Metodista
2
Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul (CIT/RS)
3
Docente do Centro Universitário Metodista
COSER, Janaina1; FONTOURA, Simone2; FONTOURA, Taiane3; BAUER, Renan4 & RIZZI, Caroline5
1
Biomédica do Laboratório de Citopatologia da Universidade de Cruz Alta, pós-graduanda em Citologia Clínica – SBAC/RS
2
Biomédica, pós-graduanda em Citologia Clínica – SBAC/RS
3
Acadêmica do Curso de Biomedicina IESA – Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo.
4
Farmacêutico Bioquímico, Laboratório de Análises Clínicas Clinilabor -São Borja, RS.
5
Farmacêutica Bioquímica, MSc, Docente da Universidade de Cruz Alta.
Saiuri Lovison Bisi1, Michele Biasibetti2 , Tatiana Wannmacher Lepper2, Evandro Oliveira1, Gustavo Duarte
Waltereith Koch2, Adriana Kessler2, Luciane Rosa Feksa1,2
1
Grupo de Pesquisa em Bioanálises, ICS, Centro Universitário Feevale, Novo Hamburgo-RS,
2
Departamento de Bioquímica, ICBS, UFRGS, Porto Alegre-RS.
Evandro Oliveira1, Tatiana Wannmacher Lepper2, Gustavo Duarte Waltereith Koch2, Saiuri Lovison Bisi1, Daiane
Bolzan Berlese, Luciane Rosa Feksa1,2
1
Grupo de Pesquisa em Bioanálises, ICS, Centro Universitário Feevale, Novo Hamburgo-RS,
2
Departamento de Bioquímica, ICBS, UFRGS, Porto Alegre-RS.
Thereza Trombini1, Tatiana Wannmacher Lepper2, Mateus Dalcin Luchese1, Evandro Oliveira1, Saiuri Bisi1, Daiane
Bolzan Berlese1, Renato Minozzo1, Rafael Linden1, Tatiana Emanuelli3, Greicy Michelle Conterato3, Vandré
Casagrande Figueiredo2, Luciane Rosa Feksa1,2.
1
Grupo de Pesquisa em Bioanálises, ICS, Centro Universitário Feevale, Novo Hamburgo/RS.
2
Departamento de Bioquímica, ICBS, UFRGS, Porto Alegre/RS.
3
Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria/RS.
1
Acadêmicas do Curso de Biomedicina - Centro Universitário Feevale - Brasil
2
Docente do Curso de Biomedicina - Centro Universitário Feevale - Brasil
Introdução: Os organofosforados são os agentes químicos que mais causam intoxicação por
pesticidas no mundo. Estes provocam uma intoxicação severa, inibindo a acetilcolinesterase,
além de causar danos ao fígado, rins, pulmões e sistema endócrino. Muitos autores relatam que
o estresse oxidativo induzido pelos organofosforados seria um importante mecanismo nesta
intoxicação. O tratamento desta toxicidade é realizado pela administração de atropina e oximas,
porém, por não ser totalmente eficaz, estudos vem sendo realizados com outras substâncias para
auxiliar na terapia. O resveratrol é um polifenol presente principalmente em pele e sementes de
uvas e possui diversas propriedades bioquímicas e fisiológicas. Estudos apontam sua utilização
em condições variadas, incluindo intoxicações por agentes químicos. Assim, este poderia auxiliar
também na terapia contra os efeitos toxicológicos dos organofosforados. Objetivo: Este estudo
visa realizar uma revisão bibliográfica sobre os possíveis efeitos do resveratrol na intoxicação
por organofosforados. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica através dos sites
de busca PUBMED e SCIELO utilizando como palavras-chave: organofosforados, intoxicação
e resveratrol. Resultados: Estudos com antioxidantes no tratamento de intoxicações por
organofosforados vêm sendo feito à procura de atenuar os efeitos tóxicos desta exposição. Alguns
autores observaram que o tratamento com antioxidantes e seqüestradores de radicais livres
podem diminuir o estresse oxidativo relacionado à toxicidade induzida pelos organofosforados.
Existem também evidências de que a utilização de um antioxidante no tratamento da
intoxicação em questão pode gerar uma diminuição na mortalidade relacionada à exposição aos
organofosforados. Assim, através desta revisão bibliográfica, sugere-se que os sintomas causados
pela intoxicação por organofosforados poderiam ser amenizados se tratados juntamente com um
antioxidante natural como o resveratrol, embora ainda não exista nenhum trabalho científico
disponível relatando este efeito. Conclusões: Sendo o resveratrol um composto natural com
tantas propriedades descritas, acredita-se que este polifenol possa ser importante no tratamento
de intoxicação por organofosforados. Sabemos que a atropina juntamente com as oximas são
as drogas indicadas nos casos de intoxicação por organofosforados, porém sua efetividade
poderia aumentar somada a um antioxidante, como o resveratrol. Assim, a intoxicação por este
agrotóxico poderia ser tratada com mais eficiência e mais rapidamente.
Palavras-chave: organofosforados; intoxicação; resveratrol.
2
Docente do Curso de Biomedicina - Centro Universitário Feevale - Brasil
1
Acadêmico de biomedicina do Centro Universitário Feevale
2
Docente do Centro Universitário Feevale
3
Cirurgião endócrino do Hospital Nossa Senhora da Conceição
Luis Henrique Sandri1; Luis Eduardo Sandri¹; Eloir Dutra Lourenço², Maria Helena Weber³.
Alana Colato1, Ericksen Borba1, Ariella Philipi1, Filipe Nascimento1, Alexandre Costa Guimarães1, Patrícia Spada2,
Cláudia Funchal1, Caroline Dani1.
1
Centro Universitário Metodista IPA
2
Universidade de Caxias do Sul
Bruna Mezzalira1, Ericksen Borba1, Ariella Philipi1, Filipe Nascimento1, Alexandre Costa Guimarães1, Patrícia
Spada2, Cláudia Funchal1, Caroline Dani1.
1
Centro Universitário Metodista IPA
2
Universidade de Caxias do Sul
Clayson Moura Gomes1, Diego Franciel Marques Mühlbeier¹, Raquel Vaz Resende¹, Pollyane Rosa Silva¹, Andréa
Luciana Martins Ramos¹, Eduardo Silva de Paiva¹, Brunna Veruska de Paula¹, Sarah Buzaim Lima¹, Débora Rosa
Pereira da Motta¹, Lílian Cristina Padilha de Morais¹, Nadya Alves de Sousa Guimarães¹, Ana Karolina Trovo de
Paula¹, Dayane Ribeiro dos Santos¹, Isabel Cristina Carvalho Medeiros Francescantonio²
¹ Alunos do curso de biomedicina da Universidade Católica de Goiás (UCG) e membros da Liga Acadêmica de Bioquímica
Clínica (LABiC).
² Médica e biomédica, docente dos cursos de medicina e biomedicina da UCG, orientadora da LABiC.
Citopatologia
Manuela Libardi1; Anaméli Lipreri1; Franciele Maria Zanol1; Nicole Letti Adames2.
1
Alunas de Biomedicina – Feevale
2
Biomédica - Feevale
Introdução: As infecções cérvico-vaginais podem ser definidas como infecções que acometem
as paredes vaginais causando alteração do pH local (com conseqüente desequilíbrio da flora
normal), prurido e algumas vezes secreção. Entre as DSTs consideradas pela Organização Mundial
da Saúde como de freqüente transmissão sexual, destacam-se herpes genital, condiloma acuminado,
tricomoníase, candidíase, infecções causadas por Chlamydia trachomatis e vaginose bacteriana. A
citopatologia é utilizada na triagem para o reconhecimento de infecções cérvico-vaginais, e ainda
pode ser relevante no diagnóstico das DSTs. O diagnóstico das infecções cérvico-vaginais e DSTs
apresentam grande relevância em termos de conduta terapêutica, uma vez que a flora microbiana
vaginal tem sido considerada um co-fator na patogênese da neoplasia intra-epitelial cervical.
Objetivos e Metodologia: Este estudo transversal retrospectivo teve como objetivo determinar a
prevalência de Gardnerella vaginalis, Trichomonas vaginalis e Chlamydia trachomatis diagnosticados
pelo método de Papanicolaou, através da análise dos dados publicados pelo Programa Nacional de
Controle do Câncer de Colo Uterino nos municípios de Cruz Alta e Santa Rosa, no período de janeiro
de 2000 á dezembro de 2007. Resultados: Um total de 59.774 exames citopatológicos foram realizados
no período em estudo, destes 19.295 referentes ao município de Cruz Alta e 40.479 referentes ao
município de Santa Rosa. Em Cruz Alta, dos 4.271 resultados positivos para os agentes estudados,
90,73% (3.875) foram positivos para Gardnerella vaginalis; 9,09% (388) para Trichomonas vaginalis e
0,18% (8) para Chlamydia trachomatis. Em Santa Rosa, dos 5.988 resultados de exames positivos para
os agentes microbiológicos estudados, 94,36% (5650) foram positivos para Gardnerella vaginalis;
5,33% (319) para Trichomonas vaginalis e 0,31% (19) para Chlamydia trachomatis. Os resultados
indicaram maior prevalência dos agentes microbiológicos na faixa etária de 35-44 anos nos dois
municípios e evidenciaram que a Gardnerella vaginalis prevalece sobre os outros agentes estudados
de forma significante. Conclusões: Apesar dos dois municípios em estudo terem populações
semelhantes, os dados mostraram que o Santa Rosa realizou um numero significativamente maior de
exames no período em estudo. A partir dos resultados obtidos e de outros estudos similares, sugere-
se que o exame de Papanicolaou pode contribuir na detecção de casos de DSTs e infecções cérvico-
vaginais na população feminina. Porém, estudos adicionais devem ser realizados, procurando-se
aprimorar os critérios e técnicas citopatológicas utilizados para detecção da Chlamydia Trachomatis,
cuja análise estatística ficou prejudica devido ao número reduzido de casos.
Palavras-Chave: Gardnerella vaginalis, Trichomonas vaginalis, Chlamydia trachomatis
1
Biomédica do Laboratório de Citopatologia da Universidade de Cruz Alta, pós-graduanda em Citologia Clínica – SBAC/RS
2
Biomédica, pós-graduanda em Citologia Clínica – SBAC/RS
3
Biomédica, Docente do Centro Universitário Franciscano
Controle de
Qualidade
Genética
Jaqueline Bohrer Schuch1, Vanessa Kappel da Silva2, Fernanda da Silva Machado2, Adriana Freitag dos Santos3,
Regina Lopes Lino3, Fernanda Dalla Costa3, Priscila Schafer3, Luciana Tisser4, Fabiana Michelsen de Andrade5.
Introdução: Uma grande parte dos indivíduos da 3ª idade apresenta queixas na sua
qualidade de vida, principalmente em relação a alterações da memória e da aprendizagem.
O déficit de memória tem etiologia multifatorial e envolve processos endógenos e exógenos.
