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LIGAÇÃO QUIMÍCA E

UNIDADES ESTRUTURAIS

CV/2009
Índice

1. Distribuição Electrónica
2. Ligação Química
3. Ligação Covalente
4. Ligação covalente simples dupla e tripla
5. A forma das moléculas : Geometria Molecular
6. Parâmetros da Ligação Covalente
7. Ligação iónica
8. Ligação Metálica

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1. Distribuição electrónica
A organização dos elementos está ligada à
distribuição dos electrões dos átomos que os
constituem.

Genericamente, a distribuição dos electrões de um


átomo em torno do núcleo atómico é designada por
distribuição electrónica ou configuração
electrónica.

A energia de um átomo está quantificada logo os


seus electrões só podem possuir determinados
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valores de energia. Físico-Química 2006/2007
1. Distribuição electrónica
A camada K, i.e., o 1º nível de energia, ou seja, n = 1, tem a
característica de possuir, no máximo, 2 electrões.
A camada L, i.e., o 2º nível de energia, ou seja, n = 2, tem a
característica de possuir, no máximo, 8 electrões.
A camada M, i.e., o 3º nível de energia, ou seja, n = 3, tem a
característica de possuir, no máximo, 18 electrões.

O número máximo de electrões por camada electrónica, ou nível de


energia, obedece à relação N = 2 n2.
A última camada tem de estar preenchida como a de um gás raro.
Os electrões distribuem-se no átomo de modo a conferir a este o menor
valor energético possível.
1. Distribuição electrónica
Nº Atómico e Distribuição electrónica
2. Ligação Química

Algumas questões surgem:

1. Como é que a ligação é estabelecida? Será vantajosa?

2. Quais as partículas do átomo que participam nessa ligação?

3. O que mantém a ligação, uma vez estabelecida?

4. Como é representada a ligação?

Para as substâncias moleculares, nas quais as unidades estruturais


características são as
moléculas, o modelo de ligação é o da ligação covalente.
3. Ligação Covalente
Uma ligação química entre átomos diz-se covalente sempre que envolva
partilha de electrões de ambos os átomos envolvidos na ligação.

Trata-se de uma ligação vantajosa pois a molécula tem a ela


associada uma menor energia do que a soma das energias dos
átomos que a formaram.
As partículas que participam na ligação são os electrões, mas não a
totalidade deles. Apenas participam no estabelecimento da ligação
os electrões da última camada, os mais periféricos, i.e., os electrões
de valência.

se forem partilhados 2 electrões ( 1 par ) – ligação simples


se forem partilhados 4 electrões ( 2 pares ) – ligação dupla
se forem partilhados 6 electrões ( 3 pares ) – ligação tripla

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3. Ligação Covalente

A ligação é mantida pelos átomos que estabeleceram a ligação


devido a um equilíbrio

entre forças eléctricas de atracção e de repulsão.

forças de atracção entre as cargas positivas dos dois núcleos e a


carga negativa dos electrões partilhados

forças de repulsão entre as cargas positivas dos dois núcleos e


entre as cargas negativas dos electrões das nuvens electrónicas dos
dois átomos
Gilbert Newton Lewis
Gilbert Newton Lewis (n. Weymouth,
Massachusetts, a 23 de Outubro de 1875 —
Berkeley, Califórnia, a 24 de Março de 1946),
foi um químico americano

Estudou na Universidade de Harvard e mais


tarde em Leipzig e Goettingen tendo dirigido o
gabinete de pesos e medidas no Laboratório
Governamental das Ilhas Filipinas (1904-1905).
De 1907 a 1912 foi professor de Físico-química
no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
Em 1912 mudou-se para a Universidade da
Califórnia, em Berkeley, onde foi professor de
Química e reitor até à sua morte.
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A ligação covalente é mostrada através da representação de
Lewis

evidencia os pares de electrões partilhados.

o símbolo do elemento representa o núcleo e os electrões do


cerne ( no hidrogénio e no hélio só representa os respectivos
núcleos ).

os pontos ou cruzes simbolizam os electrões de valência de


cada átomo ou ião, como mostram os Quadros seguintes.
Estrutura de Lewis para alguns elementos
Representação de moléculas simples através da
representação de Lewis

Nos compostos moleculares é necessário atender às distribuições


electrónicas dos
átomos que se vão ligar para formar a molécula.

Utiliza-se a representação de Lewis de cada átomo para construir


a representação de Lewis da molécula.
Só os electrões de valência são envolvidos na ligação química.
Cada ligação é assegurada, no mínimo, por um par de electrões
ligantes.
Os electrões que não contribuem para a ligação são designados
por electrões não-ligantes.
Cada átomo da molécula tem de satisfazer a regra do octeto
( existem algumas excepções), a qual salienta que em torno de
cada átomo vão ficar 8 electrões periféricos, electrões de
valência, à semelhança da estrutura dos átomos dos gases raros,
o que confere a cada átomo, e à molécula, grande estabilidade.
Regra do Octeto

Qualquer átomo, excepto o hidrogénio, tem tendência para formar


ligações de forma a ficar rodeado por oito electrões de valência
(configuração electrónica mais estável, de gás nobre)

Regra válida sobretudo para os elementos do 2º período da TP

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Na representação das moléculas é possível


identificar diferentes tipos de electrões:
 Pares de electrões compartilhados
(que participam na ligação química)

 Pares de electrões não compartilhados


(que permanecem livres)

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Desafio
Representar, com recurso às estruturas de Lewis, as
moléculas de:
a) hidrogénio, H2
b) cloro, Cl2
c) cloreto de hidrogénio, HCl
d) oxigénio, O2
e) dióxido de carbono, CO2
f) água, H2O
g) metano, CH4
Tipos de ligações covalentes
Simples
– um par de electrões partilhados

Duplas
– dois pares de electrões partilhados

Triplas
ESRM
– três pares de electrões partilhados
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A forma das moléculas: geometria molecular

A geometria de uma molécula tem de reflectir a maior estabilidade


possível, fruto da menor repulsão existente entre os vários dupletos
electrónicos.