O mecanismo de ação desta desordem ainda não está esclarecido, mas sabe-se que fatores
genéticos estão envolvidos nos processos metabólicos que a desencadeiam, e dentre estes
estão os genes relacionados aos neurotransmissores. A serotonina está ligada à modulação
de humor, ansiedade, depressão e cognição. O receptor 2A da serotonina (5HT2A) tem sido
relacionado com alterações da memória a curto e a longo prazo. O bloqueio deste receptor
parece estar associado a um singelo benefício à memória. Objetivo: O objetivo do presente
trabalho é analisar se este polimorfismo possui influência sobre os escores de memória em
indivíduos da 3ª idade. Metodologia: Até o momento, a amostra é oriunda das cidades de Porto
Alegre, Novo Hamburgo e Nova Hartz, totalizando 31 indivíduos. Para a avaliação da memória
foram realizados os testes de Weschler de memória lógica e visual imediata e tardia, e o teste de
aprendizado de Rey. A genotipagem foi realizada através da técnica de PCR-RFLP com a enzima
de restrição MspI, no Centro Universitário Feevale. Os escores de memória foram ajustados
pelos anos de estudo, através de regressão linear, e a associação com o polimorfismo foi testada
através do teste de Mann-Whitney, utilizando o programa SPSS versão 10.0. Resultados: A
freqüência de indivíduos homozigotos para o alelo C foi de 35,5% (n=11). Não houve associação
entre o polimorfismo T102C e as avaliações de memória visual e o teste de aprendizado. No
entanto, foi observado que indivíduos portadores do alelo T apresentam melhor desempenho
para a memória lógica imediata, do que aqueles indivíduos homozigotos CC (p=0,044). Em
relação à memória lógica tardia, foi observada uma tendência, onde novamente os portadores
do alelo T parecem ter melhor desempenho neste tipo de memória do que homozigotos CC
(p=0,066). O trabalho ainda está em andamento, e o aumento da amostra poderá determinar
novas associações.
Palavras-chave: Memória verbal; memória visual; capacidade de aprendizado; serotonina;
polimorfismos genéticos.
1
Mestranda do curso de pós graduação em Qualidade Ambiental, Centro Univeristário Feevale,
2
Alunas do curso de Biomedicina, Centro Universitário Feevale,
3
Alunas do curso de Psicologia, Centro Universitário Feevale,
4
Docente do curso de Psicologia, Centro Universitário Feevale,
5
Docente do curso de Biomedicina, Centro Universitário Feevale.
Introdução: O acido fólico está envolvido em vários processos bioquímicos essenciais a vida
e desempenha papel importante na metilação do DNA. A deficiência de folato está relacionada
com aumento ou desenvolvimento de alguns tipos de câncer, principalmente o colorretal,
devido a alta taxa de renovação celular da mucosa gástrica. Objetivo: Discutir a necessidade ou
não de suplementar folato na população é de suma importância para um melhor esclarecimento
sobre o assunto. Metodologia: O estudo foi realizado a partir de comparações de trabalhos
científicos obtidos através de revisão sistemática da literatura, usando palavras-chave: folato,
vitamina B12, danos cromossômicos. Resultados: Alguns autores sugerem elevar os valores da
DRI (Recommended dietary intake) de folato dos atuais 400 µg/dia para 700 µg/dia e vitamina
B12 dos atuais 2,4 µg/dia para 7 µg/dia para ser apropriado a estabilidade genomica. Por outro
lado, o folato pode suprimir o desenvolvimento de tumores intestinais (pólipos no íleo) em ratos
ou ter efeito oposto, dependendo do momento em que é administrado. Considerando que vários
autores defendem a suplementação de folato, e enquanto outros consideram que só indivíduos
com deficiência deste micronutriente e gestante, sejam suplementados. Conclusões: Sugerimos
que a suplementação em gestantes para a prevenção e para sub populações deficientes seja
importante, mas para a população em geral, a suplementação seja feita com muito critério e por
profissional com conhecimento cientifico adequado. Pois o folato deficiente pode causar danos
à saúde e em excesso também.
Palavras-chave: folato; vitamina B12; danos cromossômicos.
1
Acadêmico do curso de Biomedicina - Feevale
2
Professores do curso de Biomedicina - Feevale
Thaís Helena da Silveira1, Simone Castro2, Ana Paula Santin3, Mara Helena Hutz4, Sandrine Comparsi Wagner5.
1
Aluna Curso de Biomedicina – Centro Universitário Feevale – Brasil
2
Docente Curso de Farmácia – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Brasil
3
Farmacêutica – Laboratório de Genética Molecular – Hospital de Clínicas de Porto Alegre – Brasil
4
Pesquisadora – Departamento de Genética – Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Brasil
5
Docente Curso de Biomedicina – Centro Universitário Feevale – Brasil.
Introdução: O diabetes tipo 1 (DM1) é uma doença crônica caracterizada pela destruição
imunomediada das células beta pancreáticas. Além do fator auto-imune, a contribuição genética
para a patogênese do DM1 é reconhecida pela sabida associação com haplótipos HLA que
contribuem para susceptibilidade aumentada ou diminuída. A agregação familiar é rara, mas
superior à da população em geral, sendo o risco para diabetes 1,3% nos pais, 4,2% nos irmãos e
1,9% nos filhos de diabéticos. Cerca de 10% a 13% dos pacientes com DM1 recém-diagnosticados
têm um familiar de primeiro grau afetado. Objetivo: Avaliar a relação entre parentes de primeiro
grau com DM1 e desenvolvimento da doença. Métodos: Realizou-se um estudo transversal
através da aplicação de um questionário a respeito da presença de antecedentes familiares com
DM1 incluindo 58 indivíduos diabéticos e 51 sadios. Resultados: 22,4% dos pacientes com DM1
possuíam parentes de primeiro grau com a doença. No grupo controle, o percentual foi somente
7,8%. Conclusão: Embora a maioria dos pacientes com DM1 não apresentassem familiares com
a doença, encontrou-se uma diferença significativa (p<0,05) entre antecedentes com DM1 e
desenvolvimento da doença quando comparado ao grupo controle.
Palavras-chave: Diabetes tipo 1; auto-anticorpos; antecedente familiar.
1
Bolsista do Grupo de Pesquisa em Bioanálises – Centro Universitário Feevale - Brasil
2
Bolsista voluntária do Grupo de Pesquisa em Bioanálises – Centro Universitário Feevale - Brasil
3
Professora e pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Bioanálises – Centro Universitário Feevale - Brasil
Jordana Tochetto Lizot1; Vanessa Kappel da Silva¹; Priscilla Schafer²; Adriana Freitag dos Santos²; Regina Lopes
Lino²; Fernanda DallaCosta²; Jaqueline Bohrer Schuch³; Luciana Alves4; Fabiana Michelsen de Andrade 5.
Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Endocrinologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
4
daisy_crispim@hotmail.com
Genética
Jaqueline Bohrer Schuch1, Vanessa Kappel da Silva2, Fernanda da Silva Machado2, Adriana Freitag dos Santos3,
Regina Lopes Lino3, Fernanda Dalla Costa3, Priscila Schafer3, Luciana Tisser4, Fabiana Michelsen de Andrade5.
Introdução: Uma grande parte dos indivíduos da 3ª idade apresenta queixas na sua
qualidade de vida, principalmente em relação a alterações da memória e da aprendizagem.
O déficit de memória tem etiologia multifatorial e envolve processos endógenos e exógenos.
O mecanismo de ação desta desordem ainda não está esclarecido, mas sabe-se que fatores
genéticos estão envolvidos nos processos metabólicos que a desencadeiam, e dentre estes
estão os genes relacionados aos neurotransmissores. A serotonina está ligada à modulação
de humor, ansiedade, depressão e cognição. O receptor 2A da serotonina (5HT2A) tem sido
relacionado com alterações da memória a curto e a longo prazo. O bloqueio deste receptor
parece estar associado a um singelo benefício à memória. Objetivo: O objetivo do presente
trabalho é analisar se este polimorfismo possui influência sobre os escores de memória em
indivíduos da 3ª idade. Metodologia: Até o momento, a amostra é oriunda das cidades de Porto
Alegre, Novo Hamburgo e Nova Hartz, totalizando 31 indivíduos. Para a avaliação da memória
foram realizados os testes de Weschler de memória lógica e visual imediata e tardia, e o teste de
aprendizado de Rey. A genotipagem foi realizada através da técnica de PCR-RFLP com a enzima
de restrição MspI, no Centro Universitário Feevale. Os escores de memória foram ajustados
pelos anos de estudo, através de regressão linear, e a associação com o polimorfismo foi testada
através do teste de Mann-Whitney, utilizando o programa SPSS versão 10.0. Resultados: A
freqüência de indivíduos homozigotos para o alelo C foi de 35,5% (n=11). Não houve associação
entre o polimorfismo T102C e as avaliações de memória visual e o teste de aprendizado. No
entanto, foi observado que indivíduos portadores do alelo T apresentam melhor desempenho
para a memória lógica imediata, do que aqueles indivíduos homozigotos CC (p=0,044). Em
relação à memória lógica tardia, foi observada uma tendência, onde novamente os portadores
do alelo T parecem ter melhor desempenho neste tipo de memória do que homozigotos CC
(p=0,066). O trabalho ainda está em andamento, e o aumento da amostra poderá determinar
novas associações.
Palavras-chave: Memória verbal; memória visual; capacidade de aprendizado; serotonina;
polimorfismos genéticos.
1
Mestranda do curso de pós graduação em Qualidade Ambiental, Centro Univeristário Feevale,
2
Alunas do curso de Biomedicina, Centro Universitário Feevale,
3
Alunas do curso de Psicologia, Centro Universitário Feevale,
4
Docente do curso de Psicologia, Centro Universitário Feevale,
5
Docente do curso de Biomedicina, Centro Universitário Feevale.
Introdução: O acido fólico está envolvido em vários processos bioquímicos essenciais a vida
e desempenha papel importante na metilação do DNA. A deficiência de folato está relacionada
com aumento ou desenvolvimento de alguns tipos de câncer, principalmente o colorretal,
devido a alta taxa de renovação celular da mucosa gástrica. Objetivo: Discutir a necessidade ou
não de suplementar folato na população é de suma importância para um melhor esclarecimento
sobre o assunto. Metodologia: O estudo foi realizado a partir de comparações de trabalhos
científicos obtidos através de revisão sistemática da literatura, usando palavras-chave: folato,
vitamina B12, danos cromossômicos. Resultados: Alguns autores sugerem elevar os valores da
DRI (Recommended dietary intake) de folato dos atuais 400 µg/dia para 700 µg/dia e vitamina
B12 dos atuais 2,4 µg/dia para 7 µg/dia para ser apropriado a estabilidade genomica. Por outro
lado, o folato pode suprimir o desenvolvimento de tumores intestinais (pólipos no íleo) em ratos
ou ter efeito oposto, dependendo do momento em que é administrado. Considerando que vários
autores defendem a suplementação de folato, e enquanto outros consideram que só indivíduos
com deficiência deste micronutriente e gestante, sejam suplementados. Conclusões: Sugerimos
que a suplementação em gestantes para a prevenção e para sub populações deficientes seja
importante, mas para a população em geral, a suplementação seja feita com muito critério e por
profissional com conhecimento cientifico adequado. Pois o folato deficiente pode causar danos
à saúde e em excesso também.
Palavras-chave: folato; vitamina B12; danos cromossômicos.
1
Acadêmico do curso de Biomedicina - Feevale
2
Professores do curso de Biomedicina - Feevale
Thaís Helena da Silveira1, Simone Castro2, Ana Paula Santin3, Mara Helena Hutz4, Sandrine Comparsi Wagner5.
1
Aluna Curso de Biomedicina – Centro Universitário Feevale – Brasil
2
Docente Curso de Farmácia – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Brasil
3
Farmacêutica – Laboratório de Genética Molecular – Hospital de Clínicas de Porto Alegre – Brasil
4
Pesquisadora – Departamento de Genética – Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Brasil
5
Docente Curso de Biomedicina – Centro Universitário Feevale – Brasil.
Introdução: O diabetes tipo 1 (DM1) é uma doença crônica caracterizada pela destruição
imunomediada das células beta pancreáticas. Além do fator auto-imune, a contribuição genética
para a patogênese do DM1 é reconhecida pela sabida associação com haplótipos HLA que
contribuem para susceptibilidade aumentada ou diminuída. A agregação familiar é rara, mas
superior à da população em geral, sendo o risco para diabetes 1,3% nos pais, 4,2% nos irmãos e
1,9% nos filhos de diabéticos. Cerca de 10% a 13% dos pacientes com DM1 recém-diagnosticados
têm um familiar de primeiro grau afetado. Objetivo: Avaliar a relação entre parentes de primeiro
grau com DM1 e desenvolvimento da doença. Métodos: Realizou-se um estudo transversal
através da aplicação de um questionário a respeito da presença de antecedentes familiares com
DM1 incluindo 58 indivíduos diabéticos e 51 sadios. Resultados: 22,4% dos pacientes com DM1
possuíam parentes de primeiro grau com a doença. No grupo controle, o percentual foi somente
7,8%. Conclusão: Embora a maioria dos pacientes com DM1 não apresentassem familiares com
a doença, encontrou-se uma diferença significativa (p<0,05) entre antecedentes com DM1 e
desenvolvimento da doença quando comparado ao grupo controle.
Palavras-chave: Diabetes tipo 1; auto-anticorpos; antecedente familiar.
1
Bolsista do Grupo de Pesquisa em Bioanálises – Centro Universitário Feevale - Brasil
2
Bolsista voluntária do Grupo de Pesquisa em Bioanálises – Centro Universitário Feevale - Brasil
3
Professora e pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Bioanálises – Centro Universitário Feevale - Brasil
Jordana Tochetto Lizot1; Vanessa Kappel da Silva¹; Priscilla Schafer²; Adriana Freitag dos Santos²; Regina Lopes
Lino²; Fernanda DallaCosta²; Jaqueline Bohrer Schuch³; Luciana Alves4; Fabiana Michelsen de Andrade 5.
Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Endocrinologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
4
daisy_crispim@hotmail.com
Hematologia
1
Discente e docente da Rede Metodista de Educação do Sul IPA de Porto Alegre
2
Médica e responsável do Serviço Especializado em DST/HIV/AIDS Herbert de Souza de Viamão
¹Acadêmicas do Curso de Biomedicina - Núcleo de Estudos em Ciências Farmacêuticas e Biomédicas - Faculdades Pequeno
Príncipe - Curitiba - Paraná
²Docente do Curso de Biomedicina - Núcleo de Estudos em Ciências Farmacêuticas e Biomédicas - Faculdades Pequeno
Príncipe - Curitiba - Paraná
Camila Dalcin1; Silvana Silva1; Muriel Dorneles1; Janete Maria De Conto²; Elisa Sisti2.
Introdução: Diversas aferições laboratoriais são realizadas com o sangue e suas frações. O
hemograma é um dos exames mais requisitados na rotina laboratorial e determina variações
quantitativas e qualitativas do sangue. Os exames bioquímicos são complementares e avaliam a
função de sistemas do organismo. Para as respectivas aferições, o sangue é coletado por punção
venosa. Porém, nem sempre esse acesso é alcançado, principalmente em coleta sangüínea
de neonatos, crianças, obesos, pacientes traumatizados ou que sofreram dor exacerbada e
desconforto. Objetivos: Revisar na literatura formas alternativas de coleta que podem ser
utilizadas, como a coleta capilar. Metodologia: Revisão bibliográfica sistemática realizada por
pesquisas em literatura tradicional, artigos de revistas especializadas e banco de dados eletrônico.
Resultados: O sangue capilar é uma mistura de sangue de arteríolas, vênulas e capilares, contendo
ainda fluido intersticial e intracelular. Sua composição é afetada pelo fluxo sangüíneo da pele,
proporção entre sangue arterial e venoso e composição do sangue venoso da pele. Assim, as
concentrações de alguns analítos podem apresentar valores diferentes no sangue venoso, em
relação ao capilar. Conclusão: As amostras de sangue capilar representam uma alternativa eficaz
para análise de determinados parâmetros bioquímicos e hematológicos, porém, é necessário que
o tipo de amostra seja especificado no laudo para uma adequada correlação clínico-laboratorial.
Palavras-chave: Coleta; sangue capilar; sangue venoso.
Pedro Pereira Tenório1; Mário Ribeiro de Melo-Júnior²³; Ana Cecília Cavalcanti Albuquerque².
Introdução: Sabe-se que através do estudo do perfil hematológico uma grande diversidade
de quadros mórbidos podem ser diagnosticados e monitorados, dentre estes as doenças
hematológicas específicas, como a anemia, bem como, processos infecciosos de etiologia viral,
bacteriana e/ou parasitária. Desta forma, a análise hematológica vem cada vez mais, auxiliando o
clínico numa conduta terapêutica mais eficaz e precisa para o tratamento correto de cada paciente.
Objetivo: Propusemos neste estudo avaliar os laudos hematológicos de pacientes em uma rede
municipal de saúde do estado de Pernambuco, com o objeto de estabelecer um perfil de alterações
hematológicas presentes numa população em diferentes faixas etárias. Metodologia: Foi realizado
um estudo retrospectivo onde foram investigados 83 pacientes, sendo 25 homens (30,12%) e a
maior parte mulheres (n = 58, 69.88%). Os pacientes foram agrupados em faixas etárias, levando-
se em consideração a etapa de vida e risco ocupacional. Em seguida foram agrupadas as alterações
hematológicas mais freqüentes em cada grupo. Resultados: Os resultados obtidos evidenciaram
que no grupo 2-12 anos (crianças) houve uma predominância de quadros de linfocitose e
eosinofilia, possivelmente indicando imaturidade do sistema imune e maior susceptibilidade a
infecções natural deste período da vida, no grupo 13-25 anos foram observadas hipocromia e
linfocitose, refletindo um maior risco ocupacional e exposição a agentes patogênicos ambientais,
enquanto que o grupo com 26-35 anos houve uma prevalência absoluta de linfocitose, retratando
capacidade produtiva orgânica acompanhada de melhor resposta imunitária. Nos adultos (36-59
anos) ocorreram as maiores variações de condições hematológicas como hipocromia, eosinofilia,
eritropenia e linfocitose, indicando o início do declínio da resposta imune e lesões cumulativas. No
grupo dos idosos (60 anos e acima) ocorreu uma maior prevalência de leucopenias, expressando
um estado de imunosenescência e aumento da susceptibilidade a infecções. Conclusão: A partir
dos dados obtidos pode-se constatar que de acordo com o período de vida ocorrem distintas e
específicas alterações hematológicas que refletem situações de maior susceptibilidade a doenças,
bem como, a capacidade que os indivíduos têm de responder as agressões ao organismo.
Palavras-chave: Faixa etária, alterações hematológicas, hemograma.
1
Graduando em Biomedicina - Associação Caruaruense de Ensino Superior (ASCES).
2
. Docente da Associação Caruaruense de Ensino Superior (ASCES);
3.
Departamento de Patologia-UFPE.
1
Biomedicina, Centro Universitário FEEVALE
2
Faculdade de Farmácia, UFRGS
3
Departamento de Genética, UFRGS
Anny Waloski Robert1, Gustavo Henrique Mascarenhas Machado¹, Nicole Hampf Kachinski¹, Roger Rodrigues
Machado¹, Mariana Schenato Araujo Pereira²
Introdução: A leucemia mielóide aguda (LMA) é uma doença de caráter maligno caracterizada
pelo acúmulo de mielócitos jovens (mieloblastos) na medula óssea, os quais gradativamente
substituem as outras células medulares. Essa hematopoese anormal causa manifestações clínicas
como fadiga, febre e sangramentos espontâneos na pele e nas mucosas, que são conseqüência da
intensa trombocitopenia, anemia e neutropenia nos casos de LMA. Objetivo: Este trabalho tem
como objetivo descrever a LMA sob vários aspectos (moleculares, bioquímicos, hematológicos
entre outros) com o intuito de compreender sua origem e suas conseqüências no organismo.
Metodologia: Esta pesquisa foi desenvolvida através de pesquisa bibliográfica em livros técnico-
científicos e em artigos científicos disponíveis em bancos de dados eletrônicos (SCIELO e
BIREME), além de um estudo de caso utilizando, para a análise, o prontuário médico de um
paciente diagnosticado com LMA internado em um hospital de grande porte da cidade de
Curitiba, Paraná. Resultados: A paciente do sexo feminino, com 1 ano e três meses, portadora
de Síndrome de Down foi diagnosticada com Leucemia Mielóide Aguda. O diagnóstico foi dado
pela análise dos sintomas e pelo resultado do hemograma, o qual apresentou 40% de blastos,
indicando a imaturidade das células sanguíneas da linhagem mielóide. No aspecto molecular
da LMA, grande parte dos pacientes apresenta anormalidades citogenéticas específicas, o que
geralmente tem algum significado prognóstico, sendo as translocações cromossomais entre os
cromossomos 8 e 21 as mais encontradas. O tratamento, baseado em antineoplásicos, acarretou
inúmeras conseqüências à paciente, sendo algumas delas verificadas em exames laboratoriais
bioquímicos. O aparecimento de blastos leucêmicos no Sistema Nervoso Central (SNC) é um
importante fator limitante para a remissão completa e permanente da doença, visto que este pode
funcionar como um reservatório de células leucêmicas. Conclusões: Este estudo comprovou
a importância do acompanhamento laboratorial de pacientes portadores de LMA, visto sua
importância entre a população, além de prevenir um possível restabelecimento da doença.
Palavras-chave: Leucemia mielóide aguda (LMA), mieloblastos, diagnóstico laboratorial.
¹Acadêmicos do curso de Biomedicina – Núcleo de Estudos em Ciências Farmacêuticas e Biomédicas – Faculdades Pequeno
Príncipe – Curitiba – Paraná
² Docente do curso de Biomedicina – Núcleo de Estudos em Ciências Farmacêuticas e Biomédicas – Faculdades Pequeno
Príncipe – Curitiba – Paraná
Introdução: A anemia falciforme é causada pela homozigose da hemoglobina S (Hb S), que
é o resultado de uma mutação de ponto no sexto códon do gene da beta-globina no cromossomo
11. Os genes que codificam a cadeia beta da globina encontram-se em um agrupamento
que inclui 5 genes expressos diferencialmente ao longo do desenvolvimento e também 2
pseudogenes. Diversos polimorfismos foram descritos neste agrupamento e é observada a
existência de haplótipos que, associados a fatores genéticos (tais como a talassemia alfa e níveis de
hemoglobina fetal) e ambientais, contribuem para a variabilidade clínica da anemia falciforme.