Uma molécula diatómica não tem atribuída uma geometria embora,


logicamente, os dois átomos que a constituem estão dispostos sobre uma
linha recta.

Uma molécula poliatómica, com mais de dois átomos, pode ter os seus
Átomos dispostos, ou não, sobre uma mesma linha recta, ou seja, pode, ou
não, ser linear e pode, ou não, possuir todos os seus átomos assentes sobre
o mesmo plano.
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6. Os parâmetros da ligação covalente

Energia e comprimento da ligação nas moléculas


diatómicas

A distância média entre os núcleos dos átomos para a qual se


verifica o equilíbrio entre as forças de repulsão dos núcleos e das
nuvens electrónicas e as forças de atracção entre os electrões
que estabelecem a ligação e os mesmos núcleos designa-se por
comprimento de ligação.

Qualquer molécula possui movimentos de vibração, rotação e


Translação. Devido à vibração o comprimento das ligações varia.
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Energia de Ligação

Toda a molécula é mais estável que os átomos, em


separado, que a
constituem, pois é menos energética, o que implica que haja
libertação de
energia aquando da formação da ligação química, energia
essa a que se dá o
nome de energia de ligação.

A energia de ligação assume o valor simétrico da energia


necessária para romper
a ligação na molécula, energia de Dissociação.
Ângulo de ligação nas moléculas de H2O, NH3, CH4 e CO2

O ângulo de ligação é o menor ângulo formado pela intersecção das


rectas que unem o núcleo de um átomo central com os núcleos de dois
outros átomos a ele ligados.
É um valor médio, dado que os átomos estão em
permanente estado de agitação.

O valor deste parâmetro é determinado por:

raios atómicos do átomo central e dos que a ele estão ligados


existência, ou não, de pares electrónicos não-ligantes do átomo central,
bem como do número desses pares
7. Electronegatividade
Define-se como a tendência de um átomo numa ligação para atrair para si os
electrões que formam essa ligação (com outro átomo)

Átomos idênticos
Electrões igualmente partilhados:
Ligação covalente apolar
Hidrogénio Azoto
Átomos diferentes
 partilha “desigual” de electrões:
ligação covalente polar

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Ligação química HF

alta densidade
baixa densidade

electrónica
electrónica
Electronegatividade
Numa molécula constituída por átomos de elementos químicos
diferentes existe um deles que atrai mais fortemente para si os
electrões partilhados, aquele que apresenta uma
maior electronegatividade.

Robert Mulliken (1896-1986) e Linus Pauling (1901-1994) desenvolveram


Trabalhos científicos nas áreas da ligação química e estrutura
electrónica
das moléculas, os quais culminaram na elaboração de uma escala para
a electronegatividade, a escala de Pauling, a qual varia entre 0,7
para o Césio, o elemento químico mais vincadamente metálico e
4,0 para o flúor, o elemento químico mais vincadamente
não metálico.
 Uma molécula é apolar se as ligações forem todas
apolares ou caso sejam polares se encontrarem
distribuídas simetricamente, resultando num vector
momento dipolar resultante nulo.

 Uma molécula é polar se as ligações não se encontrarem


simetricamente distribuídas e, consequentemente,
apresentar um vector momento dipolar resultante não
nulo.
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Ligação Iónica
define-se como a transferência de electrões de um
elemento para outro

Os metais alcalinos e alcalino-terrosos formam mais


facilmente catiões

Os halogéneos e o oxigénio formam mais facilmente


aniões
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Ligação Iónica vs Ligação Covalente

Por não existir uma distinção nítida entre uma


ligação iónica e uma covalente polar, pode
usar-se a seguinte regra prática:

Forma-se uma ligação iónica, geralmente, quando a


diferença de electronegatividade entre os dois átomos
envolvidos na ligação é igual ou superior a 2,0

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Bibliografia
Chang, R. Química, McGraw Hill, 5ª Edição, 1995
Mohammed H. Ali. Fundementals of general, organic and biological
chemistry, Prentice Hall, 2003
Chang, R. – Química, McGraw Hill, 5ªed.
Simões S. Teresa, Queirós A. Maria,Simões O. Otilia – Química em
contexto, 10ºAno. Porto Editora.
Corrêa, C. e Pires Basto, F. – Química 12º ano, Porto Editora.
Maciel, N. e Miranda, A. – Eu e a Química, 8º ano, Porto Editora.
Rodrigues, M.M.R.D. e Dias, Dias, F.M.L. – Química na nossa vida, 9º
ano, Porto Editora.

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