Cinco haplótipos principais são descritos e nomeados de acordo com suas diferentes origens
étnicas e geográficas: Bantu, Benin, Senegal, Camarões e Árabe-Indiano. Objetivos: Determinar
a prevalência dos haplótipos beta e das principais deleções que causam a talassemia alfa em
pacientes com anemia falciforme no Rio Grande do Sul. Metodologia: A amostra é constituída
de indivíduos encaminhados para confirmação diagnóstica pelo Serviço de Referência em
Triagem Neonatal do Estado do Rio Grande do Sul ou por médicos e serviços de saúde. O
DNA foi extraído pelo método de salting out a partir de sangue periférico; a determinação dos
haplótipos foi realizada por PCR-RFLP e, das deleções para talassemia alfa, em uma reação de
PCR multiplex. Cinco sítios polimórficos foram analisados para determinação dos haplótipos.
Resultados: Um total de 110 pacientes foram genotipados, sendo que o haplótipo Bantu foi o mais
freqüente (67,3%), seguido pelos haplótipos Benin (25%), Camarões (0,9%) e Senegal (0,5%).
Além disso, 6,4% dos cromossomos não apresentaram padrões de clivagem correspondentes aos
haplótipos conhecidos, sendo, por isso, considerados atípicos. Com relação à talassemia alfa, foi
encontrada apenas a deleção de 3,7 Kb, com uma freqüência alélica de 0,14. Conclusão: Estes
resultados estão de acordo com as freqüências haplotípicas descritas no Brasil.
Palavras-chave: hemoglobinopatias, anemia falciforme, haplótipos, talassemia alfa.
Carla de Cássia Cascaes Batista1, Mariela Granero Farias2, Leo Sekine3, Sandrine Comparsi Wagner4
1
Acadêmica do Curso de Biomedicina do Centro Universitário Feevale
2
Bioquímica da Unidade de Hematologia do Serviço de Patologia Clínica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA)
3
Médico Hematologista Contratado do HCPA
4
Docente do Curso de Biomedicina do Centro Universitário Feevale
1
Aluno Curso de Biomedicina – Centro Universitário Feevale
2
Docente do Curso de Biomedicina – Centro Universitário Feevale
Orientadores: Helena Schirmer3; Eloir Dutra Lourenço3; Fabiana Aparecida Vieira3 e Renato Minozzo3
1
Bolsista do Grupo Ações Biomédicas na Comunidade - Centro Universitário Feevale
2
Voluntário(a) do Grupo Ações Biomédicas na Comunidade - Centro Universitário Feevale
3
Professor(a) e Coordenador(a) do Projeto Ações Biomédicas na Comunidade - Centro Universitário Feevale.
¹Acadêmico do curso de Biomedicina e Aluno de Iniciação Científica do Grupo de Pesquisa em Qualidade Ambiental- Centro
Universitário Feevale
2
Docente do Instituto de Ciências da Saúde do Centro Universitário Feevale
Introdução: A Trombose Venosa Profunda (TVP) é uma doença multifatorial que acomete
1:1000 pessoas por ano, sendo incomum em jovens e tornando-se mais freqüente com o avanço
da idade. Por se tratar de uma doença multifatorial, pode ser influenciada por fatores de risco
adquiridos, como por exemplo, idade, imobilização, cirurgias, uso de contraceptivos orais, terapia
de reposição hormonal entre outros, mas também pode ser influenciada por fatores de risco
genéticos, como Fator V Leiden (FV R506Q), deficiências de antitrombina, proteína C e proteína
S, polimorfismos nos genes da protrombina (G20210A e A19911G), entre outros. Objetivos:
Realizar uma extensa revisão bibliográfica sobre a TVP como uma doença multifatorial,
buscando compreender os mecanismos que desencadeiam essa patologia, bem como atualizar
as informações encontradas nas pesquisas sobre esta doença. Metodologia: Este é um estudo de
revisão bibliográfica, onde foram utilizados o site de busca PUBMED e pesquisa na literatura do
gênero. Resultados: Como resultado desta pesquisa foi possível atualizar as informações sobre a
TVP, através da revisão bibliográfica de diversos estudos realizados anteriormente no Brasil e no
mundo. Conclusão: Com esta revisão conclui-se então que o sistema hemostático constitui um
equilíbrio entre mecanismos coagulantes e anticoagulantes aliado a um processo de fibrinólise.
Deficiências dos inibidores fisiológicos da coagulação e conseqüentemente um desequilíbrio
hemostático podem resultar num evento trombótico, que é um fenômeno multifatorial, isto é,
pode ser influenciado pela genética ou pelo ambiente.
Palavras-chave: Trombose venosa; fator de risco; coagulação.
Imunologia
1
Graduada em Biomedicina pela Faculdade de Cruz Alta
2
Docente do curso de Biomedicina – Centro Universitário Franciscano
Introdução: A relação existente entre exercício físico, saúde e seus efeitos sobre o sistema
imunológico são temas cada vez mais abordados em diferentes pesquisas e estudos. O exercício
físico é classificado em leve, moderado e intenso de acordo com a sua intensidade. Já se sabe que
a prática regular e moderada de exercícios físicos melhora os sistemas de defesa por aumentar o
número de leucócitos na circulação sanguínea. Porém, o exercício físico intenso pode levar a um
estado de imunossupressão por ser capaz de inibir diversos fatores associados aos mecanismos
de defesa, como a atividade das células NK, a resposta proliferativa de linfócitos e a produção de
anticorpos. Objetivos: Realizar uma revisão bibliográfica sobre os efeitos da prática de exercícios
físicos sobre o sistema imune. Metodologia: Revisão bibliográfica cuja fonte foi a base de dados
Pubmed empregando as palavras chave “exercício físico” e “resposta imunológica”. Resultados:
Foi possível comprovar, através de estudos realizados em animais e humanos, que a prática de
atividades físicas moderadas reduz a incidência de infecções bacterianas, virais e neoplasias.
Conclusão: Os benefícios que a prática de esportes exerce sobre a saúde e a relação entre
atividade física e sistema imunológico são assuntos que estão bem estabelecidos e assumem
grande importância, inclusive no ponto de vista da saúde pública.
Palavras-chave: Exercício físico; resposta imunológica; imunologia do exercício
Introdução: A PsaA é um fator de virulência de S. pneumoniae responsável por sua adesão ao epitélio
nasofaríngeo, amplamente estudado por ter o seu potencial demonstrado para o desenvolvimento de
uma vacina pneumocócica recombinante. Objetivos: Caracterizar anticorpos anti-rPsaA produzidos
a partir da inoculação da proteína PsaA recombinante (rPsaA) em camundongos. Metodologia:
Para a realização deste trabalho experimental, a proteína rPsaA foi produzida utilizando E.coli
BL21Star(DE3)/pET28a, cultivada em meio TB (Terrific Broth) e a expressão foi induzida por IPTG
(isopropyl-beta-D-thiogalactopyranoside). A fração solúvel, obtida por sonicação e centrifugação do
cultivo foi purificada por HPLC por troca iônica (coluna Q FF). A proteína purificada foi complexada
ao adjuvante hidróxido de alumínio para produção do imunógeno. A imunização em camundongos
(linhagem suíço) consistiu de três doses intraperitoneais (20ug da vacina em volume de 200uL, diluído
em PBS) com intervalo de sete dias entre cada inoculação, seguido de reforço intravenoso (20ug do
antígeno rPsaA solúvel em volume de 70uL diluído em PBS). Após o período de tratamento, os animais
foram anestesiados com éter etílico e eutanasiados imediatamente. Todas as análises subseqüentes
para caracterização dos anticorpos produzidos foram realizadas por immunoblotting, que consiste de
uma reação antígeno/anticorpo em membrana de nitrocelulose. Como controle positivo, foi utilizado
um soro hiperimune de coelho anti-PsaA. Os soros obtidos destes animais foram titulados para
determinação da concentração ideal dos anticorpos, incubando-os em diferentes diluições (1:200 até
1:20000). Definida a melhor diluição, pôde-se verificar a sensibilidade de detecção do anticorpo em
relação às concentrações de rPsaA (500ng/uL-1ng/uL). Em seguida foi avaliada a especificidade através
da reatividade cruzada a outros antígenos, como lisados das bactérias Staphylococcus aureus, Escherichia
coli e proteína recombinante LigBrep (rLigBrep) de Leptospira interrogans. Resultados: Foi confirmada
a especificidade dos anticorpos policlonais produzidos em camundongos contra rPsaA e o alto título
em torno de 1:15000 para os soros dos animais imunizados. Os anticorpos gerados demonstraram
elevada sensibilidade e avidez, reconhecendo a proteína em concentrações de até 5ng/uL. A avaliação
da especificidade destes anticorpos indicou capacidade de reconhecer a PsaA nativa de S. pneumoniae,
não apresentando reatividade cruzada quando expostos aos lisados celulares e a proteína rLigBrep.
Conclusões: Os dados demonstram que a rPsaA é capaz de induzir altos títulos de anticorpos com
elevada sensibilidade e avidez, não apresentando reatividade cruzada para os demais antígenos testados.
Estes anticorpos reconheceram a proteína nativa, indicando seu potencial como reagente no projeto de
vacina pneumocócica recombinante em desenvolvimento em Biomanguinhos/Fiocruz.
Palavras-chave: Pneumonia; Streptococcus pneumoniae; PsaA; Tecnologia de DNA
Recombinante.
1
Aluno de Biomedicina do Centro Universitário Feevale
2
Docente do Curso de Biomedicina do Centro Universitário Feevale
3
Laboratório de Tecnologia Recombinante (BioManguinhos - Fundação Oswaldo Cruz)
Eloir Dutra Lourenço2; Rodrigo Staggemeier1 ; Ivy Reichert Vital da Silva1; Fernanda Baratieri Mota1; Natália Höher
Krug1; Luana Silveira de Carvalho1; Lisandra Chiamenti1; Helena Schirmer2; Fabiana Aparecida Vieira2; Renato
Minozzo2
1
Acadêmicos do Curso de Biomedicina - Centro Universitário Feevale – Brasil
2
Docentes do Curso de Biomedicina - Centro Universitário Feevale – Brasil
Antonio Roberto R. Abatepaulo5, Gustavo Rocha Garcia1; João Morelli2, Mathias P Szabó 2,4, Suely S. Kashino 3,
Ramiro da Silva Jr 3, Olavo B. Rego Neto 3, João Santana da Silva1, Gervásio H. Bechara, Isabel K. F. de Miranda
Santos1.
Introdução: Carrapatos são parasitas hematófagos que causam enormes prejuízos a saúde
pública e veterinária. Estudos prévios mostram que os níveis de infestações por carrapatos são
variáveis de acordo com a raça bovina e esses diferentes fenótipos são herdáveis. Nota-se que
animais geneticamente susceptíveis apresentam maior nível de infestação na pele do que animais
resistentes mesmo após seguidas infestações. Tal situação sugere um comportamento distinto
entre esses animais no que diz respeito ao desenvolvimento da resposta imunológica de pele.
Sabendo da semelhança entre o genoma bovino e humano, desvendar as razões imunológicas que
levam à resistência ou susceptibilidade de infestação pode contribuir para elucidar importantes
mecanismos relacionados à imunidade de pele frente aos ectoparasitas. Objetivos: Elucidar os
padrões moleculares e celulares nas reações inflamatórias cutâneas induzidas por carrapatos em
bovinos resistentes e susceptíveis. Metodologia: (R, Bos indicus, Nelore; N = 6) e susceptíveis
(S, B. taurus; Holandez; N = 6) foram matidos livres em pasto infestado com carrapato bovino,
Rhipicephalus (Boophilus) microplus. O nível de resistência foi verificado pela contagem de
fêmeas ingurgitadas maiores de 4mm presentes. Antígeno (50 mg in 100 ml de extrato de larva
não alimentada (UFLE) de R. microplus) foi injetado na derme de cada orelha, utilizando salina
como controle. Biópsias de pele foram obtidas 1, 72 e 96 horas após inoculação de UFLE ou salina
e processada tanto para coloração com Hematoxilina/eosina e Giemsa quanto para extração
de RNA. A contagem total e diferencial de células foi realizada em tecidos após colorações e a
expressão de genes codificadores de quimiocina e citocinas anti e pró-inflamatórias quantificada
por PCR em tempo real. O Teste t foi utilizado para averiguar o nível de significância (P< 0,05).
Resultados: Verificou-se aumento de basófilos em animais com fenótipo resistente à infestação
72 e 96 após inoculação de extrato de larva quando comparado aos animais susceptíveis. O
grupo de animais resistente apresentou aumento dos níveis de expressão gênica de IGF-1, MCP-
1, TNFa, IDO, TGFb, IL-16, SLURP-1 e Endotelin-1 em reações tardias. Conclusão: Os padrões
moleculares e celulares diferenciais em animais resistentes sugerem uma melhor capacidade de
elaboração de resposta imune local e rejeição a ectoparasitas quando comparado aos animais
susceptíveis.
Palavras-Chaves: Resposta Imune, Pele, Ectoparasitas.
Supported by: FAPESP e CNPq.
1
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade São Paulo, Ribeirão Preto, SP.
2
Faculdade de Ciências Agrícolas e Veterinárias, Universidade Estadual de São Paulo, Jaboticabal, SP.
3
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, DF.
4
Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG.
5
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Guilherme Cerutti Müller1, Paulo Márcio Pitrez², Bruna Luz Correa¹, Micheli Mainardi Pillat¹, Antônio Lúcio
Teixera Júnior³, Rodrigo Pestana Lopes¹, Rejane Fialho Matias², Moisés Evandro Bauer¹
Andressa S Centeno1, Elias Turcatel1, Vanessa O Castro1, Adriana Coitinho1, Cláudia Funchal1, Rosane Gomez1,2
1
Centro Universitário Metodista-IPA, RS
2
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, UFCSPA, RS/Departamento de Ciências Fisiológicas
Introdução: A rubéola é uma doença exantemática aguda, de origem viral. Sua transmissão
ocorre por meio de contato de secreções de vias aéreas de pessoas infectadas ou por transmissão
vertical. A síndrome da rubéola congênita (SRC) ocorre decorrente da infecção materna
durante os 3 primeiros meses de gestação, quando pode ocorrer a invasão da placenta pelo
vírus, com disseminação pelos tecidos embrionários, acarretando em aborto espontâneo,
natimorto e defeitos congênitos. A determinação dos anticorpos IgG e IgM específicos são
muito importantes para o diagnóstico sorológico das infecções pela rubéola congênita pós-natal
ou primária. O tratamento é relativo aos sintomas apresentados e o período de gestação da mãe.
Sendo a vacinação o procedimento mais eficaz, onde se adquire a imunidade, que é duradoura.
Objetivos: Verificar a prevalência de rubéola nos pacientes atendidos na UBS do bairro Aurora
em Campo Bom. Examinar os fatores de risco da doença e susceptibilidade na população.
Metodologia: Estudo transversal utilizando dados de 94 pacientes atendidos na UBS do bairro
Aurora em Campo Bom (RS) entre maio de 2005 e maio de 2009. Para a realização dos testes,
foram coletadas 5 mL de sangue periférico com o paciente em jejum, utilizou-se soro para dosar
rubéola IgG e IgM através do teste de ELISA. As amostras foram processadas no Laboratório
de Biomedicina do Centro Universitário Feevale em Novo Hamburgo (RS). Resultados: Dos 94
pacientes, com faixa etária dos 2 aos 51 anos, 87 (92,5%) são do sexo feminino, sendo que 15
destes (17,2%) estão em período gestacional e 7 (7,4%) são do sexo masculino. Dos pacientes
analisados, 89 (94%) apresentam IgG positivo o que pode significar a eficácia da conscientização
da população quanto a necessidade da prevenção da rubéola. Conclusões: O presente estudo
demonstra a eficácia e o bom desempenho nas campanhas de vacinação em massa realizada
pelo Ministério da Saúde na população, diminuindo desta maneira o contágio da patologia
nos grupos de risco, onde o resultado pode comprometer o desenvolvimento de uma gestação
normal. Palavras-chave: Rubéola; Vírus; Síndrome da Rubéola Congênita.
1
Voluntária(o) do Grupo Ações Biomédicas na Comunidade - Centro Universitário Feevale
2
Bolsista do Grupo Ações Biomédicas na Comunidade - Centro Universitário Feevale
3
Professor(a) e Coordenador(a) do Projeto Ações Biomédicas na Comunidade - Centro Universitário Feevale.
Lisandra Chiamenti1; Fernanda Baratieri Mota1; Rodrigo Staggemeier1; Luana Silveira de Carvalho1;
Natália Höher Krug1; Ivy Reichert Vital da Silva1; Fabiana Aparecida S. Vieira2;
Eloir Dutra Lourenço2; Helena Schirmer2; Renato Minozzo2
2
Professor (a) e Coordenador (a) do Projeto Ações Biomédicas na Comunidade - Centro Universitário Feevale
1
Aluna Curso de Biomedicina – Feevale
2
Docentes Curso de Biomedicina – Feevale
Laboratório de Imunologia Celular e Molecular, Instituto de Pesquisas Biomédicas, PUCRS, Porto Alegre.
1
Raqueli Vanessa Michael1; Fatima Husein Abdalla1; Karina Schreiner Kisrten1;Josiane Woutheres Bortolotto 2
1
Acadêmicas do curso de Biomedicina - Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ
2
Profª M.Sc. do curso de Biomedicina - Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ
Karina Schreiner Kisrten1; Raqueli Vanessa Michael1; Fatima Husein Abdalla1 e Josiane Woutheres Bortolotto 2
Introdução: A hepatite C foi identificada em 1989, desde então tem sido reconhecida por
especialistas como um problema de saúde pública mundial. Atualmente, estima-se que cerca
de 170 milhões de pessoas, 3% da população mundial, estão infectadas com o vírus da hepatite
C. Geralmente, o HCV causa infecções clinicamente silenciosas, caracterizadas por uma lenta
progressão para dano hepático. A infecção pelo HCV é detectada por exames de rotina ou
em doações de sangue. A transmissão ocorre principalmente por via sanguínea, deste modo
ressalta-se a importância da triagem em bancos de sangue. O diagnóstico do vírus pode ser
realizado por metodologia molecular (padrão ouro) ou metodologia imunológica baseada na
detecção de anticorpos anti-HCV no plasma ou soro. Objetivos: verificar a prevalência de
Hepatite C em candidatos a doação de sangue no Hemocentro de Cruz Alta-RS. Metodologia:
Foi realizado um estudo observacional no banco de sangue da cidade de Cruz Alta-RS. Para
tanto, foram analisados os dados referentes à triagem para detecção do HCV por metodologia
imunológica dos exames realizados no período compreendido entre agosto de 2003 a agosto de
2007. Resultados: Foram analisados 14.210 prontuários de candidatos a doadores de sangue
do Hemocentro de Cruz Alta-RS. Destes, 116 (0,8%) indivíduos foram reativos para anti-HCV;
sendo que, 47 (40,5%) com sorologia reagente e 69 (59,5%) com sorologia indeterminada.
Conclusão: Os dados encontrados neste trabalho estão de acordo com os detectados em
doadores de sangue na região sul (0,66% reativos para anti-HCV), e menor que a taxa nacional
que encontra-se na faixa de 1,7%. Tendo em vista a alta taxa de casos indeterminados, ressalta-se
a importância da confirmação da presença do vírus através detecção do RNA viral por Biologia
Molecular.
Palavras-chave: Triagem sorologia; Prevalência; Doação de sangue.
1
Acadêmicos do curso de Biomedicina- Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ
2
Msc. Do curso de Biomedicina –Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ
Fatima Husein Abdalla1; Karina Schreiner Kisrten1; Raqueli Vanessa Michael1; Josiane Woutheres Bortolotto 2
Introdução: A doença de Chagas ainda é uma das mais importantes endemias da América
Latina. Apesar de sua importância, ela é pouco lembrada quando se analisa pacientes fora das
áreas endêmicas, ou que não têm epidemiologia para a transmissão vetorial. É uma infecção
tecidual e hematológica causada pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi. A transmissão
natural se faz pela contaminação da pele ou mucosas pelas fezes dos vetores insetos hematófogos
estritos. O T. cruzi pode ser transmitido ao homem por vias alternativas, onde se destaca a
transfusão sanguínea, que pode fazer com que a doença se dissemine. No continemte americano
a prevalência encontra-se entre 16 a18 milhões de pessoas, com aproximadamente 300 mil novos
casos por ano. Objetivos: Verificar a soropositividade para Trypanosoma cruzi em candidatos
a doação de sangue no Hemocentro de Cruz Alta-RS. Metodologia: Foi realizado um estudo
observacional no banco de dados do Hemocentro de Cruz Alta-RS para verificar a prevalência da
soropositividade da doença de chagas diagnosticada pela metodologia inumológica em doadores
de sangue no período compreendido entre agosto de 2003 a agosto de 2007. Resultados: Foram
analisados 14.210 prontuários de candidatos a doadores de sangue do Hemocentro de Cruz
Alta-RS, sendo identificado 104 (0,73%) indivíduos reativos para doença de Chagas. Destes,
83 (79,8%) com sorologia reagente e 21 (20,2%) por sorologia indeterminada. Conclusão: A
taxa de prevalência geral da infecção entre candidatos à doação no Brasil é de 0,6% e 0,7% ,
enquanto no município de Porto Alegre-RS, a prevalência é de 0,4% . Com base nos resultados
encontrados, conclui-se que a prevalência para doença de chagas entre doadores do município
de Cruz Alta-RS é maior do que a encontrada no capital, porém semelhante ao nível nacional.
Palavras-chave: Tripanossoma cruzi; Doação sanguínea; Transfusão.
1
Acadêmicos do curso de Biomedicina- Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ
2
Msc. Do curso de Biomedicina –Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ
Microbiologia
Pedro Pereira Tenório1, Jeonara Mirelly do Nascimento Ferreira Silva¹, Nélia Cíntia da Costa e Silva¹, Fabrício
Andrade Martins Esteves², Djair de Lima Ferreira Júnior², Sibele Ribeiro de Oliveira², Walkyria Almeida Santana³
1
Graduandos em Biomedicina - Associação Caruaruense de Ensino Superior (ASCES)
2
Docente da Associação Caruaruense de Ensino Superior (ASCES);
Introdução: Nos últimos anos, tem sido observada maior incidência de bacilos Gram-
negativos no ambiente hospitalar, principalmente em unidades críticas como a de terapia
intensiva. A emergência de bactérias Gram-negativas não fermentadoras com perfil de
sensibilidade aos antimicrobianos diminuído vem crescendo, tornando-se constante desafio
para profissionais da saúde. Entre elas destacam-se Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter
sp. capazes de degradar praticamente a totalidade de antimicrobianos beta-lactâmicos devido a
produção de metalo-beta-lactamase (MBL). Objetivos: Pesquisar o fenótipo de MBL e confirmá-
lo por biologia molecular em isolados clínicos de P. aeruginosa e Acinetobacter sp., oriundos
do HPS em Porto Alegre (RS). Metodologia: 13 isolados de P. aeruginosa e Acinetobacter sp.
resistentes a cefalosporinas de terceira geração foram testados para produção de MBL através
de aproximação de disco com ceftazidima e ácido 2-mercaptopropiônico (2-MPA) e por
E-test MBL. Todas as cepas fenotipicamente positivas para MBL foram analisadas por biologia
molecular para confirmação dos genes bla IMP-1, blaSPM-1, blaVIM-1; adicionalmente pesquisou-se
OXA-23 e OXA-51 em cepas de Acinetobacter sp. Resultados: Encontrou-se fenótipo de MBL
em 2 cepas de P. aeruginosa e em 8 Acinetobacter sp. detectados somente através de E-test MBL.
Tais resultados necessitam avaliação cautelosa, já que o EDTA presente na fita E-Test pode
aumentar a permeabilidade celular e o zinco, quelado pelo EDTA, acelera a decomposição do
imipenem e diminui a expressão da porina OprD, sugerindo a presença de MBL. Contudo, as
análises moleculares confirmaram a presença do gene blaSPM-1 nas 2 cepas de P. aeruginosa e os
mesmos genes não foram encontrados em qualquer Acinetobacter sp. Por outro lado, os isolados
desta bactéria revelaram a presença de oxacilinases em 88.9% das cepas: todas apresentaram
o gene blaoxa-23 e 50% continham, simultaneamente, blaoxa-51. Conclusão: A freqüência do
fenótipo MBL em bacilos Gram-negativos não fermentadores foi elevada no HPS, contudo,
deve-se interpretar cautelosamente estes resultados, dado o elevado número de resultados falso-
positivos gerados pelo E-test MBL. Os testes moleculares são indispensáveis para confirmação
da metalo-enzima.
Palavras chaves: Pseudomonas aeruginosa; Acinetobacter sp.; metalo-beta-lactamase
1
Biomédica, Graduada no Centro Universitário Feevale, Novo Hamburgo, RS
2
Docente do Programa de Pós Graduação em Microbiologia Agrícola e do Ambiente, Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Porto Alegre, RS
3
Docente do Instituto de Ciências da Saúde do Centro Universitário Feevale, Novo Hamburgo, RS
1
Aluno do Curso de Biomedicina – Centro Universitário Feevale – Brasil
2
Docente do Curso de Biomedicina – Centro Universitário Feevale – Brasil
Marina Carolina Moreira1, Helena Schirmer2, Vlademir Vicente Cantarelli2, Valério Rodrigues Aquino3
1
Aluna de Graduação em Biomedicina – Centro Universitário Feevale
2
Professor (a) do curso de Biomedicina – Centro Universitário Feevale
3
Unidade de Microbiologia – Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Martha Trindade Oliveira1,2, Fabrício Souza Campos1,3, Fabrício Dias Torres1,3, Wilia Marta Elser Diederichsen de
Brito1,3, Franciscus Antonius Maria Rijsewijk1,4, Paulo Michel Roehe1,5,6, Ana Cláudia Franco1,5
Introdução: Os herpesvírus bovinos tipos 1 (BoHV-1) e 5 (BoHV-5) são agentes que causam
grande impacto na pecuária. Esses vírus estão associados principalmente a manifestações nos
tratos respiratório e genital de bovinos, estando também relacionados a uma série de problemas
reprodutivos nesses animais. As diversas manifestações clínicas dessas viroses podem levar
a significantes perdas na esfera econômica para a bovinocultura, tornando importante o
diagnósticos desses vírus. Objetivo: Avaliar a presença de BoHV-1 e 5 em amostras sêmen
através da técnica denominada reação em cadeia da polimerase “nested” (nPCR). Metodologia:
Este é um estudo experimental, no qual foram obtidas 54 amostras de sêmen in natura dos
estados do Rio Grande do Sul e de Goiás e 23 amostras de sêmen em palheta de um centro
de inseminação artificial. A extração de DNA pelo método de fenol foi precedida por uma
encubação das amostras em solução de lise (SDS10%, proteínas K). A precipitação dos ácidos
nucleicos foi realizada com isopropanol, sendo seguida de uma purificação dos contaminantes
orgânicos com n-butanol. A nPCR foi desenhada tendo como alvo a região C-terminal do
gene da glicoproteína C. Foi realizada uma primeira amplificação, usando um par de primers
não específicos para os tipos virais. Após, foi realizada uma segunda reação tipo-específica,
utilizando primers internos ao produto da primeira reação, o que resultou na produção de
fragmentos de diferentes tamanhos para cada tipo de vírus. Controles negativos (reações sem
amostra ou reações negativas para a presença de genoma de BoHV-1) foram adicionados a cada
conjunto de quatro reações. Para identificar falso-negativos, um controle interno (uma sequência
de tamanho diferente que amplifica com os mesmos primers) foi adicionado a cada reação.
Resultados: Até o momento foram analisadas 34 amostras de sêmen in natura e 3 amostras de
sêmen em palheta. O DNA viral foi detectado em 36 das 37 amostras (97%), sendo 32 positivas
para ambos os vírus (88,8%) e 4 positivas apenas para BoHV-5 (11,1%). Não foi possível isolar
vírus das amostras examinadas. Conclusões: Os resultados indicam que seria recomendável que
amostras de sêmen sejam examinadas rotineiramente para diminuir o risco de novas infecções
e problemas potencialmente associados a BoHV-1 e 5.
Palavras-chave: BoHV-1; BoHV-5; Nested PCR.
1
Equipe de Virologia UFRGS-IPVDF
2
Aluna do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agrícola e Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande Sul
3
Aluno do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
4
Pesquisador Visitante da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
5
Professor Adjunto do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Básicas da Saúde da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul
6
Pesquisador do Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor
Emerson dos Reis1, Jader D. Klug1, Fabiana Possamai1, Susane Lopes1, Jefferson Akyra I. Aragão1, Leônidas João de
Mello Júnior1, Rafael Kremer1 e Antonio Roberto R. Abatepaulo1
1
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Anameli Lipreri1, Charley Christian Staats2, Elisa Simon3, Augusto Schrank4, Marilene Henning Vainstein4.
1
Aluna do curso de Biomedicina – Feevale
2
Pós doutorando em Biologia celular e molecular – UFRGS
3
Biomedica bolsista – CBIOT - UFRGS
4
Docentes – UFRGS.
METALO-BETA-LACTAMASE
Introdução: Nos últimos anos tem sido observado um aumento significativo na incidência
de bactérias multi-resistentes. Entre os principais microrganismos causadores de infecções
nosocomiais destaca-se Pseudomonas aeruginosa, um bacilo Gram-negativo que apresenta
grande facilidade de desenvolver mecanismos de resistência como a produção de metalo-beta-
lactamases (MBLs). Trata-se de enzimas pertencentes à classificação B de Ambler, capazes de
hidrolisar grande parte dos agentes beta-lactâmicos comercialmente disponíveis, incluindo
carbapenêmicos, que constituem opção terapêutica de escolha para infecções provocadas por
Gram-negativos. A detecção de cepas produtoras de MBL restringe o tratamento apenas à
polimixina B ou colistina, fármacos extremamente tóxicos. Objetivos: Este trabalho abordou
aspectos relevantes sobre a enzima metalo-beta-lactamase através de revisão bibliográfica.
Metodologia: Revisão bibliográfica cuja fonte foi a base de dados Pubmed empregando as
palavras chave “P. aeruginosa” e “metalo-beta-lactamase”. Resultados: Foi observado que estas
enzimas apresentam grande potencial de disseminação, em especial a São Paulo Metalo-beta-
lactamase (SPM) no Brasil. As MBLs apresentam distribuição mundial e são amplamente
variáveis, sendo descritas até o momento seis famílias de genes que codificam metalo-enzimas
e implicam em opções terapêuticas limitadas. Diferentes testes fenotípicos são sugeridos para
pesquisá-la, mas nenhum apresenta 100% de sensibilidade e especificidade, dificultando sua
identificação laboratorial. Os estudos moleculares se fazem necessários para confirmação dos
fenótipos de MBL, bem como para o delineamento do perfil epidemiológico local da enzima.
Conclusão: Por degradar a grande maioria dos antimicrobianos disponíveis, pela ausência de
terapia antimicrobiana adequada e devido ao fato que não existem inibidores efetivos de MBL
para uso in vivo, a detecção desta enzima e medidas que evitem sua disseminação devem ser
consideradas no âmbito hospitalar.
Palavras chave: Pseudomonas aeruginosa; metalo-beta-lactamase; resistência bacteriana
Juliana Comerlato 1, Joseane Vanessa dos Santos da Silva 2, Raquel Beiersdorf Frezza 1, Andréia Dalla Vecchia 3,
Lucas Kessler de Oliveira 3, Bianca Bergamaschi 1, Manoela Tressoldi Rodrigues 1 e Fernando Rosado Spilki 4
1
Alunos do Curso de Biomedicina - Centro Universitário Feevale;
2
Aluna do Curso de Enfermagem – Centro Universitário Feevale;
3
Alunos do Mestrado em Qualidade Ambiental - Centro Universitário Feevale;
4
Docente do Curso de Biologia - Centro Universitário Feevale.
1
Biomédica Graduada no Centro Universitário Feevale, RS
2
Docente do Instituto de Ciências da Saúde, Centro Universitário Feevale, RS
1
Acadêmica de Graduação em Ciências Farmacêuticas do Centro Universitário Feevale/RS.
2
Biomédica, Mestre em Qualidade Ambiental, Professora do Curso de Ciências Farmacêuticas do Centro Universitário Feevale/RS.
Introdução: Dermatofitoses são micoses superficiais que têm como agentes etiológicos
fungos filamentosos classificados em antropofílicos, geofísicos e zoofílicos (características
estas que influenciam na terapêutica), que possuem a capacidade de digerir nutrientes,
principalmente retirados da queratina, proteína presente na pele, unhas e pêlos, podendo assim,
causar resposta inflamatória no hospedeiro. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo
revisar os principais aspectos imunes envolvidos com as dermatofitoses. Metodologia: Foi
realizada uma pesquisa com as publicações mais relevantes sobre o assunto, utilizando como
base de dados o Scielo, PubMed e Medline. Resultados: È considerada alta a incidência deste
tipo de infecção na América Latina. Este fato pode ser atribuído entre outros fatores à fatores
imunológicos, causados por esses fungos, associados à presença de uma imunodepressão no
hospedeiro. É sabido que há uma grande relação entre o sistema imune e a pele. Sendo as
infecções dermatofiticas muito comuns e indutoras de hipersensibilidade tardia, as preparações
antigênicas têm sido usadas para estudar os mecanismos de imunidade mediada por células,
em pacientes previamente infectados. Neste tipo de infecção os queratinócitos possuem papel
relevante na resposta imune do hospedeiro pois têm a capacidade de fagocitar o fungo e
também de secretar várias linfocinas, entre elas a interleucina-1 (IL-1). Na pele temos as células
de Langerhans que são macrófagos fixos, que possuem a capacidade de processar e apresentar
os antígenos. Dois tipos de antígenos podem ser obtidos dos dermatófitos: antígenos brutos e
antígenos purificados. Em estudos imunológicos o mais amplamente utilizado é a tricofitina,
que é um antígeno bruto. A positividade da reação intradérmica pode demonstrar a existência
de hipersensibilidade, realizada com o antígeno específico de cada fungo. Para tratamento dos
casos graves de hipersensibilidades causadas por dermatófitos podem ser utilizados corticóides,
administrados via oral ou aplicados topicamente.
Palavras-chave: Imunologia; dermatofitoses; infecção.
1
Alunas de Biomedicina – Feevale
2
Biomédica – Feevale.
1
Alunas do curso de Biomedicina – Centro Universitário Feevale
2
Biomédica – Centro Universitário Feevale.
Yana Picinin Sandri1 ; Francine Luciano Rahmeier1; Vanessa Libreloto Dalepiane Naumann2
1
Ex- alunas do curso de Biomedicina da Universidade de Cruz Alta, atuais acadêmicas de Pós-
graduação da Feevale.
2
Docente do curso de Biomedicina da Universidade de Cruz Alta.
Parasitologia
Carlos Alberto Alves Vasconcelos1, Onicio Batista Leal Neto¹, Karla Danielle de Souza Martins¹, Thiago Yury
Cavalcanti Galvão¹, Fabrício Andrade Martins Esteves², Ayla Maritcha Alves².
Valesca Pinto; Taísa Colares; ;Andressa Centeno Vanessa Castro; Caroline Dani.
Centro Universitário Metodista – IPA, Porto Alegre - RS
Fábio Kerber Slongo1, Graziela Maria Schuh2 e Andréia Maria Ida Sopelsa2
1
Acadêmico de Biomedicina, Centro Universitário Feevale
2
Professor do Curso de Biomedicina, Centro Universitário Feevale
Lucas L. da Costa 1 ²; Benerson Salgado ¹; Frederico G. de Oliveira ¹; Mariana P. Pereira ¹ ²; Helena Beatriz V.
Meneghetti ²; Francisco C. M. da Silva ²; Caroline Dani ¹.
Larissa Beuttenmuller Nogueirra Alves1; Renata Aguiar de França1; Sócrates Golzio dos Santos2
Luana Noguerol1; Andressa Priscila Gomes2; Marta Rosecler Bez3; Rejane Giacomelli Tavares4.
1
Graduada no Curso de Sistemas de Informação - Centro Universitário Feevale - Brasil
2
Graduada no Curso de Biomedicina - Centro Universitário Feevale - Brasil
3
Docente do Curso de Sistemas de Informação - Centro Universitário Feevale - Brasil
4
Docente do Curso de Biomedicina - Centro Universitário Feevale - Brasil.
Outras
Áreas
Introdução: Nos países onde o aborto não é legalizado, essa prática deve ser entendida dentro
de um quadro conceitual de violência, visto que implica riscos, tanto para a saúde das mulheres,
quanto sociais. Nesse sentido, ele aparece associado a outras situações de violência. Objetivos:
Este trabalho tem por objetivo investigar a relação entre violência sexual e a prevalência de
aborto provocado entre jovens. Metodologia: Os dados utilizados são da pesquisa GRAVAD,
um estudo transversal com amostra probabilística estratificada, realizado através de entrevistas
domiciliares com jovens de 18 a 24 anos, no Rio de Janeiro, em Porto Alegre e em Salvador. A
amostra do presente estudo consiste em um conjunto de 861 entrevistas de mulheres jovens que
declararam ter tido ao menos uma gravidez. Na análise estatística foi usada regressão de Poisson
com variância robusta, incorporando a estrutura do delineamento amostral e ponderação.
Resultados: A maior prática do aborto encontra-se associada com situações de violência sexual.
Aparece ainda associada a maior escolaridade do jovem, a precocidade da primeira gravidez, a
um maior número de parceiros e a um maior número de gravidezes. Residir em Porto Alegre
mostrou-se associado a menor prevalência do desfecho. Conclusão: Estes dados sugerem que,
independente do nível sócio-econômico dos jovens entrevistados, eles apresentam em suas
trajetórias sexuais e reprodutivas situações de relações sexuais contra a vontade o que os coloca
numa situação de vulnerabilidade física e social, atestada pela maior prática de aborto.
Palavras-chave: violência sexual; gênero; jovens; aborto.
1
Alunos Curso de Biomedicina, Instituto de Ciências da Saúde, Centro Universitário Feevale, Rodovia RS 239, 2755, 93352-000.
Novo Hamburgo, RS, Brasil.
2
Professor titular do Centro Universitário Feevale, Brasil.
1
Centro Universitário Leonardo da Vinci
2
Faculdade de Medicina de Ribeirão-Preto/USP
3
Sociedade Brasileira de Terapia Chinesa
Samuel Paulo Cibulski1; Helton Fernandes dos Santos1; Hiran Castagnino Kunert Filho1; Ana Paula Muterle Varela1;
Thais Fumaco Teixeira1; Diogenes Dezen1; Helena Beatriz de Carvalho Ruthner Batista1; José Carlos Ferreira1; Júlio
César de Almeida Rosa1; Paulo Michel Roehe1.
Fepagro Saúde Animal – Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF), Eldorado do Sul, RS.
1
1
Biomédica, formada pelo Centro Universitário Metodista IPA
2
Médico especialista em oftalmologia do Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, doutor em oftalmologia pela
Universidade de São Paulo, diretor médico do Banco de Córneas da Santa Casa de Porto Alegre.
3
Médica do Laboratório de Imunologia de Transplantes da Santa Casa de Porto Alegre e do Centro de Imunologia da Reprodução
doutora em Patologia, pesquisadora PRODOC-CAPES do Programa de Pós-Graduação em Patologia da Universidade Federal
de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
1
Docente do Centro Universitário Leonardo da Vinci/UNIASSELVI - Brasil.
2
Docente da Universidade Regional de Blumenau – FURB - Brasil.
Maria Luisa Brancher Menegazzo1; Fabiana Possamai¹; Caroline Sales Pinto¹; Gladis Lenzi¹, Naiade Fernanda
Winter¹, Rafael Kremer³, Antonio Roberto Rodriguez Abatepaulo².
Maria Luisa Brancher Menegazzo1; Fabiana Possamai¹; Caroline Sales Pinto¹;Luiz OLílio Soares Pereira¹, Leônidas
João de Mello Júnior3, Antonio Roberto Rodrigues Abatepaulo².
1
Biomédico - Centro Universitário Feevale
2
Biomédica – Laboratório de Toxicologia - Centro Universitário Feevale
3
Docente do Curso de Biomedicina e Farmácia - Centro Universitário Feevale
Mariane Salamoni1; Daniel Franco1; Jhanaina Marcondes1 ; Jennifer Harder1; Juliana Dias1 ; Stephanie Silva1;
Mariana Schenato Araujo Pereira2
4
Virginia Cielo Rech, 5Clóvis Milton Duval Wannmacher
Introdução: O consumo crônico de bebida alcoólica afeta a mucosa bucal e seus anexos,
como as glândulas salivares. A integridade dessas glândulas é crucial para manter o fluxo salivar
e a saúde bucal e geral do indivíduo. Alterações na estrutura glandular e na função de algumas
enzimas encontradas nesse tecido podem alterar a quantidade e a qualidade da saliva presente,
acarretando redução da capacidade tampão da saliva, aumento no risco de cárie e de infecções
orais, distúrbios no paladar e xerostomia. Objetivos: Investigar o efeito da ingestão crônica de
etanol sobre a regeneração e a atividade das enzimas creatinaquinase (CK) e fosfatase ácida (FA)
na glândula submandibular de ratos Wistar machos adultos. Metodologia: Para este estudo
experimental foram utilizados dois grupos: teste e controle, cada grupo constituído por 10 ratos
Wistar machos de 60 dias de vida. Os ratos do grupo teste foram submetidos à ingestão crônica
de álcool etílico 40°GL durante 45 dias e os ratos controles receberam somente água. Após, os
animais foram anestesiados com ketamina e submetidos à excisão parcial do lobo esquerdo da
glândula submandibular. Transcorrido o período de regeneração (2 e 15 dias), os animais foram
sacrificados sob anestesia sendo retiradas as glândulas submandibulares esquerda e direita para
a medida das atividades da creatinaquinase (Hughes, 1962) e fosfatase ácida (Bodansky, 1993)
e determinação das proteínas (Lowry et al, 1951). Resultado: A ingestão crônica de etanol
aumentou a atividade da CK nas glândulas salivares, tanto direita quanto esquerda, após 15 dias
de regeneração [p<0,01]. A atividade da FA aumentou nas glândulas salivares direita e esquerda
tanto em função do processo de regeneração quanto em função da ingestão crônica de etanol
[p<0,01]. Conclusões: Estes resultados sugerem que o processo de regeneração de uma das
glândulas estimula à atividade das enzimas estudadas em ambas as glândulas, provavelmente por
um mecanismo de compensação e equilíbrio funcional. Além disso, este estímulo das atividades
enzimáticas torna-se mais pronunciado quando a regeneração ocorre na presença do etanol,
possivelmente em resposta ao seu efeito tóxico.
Palavras-chave: álcool, creatinaqunase, fosfatase ácida e glândula salivar.
Alessandra Deise Sebben 1; Caroline Peres Klein 2; Camilla Assad 3; Thiago Alexi 3; Martina Lichtenfels 4; Gabriela
Hoff 5; Prof. Dr. Luís Alberto dos Santos 6; Prof. Dr. Jefferson Braga da Silva 7
Introdução: Quando lesado, o osso tem a capacidade de retornar à estrutura tecidual original,
sem a formação de tecido cicatricial fibroso. Entretanto, lesões muito extensas não se regeneram,
pois são rapidamente preenchidas pelo tecido conjuntivo circunjacente. O uso do plasma rico
em plaquetas (PRP) é uma excelente alternativa no reparo de lesões ósseas, por ser autógeno,
de fácil obtenção, possui concentração plaquetária acima dos níveis fisiológicos e libera fatores
de crescimento fundamentais na regeneração óssea. O alfa-fosfato tricálcico (alfa-TCP) é um
material inorgânico que tem sido amplamente aplicado na engenharia de tecido ósseo, devido à sua
biocompatibilidade, biodegradação e osteocondutividade. Objetivos: O objetivo deste trabalho é
avaliar o efeito de cimento de α-fosfato tricálcico (alfa-TCP) e plasma rico em plaquetas (PRP) na
regeneração óssea. Metodologia: Neste estudo experimental, foram utilizados 34 ratos Wistar-
Kyoto (Rattus novergicus) machos adultos, sendo 4 doadores e 30 animais de experimentação.
Estes foram mantidos em biotério, sob condições controladas, estando o presente estudo conforme
as normas éticas para pesquisa com animais da Resolução 879 do Conselho Federal de Medicina
Veterinária. Criou-se um defeito cavitário bilateral na diáfise dos fêmures direito e esquerdo de
cada animal, com dimensões de 5 mm de comprimento por 2 mm de largura. O experimento
foi composto por 5 grupos com 6 ratos cada, e avaliados em 4 e 8 semanas após a cirurgia, dos
quais eram o grupo I controle, o grupo II auto-enxerto, o grupo III alfa-TCP, o grupo IV PRP e o
grupo V a combinação de alfa-TCP e PRP. Para a obtenção do PRP, coletou-se sangue por punção
da carótida dos ratos doadores, que foi centrifugado, aspirado e ativado com cloreto de cálcio e
trombina. O alfa-TCP foi fornecido pelo Laboratório de Biomateriais da UFRGS. Durante o pós-
operatório, foi aplicado analgésico e antiinflamatório. Resultados: As análises dos resultados estão
sendo realizadas através da geração de imagens radiodiagnósticas dos ratos, para posterior análise
no programa Image J; os fêmures dos animais serão submetidos a técnicas de imunohistoquímica,
sendo as análises histomorfométricas realizadas através do programa Image Pro-Plus 4.5.1.
Conclusões: O trabalho está em andamento, sendo que os resultados apontam para evidências de
que o PRP e o alfa-TCP apresentam um potencial terapêutico viável no reparo de lesões ósseas.
Entretanto, os dados necessitam, ainda, serem analisados estatisticamente para conclusões mais
precisas e confiáveis.
Palavras-chave: PRP; alfa-TCP; regeneração óssea.
Mestranda em Medicina e Ciências da Saúde - PUCRS
1
Ricardo Schneider Junior1; Tiago Antônio Pollo¹; Luiz Carlos Klein¹; Andressa Falavigna¹; Andressa Santos¹;
Weber, MH²; Simone Rossetto²; Carlos Augusto Vasques³.
Introdução: Garcinia cambogia pode promover a melhora do perfil lipídico, pois seu
composto majoritário, o ácido hidroxicítrico (AHC), bloqueia a ATP-citrato-liase e parece
reduzir a lipogênese. Em animais, AHC reduziu os níveis de leptina, uma adipocina que se
correlaciona positivamente à trigliceridemia em humanos. Outra adipocina, a adiponectina,
se relaciona negativamente com dislipidemias. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar a
eficácia do tratamento com extrato de G. cambogia sobre a melhora do perfil lipídico e parâmetros
antropométricos de mulheres com excesso de peso corporal, assim como verificar sua capacidade
de promover alterações nos níveis séricos de leptina e adiponectina. Metodologia: Participaram
deste estudo duplo-cego 26 mulheres (10 placebo e 16 tratado), com IMC > 25 kg/m² (32,6
±4 kg/m²) e idade entre 25-60 anos (42,2 ±11 anos), as quais receberam doses diárias de 2,4g
(800mg três vezes/dia) de extrato padronizado de garcinia (50% de AHC) ou placebo durante
60 dias, além de prescrição dietética, reduzindo o consumo calórico para 1523 ±185 kcal/d em
média. As participantes não faziam uso de anoréticos ou hipolipemiantes. Imediatamente antes
e após o tratamento avaliou-se: peso, IMC, circunferência da cintura e % de gordura corporal
obtido por impedância bioelétrica; perfil lipídico, incluindo triglicerídeos (TG), colesterol total
(CT) e HDL, analisados por colorimetria enzimática, exceto LDL que foi estimado pela equação
de Friedwald; níveis séricos de leptina e adiponectina foram analisados por imuno-absorbância
enzimática. Resultados: O grupo tratado reduziu significativamente TG (144,5 ±38 para 109,0
±33 mg/dL, p= 0,0002) e CT (192,2 ±17 para 170,7 ±19 mg/dL, p= 0,0008), mas somente a
variação média pós-tratamento de TG diferencio-se significativamente frente ao placebo (p=
0,034) As médias de LDL, HDL, leptina e adiponectina não foram alteradas significativamente
após os 60 dias de tratamento (116,2 ±18 mg/dL, 46,0 ±12 mg/dL, 39,3 ±16 ng/mL e 23,0 ±16 mc/
mL para 102,5 ±21 mg/dL, 46,1 ±12 mg/dL, 37,2 ±15 ng/mL e 20,4 ±19 mc/mL, respectivamente).
Nenhuma resposta significativa foi verificada sobre as variáveis antropométricas. Conclusões:
O tratamento em curto prazo com Garcinia cambogia produziu um efeito hipotrigliceridêmico,
o qual não parece estar relacionado com alterações dos níveis de leptina ou adiponectina.
Palavras-chaves: ácido hidroxicítrico; adiponectina; Garcinia cambogia; leptina; obesidade.
Emerson Jose dos Reis1, Rafael Kremer¹, Gabriela Boemer Amaral¹, Graziela Estácio da Luz de Lima¹, Ketlei
Kirchner do Nascimento¹, Antonio Roberto Rodriguez Abatepaulo².
Introdução: Embora haja atualmente uma grande mídia no alerta da população frente
aos cuidados necessários para com a saúde, principalmente em relação ao desenvolvimento de
cânceres ginecológicos, nem sempre essas informações são assimiladas como deveriam. Por
exemplo, dados do Ministério da Saúde relatam que o câncer de colo do útero corresponde,
aproximadamente, a 15% de todos os cânceres que ocorrem no sexo feminino. As taxas de
mortalidade referentes ao período de 1979 a 1998 evidenciam uma elevação de 29% (de 3,44
para 4,45 por 100.000 mulheres). Seu pico de incidência situa-se entre os 40 e 60 anos de idade,
sendo pouco freqüente abaixo dos 30 anos. Estima-se que cerca de 40% das mulheres brasileiras
nunca tenham sido submetidas ao exame cito patológico (Papanicolaou). Mediante os dados
apresentados, o presente estudo foca o comportamento de mulheres entre 20 e 40 anos de idade
frente aos aspectos epidemiológicos e preventivos de cânceres ginecológicos.
Objetivo: Realizar o levantamento epidemiológico do índice de câncer de mama, colo de
útero e ovário, assim como hábitos e comportamentos de mulheres com idade de 20 a 40 anos
relacionados ao tema.
Metodologia: Aplicação de um questionário contendo perguntas sobre a saúde da mulher.
As questões foram respondidas de forma individual e sigilosa pelas mulheres acima mencionadas
residentes na região do Vale do Itajaí no estado de Santa Catarina, obtendo um total de 971
entrevistas.
Resultados:
15% delas são fumantes em media há mais de 4 anos. Das entrevistadas 83% já fizeram
uso de contraceptivos, sendo que 21% usaram por mais de 10 anos. Observou-se também que
57% já tiveram pelo menos um filho, e a média do tempo de amamentação foi de 1 ano. Outro
dado que chama a atenção é que 25% desconhecem que o câncer de colo de útero pode se
desencadear através de um vírus transmitido sexualmente. Apenas 9% nunca fizeram o exame
de Papanicolau, 37% raramente usam preservativos e 29% têm ou já tiveram algum parente de
1° grau com câncer, sendo. Outros exames de rotina como mamografia, nunca foi realizado por
54% das entrevistadas e 41% nunca fizeram ultrasom de útero e ovários, alem disso, 63% nunca
ou raramente realiza o auto-exame das mamas. Das entrevistadas, 20% já desenvolveram algum
tipo de câncer, sendo um número consideravelmente elevado para mulheres abaixo de 40 anos.
Conclusão: Mulheres, mesmo com idade mais jovem, apresentam alta incidência de câncer
ginecológico, em contrapartida deixam a desejar no que diz respeito às medidas preventivas.
Palavras-chave: saúde da mulher; câncer ginecológico; comportamentos femininos.
Camila da Silva Ferraz1; Bruna Letícia Reinicke1; Jeovani Schmitt2, Antônio Roberto Rodrigues Abatepaulo²
¹ Graduada em Biomedicina pelo Centro Universitário Feevale, Especialista em Biologia e Genética Forense, PUCRS.
² Doutora em Filosofia com ênfase em Bioética; Docente da Faculdade de Biociências da PUCRS.
Renato Minozzo1, Gustavo Muller Lara1 , Edson Leandro de Ávila Minozzo2, Renato Santos Mello3
1
Curso de Biomedicina - Centro Universitário Feevale
2
Professor do Centro Universitário La Salle
3
Professor da Universidade Luterana do Brasil - Canoas - RS
1
Alunas do Curso de Biomedicina - Centro Universitário Metodista IPA - POA/RS - Brasil.
Francine Luciano Rahmeier1; Yana Picinin Sandri1, Vanessa Librelotto Dalepiane Naumann2
1
Acadêmicas do Curso de Biomedicina, Universidade de Cruz Alta, UNICRUZ
2
Docente do Curso de Biomedicina, Universidade de Cruz Alta, UNICRUZ
Márcia Illana Kopschina1; Caroline Peres Klein2,3; Tiago Alexi3; Camilla Assad3; Prof. Dra. Gabriela Hoff4;
Prof. Dr. Jefferson Luis Braga da Silva5
Denis Guilherme Guedert 1, Bruna Nicole Tafner 1, Thais Schulz Kemper 1, Antônio Rodrigues Abatepaulo 2 ,
Neuranei Salete Bonfiglio 3, Rafael Kremer 2,3
1
Aluno do Curso de Fisioterapia - Universidade Regional de Blumenau /FURB - Brasil.
2
Docente do Centro Universitário Leonardo da Vinci/UNIASSELVI - Brasil.
3
Docente da Universidade Regional de Blumenau – FURB - Brasil
1
Discente do Curso de Ciências Farmacêuticas do Centro Universitário Feevale - Brasil.
2
Docente do Curso de Ciências Farmacêuticas do Centro Universitário Feevale - Brasil.
1
Aluna de Sistemas de Informação – Centro Universitário Feevale – Novo Hamburgo.
2
Docente de Sistemas de Informação – Centro Universitário Feevale – Novo Hamburgo.
3
Docente de Biomedicina – Centro Universitário Feevale – Novo Hamburgo.
1
Curso de Biomedicina - Centro Universitário Feevale
2
Professor da Universidade Luterana do Brasil - Canoas – RS
Deise Beppler Bento1; Jader David Klug1; Márcio de Souza1; Viviane Bueno da Silva1; Anna Paula dos Santos1; Ritieli
Barbieri de Souza1; Thamires Heloísa Tiburcio1; Tandara Zenther1; Rosangela Heckert1; Leônidas João de Mello
Júnior2 Antônio Roberto Rodrigues Abatepaulo2.
1
Acadêmico do Curso de Biomedicina – Centro Universitário Leonardo Da Vinci
2
Docente do Curso de Biomedicina – Centro Universitário Leonardo Da Vinci
Deise Beppler Bento1; Emerson José dos Reis1; Luis Olílio Pereira1; Peha Jordan1; Gabriela Deretti1; Fernanda Luísa
Paterno1; Jéssica Aline Gonçalves1; Michelle Effting1; Rafael Kremer2, Antônio Roberto Rodrigues Abatepaulo2;